tag:blogger.com,1999:blog-61749252568559921752024-03-12T19:51:20.285-07:00Ocultismo Ciência Mistério & ReligiãoO QUE É DEUS?
De onde Viemos?Para onde Iremos?
Quem criou Deus? E o Universo?
E o criador do criador do Universo?
Lendas? Verdades? Mistérios?
Ciência? Religião? Perguntas? Respostas? Perguntas sem Respostas? Vamos ver, ou melhor, vamos VIVER, aprender para então compreender os significados da palavras: Fé, Religião, Mágia, Ocultismo, DEUS.Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.comBlogger106125tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-70740685022232183792009-10-05T21:59:00.000-07:002009-10-05T22:09:38.529-07:00Tratamento e Aplicação do Passe Espírita<a href="http://1.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SsrQI9_10oI/AAAAAAAAA3Q/05cednFbFVQ/s1600-h/passe-e-irradiacao.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; FLOAT: right; HEIGHT: 322px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5389348756602081922" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SsrQI9_10oI/AAAAAAAAA3Q/05cednFbFVQ/s400/passe-e-irradiacao.jpg" /></a><br /><div>Sobre o assunto, Kardec tratou sobre o aspecto geral de CURAS e nos demonstra que "este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o uso de qualquer medicação"<br /><br />Kardec questionava, pois entendia que o fenômeno não passava de magnetismo, mas sua perspicácia de cientista demonstrava que alguma coisa a mais existia.<br /><br />Expôs que geralmente todos os magnetizadores são aptos a curar. Examinando mais profundamente o assunto, nos demonstra que diferente do magnetizador é o médium curador, uma vez que esta faculdade é espontânea, e que alguns a possuem sem terem tido, jamais, conhecimento do magnetismo. É assim que nos assinala que neste caso existe a intervenção de uma potência oculta, que é o que realmente constitui e caracteriza a mediunidade.<br /><br />No item 176, do capítulo mencionado, Kardec formula uma série de perguntas que é importante analisar.<br /><br />"Pergunta - Podem considerar-se as pessoas dotadas de força magnética como formando uma variedade de médiuns?<br />Resposta - Não há que duvidar.<br /><br />Pergunta - Entretanto, o médium é um intermediário entre os Espíritos e o homem; ora, o magnetizador, haurindo em si mesmo a força de que se utiliza, não parece que seja intermediário de nenhuma potência estranha.<br />Resposta - É um erro; a força magnética reside, sem dúvida, no homem, mas é aumentada pela ação dos Espíritos que ele chama em seu auxílio... ele aumenta a tua força e a tua vontade, dirige o teu fluido e lhe dá as qualidades necessárias".<br /><br />Por aí vemos que no mecanismo da cura pelo Passe, são os Espíritos que conduzem o processo, pois que:<br /><br />Aumentam nossos fluidos<br />Dirigem nossos fluidos<br />Qualificam nossos fluidos<br />Na 6ª pergunta, desejando saber se nas pessoas que possuem o dom de curar, se haveria também ação magnética ou apenas influência dos Espíritos, obteve como resposta: "uma e outra coisa. Essas pessoas são verdadeiros médiuns, pois que atuam sob a influência dos espíritos".<br /><br />CONCEITOS<br />Segundo Kardec, a ação fluídica se transmite de perispírito a perispírito, e deste ao corpo material.<br /><br />Tal assertiva é hoje comprovada cientificamente, o que demonstra o papel importantíssimo do perispírito na economia orgânica. A comprovação temos em várias obras e principalmente no livro de Sheila Ostrander e Lynn Shoroeder, "Experiências Psíquicas Além da Cortina de Ferro", à pag. 243, quando nos diz: "Os trabalhos preliminares com a fotografia Kirliana até agora parecem indicar que a cura psíquica envolve uma transferência de energia do corpo bioplasmático do curador para o corpo bioplasmático do paciente.<br /><br />Sendo o intermediário entre o corpo e o espírito o perispírito possui esta característica de receptor e transmissor.<br /><br />As mudanças ocorridas nesse nível finalmente se refletem no corpo físico e, segundo se afirma, curam-no.<br /><br />Que é o Corpo Bioplasmático, energético, da ciência?<br /><br />Nada mais que o Perispírito, que Kardec nos revelou há 142 anos.<br /><br />Assim é que segundo Kardec, o passe, é a transferência de fluidos de perispírito para perispírito. (A Gênese - Cap. Xiv - Item 31).<br /><br />No movimento espírita, existem outros conceitos, tais como:<br /><br />"É uma transfusão de energias psíquicas..."<br /><br />(Emmanuel - O Consolador - questão 99)<br /><br />"É uma transfusão de energias regeneradoras...<br /><br />"Não é unicamente transfusão de energias anímicas. É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos".<br /><br />(André Luiz - Opinião Espírita - cap. 55)<br /><br />"...O passe é transfusão de energias fisio-psíquicas, operação de boa vontade, dentro da qual o companheiro do bem cede de si mesmo em teu benefício".<br /><br />(Emmanuel - Segue-me - cap. O PASSE).<br /><br />A FÉ E SUA INFLUÊNCIA NOS PROCESSOS DE CURAS<br />Verificamos três importantes assuntos no campo do passe, que são também deveras preponderantes para que a ação fluídica transmitida ao enfermo possa gerar profundo restabelecimento.<br /><br />O poder da fé demonstra, de modo direto e especial, na ação magnética; por seu intermédio, o homem atua sobre o fluido, agente universal, modifica-lhe as qualidades e lhe dá uma impulsão por assim dizer irresistível.<br /><br />Daí decorre que, aquele que, a um grande poder fluídico normal, junta a FÉ, pode só pela força de sua vontade dirigida para o bem, operar esses singulares fenômenos de cura e outros mais, tidos antigamente por prodígios, milagres, mas que não passam de efeitos de uma lei natural, tal o motivo que levou a Jesus dizer a seus apóstolos: "Se não curastes, foi porque não tendes fé". (Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap 7).<br /><br />Na verdade não há muito o que interpretar destas palavras de Kardec; apenas queremos aqui ressaltar a ponte existente entre a fé e a ação fluídica por obra da força de vontade. Torna-se desnecessário dizer, que na ausência da fé, por parte do passista, é a anulação prática de seu poder fluídico e, no paciente é a falta do catalisador fundamental do restabelecimento. Conforme Kardec nos assevera : "Entende-se por fé a confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim." . A A fé que compreendendo o mecanismo de atuação acredita patentemente na assistência invisível no momento da ação fluídica. Não vamos confundir a fé com presunção, pois a fé é humilde.<br /><br />Tanto quem doa como também quem recebe esta fé deverá ser uma diretriz muito importante no resultado das atividades fluidoterápicas.<br /><br />MERECIMENTO<br />Para podermos em profundidade entender o merecimento faz-se necessário recorrer à teoria da reencarnação. Como esse tema, por si só, comporta muitos volumes e não é o nosso objetivo nesse estudo, nos limitaremos a um raciocínio de Kardec, simples e por demais objetivo, o qual se não leva os descrentes a aceitar a reencarnação, pelo menos os induz a pensar e reconhecer, logicamente que sua possibilidade é mais racional e justa que sua negação pura e simples. "Por virtude do axioma segundo o qual todo efeito tem uma causa, tais misérias (doenças incuráveis ou de nascença, mortes prematuras, reveses da fortuna, pobreza extrema, etc.) são efeitos que hão de ter uma causa e, desde que admita um Deus justo, essa causa também há de ser justa. Ora, ao efeito precedendo sempre a causa, se esta não se encontra na visa atual, há de ser anterior a essa vida, isto é, há de estar numa existência precedente a esta." (Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap 5).<br /><br />Isto posto, afiançamos que a questão do merecimento está diretamente ligada aos débitos do passado, tanto desta quanto de outras vidas, como aos esforços que vimos empreendendo para nos melhorarmos física, psíquica, moral e espiritualmente.<br /><br />Porventura, se na vida anterior envolvemos a nós mesmos em pesados delitos, tendo comprometido igualmente nosso perispírito, teremos que assumir também as conseqüências de tais mazelas. Sendo o nosso órgão espiritual comparado a uma esponja que a tudo absorve, seguramente transferirá ao novo corpo as deficiências localizadas, as quais, dependendo da extensão e gravidade das faltas, demorarão para se reharmonizar, envolvendo-nos no aprendizado de valorização das reais finalidades orgânicas.<br /><br />Por outro lado, se temos qualquer problema, que tomamos aqui, o fumo, e devido a esse fumo temos problemas pulmonares e queremos nos tratar, mas não largamos o cigarro, por mais ingentes sejam os esforços fluídicos empregados para o restabelecimento, tudo redundará em falhas ou ineficiência, no mesmo caso acontece, com os problemas psíquicos (cármico), e não nos esforçamos por melhorar nosso mundo mental, nosso padrão vibratório, nosso campo psíquico, dificilmente conseguiremos atingir nosso desiderato. Situações tais, vulgarmente chamadas de "ausência de merecimento", são fatores a serem considerados nos tratamentos fluidoterápicos.<br /><br />Como a situação da falta de merecimento está vinculada diretamente com nossa inferioridade, poucos são os que aceitam tal explicação com tranqüilidade, pois, mesmo sendo quem somos, nos acreditamos melhores do que na realidade o somos e , por isso mesmo queremos "driblar" a espiritualidade fazendo rápidas e curtas e diria também sem sentimentos boas ações, com isso imaginando adquirir a "senha" do merecimento. E Aí, verificamos algumas opiniões sobre os passistas, no sentido de que eles não são "bons", não estão "amparados pelos espíritos", que não "servem para tal", e outras mais, todavia costumeiramente nos esquecemos que às vezes existe maior merecimento em continuar enfermo do que saudável.<br /><br />Finalizando, diremos que não existe tratamento impossível, pitadas de altivez, animo, força de vontade, crescimento moral, fé são também disposições que permitimos a nós mesmo para uma futura melhoria física ou espiritual. E lembrando a máxima de Jesus que " a fé transporta montanhas".<br /><br />A VONTADE<br />Iniciemos seu estudo com Kardec: " Sabe-se que papel capital desempenha a vontade em todos os fenômenos do magnetismo. Porém, como há de explicar a ação material de tão sutil agente? - A vontade é atributo essencial do espírito. Com o auxílio desse alavanca, ele atua sobre a matéria elementar e, por ação consecutiva, reage sobre seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas. Tanto quanto do espírito errante, a vontade é igualmente atributo do espírito encarnado; daí o poder do magnetizador, poder que se sabe esta na razão direta da força de vontade. Podendo o espírito encarnado atuar sobre a matéria elementar, pode do mesmo modo mudar-lhe as propriedades, dentro de certos limites. (Livro dos Médiuns, cap 8, item 131).<br /><br />A clareza e a objetividade destas palavras não nos deixam dúvidas. Tratam desde a origem, a sede da vontade, até seu alcance, sua desenvoltura, ligando-lhe a intensidade tais sucessos magnéticos da cura. A vontade, não podendo ser confundida como uma técnica em si, é a propulsora da ação fluidoterápica por excelência, tanto a nível de emissão fluídica como de recepção. Falamos recepção, pois também somos conhecedores que a vontade firme de receber absorve com maior profundidade e eficiência a ação fluídica do magnetizador e dos espíritos envolvidos na tarefa.<br /><br />E os espíritos ainda, nos garantem que ela ( a vontade) pode ser aumentada por suas influências e ajuda, indiretamente confirmando-nos que, de fato, somos por eles dirigidos. (Livro dos Espíritos, questão 459).<br /><br />" Compreendemos que a matéria mental é o instrumento sutil da vontade, atuando nas formações da matéria física, gerando as motivações de prazer ou desgosto, alegria ou dor, otimismo ou desespero, que não se reduzem efetivamente a abstrações, por representarem turbilhões de força em que a alma cria os seus próprios estados de mentação indutiva, atraindo para si mesmo os agentes de luz ou de sombra, vitória ou derrota, infortúnio ou felicidade". (André Luiz, Mecanismos da Mediunidade, cap 4 - Indução mental).<br /><br />Então verificando todo o explanado acima, concluímos generalizando que só seremos bons passistas se, além dos caracteres anteriormente já analisados, possuirmos uma vontade firme e ativa, a qual é construída com ação e vivência consciente, e não só com palavras.<br /><br />O PASSISTA<br />" A mediunidade curativa consiste no dom que certas pessoas tem de curar pelo simples toque, pelo olhar ou por um gesto. Sem o concurso de qualquer medicação, sendo o médium um intermediário entre os espíritos e o homem. (Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns, cap 14) É claro que não nos reportamos aos magnetizadores que desenvolvem as forças que lhe são peculiares, no trato as saúde humana. Referimo-nos, sim, aos intérpretes da espiritualidade superior, consagrados à assistência providencial dos enfermos para encorajar-lhes a ação, pois caracteriza-se mediunidade, desde que haja influência exterior ou melhor dizendo, espiritual. Decerto, o estudo da constituição humana lhes é naturalmente aconselhável, tanto quanto ao aluno de enfermagem, embora não seja médico, se recomenda a aquisição de conhecimentos do corpo em si. E do mesmo modo que esse aprendiz de rudimentos da medicina precisa atentar para a assepsia do seu quadro de trabalho, o médium passista necessitará vigilância no seu campo de ação, porquanto de sua higiene espiritual resultará o reflexo benfazejo naqueles que se proponha socorrer.<br /><br />"Os encarnados de um modo geral, poderiam colaborar em semelhantes atividades de auxílio magnético? Perguntou André Luiz.<br /><br />Todos, com maior ou menor intensidade, poderão prestar concurso fraterno, nesse sentido - e, porquanto, revelada a disposição fiel de cooperar a serviço do próximo, por esse ou aquele trabalhador, as autoridades de nosso meio designam entidades sábias e benevolentes que orientam indiretamente a neófito, utilizando-lhe a boa vontade e enriquecendo-lhe o próprio valor.<br /><br />Todavia nas atividades de assistência espiritual, o passe é das tarefas mais delicadas, exigindo muito critério, responsabilidade e boa vontade. Os médiuns precisam revelar algumas qualidades de ordem superior entre as quais destacamos, como ideal a ser perseguido, as seguintes: (André Luiz, em Missionários da Luz, cap 19).<br /><br />Ter grande domínio sobre si mesmo<br />Espontâneo equilíbrio dos sentimentos<br />Acendrado amor aos semelhantes<br />Alta compreensão da vida<br />Profunda confiança no Poder Divino".<br />O passista é aquele que ministra o passe. Ser um passista espírita é uma tarefa de grande responsabilidade, pois trata-se de ajudar e abençoar as pessoas em nome de Deus. Pessoas carentes e sedentas de melhoria, procuram no centro espírita o recurso do passe como forma de alívio das pressões psicológicas e sustentação para suas forças morais e físicas.<br /><br />O passista não precisa ser um santo, mas necessita esforçar-se na melhoria íntima e no aprendizado intelectual, conforme acima vemos. Armado do desejo sincero de servir, quase todos os iniciantes podem trabalhar neste sagrado ministério. O passista deve procurar viver uma vida sadia, tanto física quanto moralmente. Aos poucos, os vícios terrenos têm que ceder lugar às virtudes. O uso do cigarro e da bebida devem ser evitados. Como o passista doa de si uma parte dos fluidos que vão fortalecer o lado material e espiritual do necessitado, esses fluidos precisam estar limpos de vibrações deletérias oriundas de vícios.<br /><br />No aspecto mental, o passista deve cultivar bons pensamentos no seu dia-a-dia. O orgulho, o egoísmo, a maledicência, a sensualidade exagerada e a violência nas atitudes devem ser combatidos constantemente. A Espiritualidade superior associa equipes de Benfeitores aos trabalhadores que se esforçam, multiplicando-lhes a capacidade de serviço.<br /><br />A fé racional e a certeza no amparo dos bons Espíritos são sentimentos que devem estar presentes no coração de todos os passistas. É fundamental no trabalho de passe, doar-se com sinceridade à tarefa sob sua responsabilidade, vendo em todo sofredor uma alma carente de amparo e orientação.<br /><br />O passista não deve ter preferência por quem quer que seja. Seu auxílio deve ser igualmente distribuído a todas as criaturas. As elevadas condições morais do passista são fundamentais para que ele consiga obter um resultado satisfatório no serviço do passe.<br /><br />Portanto, todos podemos ministrar passes, porém é necessário um mínimo preparo moral a fim de que a ajuda seja o mais eficaz possível. Como todas as tarefas realizadas dentro do centro espírita, esta também carece de cuidados e atenção por parte de quem se propõe a executá-la.<br /><br />“Como a todos é dado apelar aos bons Espíritos, orar e querer o bem, muitas vezes basta impor as mãos sobre a dor para a acalmar; é o que pode fazer qualquer um, se trouxer a fé, o fervor, a vontade e a confiança em Deus” - (Allan Kardec - Revista Espírita, Setembro, 1865).<br /><br />CONDIÇÕES FÍSICAS DO PASSISTA<br />Deste ponto de visualização, poderia parecer à primeira vista que apenas aqueles que têm bom condicionamento físico são passíveis de aplicar passes. É fora de dúvidas que uma saúde perfeita, um corpo sem doenças, favorecerá enormemente na função de uma boa doação fluídica, transmitindo de uma forma mais harmônica e profunda os fluidos salutares. Mas, por todo o estudo que até aqui sintetizamos, é bem fácil verificar que isso não é tudo; afinal, são inumeráveis os casos de pessoas que são socorridas por outras mais débeis e frágeis fisicamente, mas, nem por isso, os alcances são menos expressivos.<br /><br />Todavia, neste trabalho, de modo algum estamos querendo menosprezar o valor do equilíbrio orgânico do médium passista, notadamente daquele que doa as suas próprias energias.<br /><br />Vejamos como pensa Michaelus em seu Livro Magnetismo Espiritual: " Um corpo sem saúde não pode transmitir aquilo que não possui; a sua irradiação seria fraca, ineficaz e mais nociva do que útil, para si e para o doente".<br /><br />"Deve-se, entretanto, distinguir entre uma pessoa incessantemente doente da que é apenas atingida de uma doença local, um mal de estômago, dos rins, etc., embora de caráter crônico."<br /><br />Apesar de parecer contraditório, a saúde é importante ser velada, mas, de igual modo, não é tudo. Afinal, como o fluxo magnético provém não só do corpo senão essencialmente da alma, é desta que devemos cuidar em primeiro lugar. Só que é indissociável o cuidar de uma sem o zelar da oura. Outrossim, o estado físico, por si só, não diz tudo o que precisa ser observado; já dissemos em outros capítulos, que a mentalização negativa destrói, desintegra, perturba nossos campos fluídicos equilibrados e equilibrantes, donde fácil concluir que o físico não é sobrevalente ao estado mental.<br /><br />De forma alguma, como já expressamos acima, queremos dizer que o zelo pela saúde não seja necessário, pois, o é realmente. Em primeiro lugar por estarmos cuidando do veículo de manifestação de nosso espírito na terra, para através dele poder aprender, viver e obrar. Em segundo lugar que aquele que doa algo, deverá profundamente se preocupar com o que estar doando, para que não prejudique aquele que recebe, ao invés de o ajudar.<br /><br />Preocupamo-nos aqui, também com a alimentação, pois conforme André Luiz nos diz em seu Livro Missionários da Luz, cap 19: " "O excesso de alimentação produz odores fétido, através dos poros, bem como das saídas dos pulmões e do estômago prejudicando as faculdades radiantes devido às desarmonias que geram no aparelho gastrointestinal. O álcool e outras substâncias tóxicas operam distúrbios nos centros nervosos, modificando certas funções psíquicas e anulando os melhores esforços na transmissão de elementos regeneradores e salutares".<br /><br />A saúde, como podemos verificar, é uma das condições primordiais para o trabalho do passe.<br /><br />Se o médium não tem uma saúde, ao menos, harmônica, como poderá transmiti-la?.<br /><br />Os fluidos que saem através do passista é lógico que vão impregnados de saúde ou de mazelas segundo a situação de que o médium se encontre.<br /><br />A vontade que movimenta os fluidos regeneradores, capazes de rearmonizar o perispírito ou o organismo enfermiço, pode manipular fluidos deletérios pelo mesmo mecanismo, criando ou até mesmo acentuando males em curso de instalação ou de desenvolvimento. O passista poderá receber fluidos puros, estes, porém, serão tisnados ao contato de suas próprias emanações individuais que lhe alteram o teor regenerativo, poluindo-os antes de transferi-los ao amigo enfermo.<br /><br />CONDIÇÕES MORAIS<br />Fazendo uso da palavras do Codificador em o Livro dos Médiuns, cap 20, compreenderemos de uma maneira mais alargada a função da moral em torno do passe:<br /><br />" Se o médium, do ponto de vista da execução, não passa de um instrumento, exerce, todavia, influência muito grande, sob o aspecto moral. A alma exerce sobre o espírito livre um espécie de atração, ou repulsão, conforme o grau da semelhança existente entre eles. As qualidades, que de preferência, atraem os bons espíritos são: a bondade, a benevolência, a simplicidade de coração, o amor do próximo, o desprendimento das coisas materiais. Os defeitos que os afastam são: o orgulho, o egoísmo, a inveja, o ciúme, o ódio, a cupidez, a sensualidade e todas as paixões que escravizam o homem à matéria. Além disso, a porta que os espíritos imperfeitos exploram com mais habilidade é o orgulho, porque é a que a criatura menos confessa a si mesma. O orgulho tem perdido muitos médiuns dotados das mais belas faculdades".<br /><br />Na Revista Espírita de Outubro de 1867, Kardec publicou uma mensagem do Abade Príncipe de Hohenlohe muito interessante:<br /><br />"Conforme o estado de vossa alma e as aptidões do vosso organismo, podeis, se Deus vo-lo permitir, tanto curar as dores físicas quanto os sofrimentos morais, ou ambos. Duvidais de ser capaz de fazer uma ou outra coisa, porque conheceis as vossas imperfeições . Mas Deus não pede a perfeição, a pureza absoluta dos homens da terra. A esse título, ninguém entre vós seria digno de ser médium curador. Deus pede que vos melhoreis, que façais esforços constantes para vos purificar e vos leva em conta a vossa boa vontade. Melhorai-vos pela prece, pelo amor ao Senhor, de vossos irmãos e não duvideis que o Todo-Poderoso não vos dê as ocasiões freqüentes de exercer vossa faculdade mediúnica. Até lá orai, progredi pela caridade moral, pela influência do exemplo".<br /><br />Noutra oportunidade o Codificador indagou ao espírito Annonay, sonâmbula de uma lucidez notável, a qual ele conhecera quando encarnada: (Revista espírita, Março de 1859)<br /><br />"27 - O poder magnético do magnetizador depende de sua constituição física?<br />Sim, mas muito de seu caráter. Numa palavra; depende de si próprio.<br /><br />30 - Quais as qualidades mais essenciais para o magnetizador?<br />O coração, as boas intenções sempre firmes; o desinteresse.<br /><br />31 - Quais os defeitos que mais o prejudicam?<br />As más inclinações, ou melhor, o desejo de prejudicar".<br /><br />Verificamos que o fluido emanado por nós será sempre mais depurado a medida que formos mais puros e despendidos da matéria, a medida que darmos mais valor aos bens espirituais em detrimento das coisas materiais.<br /><br />"As qualidades do fluido humano apresentam nuanças infinitas, conforme as qualidades físicas e morais do indivíduo. É evidente que o fluido emanado de um corpo malsão pode inocular princípios mórbidos ao magnetizado. As qualidades morais do magnetizados, isto é, a pureza de intenção e de sentimento, o desejo ardente e desinteressado de aliviar o seu semelhante, aliado à saúde do corpo, dão ao fluido um poder reparador que pode, em certos indivíduos, aproximar-se das qualidades do fluido espiritual". (Revista Espírita, Setembro de 1865).<br /><br />Reflitamos no que nos diz o espírito Alexandre em o Livro Missionários da Luz, cap 19:<br /><br />"O missionário do auxílio magnético, na Crosta terrestre ou aqui em nossa esfera, necessita ter grande domínio sobre si mesmo, espontâneo equilíbrio de sentimentos, acendrado amor aos semelhantes, alta compreensão da vida, fé vigorosa e profunda confiança no Poder Divino".<br /><br />Não pensemos, todavia, que isso só se aplica aos espíritas. A moral é chave fundamental para todos os povos. "Os curandeiros, mesmo aqueles que não são vistos com os bons olhos da humanidade, inclusive uma grande parte espírita, são portadores de virtudes enobrecedoras e, sem dúvida, isso é fundamental para seus sucessos". (George W. Meek, em As Curas Paranormais ).<br /><br />Através de todas estas análises, sentimos como o posicionamento moral do médium é muito importante para o sucesso de sua tarefa. Não esperemos, pois, que os pacientes sejam sempre "bonzinhos" e que os espíritos estejam sempre "na agulha" para agiram ao nosso "estalar de dedos", sem que sejamos nós os primeiros a estarmos prontos, física e sobretudo, moralmente para o trabalho. Não seria de se pensar diferente. A moral há de ter importância preponderante nos trabalhos fluídicos, já que o meio onde os fluidos são processados é basicamente mental (para não dizer espiritual). A mente determina a vibração fluídica a partir da vontade e esta libera os fluidos, tonificando-os pelo padrões psíquicos dos emissores; estes fluidos serão tão melhormente consistentes e harmonizados quanto maior equilíbrio tiver a moral dos doadores. Assim, deixando de lado as condições do receptor final (paciente), a emissão fluídica assume o cunho de pureza determinada pela moral em que vibram os emissores.<br /><br />CONDIÇÕES MENTAIS<br />Ondas vitais, essenciais, pensamentos, idéias, desejos e etc...<br /><br />Tudo isso age e reage sobre os outros seres, influenciando-os em sua vontade, sentimentos, pensamentos e atos. E tudo se reflete na radiação tonal, na aura individual, criando atmosfera boa ou má, atrativa ou repulsiva, saudável ou enfermiça. Para termos este campo vibratório em uma condição menos deplorável, é imprescindível que tomemos em conta nosso direcionamento mental, em que diapasão estamos tratando de vibrar, para sabermos o que iremos receber, pois, as afinidades vibratórias [e que regulam esse intercâmbio de dar e receber, no plano invisível, forças e fluidos. Facilitando ou dificultando ainda mais, o trabalho da espiritualidade responsável pelos trabalhos de fluidificação.<br /><br />Estas condições que ora abordamos estão profundamente relacionadas com as anteriores, ou seja, as condições morais do médium passista<br /><br />Vamos ainda pensar nas condições psicológicas do médium ante o serviço do passe. Muitas publicações têm surgido em nossos tempos, sobre o poder da mente, com colocações, diríamos, nem sempre bem ponderadas. Isto porque, na maioria delas, enfatiza-se o "querer é poder", mas, atribuindo ao querer a simples repetitividade, até meio irracional, de palavras ou frases "chaves". Os médiuns hão de desenvolver condições íntimas de fé e confiança, que se adquirem com muito labor. A alma exerce sobre o espírito livre uma espécie de atração ou repulsão, conforme o grau de atitudes cultivadas existentes entre eles. A mente esta presente como ponto de muita relevância nas manifestações mediúnicas, pois o cérebro é um aparelho emissor e receptor de ondas mentais; o pensamento é um fluxo energético do campo espiritual, ou seja, se não tentarmos manter-nos em um estado constante de reforma mental, na construção de pensamentos melhores, seguramente estaremos também prejudicando esta manifestação de amor através do passe. Pois atraímos a sintonia que cultivamos. O Cultivo da mente pura é nosso dever, já que como vimos, ela é o filtro por onde passam as benesses que favorecerão nosso próximo e, por conseguinte, a nós mesmos.<br /><br />A energia transmitida pelos amigos espirituais circula primeiramente na cabeça dos médiuns (só para recordar, lembremos onde fica o Centro Coronário e qual a sua importância).<br /><br />O cérebro é como um aparelho emissor e receptor de ondas mentais; o pensamento é um fluxo energético do campo espiritual.<br /><br />A vibração é um movimento de vaivém, chama-se movimento vibratório.<br /><br />Sintonia é a identidade ou harmonia vibratória, isto é, o grau de semelhança das emissões ou radiações mentais de dois ou mais espíritos, encarnados ou desencarnados, ou seja, afinidade moral.<br /><br />Sabemos que o pensamento é um fluxo fluídico, é matéria sutil do corpo espiritual, logo é concreto e às vezes muito visível, podendo perdurar longamente em dadas circunstâncias.<br /><br />Portanto o padrão vibratório é uma maneira de definir o padrão moral do espírito. Atraímos as mentes que possuem o mesmo padrão vibratório nosso, que estão no mesmo nível moral. A comunicação interespiritual é controlada pelo grau de sintonia, a qual a seu turno, decorre da afinidade moral. Temos por isso, a companhia espiritual que desejamos mediante o nosso comportamento, sentimentos, pensamentos e aspirações. Estão ao nosso redor aqueles que sintonizam conosco ou têm contas a ajustar.<br /><br />É o caso e a hora de perguntar: como podemos elevar cada vez mais as nossas vibrações e, assim, aprimorar a capacidade de sintonia e vibração? - Enriquecendo o pensamento por meio do desenvolvimento da INTELIGÊNCIA; - estudo, conhecimento. SENTIMENTO; - prática do bem, serviço prestado, moralidade, em suma, auto-aperfeiçoamento pelo esforço próprio no caminho do bem. Com particular aplicação à Mediunidade, que não progride sem o aprimoramento do médium.<br /><br />Em virtude do princípio de sintonia, estabelece-se uma dependência entre encarnados e desencarnados quando ambos estão perturbados e emitindo vibrações viciadas. A identidade vibratória inferior, no caso do ódio, ressentimento, tristeza, desânimo, etc., prende os desencarnados mais ou menos inconscientes do seu estado na aura magnética dos encarnados.<br /><br />QUEM RECEBE (O PACIENTE)<br />Conforme já estudamos, basicamente são dois os personagens que se interligam no mecanismo do passe: o receptor e o doador.<br /><br />Por isso, o sucesso ou insucesso de um tratamento fluidoterápico depende, diretamente, do comportamento deles.<br /><br />Ë necessário um comprometimento, não somente no momento do passe, todavia um comprometimento necessário a mudança íntima do ser, em seus atos diários, na forma de pensar e agir.<br /><br />Este é um pensamento genérico, haja vista sabermos que vários fatores influem no processo, os quais nem ao menos se limitam à esfera material. Todavia no momento veremos quem recebe. Não sabemos de onde veio, por onde veio, que religião tem. Mas sabemos o essencial: ele é o nosso próximo, e está, ali necessitando de ajuda e colocando-se na condição de recebedor, que é indubitavelmente condições iniciais para qualquer tratamento, assim como o arrependimento é indiscutivelmente necessário para qualquer processo de restabelecimento de contas com a bondade Divina, todavia deverá vir juntamente com a reparação, para receber algo que esta querendo ou necessitando e principalmente se propôs a receber algo, que é para nós, os médiuns, os dirigentes e as Casas Espíritas, um bom caminho para a prática do amor fraternal, desinteressado e cristão. Portanto, mãos à obra.<br /><br />Primeiro, nos conscientizemos de que devemos dar ao paciente, além do passe, tudo o mais que é da maior importância: evangelho, orientação, desmistificação do tratamento e desmistificação dos ídolos, conclamando-os à reforma interior e à compreensão dos fatos para, pelo conhecimento, não ser levado a vícios e equívocos que, embora costumeiros, são injustificáveis.<br /><br />Como homens, sabemos que a administração do patrimônio orgânico é tarefa pessoal e intransferível, estando não apenas sua manutenção sobre nossa responsabilidade, mas, igualmente sua conservação dentro dos padrões de equilíbrio que a própria natureza nos indica. Emmanuel em o Consolador salienta que: “Quando, porém, o homem espiritual dominar o homem físico, os elementos medicamentosos da Terra estarão transformados na excelência dos recursos psíquicos e essa grande oficina achar-se-á elevada a santuário de forças e possibilidades espirituais juntos das almas”.<br /><br />Podemos destacar entre os que recebem o passe os seguintes tipos de pacientes:<br /><br />Paciente com problemas físicos<br />Incluem os pacientes que apresentam problemas orgânicos, desprezando qualquer fator que não seja puramente físico. Subdividiremos este grupo de pacientes em três:<br /><br />Portadores de doenças contagiosas<br />O passista não deve negar atendimento a essa categoria por medo de contágio, todavia devemos ter o bom senso de não expor alguém que venha em busca de auxílio ao contágio de outro mal. Tal como não será cristão dispor o contagiante que igualmente busca ajuda, ao ridículo da execração de outrem. A prudência nos sugere discernimento e tato.<br /><br />Portadores de doenças não contagiosas<br />O paciente aqui enquadrado não expõe outros a risos de contágio, seu atendimento poderá ser feito tanto de forma individualizada quanto em grupo, dependendo do tratamento e das técnicas a serem usadas.<br /><br />Pacientes com problemas espirituais<br />Pacientes nessas circunstâncias sentem com muita freqüência a “influência ou a aproximação” de entidades espirituais, quando recebem o passe. Deveremos ai utilizar das técnicas mais designadas a esse tipo de problema, desligando o “plug”, encarnado – desencarnado para os devidos tratamentos.<br /><br />Dividiremos também este grupo em três subdivisões:<br /><br />De origem Prispirítica (Cármica)<br />De origem Obsessiva<br />Decorrentes de desvios Morais<br />Pacientes com ambos os problemas<br />Verificamos aqui, os pacientes com problemas físicos (orgânicos) e psíquicos (espirituais)<br /><br />Mais uma vez nos deparamos com a prudência em analisar e principalmente nunca, descartar o tratamento da medicina convencional para alguns casos. Através do estudo, sempre conjugado à intuição espiritual, podemos avaliar a maior valência do problema do paciente para bem direcionar o tratamento. Caso prevaleça o aspecto físico, recomenda-se os cuidados descritos para pacientes com estes problemas. Contudo, o bom senso nos recomenda não fazermos distinção tão marcante, notadamente porque os espíritos serão os verdadeiros ‘operadores” e, quase sempre, serão eles que encaminharão todo o processo, abstração feita à responsabilidade dos médiuns.<br /><br />A paciência também será grandioso instrumento para este tratamento, paciência esta, por parte do paciente e do passista.<br /><br />Assim o passe é destinado a:<br /><br />Alguém que procura, solicita, se esforça ou requer emergência;<br />Alguém que se encontra hipnotizado magneticamente, quer por força material ou por força espiritual;<br />Alguém que necessita de recursos terapêuticos complementar, reparatório ou preparatório;<br />Alguém que está sob influencia obsessiva, como parte do tratamento obsessivo.<br />PREPARO DO PASSISTA E DO PACIENTE<br />Kardec ( obras póstumas ) nos informa que "A força magnética é puramente orgânica; pode, como a força muscular, ser partilha de toda gente, mesmo do homem perverso; mas só o homem de bem se serve dela exclusivamente para o bem... mais depurado, o seu fluido possui propriedades benfazejas e reparadoras, que não pode ter o homem vicioso ou interessado."<br /><br />Analisando esta assertiva, concluímos que, para que exista um perfeito entrosamento Espírito protetor - passista, e para o Espírito que vem auxiliar possa realmente combinar o seu fluido com o fluido humano, lhe imprimindo qualidades de que ele carece, é necessário que o passista dê condições para que esse intercâmbio se faça, condições essas de natureza física e espiritual.<br /><br />A saúde do passista é uma condição primordial para a realização de um bom trabalho. Assim, como a qualidade do fluido está na razão direta do estado de evolução da alma, assim também, a maior ou menor eficiência da magnetização, depende da saúde do corpo físico; a razão é clara: um corpo sem saúde não pode transmitir aquilo que não possui.<br /><br />Quanto mais equilibrado o organismo, maior o rendimento de suas energias, que serão partilhadas. De um modo geral, deve-se evitar tudo quanto implica em desgaste ou perda de energia: Excessos sexuais, trabalhos demasiados, alimentação imprópria, hiperácida, bem como o álcool, a nicotina e os entorpecentes de toda a espécie.<br /><br />Para o passista, na execução da tarefa que lhe está subordinada, não basta a boa vontade, como acontece em outros setores; é necessário revelar determinadas qualidades de ordem superior, apresentando grande domínio de si mesmo, espontâneo equilíbrio de sentimentos, acentuado amor aos semelhantes, alta compreensão da vida, fé vigorosa e profunda, confiança no poder divino.<br /><br />Semelhantes requisitos constituem exigências a que não se pode fugir, mas a boa vontade sincera, em alguns casos pode suprir essa ou aquela deficiência, o que se justifica em virtude da assistência prestada pelos benfeitores espirituais aos servidores humanos, ainda incompletos no terreno das qualidades desejáveis.<br /><br />A prece representa elemento indispensável para que a alma do passista estabeleça comunhão direta com as forças do bem, favorecendo assim, a canalização através da mente, dos recursos magnéticos necessários das esferas elevadas.<br /><br />Não se deve também abusar da magnetização, com processos prolongados ou em grandes quantidades, o que ocasiona dispêndio de fluidos, e conseqüentemente, a fadiga. Não se deve transmitir uma força já em grau de esgotamento, a qual não beneficia quem recebe, e prejudica quem transmite.<br /><br />Resumindo, vida sóbria e moderada, sem abusos, desequilíbrios, sem excessos e desvios, é o que se prescreve ao magnetizador.<br /><br />Existem doentes, em que o magnetismo nenhuma influência exerce, e outros em que a ação desde logo é evidenciada e decisiva, por fatores devido ao magnetizador, ao magnetizado, ou a ambos.<br /><br />Preparar um doente para aplicação do devido tratamento espiritual, é colocá-lo em estado de perfeita harmonia com a fé em Deus.<br /><br />Alguns itens deverão ser observados para a preparação do paciente, tais como o ambiente familiar, a sua posição mental e o estado espiritual.<br /><br />O principal agente de cura, reside no próprio doente: é o desejo de transformação interior, e a elevação mental. Com isso, muito mais eficiente será a ação da magnetização, e do auxílio do mundo espiritual superior, far-se-á mais naturalmente.<br /><br />O magnetismo, em certos estados de ordem psíquica ou espiritual, basta e pode ser o melhor agente corretivo. Porém não se pode ter o magnetismo, como agente curador exclusivo, para a maioria dos casos e dos indivíduos. É preciso atentar para o corpo já afetado, e principalmente, para problemas cármicos, quando então o magnetismo atuará como renovador de energias, para que possa se suportar com fé e equilíbrio, as expiações de vidas pretéritas </div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-53571595971127457692009-09-26T23:11:00.000-07:002009-10-05T21:59:30.504-07:00DESOBSESSÃO<a href="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SsrOmOq3yXI/AAAAAAAAA3I/rGY89rhMurQ/s1600-h/1247052818871_f.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 289px; FLOAT: right; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5389347060270483826" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SsrOmOq3yXI/AAAAAAAAA3I/rGY89rhMurQ/s400/1247052818871_f.jpg" /></a><br /><div>Recordemos que o Espiritismo é o Cristianismo Restaurado e que o pioneiro número um da desobsessão, esclarecendo Espíritos infelizes e curando obsidiados de todas as condições, foi exatamente Jesus." - André Luiz<br /><br />Terapêuticas diversas merecem estudos para a supressão dos males que flagelam a Humanidade. Antibióticos atacam processos de infecção, institutos especializados examinam a patologia do câncer, a cirurgia atinge o coração para sanar o defeito cardíaco e a vacina constitui defesa para milhões. Ao lado, porém, das enfermidades que supliciam o corpo, encontramos, aqui e além, as calamidades da obsessão que desequilibram a mente.<br />Para lá das teias fisiológicas que entretecem o carro orgânico de que se vale o Espírito para o estágio educativo no mundo, é possível identificar os quadros obscuros de semelhantes desastres, nos quais as forças magnéticas desajustadas pelo pensamento em desgoverno assimilam forças magnéticas do mesmo teor, estabelecendo a alienação mental, que vai do tique à loucura, escalando por fobias e moléstias fantasmas. Vemo-los instalados em todas as classes, desde aquelas em que se situam as pessoas providas de elevados recursos da inteligência àquelas outras onde respiram companheiros carecentes das primeiras noções do alfabeto, desbordando, muita vez, na tragédia passional que ocupa a atenção da imprensa ou na insânia conduzida ao hospício. Isso tudo, sem relacionarmos os problemas da depressão, os desvarios sexuais. as síndromes de angústias e as desarmonias domésticas.<br />Espíritos desencarnados e encarnados de condição enfermiça sintonizam-se uns com os outros, criando prejuízos e perturbações naqueles que lhes sofrem a influência vampirizadora, lembrando vegetais nobres que parasitos arrasam, depois de solapar-lhes todas as resistências.<br />... Nenhuma instituição de Espiritismo pode, a rigor, desinteressar-se desse trabalho imprescindível à higiene, harmonia, amparo ou restauração da mente humana, traçando esclarecimento justo, seja aos desencarnados sofredores, seja aos encarnados desprovidos de educação íntima que lhes sofram a atuação deprimente, conquanto, às vezes, involuntária.<br />Cada templo espírita deve e precisa possuir a sua equipe de servidores da desobsessão, quando não seja destinada a socorrer as vítimas da desorientação espiritual que lhe rondam as portas, para defesa e conservação de si mesma.<br />... Recordemos que o Espiritismo é o Cristianismo Restaurado e que o pioneiro número um da desobsessão, esclarecendo Espíritos infelizes e curando obsidiados de todas as condições, foi exatamente Jesus.<br />Tratamento da obsessão(desobsessão):<br /><br />O conhecimento da problemática obsessão/desobsessão exige tempo, dedicação e estudo. Nem sempre conseguiremos resultados imediatos. Mister se faz confiar na Divina Providência e insistir.<br /><br />É uma tarefa sacrificial que demanda paciência e humildade como normativas disciplinantes.<br /><br />Considerando, pois, toda essa complexidade que a desobsessão envolve, devemos confiar na misericórdia de Jesus, lembrando que Ele<br /><br />não se impôs a ninguém.<br /><br />Não pretendeu transformar ninguém num só golpe.<br /><br />Semeou sua mensagem de amor, amando sem queixas e sem imposições de qualquer natureza, espalhando, através da renunciação_aos_gozos_terrenos, as bases da felicidade e da paz.<br /><br />E diante dos obsidiados, amando perseguidos e perseguidores, lecionou misericórdia, libertando os obsessos dos seus obsessores, dizendo-lhes, porém, com segurança e sem qualquer retórica: Não tornes a pecar, como a afirmar que a saúde é bem que nasce no coração e se expande estuante por toda a parte.<br /><br />O perseguidor (obsessor), reconhecido como tal, entre os encarnados, pode revelar modificações, mas talvez a suposta vítima (obsidiado) não esteja convertida. Na obsessão, as dificuldades não são unilaterais. O eventual afastamento do perseguidor nem sempre significa a extinção da dívida. E, em qualquer parte do Universo receberemos sempre de acordo com as nossas próprias obras.<br /><br />A obsessão é sempre uma prova, nunca um acontecimento eventual. No seu exame, contudo, precisamos considerar os méritos da vítima e a dispensa da misericórdia divina a todos os que sofrem.<br /><br />Para atenuar ou afastar os seus efeitos, é imprescindível o sentimento do amor universal no coração daquele que fala em nome de Jesus.<br /><br />Não bastarão as fórmulas doutrinárias.<br /><br />É indispensável a dedicação, pela fraternidade mais pura.<br /><br />Os que se entregam à tarefa da cura das obsessões precisam ponderar, antes de tudo, a necessidade de iluminação_interior do médium_perturbado, porquanto na sua educação espiritual reside a própria cura.<br /><br />Se a execução desse esforço não se efetua, tende cuidado, porque, então, os efeitos serão extensivos a todos os centros de força orgânica e psíquica.<br /><br />O obsidiado que entrega o corpo, sem resistência moral, às entidades ignorantes e perturbadas, é como o artista que entregasse seu violino precioso a um malfeitor, o qual, um dia, poderá renunciar à posse do instrumento que lhe não pertence, deixando-o esfacelado, sem que o legitimo, mas imprevidente dono, possa utilizá-lo nas finalidades sagradas da vida.<br />Em casos de obsessão, em que a paciente ainda pode reagir com segurança, faz-se indispensável o curso pessoal de resistência. Não adianta retirar a sucata que perturba um imã, quando o próprio ímã continua atraindo a sucata.<br /><br />Para os trabalhos da reunião que congregava nove pessoas terrestres, vinte e um colaboradores espirituais se movimentaram em nosso circulo de ação.<br /><br />Gúbio (instrutor de André Luiz) e Sidônio (o diretor espiritual dos trabalhos), em esforço conjugado, efetuaram operações magnéticas ao redor de Margarida, desligando finalmente os “corpos ovóides” que foram entregues a uma comissão de seis companheiros que os conduziram, cuidadosamente, a postos socorristas.<br /><br />No tratamento da obsessão é preciso saber distinguir seus efeitos, daqueles outros causados pelas influências naturais (mais ou menos passageiras) e das alterações emocionais oriundas do próprio psiquismo do paciente.<br /><br />Existem pessoas que procuram o Centro Espírita portando desequilíbrios psicológicos que, embora possam se beneficiar dos ensinamentos da Espiritualidade, também necessitam do apoio de terapeutas.<br /><br />A relação com a vida atual, a própria educação que recebeu ou seu passado reencarnatório trouxeram-lhes traumas e condicionamentos que os fazem sofrer.<br /><br />O estudo da Doutrina e as palestras públicas poderão ajudar esses indivíduos na recuperação da normalidade almejada, mas o entrevistador ou orientador não deve dispensar a competente orientação profissional, quando achar isso necessário.<br /><br />É evidente que o entrevistador ou dirigente do Centro Espírita têm de saber diferenciar a obsessão das outras anomalias psíquicas. Existem algumas regras gerais que podem ser observadas, mas o que vai ajudá-los em profundidade, será a experiência em torno dos casos examinados<br />No trabalho de desobsessão, relembramos alguns conceitos doutrinários conhecidos e falamos da necessidade de se lidar com a obsessão de maneira racional, valendo-se de técnicas para se conseguir resultados satisfatórios no seu tratamento.<br /><br />Todo esse processo de atendimento, de investigação e tratamento das obsessões pode e deve ser organizado de maneira prática e objetiva<br />E os espíritos imundos, quando o viam, prostravam-se diante dele e clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus.<br /><br />12 E ele lhes advertia com insistência que não o dessem a conhecer.<br /><br />13 Depois subiu ao monte, e chamou a si os que ele mesmo queria; e vieram a ele.<br /><br />14 Então designou doze para que estivessem com ele, e os mandasse a pregar;<br /><br />15 e para que tivessem autoridade de expulsar os demônios.<br /><br />16 Designou, pois, os doze, a saber: Simão, a quem pôs o nome de Pedro;<br /><br />17 Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão;<br /><br />18 André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu,<br /><br />19 e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.<br /><br /><br />...<br /><br /><br />22 E os escribas que tinham descido de Jerusalém diziam: Ele está possesso de Belzebu; e: É pelo príncipe dos demônios que expulsa os demônios.<br /><br />23 Então Jesus os chamou e lhes disse por parábolas: Como pode Satanás expulsar Satanás?<br /><br />24 Pois, se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir;<br /><br />25 ou, se uma casa se dividir contra si mesma, tal casa não poderá subsistir;<br /><br />26 e se Satanás se tem levantado contra si mesmo, e está dividido, tampouco pode ele subsistir; antes tem fim.<br /><br />27 Pois ninguém pode entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens, se primeiro não amarrar o valente; e então lhe saqueará a casa.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /></div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-36780777429431533262009-09-26T23:06:00.000-07:002009-09-30T20:43:58.367-07:00OBSESSÃO-POSSESSÃO<a href="http://3.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SsQlVkUqzPI/AAAAAAAAA2M/kcWbUZ1GjJc/s1600-h/espirito34.JPG"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; FLOAT: left; HEIGHT: 330px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5387472106699803890" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SsQlVkUqzPI/AAAAAAAAA2M/kcWbUZ1GjJc/s400/espirito34.JPG" /></a><br /><div>É muito comum ouvir dizer-se que alguém foi possuído espiritualmente. Geralmente descreve-se a possessão espiritual como a entrada de um espírito no corpo de uma pessoa, obrigando-o a fazer coisas que ele não deseja. De tal modo tais episódios existem, que deram origem a um ritual católico: o exorcismo, cujo objectivo seria expulsar o demónio do corpo dessa pessoa.<br /><br />Entretanto, com o advento do Espiritismo, nas suas componentes científica, filosófica e moral, o assunto ganhou novos dados, e acabou por ser desmistificado.<br /><br />Se consultarmos «O Livro dos Espíritos» bem como «O Livro dos Médiuns», ambos de Allan Kardec podemos encontrar novos conceitos acerca do assunto.<br /><br />Com o Espiritismo, através da observação, repetição dos factos e comprovação dos fenómenos, concluiu-se experimentalmente que é possível comunicar com aqueles que já estão no mundo espiritual, isto é, cujos corpos físicos já morreram. Assim, descobriu-se que nas sessões de exorcismo não era o diabo que se comunicava, mas sim, espíritos perturbados que mais não eram do que as almas de pessoas que viveram na Terra e que continuavam em estado de perturbação. Nesse sentido, numa sessão espírita não se expulsa o “diabo” (já que este não existe) mas doutrinam-se aquelas pessoas que por desconhecimento da vida espiritual andam em perturbação nesse mesmo plano.<br /><br />Os Espíritos interferem positiva ou negativamente na nossa vida, conforme as afinidades que têm connosco<br /><br />A obsessão espiritual caracteriza-se pela acção de seres espirituais inferiores (em evolução moral) sobre o psiquismo humano.<br /><br />Allan Kardec distinguiu nas suas pesquisas, três tipos de obsessão: a obsessão simples, a fascinação e a subjugação.<br /><br />Na obsessão simples, a interferência espiritual atinge a mente causando algumas perturbações. Na fascinação, essa interferência é mais profunda, afectando a consciência da pessoa, desencadeando processos alucinatórios. Na subjugação a interferência amplia-se aos centros da afectividade e da vontade, afectando os sentimentos e o sistema psicomotor, levando o obsidiado (a pessoa que sofre o assédio espiritual) a atitudes e gestos estranhos.<br /><br />Nesse sentido é errado falar-se em termos de possessão espiritual, já que os espíritos não entram no corpo da pessoa, antes o envolvem procurando intuir ideias que eles querem que a pessoa ponha em prática.<br /><br />Assim, todos nós, sofremos a influência positiva ou negativa dos espíritos, conforme as nossa afinidades mentais.<br /><br />A pessoa correcta, que respeita o ser humano, que é digna, entra em sintonia (vibratória) mental com espíritos, isto é, pessoas já falecidas, que também são equilibradas e pensam de igual modo.<br /><br />Quem sofre de perturbação espiritual deve estudar o assunto e pedir auxílio numa associação espírita idónea<br /><br />Aquela pessoa cujo objectivo é apenas satisfazer o seu próprio egoísmo, a sua vaidade, o seu orgulho, a sua maldade, essa entra em afinidade mental com seres de igual natureza, seja neste mundo seja no mundo dos espíritos.<br /><br />Nesse sentido, cada um de nós é senhor do seu destino, colhendo os frutos do seu agir no quotidiano.<br /><br />Quando a problemática da obsessão espiritual aparece, é fundamental que a pessoa peça auxílio numa associação espírita idónea (onde não se cobre nem se aceite dinheiro pelas suas actividades) para que nas sessões espíritas se possa esclarecer não só o espírito necessitado que está a interferir com a pessoa no corpo de carne, como também que essa mesma pessoa seja esclarecida do processo que está a viver e comece a mudar a sua maneira de agir no sentido de alterar essa situação indesejada: a interferência espiritual.<br /><br /><br /><br />A obsessão é o maior escolho da mediunidade. Os médiuns precisam estar sempre em guarda contra esse fato incômodo, desagradável. A rigor, a obsessão é sempre um processo bilateral, para cuja realização é preciso ter uma mente que emite e outra que recebe. O obsessor é sempre um Espírito astuto, afeito a caprichos pessoais, e que faz valer, a qualquer custo, sua vontade arbitrariamente, ou, quando não, é um atrasado espiritualmente, que age por ignorância, vinculado por certas afinidades.<br /><br />O obsessor maldoso procura explorar o ponto fraco da vítima, e esta, de início, aceita o assédio como um processo estimulante, para depois, com o passar do tempo, arrepender-se do incômodo que a escraviza e a faz infeliz.<br /><br />A obsessão lavra os maiores desastres espirituais no meio das pessoas sensíveis, que registram, com mais clareza, a atuação dos Espíritos, sobretudo, as pessoas comprometidas com um passado faltoso. Esses são os casos mais comuns que. freqüentemente, se vêem nas Casas Espíritas, a desafiarem a Ciência médica, pois somente com tratamento espiritual adequado é possível conseguir apaziguar antigas rixas, antigos desentendimentos.<br /><br />Por isso, só o amor puro e o esclarecimento da Doutrina Espírita se tornam o antídoto mais poderoso para a cura definitiva, pois o resto são paliativos aleatórios.<br /><br />Desta feita, os médiuns precisam estar sempre vigilantes, sempre atentos ao bem que fizerem; precisam imunizar, se contra o orgulho e a vaidade; se precatar contra os maus pensamentos; policiar a língua contra o vírus da maledicência e, numa arrancada de luz, direcionar a vontade na conquista dos patrimônios elevados do amor e da paz íntima, que se constituem na tão desejada felicidade.<br /><br />A obsessão, portanto, é quase sempre decorrente de uma imperfeição moral, que permite a associação de idéias entre o obsessor e o obsediado, em conseqüência da Lei de Causa e Efeito. Dizem os Espíritos que Deus permite a ação obsessiva, para pôr o homem à prova da paciência, da perseverança, do aprendizado, do respeito ao próximo e da fé na Divina Providência.<br /><br />De modo geral, na obsessão, os maus, pela Lei de Afinidade, apegam,se àqueles a quem têm acesso, por uma atração perispiritual muito forte e, quando chegam a dominar, impõem suas idéias, gostos e preferências. Pode,se afirmar que o problema da obsessão é uma questão de atitudes mutuamente assumidas, pela similitude de pensamentos, pelas crenças, pelos sentimentos, pelas emoções e pelas diferentes tendências para reagir.<br /><br />Este predomínio de um Espírito sobre certa pessoa apresenta-se em diferentes graus de intensidade; daí, a sua classificação em obsessão simples, fascinação, subjugação e possessão.<br /><br />Na obsessão simples o obsediado tem consciência da interferência de um Espírito adverso ou enganador, e este, por sua vez, não se disfarça, não esconde suas intenções e desejos. Cumpre, todavia, esclarecer que "ninguém está obsediado pelo simples fato de ser enganado por um Espírito mentiroso, pois, o melhor médium está sujeito a isso, sobretudo, no início, quando ainda lhe falta a experiência necessária A obsessão consiste na tenacidade de um Espírito para impor sua vontade, da qual não consegue desembaraçar-se a pessoa sobre quem ele atua" (LM, 2.a Parte, cap. XXIII, item 238). Na obsessão simples, o obsediado nem percebe a influência, porque se compraz no pensamento do outro.<br /><br />Na fascinação o médium se encontra totalmente iludido e, muitas vezes, se afasta de pessoas que lhe poderiam dar conselhos úteis. Não percebe a atuação dos maus Espíritos; no dizer de Kardec (LM, 2.a Parte, cap. XXIII, item 239), "está submetido a uma ilusão produzida pela ação direta do Espírito sobre o pensamento do médium, que, de certa maneira, lhe paralisa o raciocínio, relativamente às comunicações".<br /><br />Na subjugação a influência do Espírito pode ser moral ou corporal, paralisando a vontade da vítima, que age sob um verdadeiro jugo. "No primeiro caso, o subjugado é levado a tomar decisões freqüentemente absurdas e comprometedoras, que, por uma espécie de ilusão, considera sensatas: é uma espécie de fascinação. No segundo, o Espírito age sobre os órgãos materiais, provocando movimentos involuntários", levando-o, por vezes, a praticar atos ridículos (LM, 2.a Parte, cap. XXIII, item 240).<br /><br />O Espírito que subjuga penetra o perispírito da pessoa sobre a qual quer agir. O Perispírito do obsedado recebe como que um envoltório, o corpo fluídico do Espírito estranho, e, por esse meio, é atingido em todo o seu ser; o corpo material experimenta a pressão sobre ele exercida de maneira indireta.<br /><br />A possessão, diz Kardec (LM, 2.a Parte, cap. XXIII, item 241) é um termo usado por aqueles que acreditam nas penas eternas, quer dizer: "em seres criados perpetuamente voltados para o mal", o que a Doutrina dos Espíritos não admite.<br /><br />Um segundo motivo para Kardec não ter adotado o term~ possessão, no <io><br />Todavia, em "A Gênese", cap. XIV; itens 45 a 49, Kardec admite o termo possessão e o utiliza como forma de ação de um Espírito sobre o encarnado, distinguindo-a da subjugação.<br /><br />Diz: "Na obsessão, o Espírito atua exteriormente por meio de seu perispírito, que ele identifica com o do encarnado; este último se encontra então enlaçado como numa teia e constrangido a agir contra sua vontade.<br /><br />Na possessão, em lugar de agir exteriormente, o Espírito livre se substitui, por assim dizer, ao Espírito encarnado; faz domicílio em seu corpo, sem que todavia este o deixe definitivamente, o que só ocorre com a morte. A possessão é assim sempre temporária e intermitente, pois um Espírito desencarnado não pode tomar definitivamente o lugar de um encarnado, dado que a união molecular do perispírito e do corpo não pode se operar se senão no momento da concepção"(GE, cap. XIV item 47).<br /><br />Complementa Kardec, mostrando a diferença entre obsessão e possessão, dizendo que o "Espírito, em possessão momentânea do corpo, dele se serve como o faria com o seu próprio; fala por sua boca, enxerga pelos seus olhos, age com seus braços, como o teria feito se fosse vivo. Já não é mais como na mediunidade falante, na qual o Espírito encarnado fala transmitindo o pensamento de um Espírito desencarnado; é este último, mesmo, que fala, que se agita, e se o conhecemos quando vivo, reconheceríamos sua linguagem, sua voz, seus gestos e até a expressão de sua fisionomia" (GE, cap. XIV; item 47).<br /><br />Esta modificação no pensamento de Kardec, depois de ter escrito "O Livro dos Médiuns", provavelmente ocorreu quando se deparou com o caso de Mde. Julie, referido no livro "A Obsessão," publicado em 1950, edição belga, relativo a compilações das anotações de Kardec.<br /><br />Aí se lê: "Temos dito que não havia possessos, no sentido vulgar do vocábulo, mas subjugados. Voltamos a esta asserção absoluta, porque nos é demonstrado que pode haver verdadeira possessão, isto é, substituição, posto que parcial, de um Espírito errante a um encarnado".<br /><br />Em síntese, pode-se dizer que na obsessão o Espírito atua exteriormente por meio de seu perispírito, e na possessão faz domicílio no corpo do encarnado, que cede seu corpo voluntariamente, como no caso da senhorita Julie, ou, involuntariamente, quando o possessor é um Espírito mau, ao qual o possesso não tem força moral para resistir.<br /><br />Tanto na obsessão como na possessão, dizem os Espíritos, essa dominação não se efetua jamais sem a participação daquele que sofre, seja por fraqueza, seja pelo seu desejo. Dizem: "Freqüentemente, se têm tomado por possessos criaturas epiléticas ou loucas, que mais necessitam de médico do que de exorcismo.<br /><br /><br />Em Lucas, cap. 6:35, Jesus recomenda que se devem amar os inimigos; no entanto, infelizmente, trata-se de uma recomendação de pouca penetração no mundo, requerendo, por isso, uma análise mais profunda.<br /><br />Recomendando amar os inimigos, Jesus não exigiu aplausos ao que rouba, ao que destrói, ao que seqüestra, ao que espolia ou pratica toda a sorte de maldades, nem preceituou que se deva multiplicar a perversidade ou a má-fé.<br /><br />Em Mateus, cap. 5:43 a 45, depara-se com as seguintes palavras do Mestre, no tocante a essa momentosa questão:<br /><br />"Ouvistes o que foi dito aos antigos: Amareis ao vosso próximo e odiareis aos vossos inimigos. E eu vos digo: Amai vossos inimigos, fazei o bem àqueles que vos odeiam e orai por aqueles que vos perseguem e caluniam, a fim de que sejais filhos de vosso Pai, que está nos Céus, o qual faz brilhar o sol sobre os bons e os maus e faz chover sobre os justos e os injustos".<br /><br />Amar os inimigos não é, pois, ter por eles uma afeição que não é natural, uma vez que o contato de um desafeto faz bater o coração de modo diverso ao do encontro com um amigo. Mas, é não alimentar contra eles ódio, nem rancor, ou desejo de vingança; é perdoá-los incondicionalmente pelo mal que fizeram, sem opor nenhum obstáculo à reconciliação. É desejar-lhes o bem e não o mal. É alegrar-se em lugar de se aborrecer com o bem que os atinge.<br /><br />Certa vez, Jesus tomou conhecimento da existência de um possesso na região dos Gadarenos, e para lá se dirigiu. O atormentado vivia no cemitério, dormia dentro dos túmulos, todo machucado por andar no meio dos espinheiros e dos pedregais.<br /><br />Quando o possesso o viu, prostrou, se de joelhos e disse:<br /><br />"Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro,te, por Deus, não me atormentes" (Mc 5:6,7). O Mestre se limitou a perguntar o seu nome; ele respondeu: "Legião, porque somos muitos".<br /><br />O possesso que havia sido acorrentado, sido preso com grilhões, mas a tudo fazia em pedaços, ficou calmo, e Jesus ordenou aos Espíritos que saíssem, libertando o pobre homem daquele pernicioso domínio.<br /><br />É evidente que os Espíritos que assediavam aquele homem, ao verem Jesus consideraram-no como autêntico inimigo, mas o Mestre, como dispenseiro da paz e do bem, qual um amigo celeste, resolveu pôr um paradeiro naquele drama, livrando o homem daquela influenciação nefasta, e possibilitando aos Espíritos obsessores tomarem um rumo diferente em suas vidas, conscientizando-os de que Deus é Pai de amor e bondade.<br /><br />Essa passagem do Evangelho propicia um ensinamento de relevante alcance. À frente dos Espíritos delinqüentes, perturbadores, Jesus era apenas um: o interlocutor. No entanto, os Espíritos formavam uma legião, representando maioria esmagadora, personificando a massa vastíssima das intenções inferiores e criminosas. Daí, tira,se o ensino de que por indeterminado tempo, o bem estaria em proporção diminuta no mundo, comparado ao mal, que prevalece em torrentes arrasadoras.<br /><br />Jesus Cristo teve vários desafetos, quando do desempeenho do seu Sublime Messiado: os Escribas, os Fariseus, os Saduceus e os Sacerdotes do Templo, todos se mancomunaram contra ele, fazendo com que fosse crucificado. O Mestre, no entanto, jamais os considerou como inimigos, tanto que na cruz suplicou ao Pai Celestial que os perdoasse, porque eles não sabiam o que estavam fazendo (Lc 23:34). </div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-7169479029887128372009-09-26T22:58:00.000-07:002009-09-30T20:45:54.720-07:00TIPOS DE OBSESSORES E FATORES<a href="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SsQl2HkFf9I/AAAAAAAAA2U/IVoR_377BIo/s1600-h/obsessor1.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 250px; FLOAT: right; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5387472665915523026" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SsQl2HkFf9I/AAAAAAAAA2U/IVoR_377BIo/s400/obsessor1.jpg" /></a><br /><div>OS SUSTENTADORES<br /><br />Sustentadores são aqueles mentores espirituais de luz, amparadores e responsáveis pela estabilidade e proteção dos trabalhos espirituais e mediúnicos. Toda vez que um grupo de pessoas se reúnem na promoção de trabalhos espirituais de caráter socorrista e doutrinário, forma-se no plano espiritual um mesmo grupo correspondente de Mentores Espíritos de Luz para dar suporte, ensinamento e apoio a esses trabalhos.<br /><br />Todos nós carregamos conosco uma correspondência espiritual, companheiros, amigos, protetores, guias e mentores para suporte de todo tipo, assunto esse que demoraríamos uma obra inteira para abordarmos, o que não é objeto do presente trabalho, entretanto, se faz necessário observar esta correspondência como forma basilar para o que modestamente pretendemos expor.<br /><br /><br />OS RECÉM DESENCARNADOS E RECÉM SOCORRIDOS<br /><br />Fato de muita importância e que muitas vezes vem se tornando um conflito para alguns de nossos companheiros doutrinadores é o tratamento doutrinário destinado àqueles nossos irmãos recém desencarnados.<br /><br />Não oferecem à primeira vista dificuldades de reconhecimento, isto é, são facilmente identificáveis, devendo sempre o doutrinador carregar consigo a cautela devida, para não ser enganado. Manifestam-se, regra geral, pela maneira como se apresentam a partir da incorporação, demonstrando comportamento angustiante, desesperado e confuso, quase sempre não se lembrando do que aconteceu.<br /><br />Muitas vezes chegam queixando-se de frio, as mãos do médium normalmente tornam-se extremamente frias, isto significa que o espírito ainda está ligado ao seu corpo após a morte, ou seja, ao cadáver e, se disser que está no mais absoluto escuro, com certeza ainda encontra-se no caixão, revelando na conversação a realidade que está vivendo, que está escuro e com muito frio, neste caso o doutrinador deve concentrar-se com muito amor e carinho e oferecer sua mão dizendo que irá puxá-lo para fora do local onde se encontra dizendo que o trará para um lugar quente, iluminando e seguro, porém o doutrinador deve realmente acreditar que estará dando a mão e puxando o espírito para fora do caixão.<br /><br /><br />O OBSESSOR<br /><br />• OBSESSÃO: Impertinência excessiva. Idéia fixa, mania.<br />• OBSESSOR: Aquele que pratica obsessão.<br />• OBSEDAR: Prática da obsessão. Ficar com um idéia fixa.<br />• OBSEDADO: Vítima do obsessor<br /><br />A obsessão é um estado constante que se instrumentaliza através de um processo de vingança. Invariavelmente é perseguidor e vem dotado de um comportamento moralmente deseducado. O espírito perseguidor busca alívio para o seu sofrimento fazendo sofrer aquele que o feriu, tornando-se ambos infelizes e envolvendo ainda outros nas tramas de suas desgraças.<br /><br />Porém, no plano espiritual tudo está previsto, ao mesmo tempo em que permitem a cobrança de nossas faltas, nos liberam, pelo resgate.<br /><br /><br />O QUE É UM ESPÍRITO OBSESSOR?<br /><br />São espíritos embrutecidos pelo tempo. Parados, estagnados, num ódio ou numa obstinação extrema que já quase nem sabem porque. E, na maioria das vezes, já estão cansados, muito cansados desta condição. Apesar de muitos não demonstrarem isto, eles anseiam pelo momento do reencontro com o Pai Maior, por isso cada gota de amor a eles dispensada é muito valiosa.<br /><br />Esses espíritos são difíceis? Sim. Porém não devemos evitá-los pois é muito fácil doutrinarmos espíritos que já estão esclarecidos, ou os chamados “bonzinhos” , pois eles já estão prontos para irem para a luz. Não que eles não mereçam atenção, porém quando eles chegam, a doutrina deve ser mais rápida. Devemos deixar para nossos irmãos Protetores o maior esclarecimento à eles. Nós devemos apenas conduzi-los à luz. Pois é o que eles querem.<br /><br /><br />O OBSESSOR POR AMOR<br /><br />Como já vimos anteriormente um obsessor é um espírito deformado pelo ódio, pela revolta, pela dor, ou até mesmo pelo amor.<br /><br />Não existem apenas espíritos obsessores pelo ódio, há muitos espíritos há muitos espíritos obsessores pelo amor, pois é muito difícil para eles serem separados de seus entes queridos e principalmente de seu grande amor.<br /><br />Como sabemos o amor e o ódio estão separados por uma barreira quase invisível, então muitas vezes quando pensamos que um espírito está com ódio do outro, na verdade muitas vezes é apenas um disfarce para esconder a dor do amor não correspondido, de um grande mau entendido ou até mesmo do medo de ter seu amor rejeitado.<br /><br />A obsessão pelo amor é a pior de todas, pois aquele que ama não pode imaginar e nem aceitar que está atrapalhando seus enter queridos. Ele julga que está ali para ajudá-los, que eles não podem viver sem sua ajuda.<br /><br /><br />O OBSEDADO<br /><br />O ser humano objeto alvo do processo de obsessão, ensina a doutrina básica, tratar-se de alguém cujo débito é muito elevado diante da lei divina, uma vez que se presume tratar-se de alguém responsável por comportamentos graves contrários á Justiça Divina, em encarnações passadas.<br /><br />As ações cometidas contra nossos irmãos, ações essas contrárias à lei divina, de caráter grave ou ainda aquelas ausências de ações quando necessárias e de prejuízo do próximo, carregam consigo gravidade semelhante, sujeitando seu autor aos reveses e á ação incontinente de seus desafetos, desencadeando o processo de resgate.<br /><br />Fatos como esse ensejam uma relação de vingança corporificando-se a esta altura uma relação obsessiva, que por mais vezes acabam não sendo desenfreadas e levadas a efeito pela própria vítima, em muitos casos já até tendo o fato como perdoado, perdoando, desta feita seu próprio algoz, mas sim exercendo-se por alguém cujo coração foi ferido com referida conduta, não perdoando e obsidiando propriamente dito o causador daquele resultado maléfico, não importando nesse momento a posição da vítima em questão com relação a este feito.<br /><br />O que quer dizer que mesmo sem a autorização da vítima, pode outro espírito qualquer tomar suas dores, por razões diversas, como pode acontecer nos casos de parentesco ou relações afetivas aproximadas, estando ou não aquele cuja obsessão deve recair encarnado ou não, lembrando-se ou não da ofensa cometida, tão pouco tenha ela ocorrido nesta ou em qualquer outra existência.)<br /><br /><br />O SUICIDA<br /><br />Quando o espírito de um suicida vem até nós para ser socorrido ele ainda vive o instante de sua morte, pois quando uma pessoa comete o suicídio ela acha que vai acabar com todos os seus problemas, que poderá encontrar mais rapidamente a tranqüilidade ao lado de Deus, porém, o que ele não sabe é que perante Deus este é um dos piores delitos, pois ninguém pode tirar o que Deus nos deus,. O Dom da vida.<br /><br />Quando é cometido um desatino destes o espírito é levado imediatamente ao “Vale dos Suicidas” , onde permanece revivendo incessantemente o momento do suicídio até que complete o tempo que ainda teria de encarnado, pois enquanto estamos encarnados é porque temos uma missão a cumprir e quando de súbito, propositadamente a interrompemos, acabamos por mudar todo um processo de vida, não só do espírito que se suicidou mas sim de todo um grupo de espíritos encarnados, pois além de deixarmos de cumprir nossa missão ainda não permitimos que os outros que encontram-se a nossa volta e que necessitariam de nossa ajuda consiga cumprir a sua missão, além do que o suicídio também o impedirá de reencontrar, de pronto, seus antigos afetos e familiares já desencarnados, que ansiava por reencontrar.<br /><br />Um suicida quando chega a uma sessão socorrista é logo identificado pois uma das características mais comuns é que continua com a arma do crime nas mãos e por mais que tente soltá-la não consegue.<br /><br /><br />O DEVEDOR<br /><br />São chamados devedores todos aqueles espíritos que não se perdoam pelos erros cometidos,. Acham que jamais poderão o “premio” de conhecer a luz pois não acreditam serem merecedores. Na maioria das vezes quando chegam até uma “mesa socorrista” eles mesmos se punem, são seus próprios obsessores, alguns se chicoteiam, outros se acorrentam, etc.<br /><br />Quando explicamos a eles que já receberam a graça da a ocolhida da Luyz eles se recusam a ir dizendo que não são merecedores, que seus crimes foram imperdoáveis e que por isso merecem continuar nas trevas pagando muito mais ainda pelos seus erros, eles anseiam por castigos e dor achando que isto irá purtificá-los.<br /><br />Eles têm medo de reencontrar suas vítimas achando que elas jamais o perdoarão, pois eles mesmos não se acham dignos de perdão.<br /><br />Batalha entre a luz e as trevas:<br /><br />Existe uma intensa atividade permeando o universo físico e o espiritual. Forças e energias espirituais influenciam a vida dos encarnados, muitas vezes de forma negativa, provocando comportamentos e atitudes negativas, criando uma atmosfera densa de ódio e desespero. Esses espíritos ligados aos vivos e distantes da grande Luz Divina, vivem só para isso. Estamos falando dos obsessores.<br /><br />-Obsessão: substantivo feminino. 1 - Diacronismo: antigo. 2 - Suposta apresentação repetida do demônio ao espirito. 3 - Apego exagerado a um sentimento ou a uma idéia desarrazoada. 4 - Ação de molestar com pedidos insistentes; impertinência, perseguição, vexação.<br /><br />Se pudéssemos enxergar o mundo espiritual como vemos o universo físico, perceberíamos um grande número de espíritos passando por nós a todo instante: em nossas casas, no trabalho e nas mais diversas atividades, tanto interagindo como atuando junto ao mundo dos encarnados.<br /><br />Na Terra, existe um sem número de forças espirituais, e nem todas com "boas intenções". Na verdade - segundo a literatura espírita obtida até os dias atuais por meio de psicografias, mensagens e contatos mediúnicos - o plano de evolução espiritual em que se encontra nosso planeta o leva a ser um local de expiação, no qual se concentra um grande número de espíritos vibrando nas baixas freqüências.<br /><br />Esses espíritos vivem imersos em correntes energéticas e emocionais de ódio, raiva, egoísmo, amor não-correspondido, entre outras emoções, e estão de tal forma presos ao plano físico que muitos acreditam ainda estar em seus corpos carnais. Assim, vivem próximos das pessoas com as quais um dia conviveram, afastando-se dos planos espirituais mais elevados e atrasando sua reencarnação.<br /><br />Entre esses espíritos, ainda existem aqueles que têm a consciência de que estão mortos e que não habitam mais um corpo físico; mas como ainda estão presos às vibrações mais baixas do mundo espiritual, realizam ações que visam prejudicar os vivos e atrapalhar ao máximo a vida e a evolução espiritual de suas vítimas encarnadas. Esses espíritos são os que chamamos de obsessores.<br /><br />A Obsessão Nasce<br /><br />Eles nascem de diversas formas. Sua sensibilidade à Luz Divina foi embrutecida pelo tempo e por sua natureza moral. Eles ficam estagnados num círculo vicioso e numa obstinação tão intensa que não é raro se esquecerem quando e por que tudo começou.<br /><br />Na maioria das vezes, estão tão cansados e vivem há tanto tempo nessa condição que não sabem mais como caminhar em direção ao esclarecimento e à Luz de Deus, necessitando assim de toda ajuda que lhes possa ser fornecida.<br /><br />É fácil para nós imaginarmos o surgimento de tais obsessões pelo caminho do ódio. Afinal, sabemos do que os homens são capazes quando tomados pela raiva descontrolada; mas também surgem obsessões, até mais graves, em virtude do amor. O amor gera correntes que, unidas a outros sentimentos (egoísmo, apego, carência afetiva intensa, falta de auto-estima), podem produzir obsessões.<br /><br />A revolta, a dor, a raiva, podem mudar a energia do amor; basta que exista um grande apego alimentado por um forte egoísmo, gerado num coração que viva uma grande carência, e teremos um espírito que sentirá uma grande dificuldade de se separar dos entes queridos.<br /><br />Como o amor e o ódio estão separados por uma barreira quase imperceptível, em algumas oportunidades, imaginamos que um espírito está com ódio, quando, na verdade, ele pode estar escondendo a dor de um amor não correspondido; ou até mesmo pode ser uma entidade que ainda quer manter o apego que tinha em vida, agindo de forma a manter a outra pessoa presa ao círculo de sentimentos que demonstrava quando o espírito estava encarnado.<br /><br />De todas as formas de obsessão, a gerada pelo amor é a pior de todas, pois aquele que ama sequer pode imaginar ou aceitar que, na verdade, está atrapalhando seus entes queridos. Ele acredita estar ajudando-os, supondo que não poderiam viver sem sua presença e auxílio.<br /><br />A relação entre o obsessor e suas vítimas é variada e segue por caminhos tortuosos, mas que inevitavelmente levam à degradação física e moral do obsedado, o que, por fim, pode levar à "vitória" do espírito obsessor. Entre as formas conhecidas de obsessão, vamos a seguir analisar as maneiras de ataque.<br /><br />O Ataque das Trevas<br /><br />Partindo do que observamos até o momento, percebemos que as obsessões são as ações que influenciam os vivos, estimulando reações e semeando a discórdia e o ódio, nascido da força exercida pelos espíritos inferiores. Eles influenciam maleficamente, como os demônios das histórias bíblicas, e assim como ocorre nessas histórias, as formas do obsessor atuar também são sutis e intangíveis, e só após muito tempo é que se tomam evidentes. Mas podemos dividi-Ias da seguinte forma:<br /><br />Obsessão Simples<br /><br />O espírito obsesso por meio da sua vontade, motivado pelos mais diversos sentimentos, exerce uma persistência férrea, tenaz, influenciando em todas as áreas da vida de sua vítima, provocando a ira de pessoas próximas, atrapalhando seus relacionamentos, atuando por meio de sugestões de pensamento que vão contra a forma habitual da vítima agir.<br /><br />Na maior parte das vezes, com o auxílio da auto-análise e do bom-senso, a vítima afasta esses pensamentos "ruins" e retoma o controle da sua vida. E quando esse tipo de ataque é detectado, cabe ao obsedado confiar no caminho espiritual e fazer sua vida um exemplo de luz e de dedicação pessoal, pois dessa forma afasta a chance de novos ataques. Procurando praticar o bem, ele estará pautando sua vida de acordo com os ditames dos grandes mestres e livrando-se da ação do obsessor.<br /><br />Fascinação<br /><br />Esse tipo de obsessão é das mais difíceis de quebrar, isso porque a vítima não acredita que está sob efeito de qualquer força negativa. Na verdade, algumas vezes, ela julga que é a única que não está obsedada, enquanto todos à sua volta estariam.<br /><br />Nesse caso, o espírito obsessor vai se inserindo discretamente e ganhando espaço na vida do obsedado; como uma planta daninha, vai se enraizando, plantando desconfianças e medos, manias e desejos, até o ponto em que se instala definitivamente. A pessoa estará de tal forma envolvida que quase se forma uma simbiose psíquica que, caso se concretize, tomará ainda mais complexa a situação.<br /><br />Nesse caso, o bom senso e a autocrítica se esvaem e a pessoa precisa de uma intensa ajuda espiritual, do mais alto nível, para superar o assédio dessa força maligna. Às vezes, a obsessão leva a delírios nos quais o obsedado acredita ser uma pessoa com uma "missão divina", e pode até perder a razão, tornando-se um esquizofrênico, afastando-se do convívio social e, com o tempo, precisando de ajuda psiquiátrica.<br /><br />Subjugação<br /><br />É uma forma de obsessão na qual a vítima encarnada está sob domínio completo de uma força desencarnada. Quando esse tipo de obsessão ocorre, vemos a pessoa apática como se estivesse sonâmbula, tendo vontades que estão em desacordo com sua personalidade, e até afastando pessoas próximas que a critiquem ou que questionem suas "novas" atitudes.<br /><br />O espírito obsessor não toma o lugar do espírito encarnado no corpo do obsedado. O que ocorre é uma supressão da vontade da vítima, por meio da supremacia da vontade do obsessor. Embora seja facilmente detectável, a sua cura exige uma mudança vibracional no obsedado, o que envolve uma grande disciplina moral e a aproximação aos ensinamentos e dogmas da Doutrina Espírita, de forma que leve o espírito obsessor a compreender sua falta e buscar o caminho da Luz Divina.<br /><br />Auto-Obsessão<br /><br />Mas ainda existem aqueles que, mesmo desencarnados, estão obsedados; e o pior, por eles mesmos. Tais espíritos acreditam serem pessoas sem valor e não se perdoam pelos" erros" que acreditam terem cometido em vida.<br /><br />Eles acham que jamais poderão receber a Luz Divina e reingressar na via reencarnatória, pois estão presos a uma neurose espiritual tão intensa que os cega a tudo à sua volta. Em grande parte das vezes, infligem a si mesmos os mais diversos castigos e, mesmo quando recebem a ajuda de outros espíritos e das almas iluminadas, eles argumentam que seus crimes são imperdoáveis e anseiam por "castigos" que possam "purificá-los". Vivem acreditando que são indignos de qualquer perdão.<br /><br />Mas a Luz Cura<br /><br />Não existe como tratar a obsessão sem o apoio e o interesse de todas as pessoas envolvidas no caso. É necessário o envolvimento espiritual e pessoal para que tanto o obsessor quanto o obsedado se vejam livres das amarras que os prendem, de forma a alcançarem a luz e a liberdade.<br /><br />Como a obsessão é um processo com profundas raízes espirituais, é preciso tomar cuidado e não agir solitariamente para debelar o problema. É sempre necessária a presença de um grupo considerável de médiuns, e o tratamento deve ser feito de preferência em um centro espírita ou outro local especializado nas práticas de curas espirituais.<br /><br />A reunião para tratar tais casos tem características específicas, pois todos os esforços devem ser coordenados e deve-se agir com um grande senso de solidariedade e compaixão. Antes de começar o trabalho, é necessário definir o foco que será seguido, e todos deverão exercitar sua força de vontade de forma a que formem um só feixe de energia e de Luz Divina. O obsedado deverá ser assistido com práticas espirituais diárias, que sejam instrutivas e que lhe dêem um forte alicerce. Além disso, deverá praticar atos sadios e desenvolver novamente a sua força de vontade, quebrando as amarras e correntes que foram forjadas no universo espiritual.<br /><br />A prece, mesmo que seja uma oração pessoal e singela, é de grande valor na prática da cura da obsessão. Ela deve ser acompanhada por meditações e pelo aprofundamento da vítima nos assuntos espirituais, pois isso lhe dará os recursos necessários para ir além e renascer para uma vida plena e livre das vontades obsessoras.<br /><br />Deve ser dada igualmente uma especial atenção ao ambiente e ao lar do obsedado, o qual deve ser limpo das manifestações dos espíritos baixos, pois eles se manifestam com mais facilidade em ambientes sujos, malcuidados e com grande quantidade de energia negativa estagnada. Para melhorar esses ambientes é preciso livrar-se de plantas velhas e doentes, de coisas quebradas, e deixar o ar ventilar em todos os cômodos, além de sempre fazer orações e preces em todos os locais da casa onde se sinta a presença de forças obsessoras.<br /><br />A família é uma grande chave para a cura da obsessão. É ela que toma possível a recuperação do obsedado, que fortalece a vítima por meio da infinita energia do amor e lhe dá a chance de recuperar o controle sobre sua vida. Recomenda-se a todos seguirem a prática espiritual da prece e a leitura de material espiritual inspira dor. Dessa forma, cria-se uma corrente fluí dica positiva em torno de todos, gerando a elevação da freqüência vibracional dos espíritos em volta das pessoas que estão imersas na situação; assim, elas recebem cada vez mais força e energia desses espíritos iluminados, gerando um círculo virtuoso e próspero de amor e luz.<br /><br />O processo obsessivo possui sempre raízes profundas, e a melhora do estado obsessivo varia em cada caso. Algumas vezes, não notamos sinais de melhora, pois cremos que tudo deve ser instantâneo, como se fosse um remédio engolido às pressas para uma dor de cabeça. Depois, quando se vê que a cura demandará semanas, e não dias, abandonam-se as práticas e surge a descrença quanto à eficácia da cura, buscando outros recursos para se ver livre do obsessor. Mas, não raro, tais caminhos apenas levam a mais dor e problemas.<br /><br />A perseverança é a ferramenta principal para a libertação do obsedado, e ela é necessária para seguir o tratamento e atingir os objetivos e metas da plenitude, da paz e da liberdade. A Bondade Divina atende a todos mediante o empenho de cada pessoa, que ela comunica ao universo, por meio de suas ações e dedicação, os caminhos e "atalhos" que lhe surgem à frente.<br /><br />Além do que vimos anteriormente, existe uma ferramenta que é um dos recursos heróicos no combate à obsessão: é a chamada sessão de desobsessão. Essa sessão deve ser usada em casos extremos, quando tudo já foi tentado sem resultado e, pelos caminhos da humildade e da fé, mostra-se necessário ajudar alguém que sofre de tal mal.<br /><br />Para tal é necessária a presença de um grupo de médiuns seguros, que exercitem a doutrina em todos os instantes de sua vida. Para o sucesso da sessão é preciso a tutela de um orientador que possua grande autoridade e uma intensa força de vontade, inabalável crença na Força Divina, a fim de se dirigir aos espíritos obsessores. Ele deve ser conhecedor do assunto, com prática e facilidade para expor a doutrina, e suas ações devem sempre ser o reflexo de suas palavras, não agindo com hipocrisia e tampouco se deixando levar pelo orgulho, pois ambas se tornam fissuras que prejudicam o trabalho espiritual da desobsessão.<br /><br />Durante a sessão, ele deve agir procurando orientar, ensinar e esclarecer o obsessor quanto aos males que está praticando. Enquanto isso, todos os médiuns deverão se unir em um só coro espiritual de luz e oração.<br /><br />Nessas reuniões - que devem ser feitas com um extremo cuidado e com preparo consciente por parte de todos - o obsedado não deverá estar presente, ficando em sua casa em meio a preces, leituras ou meditação, para auxiliar o trabalho. E a sessão deverá ser repetida ou retomada enquanto for necessário.<br /><br />Concluída a conversão do obsessor, o ex-obsedado deve ser esclarecido quanto à necessidade de modificar os padrões de vida que o levaram àquela situação. Deve ser dito a ele tudo o que fez e que provocou tamanho caos. Não devemos poupar a pessoa, seja por sua sensibilidade ou por questões pessoais, pois assim estaríamos impedindo-a de crescer e evoluir espiritualmente.<br /><br />Para evitar uma recaída, ele também deverá manter a disciplina desenvolvida durante a desobsessão, reforçando as suas defesas morais e espirituais, não deixando de tomar cuidado com suas ações e palavras, a fim de enriquecer sua vida espiritual e deixar as baixas vibrações para trás.<br /></div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-53186467890707283942009-09-26T22:42:00.000-07:002009-09-30T20:49:31.393-07:00CAUSAS DA OBSESSÃO<a href="http://1.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SsQmr-APNBI/AAAAAAAAA2c/8oyGG-yLf3U/s1600-h/untitled.bmp"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; FLOAT: left; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5387473591062180882" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SsQmr-APNBI/AAAAAAAAA2c/8oyGG-yLf3U/s400/untitled.bmp" /></a><br /><div>As causas da obsessão variam, de acordo com o caráter do Espírito.<br /><br />Ás vezes, uma vingança que este toma de um indivíduo de quem guarda queixas da sua vida presente ou do tempo de outra existência.<br /><br />Muitas vezes, também, não há mais do que o desejo de fazer mal: o Espírito, como sofre, entende de fazer que os outros sofram;<br /><br />encontra uma espécie de gozo em os atormentar, em os vexar, e a impaciência que por isso a vítima demonstra mais o exacerba, porque esse é o objetivo que colima, ao passo que a paciência o leva a cansar-se. Com o irritar-se e mostrar-se despeitado, o perseguido faz exatamente o que quer o seu perseguidor.<br /><br />Esses Espíritos agem, não raro por ódio e inveja do bem;<br /><br />daí o lançarem suas vistas malfazejas sobre as pessoas mais honestas. Um deles se apegou como "tinha" a uma honrada família do nosso conhecimento, à qual, aliás, não teve a satisfação de enganar. Interrogado acerca do motivo por que se agarrara a pessoas distintas, em vez de o fazer a homens maus como ele, respondeu: estes não me causam inveja.<br /><br /><br /><br />Outros são guiados por um sentimento de covardia, que os induz a se aproveitarem da fraqueza moral de certos indivíduos, que eles sabem incapazes de lhes resistirem. Um destes últimos, que subjulgava um rapaz de inteligência muito apoucada, interrogado sobre os motivos dessa escolha, respondeu: Tenho grandíssima necessidade de atormentar alguém;<br /><br />uma pessoa criteriosa me repeliria;<br /><br />ligo-me a um idiota, que nenhuma força me opõe.<br /><br /><br />Sob o ponto de vista global, podemos afirmar que as causas da obsessão se alicerçam em nossas imperfeições, quais sejam:<br /><br />vícios,<br /><br />paixões exacerbadas,<br /><br />perversões sexuais,<br /><br />crimes,<br /><br />ganância,<br /><br />apegos excessivos à pessoas e objetos,<br /><br />que nos colocam em estado de sintonia vibratória com os espíritos desencarnados em função da afinidade moral, estando então o Ser sujeito a reajustes e resgates específicos.<br /><br />Na visão de Emmanuel e Scheila, apresentadas através das obras psicografadas por Francisco C. Xavier, as possíveis causas de obsessão são:<br /><br />a cabeça e mãos desocupadas;<br /><br />a palavra irreverente;<br /><br />a boca maledicente;<br /><br />a conversa inútil e fútil, prolongada;<br /><br />a atitude hipócrita;<br /><br />o gesto impaciente;<br /><br />a inclinação pessimista;<br /><br />a conduta agressiva;<br /><br />o apego demasiado a coisas e pessoas;<br /><br />o comodismo exagerado;<br /><br />a solidariedade ausente;<br /><br />tomar os outros por ingratos ou maus;<br /><br />considerar nosso trabalho excessivo;<br /><br />o desejo de apreço e reconhecimento;<br /><br />o impulso de exigir dos outros mais do que de nós mesmos;<br /><br />fugir para o álcool ou drogas estupefacientes.<br /><br />OUTRAS CAUSAS APONTADAS:<br />vingança de espíritos contra pessoas que lhes fizeram sofrer nessa ou em vias anteriores;<br /><br />Desejo simples de fazer os outros sofrerem, por ódio, inveja, covardia;<br /><br />Para usufruir dos mesmos condicionamentos que tinham quando na vida física, induzem seus afins a cometê-los;<br /><br />Apegos às pessoas pelas quais nutriam grandes paixões quando em vida;<br /><br />Por interesses em destruir, desunir, dominar, provocar o mal, manter distúrbios, partindo de espíritos inteligentes das hostes inferiores.<br /><br />Na avaliação de nosso mentor espiritual André Luiz (Evolução Em Dois Mundos, psicografado por Francisco C. Xavier, 11ª edição, 1989, pg. 130) caminhamos pelo universo “sentidos e reconhecidos pelos nossos afins, temidos e hostilizados ou amados e auxiliados pelos irmãos que caminham em posição inferior à nossa. Isto porque exteriorizamos, de maneira invariável, o reflexo de nós mesmos, nos contatos de pensamento a pensamento, sem necessidade das palavras para simpatias ou repulsões fundamentais.” O mesmo mentor, (Mecanismos da Mediunidade – Francisco C. Xavier – Waldo Vieira, 13ª edição, 1994, pg., 82-83) nos diz “É o pensamento contínuo fluxo energético, incessante, revestido de poder criador inimaginável, (...). A corrente mental, segundo anotamos, vitaliza particularmente todos os centros da alma e, conseqüentemente todos os núcleos endócrinos e junturas plexiformes da usina física, em cuja urdidura dispõe o Espírito de recursos para os serviços da emissão e recepção ou exteriorização dos próprios pensamentos e assimilação dos pensamentos alheios<br /><br /><br />É de importância vital aos que lidam com o tratamento da obsessão, descobrir as causas que levaram o paciente a cair sob o domínio do Espírito_obsessor que o atormenta. Sabemos, através dos ensinamentos de Allan_Kardec, que no fundo de todas as perturbações espirituais residem as fraquezas morais do perturbado, as imperfeições da alma que são as portas de entrada para a influência estranha.<br /><br />Algo parecido acontece com as doenças do corpo físico: quando elas se instalam no organismo, a causa está geralmente nas fraquezas da estrutura orgânica.<br /><br />Em estudos realizados no Grupo Espírita Bezerra de Menezes, na cidade de São José do Rio Preto, SP, onde foram examinados mais de 7 mil casos de anormalidades comportamentais, causadas por Espíritos ou não, se classificou as causas da obsessão como sendo provenientes de quatro fontes distintas:<br /><br />Causa moral Há duas situações que podem levar um paciente a ser vítima da obsessão de fundo moral: o Espírito imaturo e o Espírito mal orientado. No primeiro caso, o da imaturidade espiritual, encontram-se pacientes poucos adiantados moralmente, com o psiquismo ainda dominado por pensamentos inferiores. A conduta dessas pessoas em torno de ações e pensamentos inferiores atrai Espíritos imperfeitos que se afinizam com elas. No começo da relação, verifica-se tão somente uma interferência em algumas atitudes do indivíduo. Mais tarde, aparece um delicado mecanismo de interinfluenciação, onde as vontades e os desejos são trocados entre perturbado e perturbador.<br />A seguir, a vontade do obsediado vai aos poucos sendo substituída pela do obsessor, instalando-se o fenômeno obsessivo. Este tipo de obsessão é comum e há situações em que seus portadores nem percebem que dividem sua vida mental com um Espírito inferior. Nesse tipo de obsessão não há grande chance de sucesso no tratamento. O que se pode conseguir é uma melhoria relativa, pois não há como mudar bruscamente o estado evolutivo de uma pessoa, fazendo-a entender conceitos que ainda não tem condições de conceber.<br />Na segunda situação, a do Espírito mal orientado, encontram-se os pacientes que tiveram educação deficitária no lar, na religião ou na escola. A inferioridade do mundo terreno, seus costumes e sistemas educativos estimulam no ser humano o desenvolvimento das paixões e o afastam de Deus. Estruturas psicológicas mal orientadas provocam nas pessoas condutas desregradas, levando-as a sintonizar com Espíritos inferiores. Pelo mesmo mecanismo citado acima, forma-se o processo obsessivo de fundo moral. Nesses casos, o tratamento será mais fácil, pois trata-se de um problema que uma simples orientação bem conduzida pode resolver.<br /><br />Causa cármica – Classificam-se como obsessões cármicas os casos obsessivos relacionados com as vidas passadas de um paciente em desequilíbrio. Carma é um termo que se refere à bagagem histórica do Espírito. É o produto de todas as encarnações vividas pela entidade. A palavra "carma" é de origem sânscrita (uma das mais antigas línguas da Índia), e significa "ação". Pode-se dizer, a grosso modo, que o carma é a ação do Espírito em toda sua trajetória evolutiva, desde sua primeira encarnação.<br />Denominam-se obsessões de "causa cármica", aquelas em que as perseguições observadas são oriundas do relacionamento entre obsediado e obsessor, ocorridas em vidas passadas, neste ou noutros mundos. É um tipo de obsessão provocada pela desarmonia de conduta entre duas ou mais criaturas, gerando ódios, ressentimentos e vinganças que podem se estender às suas vidas futuras. A lei de ação e reação, ou causa e efeito, regula estes processos de ajuste entre as partes envolvidas, permitindo que as conseqüências deste plantio mal feito dêem seus frutos com vistas ao aprendizado de todos.<br />O comprometimento no passado, através das ligações vibratórias, atrai o desafeto desencarnado que, vendo consumida a fase de infância de seu inimigo, inicia sua influência maléfica sobre ele. No passar dos anos instala-se a obsessão, apresentando maior ou menor gravidade, segundo as circunstâncias que cercam cada caso.<br /><br />Contaminações Em A Gênese, Capítulo XIV, Allan Kardec fez um importante estudo sobre os fluidos espirituais. Examinando suas colocações, pode-se concluir que os ambientes materiais possuem uma espécie de atmosfera espiritual criada pelas pessoas que vivem em relação com eles.<br />Entende-se daí, que os centros espíritas, os terreiros_de_Umbanda, as Igrejas, os lares, os locais de trabalho e de diversões, constituem-se em verdadeiros núcleos de magnetismo espiritual, criados pelos pensamentos dos que os freqüentam. Aprendemos que nesses ambientes constituídos por pessoas mais ou menos imperfeitas, associam-se Espíritos desencarnados com tendências afins.<br />Nas investigações em torno da obsessão, realizadas no Grupo Espírita Bezerra de Menezes, verificou-se que freqüentadores de ambientes espirituais onde predominam a presença de Espíritos inferiores (terreiros primitivos, centros espíritas desajustados ou templos de seitas estranhas), podem ficar contaminados com sua influência. Tal domínio se forma em virtude da sintonia mental dos freqüentadores, com os Espíritos que habitualmente vão ali. Denominou-se essas obsessões de "contaminações".<br />Nos casos dos terreiros ditos de Umbanda, os consulentes - como são chamados ali os necessitados - quase sempre vão solicitar ajuda para a solução de seus problemas materiais e amorosos. Nesses ambientes, geralmente predominam interesses imediatistas, ligados à vida material e ninguém costuma tratar das questões morais relativas ao futuro do indivíduo como Espírito imortal.<br />Os Espíritos inferiores que militam nesses ambientes ajudam as pessoas interferindo em suas vidas, causando-lhes contrariedades ou efeitos materiais que iludem os que não possuem conhecimento da verdade ensinada pelo Consolador. Quando o freqüentador se afasta desses lugares, a influência dos maus Espíritos nem sempre cessa. Ao notarem que estão perdendo suas vítimas, podem instalar a desarmonia emocional e mesmo material na vida dos envolvidos.<br />As obsessões causadas por contaminações são mais freqüentes do que se imagina. Na região de São José do Rio Preto, SP, por exemplo, perfazem 40% do total dos casos examinados. As contaminações também podem ocorrer através das atividades de centros espíritas mal orientados. Quando pessoas novatas, sem estudo ou preparo, são colocadas em reuniões mediúnicas para exercitar suas faculdades, é muito comum caírem sob o domínio de Espíritos inferiores, terminando como vítimas da obsessão. Grupos espíritas dominados por entidades ignorantes e malévolas são verdadeiros focos de contaminação espiritual, que prejudicam os que ali vão buscar ajuda e orientação para suas vidas.<br /><br />Auto-obsessão Na auto-obsessão, a mente da pessoa enferma encontra-se numa condição doentia semelhante às neuroses. É uma situação onde ela atormenta a si mesmo com pensamentos dos quais não consegue se livrar. Há casos mais graves em que o paciente não aceita que seu mal resida nele mesmo.<br />As causas deste tipo de obsessão residem nos problemas anímicos do paciente, ou seja, nos seus dramas pessoais, dessa ou de outras encarnações. São traumas, remorsos, culpas e situações provindas da intimidade do seu ser, que prejudicam-lhe a normalidade psicológica.<br /><br />Quando se examina esses casos mediunicamente, pode-se encontrar Espíritos atrasados ou sofredores associados à vida mental dos doentes. Mas, as comunicações indicam que eles estão ali por causa da sintonia mental com o obsediado. Agravam seu mal, mas não são os causadores dele.<br />A causa central desse tipo de obsessão reside no paciente, que se auto-atormenta, numa espécie de punição a si mesmo. A mente de um auto-obsediado é fechada em si mesma e é preciso abri-la para a vida exterior, se quisermos ajudá-lo.<br />A psicoterapia convencional pode e deve ser utilizada no tratamento da auto-obsessão. Juntando-se a ela a terapia espírita, fundamentada na evangelização e no ascendente moral, pode-se obter resultados satisfatórios. O tratamento abrirá a prisão psíquica em que o indivíduo vive, libertando-o da escravidão mental.<br /><br />O que um Obsessor é capaz de fazer( trecho do livro (Inimigo de Família).<br /><br />Ele abaixou o olhar e fugiu de minha presença. Eu sabia que ele só atuava porque as pessoas lhe davam muito espaço. E no caso de Janir e Dalva, elas praticamente entravam em simbiose com ele.<br /><br />Eu ainda nada podia fazer sem que elas resolvessem mudar de comportamento. Rezei que reavaliassem seus comportamentos o mais rapidamente possível. Pois não absorviam as inspirações superiores e sempre escolhiam as influências do obsessor.<br /><br />Ele tinha sua cota de culpa, não havia dúvidas, mas os obsediados não eram inocentes, pois se identificavam tanto com ele, que em muitas ocasiões até pediam sua má influência.<br /><br />Pediam, como no exemplo de Dalva, quando ficava procurando na mente fatos para pensar mal das pessoas. Pediam, como no caso de Janir, que esquecia que a vida não era feita apenas para se ficar mirando no espelho e procurando defeitos materiais.<br /><br />Pediam, como no caso de Carlos Eduardo e Marcela, que queriam o dinheiro pelo poder de o ter. Pelo prazer de comprar exageradamente coisas materiais.<br /><br />Pediam, quando olhavam as pessoas procurando nelas apenas o que tinham de ruim a oferecer. PEdiam, quando queria viver apenas de aparências. Quando queriam ter apenas mais do que fulano ou beltrano. Sem avaliarem realmente o que precisavam. Pediam, quando anulavam os instintos bons e o conhecimento aproveitável.<br /><br />Em resumo, pediam quando mentiam, enganavam, tripudiavam, caluniavam e prejudicavam outrem.<br /><br />*****<br /><br />Todo dia aprendemos, nem sempre com a nossa própria experiência e nossos próprios erros. Se apenas estas experiências contassem, o que seria de nós e da humanidade? Seria negar toda a experiência histórica e apenas nos restringir a nossa própria, alongando imensuravelmente o caminho à evolução, negando toda cultura humana até aqui conquistada.<br /><br />O espírito Carlos Augusto dos Anjos tornou-se amigo de um ser, que demorou um pouco para compreender que ele era seu amigo. Ele estando no plano espiritual, tentou socorrê-lo muitas vezes de seu mergulho na escurdião da ignorância. Assim soube em detalhes de sua história de obsessão. Pediu então a ele autorização para narrá-la, para que todos possam entender como ocorrem os processos de obsessão. E ele concedeu.<br /><br /></div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-30528902735305914982009-09-26T21:59:00.000-07:002009-09-30T20:51:20.798-07:00OBSESSÃO<a href="http://3.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SsQnItEecWI/AAAAAAAAA2k/HZCByb6oKL4/s1600-h/obsessor.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; FLOAT: right; HEIGHT: 259px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5387474084732760418" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SsQnItEecWI/AAAAAAAAA2k/HZCByb6oKL4/s400/obsessor.jpg" /></a><br /><div><strong><em><span style="color:#999900;"></span></em></strong><em><span style="color:#cc66cc;"></span></em><br />Muitos dos distúrbios de ordem mental e psíquica têm origem não em problemas orgânicos, mas em processos desencadeados por obsessores.<br /><br />- Na análise do psiquismo humano e com os conhecimentos que já possuímos sobre psicologia profunda, estarão em evidência não só o campo material, mas também o energético-orientador, mais avançado em qualidades psicológicas e responsável pelas diretrizes inteligentes do ser. Neste campo do psiquismo, os pensamentos são elaborados e devidamente estruturados, a fim de serem reflexionados e adaptados para o mundo físico das células nervosas ou zona consciente.<br /><br />Por outro lado, não podemos deixar de notar no psiquismo a condição de centro emissor e receptor de energias específicas, propiciando ligações dos campos mentais com os nossos afins. O psiquismo humano está sujeito a interações cada vez mais intensas, quando o bloco afetivo está presente de forma preponderante. Nestes casos, as permutas mentais se tornam constantes e ativas por questões de sintonia e mais apurada afinidade.<br /><br />Desse modo, compreendemos as influências psíquicas a que estamos subordinados, que se intensificam quando o elemento emocional e afetivo se encontra ativado não só no campo do amor, mas também no desamor ligado ao ódio. Tanto os que amam como os que odeiam desencadeiam imensos pacotes energéticos psíquicos que vão atingir os seus afins em sintonia consciente ou inconsciente.<br /><br />Estes campos psicológicos, em suas devidas manifestações, necessitam da acolhida e do respectivo entrosamento. Como nossa vida mental será o resultado de muitas etapas (reencarnações), as ligações apresentam profundas relações não só com os fatores e experiências presentes, mas também com as fontes e registros de todo o nosso passado. Isto faz com que as ligações mentais sejam bastante complexas, com estruturações de difícil decifração e cujo conjunto de emissão e recepção ou ação e reação de toda natureza (positiva, gerada pelo bem e pela ordem, ou negativa, desencadeada pelo mal e pelo desejo de vingança e ódio) apresente projeções das mais variadas em estados harmônicos. Os estados de desarmonia que se refletem na organização mental mostram variações de toda ordem, cujo grau de intensidade estará relacionado principalmente com os lastros distônicos do passado. A acolhida mental dessas reações se fazem comumente entre encarnados e desencarnados com naturais oscilações, cuja sintomatologia decorrente deverá fazer parte de um capítulo pouco abordado ou mesmo desconhecido da psiquiatria, as decantadas obsessões espirituais.<br /><br />Classificação das Obsessões<br /><br />A doutrina espírita tem cuidado com zelo do tema das obsessões, apresentando uma classificação didática que torna compreensível o processo da influência espiritual do desencarnado no psiquismo do encarnado. Assim, as obsessões foram abordadas em três patamares: simples, fascinação e subjugação.<br /><br />A obsessão simples é observada quando há pouca interferência nas correntes mentais do atingido, consciente ou inconscientemente, mas sem domínio do receptor. Muitas vezes, o próprio atingido reconhece a influência negativa, procura se prevenir, possui condições de luta e expulsa a idéia parasitária que deseja acolhida.<br />A obsessão-fascinação é um processo mais intenso e mais grave, no qual as correntes emissoras destoantes se assentam na mente receptora, fazendo parte da estrutura dos pensamentos. O indivíduo fica como que totalmente envolvido pelas sugestões e passa a não distinguir mais o certo do errado. Apesar da presença de raciocínio e de diversas elaborações mentais em parâmetros fisiológicos, o indivíduo passa a conviver com uma idéia que lhe foi injetada, achando-a certa, justa e perfeita, ainda que seja um absurdo. É como se a pessoa perdesse sua avaliação crítica em determinadas mensurações psicológicas.<br /><br />Já a obsessão-subjugação traduz um bloqueio intenso da vontade, as resoluções do psiquismo estarão subordinadas ao jugo das correntes emissoras do obsessor, que passa a comandar, subjugando o obsediado de modo integral. É neste grupo, principalmente, que se desenvolvem os conhecidos quadros mentais patológicos, nos quais, muitas vezes, a análise se torna de difícil avaliação. Nestes casos, as associações entre obsessão espiritual e doença mental se imbricam de tal modo que os sintomas mentais se tornam definitivos pelas constantes demarcações do processo obsessivo.<br /><br />É lógico se compreender que os diversos quadros obsessivos são variados e estão de acordo com cada ser, levando-se em consideração o arcabouço psicológico, a intensidade das reações, a conduta pessoal, atitudes diversas e as ligações com o passado, tudo a responder pelas conhecidas reações cármicas. Muitas vezes, certas obsessões aparecem de modo fugaz e logo são afastadas pelas atitudes nobres e corretas do indivíduo que, com este proceder, neutraliza as investidas. Outras vezes, mostram-se mais duradouras, mas se apagam à medida que o atingido vai se ligando ao bem e aos modelos mentais mais ajustados.<br /><br />Existe um fator ao qual não podemos deixar de nos referir, que é a sensibilidade medi única, pois ela permite ligações mais intensas pelas aberturas dos campos mentais. Allan Kardec afirmou de forma oportuna: "Não foram os médiuns nem os espíritas que criaram os espíritos. Ao contrário, foram os espíritos que fizeram com que haja espíritas e médiuns. Não sendo os espíritos mais do que as almas dos homens, é claro que há espíritos desde quando há homens e, por conseguinte, desde todos os tempos eles exercem influência salutar ou perniciosa sobre a humanidade. A faculdade mediúnica não lhes é mais do que um meio de se manifestarem. Em falta dessa faculdade, fazem-na por mil outras maneiras mais ou menos ocultas. Seria, pois, um erro crer que só por meio das comunicações escritas ou verbais exercem os espíritos sua influência. Esta é de todos os instantes e mesmo os que não se ocupam com os espíritos ou até não crêem neles estão expostos a sofrê-la, como os outros e mesmo mais do que os outros, porque não têm com que a contrabalançarem".<br /><br />Diante de tais manifestações e fatos do psiquismo, não podemos deixar de compreender a importância desses eventos nos campos psicológicos da humanidade. Necessitamos de sondagens, observações e avaliações ajustadas dentro dos modelos científicos em vigor, pois os fatos estão presentes em toda a parte, exigindo catalogação.<br /><br />Abertura mental<br /><br />Compreende-se a impossibilidade de se fazer uma análise mais detalhada do processo obsessivo neste artigo, entretanto, algumas explicações a mais serão oportunas e elucidativas. O processo, por sua condição de ligação mental, estende-se em múltiplas condições, perdendo-se em estruturações psicológicas de toda natureza. Podemos dizer que é possível o processo ocorrer de encarnados para desencarnados, de desencarnados para encarnados e entre desencarnados. Todas essas variações respondem por autênticos fenômenos de hetero-obsessões.<br /><br />A constante e duradoura atuação obsessiva traduz um real processo parasitário. Nesta ordem de idéias, devemos computar como fatores predisponentes a existência de pensamentos negativos constantes e revoltas acompanhadas de forte séqüito emocional que certos indivíduos cultuam habitualmente por falta de higiene mental. Esses indivíduos introduzem e absorvem a própria negatividade desenvolvida na zona consciente e que, pelo constante condicionamento, refletem um processo auto-obsessivo que lhe são próprios, sem interferências externas. Existem grupos neuróticos, principalmente da classe histérica, que denotam este tipo de auto-obsessão com intensa sintomatologia psicossomática.<br /><br />Todos os processos obsessivos podem ser ativados e alimentados pelas ações desequilibrantes de conduta e descontrole emocional e afetivo, cujos mecanismos aceleram as condições de fixação mental. Podemos mesmo dizer que se encontra nas bases do processo em pauta um vasto condicionamento hipnótico, pela existência de um mesmo clima psicodinâmico no qual o monoideísmo passa a ser a tônica constante, de modo a estabelecer um verdadeiro circuito fechado. Nesta posição, incrementa-se o fenômeno ideoplástico na fixação de imagens, propiciando o surgimento das alucinações de toda ordem, principalmente visuais e auditivas. Nesta fase, serão atingidos não só os componentes físicos do psiquismo, mas também as regiões energéticas que os envolvem, representadas pelos campos perispirituais ou psicossoma, campo intermediário entre matéria e espírito.<br /><br />Por tudo isso, tornam-se compreensíveis os desarranjos psicossomáticos no obsediado, cujos reflexos mais profundos podem atingir o sistema imunológico, através da diminuição das defesas orgânicas. Conforme o grau de atuação e implantação obsessiva, poderá haver lesões definitivas nas organizações psíquicas, cujos sintomas desembocam em distonias psiquiátricas. Claro que as estruturas defeituosas do passado, como campos vibratórios específicos encravados no espírito na zona inconsciente, constituem pontos frágeis a serem envolvidos pelos processos obsessivos de toda natureza. As conseqüências processuais de intensidade das reações estarão relacionadas às próprias atitudes psicológicas dos seres, isto é, as atitudes do passado, com suas conseqüências, exercem um forte compromisso no desencadeamento do processo obsessivo.<br /><br />Todo esse mecanismo de simbiose mental entre os hominais será conseqüência de atuações envolvendo totalidade psíquica, racionalização e responsabilidade, próprios do psiquismo humano, condição diferente da cerebração fragmentada e oscilante existente nos mamíferos. Não tendo o cérebro destes alcançado ainda o processo de racionalização característico dos mamíferos superiores, os atos psicológicos são fragmentários, para não permitir a fixação de idéias. A simbiose observada no hominal por sintonia propicia ao desencarnado nutrir-se das energias vitais do encarnado. A imantação e fixação obsessiva estará relacionada às afinidades de atitudes, principalmente as pregressas, que ambos carregam. Fixada a simbiose, uma vez que pode ser um fator temporário, o encarnado passa a ser vampirizado, a ser um fornecedor de energias para vitalização do obsessor. É nesta condição que vinganças e desencadeamento de ódios ligados ao pretérito se exteriorizam em um panorama de imensas apresentações.<br /><br />O Espiritismo tem fornecido elementos valiosos para compreender o intercâmbio dimensional entre encarnados e desencarnados com relação às interações bioenergéticas. Sabemos que essas ligações se tornam mais intensas na presença dos fatores emocionais e afetivos com os quais convivemos habitualmente. No psiquismo humano, as reações do dia-a-dia são mais um atestado desse processo. Embora convivamos com pequenas reações ansiosas, depressivas, compulsivas, em tonalidades reduzidas por serem necessárias aos impulsos da vontade, os tipos psicológicos e a respectiva maturidade evolutiva dos seres demarcam os aspectos das manifestações.<br /><br />Portanto, as manifestações obsessivas estão em constante manipulação dos campos afetivos. Há como que uma interação entre hóspede e hospedeiro, chegando a tal ponto que, às vezes, ambos se integram e se necessitam mutuamente, vivendo às expensas um do outro em legítima união parasitária. Por outro lado, devemos considerar os sintomas que o processo obsessivo desencadeia, com tonalidades imensas e, muitas vezes, de difícil avaliação. Entretanto, temos observado a predominância do complexo de culpa em muitos casos de obsessões espirituais, podendo levar a reações de incompreensível medo, refletido nos acontecimentos diários da vida.<br /><br />Como devemos nos comportar diante da existência das obsessões? Analisar os fatos e tentar compreender sua dinâmica face a cada indivíduo em particular é o que reputamos ser da mais alta importância, incluindo-as nos quadros nosológicos da psiquiatria para serem melhor avaliadas pela ciência. Não podemos relegar tantos fatos comprovados ao desconhecimento como casos neuróticos ou psicóticos. Claro que os modelos de tratamento psiquiátrico não podem ser relegados, temos que lançar mão das aquisições científicas de nosso tempo como coadjuvante terapêutico. Nas obsessões, os modelos psicológicos transpessoais representam valiosos suportes em busca de equilíbrio e ajuste.<br /><br />Análise e compreensão<br /><br />Reações de tal quilate podem também não estar ligadas a componentes pregressos, mas como respostas de atitudes atuais. Nossa vontade, com o relativo livre-arbítrio que carregamos, pode neutralizar ou ampliar muitas manifestações obsessivas, até mesmo renascer novos focos e seus respectivos sintomas. Insistimos em dizer que o processo obsessivo, ainda não computado pela ciência oficial como entidade causadora de distúrbios principalmente mentais, apresenta-se oscilante, com sintomas pouco definidos e bastante mesclados, porém, com características ora neuróticas, ora psicóticas. Por estes fatos, a confusão reinante é grande, percebendo-se algumas vezes que o processo obsessivo se acopla ao sintoma psiquiátrico já existente e, em outras, acontece o contrário, ou seja, o processo possibilita o nascimento da distonia mental. Então, os casos se mostram combinados e com imprecisos limites.<br /><br />Fornecer um quadro patológico que caracterize as obsessões é um assunto difícil, em virtude da oscilação e da imbricação dos sintomas associados. Não sabemos onde começa a doença mental ou a obsessiva, mas possui mos condições de analisar a presença espiritual deletéria predominando no cenário. Muitos pacientes portadores de delírios podem estar relacionados a um processo exclusivo ou combinado com um quadro psicótico. O psiquiatra moderno precisa conhecer os variados transes mediúnicos, para avaliar e ampliar os horizontes que o psiquismo humano vem revelando a todo momento.<br /><br /><strong></strong><em></em><strong></strong><em></em></div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-59826497679383720122009-03-16T15:00:00.000-07:002009-03-16T15:14:06.744-07:00Aura<a href="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/Sb7PDitfC2I/AAAAAAAAA2A/2tIVRzJzT38/s1600-h/Aura_magic.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5313912270107904866" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 324px; CURSOR: hand; HEIGHT: 380px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/Sb7PDitfC2I/AAAAAAAAA2A/2tIVRzJzT38/s400/Aura_magic.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/Sb7OIifZgcI/AAAAAAAAA14/m7N6Iyzmr90/s1600-h/Aura_magic.jpg"></a><a href="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/Sb7OIifZgcI/AAAAAAAAA14/m7N6Iyzmr90/s1600-h/Aura_magic.jpg"></a><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Na atualidade, a existência da Aura e da Chama Áurica, assim como a coloração, a densidade e a espessura, que antes só era notada pelos magos, médiuns e videntes, é assunto da ciência, através da foto Kirlian, mais fácil de ser comprovada pelos céticos, incrédulos na capacidade mediúnica dos seres humanos.<br />Semyon Davidovitch Kirlian, após levar um choque e notar que seu dedo ficara energizado e com uma luminosidade em volta, teve seu interesse despertado pelo estudo da energia que existe no corpo. Engenheiro prático, Semyon trabalhava em Raios X, em 1939, na antiga URSS, na cidade de Krasnodar; juntamente com sua esposa, Valentina Krisanfovna Kirlian, inventou a máquina que fotografava um halo enérgético em torno dos corpos dos seres vivos. A máquina levou seu nome - Kirlian - e a tal estudo convencionou-se chamar Kirliangrafia.A máquina Kirlian - ou Kirliângrafo - é uma máquina muito simples: é um gerador de pulsos elétricos de alta tensão com uma frequência bastante elevada.<br />Após exaustivas pesquisas, Kirlian chegou à conclusão que o halo luminoso registrado pela sua máquina fotográfica era diferente do Fogo de Santelmo e do Efeito Corona ( fenômenos eletrostáticos, de natureza magnética ), porque não obedeciam rigorosamente às leis do eletromagnetismo. Com a continuação das pesquisas sentiu a diferença dos objetos inanimados que registravam o halo colorido independente da situação do ar, umidade, etc. Nos seres vivos também percebeu diferenças. Nos seres humanos as cores do halo dependem do estado emocional ou espiritual, pois, como sabemos, em cada momento irradiamos energias diferentes que podem ser captadas por essa máquina e registradas para serem estudadas posteriormente.</span></em></strong></div><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">O halo energético registrado na foto Kirlian é um velho conhecido dos místicos e religiosos do passado que, sem possuirem máquinas ou aparelhos sofisticados, apenas com a sensibilidade, foram capazes de perceber o ser humano envolto em uma espécie de "ovo" luminoso. A esse envoltório luminoso deram diversos nomes, dependendo de sua crença religiosa. Era a auréola para o católico, perispírito para o espírita, ou aura para o esotérico. A aura é uma espécie de energia que a maioria das pessoas não consegue ver, porém uma grande parte consegue sentí-la. Quem já não sentiu um bem estar ou um mal estar quando está próximo de uma pessoa? Existem criaturas que nos são apresentadas e que após algumas palavras, se vão e nos deixam até com dor de cabeça ( pessoas portadoras de energia negativa ) enquanto isso existem outras que deixam saudade e ficamos torcendo por um novo encontro ( pessoas de energia positiva ). São exemplos simples, com os quais podemos compreender rapidamente, porque são coisas do dia-a-dia que muitas vezes nos passam despercebidas.<br />Por sobre e em volta do Ser material, existe uma auréola em cor, uma vibração emitida pela própria matéria, ao que chamamos de AuraA Aura é classificada pelas suas 3 (três) divisões distintas, à saber:<br />-Pela coloração (cor)<br />-Pela densidade variável<br />-Pela espessura<br /></span></em></strong></div><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">A Aura se forma nos pontos extremos com maior amplitude, e por sobre a cabeça, afastando-se da mesma, formando o que chamamos de Chama Áurica.<br />A coloração, tanto da Aura quanto na Chama Áurica, estabelece o Plano de Evolução do Ser encarnado.<br />A densidade, tanto da Aura como da Chama Áurica, estabelece o Grau de Mediunidade do Ser encarnado.<br />A espessura da Aura pode estabelecer: </span></em></strong></div><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">-O estado de saúde, tipo de mediunidade, tipo de personalidade, além de estabelecer com certa precisão a longevidade do Ser encarnado.<br />O corpo espiritual do homem tem uma forma idêntica à do seu corpo físico. A única diferença é a sua vestimenta espiritual que, no Ocidente, recebe o nome de aura</span></em></strong>.</div><br /><br /><div><span style="font-family:lucida grande;font-size:180%;">Estudos e Análises:</span></div><br /><br /><div><span style="font-family:lucida grande;font-size:130%;"><strong><em></em></strong></span></div><br /><br /><div><span style="font-family:lucida grande;font-size:130%;"><strong><em>O corpo espiritual irradia uma espécie de incessante vibração luminosa que forma a aura. A cor desta é geralmente branca, mas certas pessoas têm auras de tonalidade amarelo claro ou roxo claro. Sua espessura também varia. Geralmente é de três centímetros. A dos doentes, porém, é mais fina, diminuindo de acordo com a gravidade da doença. Pouco antes da morte, a aura desaparece por completo. Quando dizem que a sombra de uma pessoa é muito fraca, é por causa da pequenez de sua aura. O indivíduo saudável, ao contrário, tem a aura mais ampla. A das pessoas virtuosas, além de ser ainda maior, tem uma vibração luminosa mais forte. A dos heróis e eruditos é mais larga que a dos homens comuns, e a dos santos adquire uma grande amplitude.<br />A espessura da aura, porém, não é definitiva, pois modifica-se continuamente, de acordo com os pensamentos e atos do indivíduo. Quem pratica atos virtuosos baseados na justiça, tem uma aura espessa, mas quem comete atos malévolos tem a aura fina. Geralmente, a aura é invisível para o homem comum, embora haja pessoas que a enxergam. Qualquer indivíduo, entretanto, pode percebê-la, até certo ponto, desde que se concentre e fixe o olhar.<br />A amplitude da aura está intimamente relacionada com o destino. Quanto maior, mais feliz será o indivíduo e vice-versa: quanto menor, mais infeliz. Quem tem a aura ampla emite mais calor humano e proporciona uma sensação de bem-estar àqueles com quem entra em contato, atraindo muitas pessoas, porque as envolve com sua aura. O contato com uma pessoa de aura fina, ao contrário, produz uma sensação de frio, mal-estar e tristeza, fazendo com que não se tenha vontade de permanecer muito tempo ao seu lado. Por isso, esforçar-se por adquirir uma aura ampla é a base da felicidade. Mas como fazer para ampliá-la?<br />Todos os pensamentos e atos humanos pertencem ao bem e ao mal. A espessura da aura é proporcional à quantidade de pensamentos bons e maus. Internamente, quando uma pessoa pratica o bem, sente uma satisfação na consciência. Esses pensamentos se convertem em luz, somando-se a luz do corpo espiritual. Quando, ao contrário, os pensamentos e atos sãos maus, estes se convertem em nuvens do corpo espiritual. Externamente, quando se faz o bem aos outros, os pensamentos de gratidão das pessoas beneficiadas também se convertem em luz. Transmitidos através do fio espiritual para a pessoa que praticou o bem, aumentam a luz desta. Quando, ao contrário, a pessoa recebe transmissões de pensamentos de vingança, ódio, ciúme ou inveja, suas nuvens aumentam. Por isso, é preciso praticar o bem e proporcionar alegria aos outros, evitando provocar pensamentos de vingança, ódio ou ciúmes.<br />Esta é a razão pela qual pessoas que obtiveram um sucesso rápido, acumulando fortuna em pouco tempo, geralmente não tardam a conhecer o fracasso e a ruína. Tais pessoas, julgando que devem o êxito à sua própria capacidade, habilidade e esforço, tornam-se vaidosas e egoístas, entregando-se a uma vida luxuosa. Assim, acumulam nuvens provocadas pelos pensamentos de vingança, ódio ou ciúmes, emitidos pelas muitas pessoas as quais prejudicaram. Consequentemente, sua aura perde a luminosidade, diminui e o indivíduo finalmente se arruina.<br />Essa também é a causa da ruína de famílias que foram prósperas durante gerações. Quem ocupa uma posição social superior é beneficiado pelo país e a sociedade. Portanto, deve retribuir beneficiando amplamente a sociedade e, por meio desses gestos, apagar continuamente as próprias nuvens. A maioria, porém, só pensa em seus desejos egoístas e pratica poucos atos altruístas, aumentando a quantidade de suas nuvens. Por isso, embora ostentem magnificência, o seu espírito é miserável. Consequentemente, pela lei da procedência do espírito sobre a matéria, finalmente se arruinam.<br />Quanto mais fina for a aura de um indivíduo, mais facilmente ele sofrerá infortúnios e acidentes, porque o seu cérebro, devido às nuvens, não funciona adequadamente. Falta-lhe o correto discernimento e o poder de decisão, além do que ele não consegue prever as coisas. Por isso, sonhando com o êxito instantâneo, apressa-se, pondo tudo a perder e acumulando mais nuvens. Esse tipo de pessoa pode ter um pequeno sucesso mas, a longo prazo, infalivelmente malogra.<br />Quem tem muitas nuvens está sujeito a sofrer ações purificadoras; facilmente contrai doenças ou sofre acidentes. Quem sofre um acidente de trânsito é porque tem a aura fina. Quem tem a aura espessa escapa do perigo em qualquer circunstância. Por exemplo, quando há um choque de veículos, o espírito de um bonde ou de um carro atinge aquele que tem a aura fina, mas não atinge quem tem a aura espessa. Há pessoas que, mesmo sendo atropeladas, não sofrem o menor arranhão. Isto se deve a espessura e elasticidade de sua aura.<br />Quando pensamos nessas coisas, vemos que o único meio para ser afortunado é praticar o bem e a virtude, ampliando a própria aura. Muitas pessoas se queixam de ter nascido sem sorte. Obviamente, é porque desconhecem esses fatos.</em></strong></span></div></div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-53139341723233369192009-03-16T14:53:00.000-07:002009-03-16T15:00:14.802-07:00CROMOTERAPIA: MÁGIA DAS CORES<a href="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/Sb7L0qcdYDI/AAAAAAAAA1w/kvxTnYUpXWk/s1600-h/foto1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5313908715951054898" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 357px; CURSOR: hand; HEIGHT: 368px" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/Sb7L0qcdYDI/AAAAAAAAA1w/kvxTnYUpXWk/s400/foto1.jpg" border="0" /></a><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"><br />A MAGIA DAS CORES:<br /></span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">O nosso mundo material é constituido de formas e cores, a cor é uma força cósmica, vital e a forma externa é somente a reprodução material de um corpo espiritual. Uma cor é essencialmente uma manifestação material da realidade espiritual, que se dá na presença da "Luz". A luz é algo que nossos olhos não podem ver, mas que torna visísel toda a matéria. A luz do Sol ( ou artificial ), ilumina as formas e nossos olhos captam os reflexos dessa luz transmitindo através dos nossos olhos as formas e cores que são interpretadas por nosso cérebro.As cores primárias são três : Amarelo, Azul e Vermelho, todas as demais resultam de misturas das cores primárias como por exemplo : Azul +Vermelho = Violeta, Vermelho + Amarelo = Laranja,Azul + Amarelo = Verde.<br />As misturas de todas essas cores, resultam nos mais diversos tons e matizes que colorem o nosso mundo visível, existem ainda outras cores como o infravermelho e o ultravioleta que só podem ser distinguidos por meios adequados e em laboratórios, pois de todas as cores presentes na natureza o olho humano só pode perceber um pequeno espectro. Já, outros animais, têm seus olhos adaptados para perceber diversos outros espectros, como por exemplo as abelhas que se orientam pela cor ultravioleta para localizar determinada flôr, o verde das folhas, é no entando, percebido por ela como incolor .Na era moderma um dos pioneiros nos estudos da cromatologia foi o Dr. Edwin Babbit, autor do livro " Principles of Light and Colour", no qual escreveu " Em um quarto escuro, e de olhos fechados, comecei a ver a formação do meu (ser) íntimo e depois de alguns meses estava em condições de perceber maravilhosas luzes e cores, que nehuma linguagem poderá descrever"A "Cor" da qual estaremos falando, trata-se da manifestação da "Luz" como energia e que portanto pode ser percebida até no escuro, desde que a pessoa esteja devidamente preparada para sentir as vibraçõs no seu íntimo, em infinitas radiações e fluxos de correntes luminosas. São essas vibrações, radiações e fluxos de energias, que irão atuar na aura daqueles que se submetem à uma terapia pelas cores, através dos chakras e meridianos, equilibrando os seus corpos, etérico e físico. Edgar Cayce, um místico americano de Virginia Beach, quando criança, podia ver a aura completa em torno das pessoas, como um arco-iris de cores e luzes que as envolvia, e admirou-se ao saber que os outros não a viam igualmente.<br />A aplicação terapêutica das cores é denominada cromoterapia e era utilizada há muito tempo pelos antigos egípcios que já possuiam uma perfeita psicologia das cores. Conheciam a natureza e formação das cores e em seus templos preparavam locais onde doentes da mente e do corpo eram submetidos à cromoterapia. Arqueólogos encontraram evidências convincentes de que certos aposentos nas pirâmides, tinham sido construídos de forma tal que permitiam a entrada dos raios solares e de que estes eram decompostoas nas sete cores do espectro. Os "médicos" diagnosticavam que cor ou cores faltavam na aura do indivíduo, enviavam-no então ao aposento apropriado onde absorveria o raio ou raios coloridos necessários à recuperação de sua saúde. Esses conceitos eram conhecidos desde os tempos mais remotos. Em todas as culturas, observa-se o estudo das cores e podemos encontrá-lo associado à diversas práticas esotéricas, como o Feng Shui, Cristrais, Astrologia, etc.<br />As cores podem ser utilisadas em diversas áreas, com resultados espantosos. Apenas recentemente seu poder começa a ser reconhecido por médicos, psiquiátras, o mundo da moda, marketing, etc. Isto porquê as cores têm uma linguagem própria, que fala diretamente ao nosso íntimo e às nossas emoções podendo influenciar todos os ramos de nossa vida, tais como : sucesso nos negócios, na vida familiar, na vida sentimental, na saúde, no emprego, etc.<br />De acordo com as propriedades terapêuticas as cores são divididas em três grupos : Estimulantes : Vermelho, amarelo e laranja. Calmantes : Indigo, Azul ( tons claros ) e violeta. Equilibrante : Verde.</span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DAS CORES:</span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">VERMELHO : </span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Símbolo de energia e vitalidade. Estimula o sangue e libera a adrenalina. Combate resfriados sem frebre. Alivia o cansaço e ameniza dores reumáticas. Aumenta a sexualidade, esta cor é extremamente estimulante e seu uso é recomendado para pequenos períodos de tempo.</span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">AMARELO : </span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Transmite alegria e atrai a atenção, estimula o sistema nervoso central, contribui para a regeneração dos ossos , bom para prisão de ventre, potencializa o fósforo e o sódio. Estimula o intelecto. Não é recomendada para quem deseja estar só.</span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">LARANJA : </span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Estimula o sistema respiratório, fixa o cálcio. Tonifica e combate a fadiga. Aumenta o otimismo. Proporciona descontração, causa serenidade, libera as expressões e é antidepressiva.</span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">INDIGO : </span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Atua diretamente na corrente sanguínea, tem ação coagulante quando usada em casos de ferimentos e sangramentos em geral. Estimula os sentidos e aumenta a intuição. Transmite tranquilidade e serenidade. É relaxante e permite as aproximações.</span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">AZUL: </span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Indicada nas infecções com febre, tem efeito calmante e analgésico. Atua no sistema nervoso, vásos sanguíneos , artérias e sistema muscular. Reduz o egoismo e atrai a harmonia. Proporciona uma aparência jovial e tem efeito calmante nas tensões nervosas. </span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">VIOLETA : </span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Atua no sistema respiratório, nos casos de pneumonia, tosse, e asma. Nas Irritações da pele e dores ciáticas. Tem ação calmante e depurativa do sangue, elima toxinas e estimula a produção de leucócitos. Reduz o medo, a ansiedade e as angústias, diminui a irritação e estabelece um envolvimento de paz e amor. Estimula a espiritualidade e reduz as preocupações. Boa para a concentração , meditação e orações.</span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">VERDE: </span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Atua no sistema endócrino, favorecendo o equilíbrio hormonal. Estimula o aparelho digestivo. Tem ação refrescante e anti-infecciosa. Combate a insônia. É considerada a cor da aura, permite o equilíbrio mental e espiritual, proporcionando uma condição para um julgamento claro, criando uma atmosfera propícia para uma ampla análise de situações.</span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /></div></span></em></strong>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-67292305690468159342009-03-16T14:27:00.000-07:002009-03-16T14:52:08.044-07:00Os sete Chacras<a href="http://1.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/Sb7J7hXWuYI/AAAAAAAAA1o/frI5ajosc2E/s1600-h/foto1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5313906634749557122" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 319px" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/Sb7J7hXWuYI/AAAAAAAAA1o/frI5ajosc2E/s400/foto1.jpg" border="0" /></a><br /><div>A palavra chakra vem do sânscrito e significa roda, disco, centro, plexo. Nesta forma eles são percebidos por videntes como vórtices ( redemoinhos ) de energia vital também chamada "prana", espirais girando em alta velocidade, vibrando em pontos vitais de nosso corpo. Os chakras são pontos de interseção entre vários planos e através deles nosso corpo etérico se manisfesta mais intensamente no corpo físico.Os vedas ( 2.000 a. C. ) contêm os mais antigos registros sobre chakras de que se tem notícia. Quando foram escritos, a Yoga já sistematizava o conhecimento e o trabalho energético dos chakras.Os principais chakras são sete, dispostos desde a base da coluna vertebral até o alto da cabeça e cada um corresponde à uma das sete principais glândulas do corpo humano. Cada um destes chakras está em estreita correspondência com certas funções físicas, mentais, vitais ou espirituais. Confira na tabela abaixo: </div><br /><div><br />Nº/SÂNSCRITO/PORTUGUÊS/LOCAL/ENERGIA/GLÂNDULA/COR/</div><br /><div>7º/Sahasrara/Coronário/Topo da Cabeça/Espiritual/Pineal/Lilás<br />6º/Ajna /Cavernoso/ Testa /Visão /Pituitária/Índigo<br />5º/Visuddha/Faríngeo/Garganta/Comunicação /Tireóide/ Azul<br />4º/Anahata/Cardíaco/ Coração /Amor/ / Timo /Verde<br />3º/Manipura/Umbilical/Plexo Solar/Intelecto/Pâncreas/Amarelo<br />2º/Svadhisthana/Esplênico/Baço/Sexual/Supra Renal/Laranja<br />1º/]Muladhara/Sacral/Cóccix/Auto-afirmação/Seminais/Vermelho</div><br /><div><br />Num corpo saudável, todos esse vórtices giram a uma grande velocidade, permitindo que a "prana", flua para cima por intermédio do sistema endócrino. Mas se um desses centros começa a diminuir a velocidade de rotação, o fluxo de energia fica inibido ou bloqueado - e disso resulta o envelhecimento ou a doença.Os chakras são conectados entre si por uma espécie de tubo etérico ( Nadi ) principal chamado "sushumna", ao longo do eixo central do corpo humano, por onde dois outros canais alternados "Ida" que sai da base da espinha dorsal à esquerda de sushumna e "pingala" à direita ( na mulher estão ivertidas estas posições ).Os nadis conduzem e regulam a "prana" ( energias Yin e Yang ) em espirais concêntricas. Estes nadis são os principais, entre milhares, que percorrem todo o corpo em todas as direções, linhas meridianos e pontos. Para os hindus os nadis são sagrados, é por meio da "Sushumna" que o iogue deixa o seu corpo físico, entra em contato com os planos superiores e traz para o seu cérebro físico a memória de suas experiências.</div><br /><div>Nosso corpo físico tem uma ligação sutil com o mundo astral. É através do desequilíbrio desta energia vital que as pessoas adoecem e acabam obstruindo esta ligação com o divino. Daí, a relação entre as doenças e as crises emocionais. É muito comum ver pessoas que acabam somatizando e transformando energias negativas, depressão, raiva, ódio, solidão, em doenças físicas, como cânceres e outras mais graves. Nosso corpo físico tem pontos, que quando ativados, fazem fluir a energia vital, nos trazendo alegria e, principalmente, saúde. É através dos nadis (meridianos) - caminhos invisíveis dentro do nosso organismo - que a energia vital caminha por todo o nosso corpo e chega aos chakras, em pontos que concentram vibrações mais específicas, conforme veremos à seguir:</div><br /><div>Muladhara - </div><br /><div>O primeiro chakra, situado na base da espinha dorsal, relaciona-se com o poder criador da energia sexual. Quando esse chakra está enfraquecido indica distúrbios da sexualidade ou disfunções endócrinas. Quando excessivamente energizado, indica excesso de hormônios, sexualidade exacerbada ou até mesmo a presença de um tumor no local.</div><br /><div>Svadhisthana -</div><br /><div>O segundo chakra, também chamado esplênico ou do baço, é responsável pela energização geral do organismo, e por ele penetram as energias cósmicas mais sutis, que a seguir distribuem pelo corpo. Quando esse chakra é estimulado, propicia uma boa captação energética.</div><br /><div>Manipura - </div><br /><div>O terceiro chakra, localiza-se na região do umbigo ou do plexo solar, e está relacionado com as emoções. Quando muito energizado, indica que a pessoa é voltada para as emoções e prazeres imediatos. Quando fraco sugere carência energética, baixo magnetismo, suscetibilidade</div><br /><div>emocional e a possibilidade de doenças crônicas.</div><br /><div>Anahata - </div><br /><div>O quarto chakra situa-se na direção do coração. Relaciona-se principalmente com o timo e o coração. Sua energia corresponde ao amor e à devoção, como formas sutis e elevadas de emoção. Na tradição católica, este chakra é simbolizado pelo coração luminoso de Cristo. Quando ativado desenvolve todo o potencial para o amor altruísta. Quando enfraquecido indica a necessidade de se libertar do egoísmo e de cultivar maior dedicação ao próximo. No aspecto físico, também pode indicar doenças cardíacas.</div><br /><div>Visuddha - </div><br /><div>O quinto chakra fica na frente da garganta e está ligado à tireóide. Relaciona-se com a capacidade de percepção mais sutil, com o entendimento e com a voz. Quando desenvolvido, de forma geral, indica força de caráter, grande capacidade mental e discernimento. Em caso contrário, pode indicar doenças tireoidianas e fraquezas de diversas funções físicas, psíquicas ou mentais.</div><br /><div>Ajna - </div><br /><div>O sexto chakra situa-se no ponto entre as sobrancelhas. Conhecido como "terceiro olho" na tradição hinduísta, está ligado à capacidade intuitiva e à percepção sutil. Quando bem desenvolvido, pode indicar um sensitivo de alto grau. Enfraquecido aponta para um certo primitivismo psico-mental ou, no aspecto físico, para tumoração craniana.</div><br /><div>Sahasrara - </div><br /><div>O sétimo é o mais importante dos chakras, situa-se no alto da cabeça e relaciona-se com o padrão energético global da pessoa. Conhecido como chakra da coroa, é representado na tradição indiana por uma flor-de-lótus de mil pétalas na cor violeta. Através dele recebemos a luz divina. A tradição de coroar os reis fundamenta-se no princípio da estimulação deste chakra, de modo a dinamizar a capacidade espiritual e a consciência superior do ser humano.</div><br /><div>COMO ENERGIZAR OS CHAKRAS:<br />Várias terapias, como o Reiki e a cromoterapia se utilizam dos chakras como base para diagnóstico e tratamento de males que atingem desde o corpo físico até o espiritual. Através de gestos , que podem ser incorporados no dia-a-dia é possível ativar estes pontos de energia, buscando a harmonização do corpo e da alma." Concentrar-se no que está fazendo, pensando na região do chakra já é uma forma de reativá-lo. Procure ficar em um lugar tranqüilo, para que nenhum barulho possa tirar sua concentração." Coloque uma de suas mãos aberta em frente ao chakra, sem tocar no corpo, e faça movimentos circulares no sentido horário, como se estivesse massageando o local, mas à distância." Sentar-se na posição de lótus - pernas cruzadas - tronco ereto - e fixar o olhar na ponta do nariz estimula o chakra frontal ou do terceiro olho." As cores e os cristais são formas visuais de estimulação do chakras. Utilize a pedra com a cor correspondente a do chakra e direcione suas vibrações.</div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-79366304177601959522008-12-20T08:51:00.000-08:002008-12-20T09:01:29.291-08:00CATIMBÓ<a href="http://3.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0k0xwch2I/AAAAAAAAA1I/7Txk5FSH8kA/s1600-h/untitled.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281918427103790946" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 364px" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0k0xwch2I/AAAAAAAAA1I/7Txk5FSH8kA/s400/untitled.bmp" border="0" /></a><br /><div><strong><em><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Catimbó é uma pratica mágica baseada no Cristianismo de onde apóia toda a sua doutrina religiosa. O Catimbó não inventa Deuses ou os importa da África porque não faz parte das religiões afro-brasileiras. Isto pode parecer polêmico, mas, o Catimbó não é afro, não é Candomblé e não é a Umbanda como se conhece comumente, mas pode ser considerado uma manifestação de<a href="http://www.povodesanto.com.br/catimbo/My_Homepage_Files/Page25.html"> Umbanda</a>. Catimbó não é uma <a href="http://www.povodesanto.com.br/catimbo/My_Homepage_Files/Page53.html">religião</a> ou seita. Podemos de considerá-lo um <a href="http://www.povodesanto.com.br/catimbo/My_Homepage_Files/Page53.html">culto</a>, uma vez que não encontrarmos os elementos estruturados que são característicos, como os fundamentos religiosos próprios, com liturgias e dogmas. O Catimbó se apóia totalmente na religião católica, apesar de guardar um pouco das práticas pagãs, vindas da bruxaria européia.Ele pode se parecer um pouco com a Umbanda, mas, nem um pouco com o Candomblé. A semelhança com a Umbanda é devido ao trabalho com entidades incorporadas. Entretanto, os Mestres do Catimbó possuem uma teatralidade de incorporação muito típica e discreta, e o Catimbó esta longe do “ trabalho de palco” da Umbanda. Outra infeliz coincidência é a presença da entidade <a href="http://www.povodesanto.com.br/catimbo/My_Homepage_Files/Page66.html">Zé Pelintra</a> que no Catimbó é dito como mestre e na Umbanda é muito cultuado como Exu e malandro. <a href="http://www.povodesanto.com.br/catimbo/My_Homepage_Files/Page39.html">Catimbó não é a</a><a href="http://www.povodesanto.com.br/catimbo/My_Homepage_Files/Page39.html"> </a><a href="http://www.povodesanto.com.br/catimbo/My_Homepage_Files/Page39.html">Umbanda que você conhece!</a><a href="http://www.povodesanto.com.br/catimbo/My_Homepage_Files/Page39.html"></a>O Catimbó tem uma raiz índia que foi se perdendo com o tempo. Não há dúvida que o Catimbó é <a href="http://www.povodesanto.com.br/catimbo/My_Homepage_Files/Page53.html">Xamanista</a><a href="http://www.povodesanto.com.br/catimbo/My_Homepage_Files/Page53.html"></a> com muita práticas de <a href="http://www.povodesanto.com.br/catimbo/My_Homepage_Files/Page27.html">pajelança</a>, mas, não é baseados em Caboclos e sim em <a href="http://www.povodesanto.com.br/catimbo/My_Homepage_Files/Page27.html">Mestres</a><a href="http://www.povodesanto.com.br/catimbo/My_Homepage_Files/Page27.html"></a>, apesar de os Caboclos também terem participação. O Catimbó não é muito diferente ou melhor do que estes cultos que citamos, não podemos dizer inclusive que suas entidades sejam de nível superior, pelo contrário, sob o ponto de vista espírita-kardecista são ainda entidades de baixa energia e que guardam muitas referências com a última vida que tiveram em "terra fria".<a href="http://www.povodesanto.com.br/catimbo/My_Homepage_Files/Page27.html">No Catimbó faz se o bem</a><a href="http://www.povodesanto.com.br/catimbo/My_Homepage_Files/Page27.html"></a>, através de curas, problemas sentimentais, mas, também o mal, dependendo da cabeça de que o dirige, infelizmente, como em outras práticas. O Catimbó é influenciado pela feitiçaria européia de onde adotou várias práticas.O Catimbó é uma reunião alegre e festiva quando em sua forma de roda (ou gira), mas, pela falta da corrente doutrinaria formal vários formatos serão encontrados, dependendo da “ ciência”, vidência, maturidade e ética de quem o dirige e realiza, podendo ser práticas bem soturnas.</span></em></strong></div><strong><em><span style="font-size:130%;"><br /><div><br />O que é afinal o CATIMBÓ ?<br />O Mito, o preconceito e o erro na definiçãoEntre muitos que freqüentam terreiros de Umbanda e Candomblé, Catimbó é sinônimo da prática ou seja da macumba em sí. Para outros, de Umbanda, trabalhar no Catimbó está associado ao uso de forças e energias de esquerda ou negativa. Esta é uma visão equivocada. Qualquer prática mágica pode ser usada com qualquer finalidade, mas, o objetivo do Catimbó é a evolução dos seus Mestres através do bem e da cura. Se o mal é feito, isto pode ocorrer pelo erro do medium ou pela necessidade de justiça a quem pede. Catimbó é de base religiosa catolica e não afro-brasileiroO Catimbó é uma prática ritualista mágica com base na religião católica de onde busca os seus santos, óleos, agua benta e outros objetos litúrgicos. É também uma prática espirita que trabalha com a incorporação de espíritos de ex-vivos (eguns ou egunguns) chamados Mestres e é através deles que se trabalha principalmente para cura, mas também para a solução de alguns problemas materiais (como a Umbanda) e amorosos, mas, é importante destacar que a prática da cura é a principal finalidade.Não se encontra no Catimbó, nas suas práticas e liturgias os elementos das nações africanas de forma que classificar o Catimbós como uma seita afro-brasileira é um erro. Mestres não se subordinam a Orixá e fora o aspecto de que certamente ele é, também, praticado por Negros não existe outra relação direta com a religião africana. Para aqueles que consideram o Catimbó afro-brasileiro eu apenas pergunto: Onde estão os elementos Afro-brasileiro?</div><br /><div>De fato a mitologia e teogonia do Candomblé é rica e complexa, a do Catimbó é pobre e incipiente, seja porque a antiga mitologia indígena perdeu-se na desintegração das tribos primitivas, na passagem da cultura local para a cultura dos brancos, que estavam dispostos a aceitar os ritos, porém não os dogmas pagãos, na sua fidelidade ao catolicismo – seja porque o Catimbó foi, mais, concebido como magia do que como religião propriamente dita, devido sobretudo aos elementos perigosos e temíveis e às perseguições primeiro da igreja e depois da polícia.Além dos dogmas da religião católica o Catimbó incorpora componentes europeus como o uso do caldeirão e rituais de magia muito próximos das praticas Wiccas. </div><br /><div>Tanto dos europeus como dos brasileiros o uso de ervas e raízes é básico e fundamental nos rituais. Cada Mestre se especializa em determinada erva ou raiz.Não existe Catimbó sem santo católico, sem terço, sem agua benta, sem reza, sem fumaça de cachimbo e sem bebida, que pode nem sempre ser a Jurema (como eu disse Catimbó não é o Santo Daime).</span></em></strong></div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-54612808741787682702008-12-20T08:37:00.000-08:002008-12-20T08:51:05.589-08:00ORIXÁS- IBEJIS/COSME e DAMIÃO<a href="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0iWP4gKAI/AAAAAAAAA1A/kiAJ0bw5LEM/s1600-h/,,.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281915703591446530" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 333px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0iWP4gKAI/AAAAAAAAA1A/kiAJ0bw5LEM/s400/,,.bmp" border="0" /></a><br /><div><a href="http://3.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0iEC1XyYI/AAAAAAAAA04/Y6SSuFM7Tl0/s1600-h/lo.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281915390851008898" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 297px" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0iEC1XyYI/AAAAAAAAA04/Y6SSuFM7Tl0/s400/lo.bmp" border="0" /></a><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Ibejis são divindades gêmeas infantis, é um orixá duplo e tem seu próprio culto, obrigações e iniciação dentro do ritual.Divide-se em masculino e feminino,(gêmeos). No oyó cultua-se como erês ligado a qualidades de xangô e oxun. Popularmente conhecido como xangô e oxun de ibeji.Os orixás gêmeos protegem os que ao nascer perderam algum irmão (gêmeo), ou tiveram problemas de parto. Em algumas casas de candomblé e batuque são referidos como erês (crianças) que se manifestam após a chegada do orixá chamados de axé erês ou axêros. Em outras são cultuados como xangô e ou oxum crianças. Porém na verdade são orixás independentes dos erês.Por serem gêmeos, estão ligados ao princípio da dualidade e de tudo que vai nascer, brotar e criar. Arquétipos:Jovens, brincalhões, irreverentes e enérgicos. Mesmos os adultos filhos deste orixá, possuem características infantis. Lendas:Existiam num reino dois pequenos príncipes gêmeos que traziam sorte a todos. Os problemas mais difíceis eram resolvidos por eles; em troca, pediam doces balas e brinquedos.Esses meninos faziam muitas traquinagens e, um dia, brincando próximos a uma cachoeira, um deles caiu no rio e morreu afogado. Todos do reino ficaram muito tristes pela morte do príncipe.O gêmeo que sobreviveu não tinha mais vontade de comer e vivia chorando de saudades do seu irmão, pedia sempre a orumilá que o levasse para perto do irmão. Sensibilizado pelo pedido, orumilá resolveu levá-lo para se encontrar com o irmão no céu, deixando na terra duas imagens de barro. Desde então, todos que precisam de ajuda deixam oferendas aos pés dessas imagens para ter seus pedidos atendidos.</span></em></strong></div><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Na África:</span></em></strong></div><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">- as crianças representam a certeza da continuidade, por isso os pais consideram seus filhos sua maior riqueza. Preocupar-se com os sustento das crianças é freqüente entre os povos negros, haja a vista a miséria das cidades africanas e a situação do negro na escravidão e na diáspora. A palavra Igbeji que dizer gêmeos e o orixá Igbeji é o único permanentemente duplo. Forma-se a partir de duas entidades distintas que coexistem, respeitando o princípio básico da dualidade. Os Igbejis são filhos paridos por Iansã, mas abandonados por ela, que os jogou nas águas. Foram abraçados e criados por Oxum como se fossem seus próprios filhos. Doravante, os Igbejis passam a ser saudados em rituais específicos de Oxum e, nos grandes sacrifícios dedicados à deusa , também recebem oferendas. Entre os deuses africanos, Igbeji é o que indica a contradição,os opostos que caminham juntos a dualidade de todo o ser humano, Igbeji mostra que todas as coisas, em todas as circunstância, tem dois lados e que a justiça só pode ser feita se as duas medidas forem pesadas, se os dois lados forem ouvidos. Na África, O Igbeji é indispensável em todos os cultos. Merece o mesmo respeito dispensado a qualquer Orixá, sendo cultuado no dia-a-dia. Igbeji não exige grandes coisas, seus pedidos são sempre modestos; o que espera como, todos os Orixás, é ser lembrado e cultuado. O poder de Igbeji jamais podem ser negligenciado, pois o que um orixá faz Igbeji pode desfazer, mas o que um Igbeji faz nenhum outro orixá desfaz. E mais: eles se consideram os donos da verdade. Existe uma confusão latente entre o Orixá Igbeji e os Erês. É evidente que há uma relação, mas não se trata da mesma entidade. O Erê é o intermediário entre a pessoa e seu Orixá, é o aflorar da criança que cada um guarda dentro de si; reside no ponto exato entre a consciência da pessoa e a inconsciência do orixá. É por meio do Erê que o Orixá expressa sua vontade, que o noviço aprende as coisas fundamentais do candomblé, como as danças e os ritos específicos de seu deus. São duas divindades gêmeas, sendo costumeiramente sincretizadas aos santos gêmeos católicos Cosme e Damião. Ao contrário dos erês, entidades infantis ligadas a todos os orixás e seres humanos, são divindades infantis, orixás-crianças. Por serem gêmeos, são associados ao princípio da dualidade; por serem crianças, são ligados a tudo que se inicia e brota: a nascente de um rio, o nascimento dos seres humanos, o germinar das plantas, etc. Seus filhos são pessoas com temperamento infantil, jovialmente inconseqüente; nunca deixam de ter dentro de si a criança que já foram. Costumam ser brincalhonas, sorridentes, irrequietas - tudo, enfim, que se possa associar ao comportamento típico infantil. Muito dependentes nos relacionamentos amorosos e emocionais em geral, podem então revelar-se teimosamente obstinadas e possessivas. Ao mesmo tempo, sua leveza perante a vida se revela no seu eterno rosto de criança e no seu modo ágil de se movimentar, sua dificuldade em permanecer muito tempo sentado, extravasando energia. Podem apresentar bruscas variações de temperamento, e certa tendência a simplificar as coisas, especialmente em termos emocionais, reduzindo, à vezes, o comportamento complexo das pessoas que estão em torno de si a princípios simplistas como "gosta de mim - não gosta de mim". Isso pode fazer com que se magoem e se decepcionem com certa facilidade.<br />Ao mesmo tempo, suas tristezas e sofrimentos tendem a desaparecer com facilidade, sem deixar grandes marcas. Como as crianças em geral, gostam de estar no meio de muita gente, das atividades esportivas, sociais e das festas. A grande cerimônia dedicada a estes orixás acontece a 27 de setembro, dia de Come e Damião, quando comidas como caruru, vatapá, bolinhos, doces, balas (associadas às crianças, portanto) são oferecidas tanto aos orixás como aos freqüentadores dos terreiros.Ibeji na nação Keto, ou Vunji nas nações Angola e Congo. É o orixá Erê, ou seja, o orixá criança. É a divindade da brincadeira, da alegria; sua regência está ligada à infância.<br />Ibeji está presente em todos os rituais do Candomblé pois, assim como Exu, se não for bem cuidado pode atrapalhar os trabalhos com suas brincadeiras infantis, desvirtuando a concentração dos membros de uma Casa de Santo. É o orixá que rege a alegria, a inocência, a ingenuidade da criança. Sua determinação é tomar conta do bebê até a adolescência, independente do orixá que a criança carrega.<br />Ibeji é tudo de bom, belo e puro que existe; uma criança pode nos mostrar seu sorriso, sua alegria, sua felicidade, seu engatinhar, falar, seus olhos brilhantes. Na natureza, a beleza do canto dos pássaros, nas evoluções durante o vôo das aves, na beleza e perfume das flores. A criança que temos dentro de nós, as recordações da infância. Feche os olhos e lembre-se de uma felicidade, de uma travessura e você estará vivendo ou revivendo uma lenda desse orixá. Pois tudo aquilo de bom que nos aconteceu em nossa infância, foi regido, gerado e administrado por Ibeji. Portanto, ele já viveu todas as felicidades e travessuras que todos nós, seres humanos, vivemos.<br /><span style="font-size:180%;">ERé:</span><br />A palavra Eré vem do yorubá iré que significa "brincadeira, divertimento".Daí a expressão siré que significa “fazer brincadeiras”.<br />O Ere(não confundir com criança que em yorubá é omodé) aparece instantaneamente logo após o transe do orixá, ou seja, o Ere é o intermediário entre o iniciado e o orixá.<br />Durante o ritual de iniciação, o Ere é de suma importância pois, é o Ere que muitas das vezes trará as várias mensagens do orixá do recém-iniciado. O Ere na verdade é a inconsciência do novo omon-orixá, pois o Ere é o responsável por muita coisa e ritos passados durante o período de reclusão.<br />O Ere conhece todas as preocupações do iyawo, também, aí chamado de omon-tú ou “criança-nova”. O comportamento do iniciado em estado de “Ere” é mais influenciado por certos aspectos de sua personalidade, que pelo caráter rígido e convencional atribuído a seu orixá.<br />Após o ritual do orúko, ou seja, “nome de iyawo” segue-se um novo ritual, ou o reaprendizado das coisas.</span></em></strong></div><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:180%;">LENDA DE COSME e DAMIÃO:</span></em></strong></div><br /><br /><div><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><strong><em></em></strong></span></div><br /><br /><div><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><strong><em>São Cosme e Damião, os santos gêmeos, nasceram na Arábia, no século III, filhos de uma família nobre. Estudaram medicina na Síria e depois foram praticá-la em Egéia. Circunstancialmente entraram em contato com o Cristianismo, tornando-se fervorosos seguidores do cristianismo.<br />Confiando sempre no poder da oração e na confiança da providência divina usaram sua arte médica para curar os necessitados. Não cobravam por seus serviços médicos, e por esse motivo eram chamados de "anárgiros", ou seja, aqueles que "não são comprados por dinheiro". O seu objetivo principal era a conversão dos pagãos à fé cristã, o que bem faziam através da prática da medicina. Desta forma, conseguiram plantar em terra fértil a semente cristã em muitos corações, sendo numerosas as conversões.<br />Cosme e Damião viveram alguns anos como médicos e missionários na Ásia Menor. As atividades cristãs dos médicos gêmeos chamaram a atenção das autoridades locais da época, justamente quando o Imperador romano, Diocleciano, autoriza a perseguição aos cristãos, por volta do ano 300. Por pregarem o cristianismo em detrimento dos deuses pagãos, foram presos e levados a tribunal e acusados de se entregarem à prática de feitiçarias e de usar meios diabólicos para disfarçar as curas que realizavam. Ao serem questionados quanto as suas atividades, São Cosme e São Damião responderam: "Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo e pelo seu poder". Recusando-se adorar os deuses pagãos, apesar das ameaças de serem torturados, disseram ao governador que os seus deuses pagãos não tinham poder algum sobre eles, e que eles só adorariam o Deus Único, Criador do Céu e da Terra“!<br />Por não renunciarem aos princípios religiosos cristãos sofreram terríveis torturas; porém, elas foram inúteis contra os santos gêmeos, e, em 303, o Imperador decretou que fossem decapitados. Cosme e Damião foram martirizados no ano de 303, na Egéia. Seus restos mortais foram transportados para a cidade de Cira, na Síria, e depositados numa igreja a eles consagrada. No século VI uma parte das relíquias foi levada para Roma e depositada na igreja que adotou o nome dos santos. Outra parte dela foi guardada no altar-mor da igreja de São Miguel, em Munique, na Baviera. Os santos gêmeos são cultuados em toda a Europa, especialmente Itália, França, Espanha e Portugal. Em 1530, na cidade de Igaraçu, em Pernambuco, foi construída uma igreja em sua homenagem.<br />São Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos e farmacêuticos, e por causa da sua simplicidade e inocência também são invocados como protetores das crianças.<br />Como acontece com tantos outros santos, a vida dos santos gêmeos está mergulhada em lendas misturadas à história real. Segundo algumas fontes eles eram árabes e viveram na Silícia, às margens do Mediterrâneo, por volta do ano 283. Praticavam a medicina e curavam pessoas e animais, sem nunca cobrar nada.<br />O culto aos dois irmãos é muito antigo, havendo registros sobre eles desde o século 5, que relatam a existência, em certas igrejas, de um óleo santo, que lhes levava o nome, que tinha o poder de curar doenças e dar filhos às mulheres estéreis.<br />Aqui no Brasil, a devoção trazida pelos portugueses misturou-se com o culto aos orixás-meninos (Ibjis ou Erês) da tradição africana yoruba. São Cosme e São Damião, os santos mabaças ou gêmeos, são tão populares quanto Santo Antônio e São João. São amplamente festejados na Bahia e no Rio de Janeiro, onde sua festa ganha a rua e adentra aos barracões de candomblé e terreiros de umbanda, no dia 27. No dia 27 as crianças saem às ruas para pedir doces e esmolas em nome dos santos e, as famílias aproveitam para fazer um grande almoço, servindo a comida típica da data: o chamado caruru dos meninos.<br />Segundo a lenda africana, os orixás-crianças são filhos de Iemanjá, a rainha das águas e de Oxalá, o pai de toda a criação. Outras tradições atribuem a paternidade dos mabaças (gêmeos) a Xangô, tanto que a comida servida aos Ibejís ou Erês, chamados também carinhosamente de “crianças” é a mesma que é oferecida a Xangô, o senhor dos raios, o caruru. Uma característica marcante na Umbanda e no Candomblé em relação às representações de São Cosme e São Damião é que junto aos dois santos católicos aparece uma criancinha vestida igual a eles. Essa criança é chamada de Doúm ou Idowu, que personifica as crianças com idade de até sete (7) anos de idade, sendo ele o protetor das crianças nessa faixa de idade. Junto com o caruru são servidas também as comidas de cada orixá, e enquanto as crianças se deliciam com a iguaria sagrada, à sua volta, os adultos cantam cânticos sagrados (oríns) aos orixás.</em></strong></span></div><br /><br /><div><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><strong><em>-Oração a São Cosme e Damião<br /></em></strong></span></div><br /><br /><div><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><strong><em>" Ó Deus menino, que crescestes em sabedoria e graça com Maria e José. Pela intercessão de São Cosme e São Damião, abençoa os meus filhos, irmãos, parentes e vizinhos. (lembre o nome da criança que está precisando de orações)<br />Que o sangue destes Mártires, servos da Santíssima Trindade lave os meus pecados e purifique todo o meu ser.<br />Ajudai-me a crescer em solidariedade, compaixão e misericórdia para com o meu próximo mais próximo, a exemplo de São Cosme e Damião, Missionários e defensores da vida em plenitude".<br />Por Cristo Senhor Nosso. </em></strong></span></div></div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-70667336093947140382008-12-20T08:30:00.000-08:002008-12-20T08:37:15.704-08:00ORIXÁS- OXUM<div><a href="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0e88R_1zI/AAAAAAAAA0o/ZmDvF0m2s-E/s1600-h/p.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281911970298058546" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 281px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0e88R_1zI/AAAAAAAAA0o/ZmDvF0m2s-E/s400/p.bmp" border="0" /></a><br /><br /><div><strong><em><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><br />Conta-nos uma lenda, que Oxum queria muito aprender os segredos e mistérios da arte da adivinhação, para tanto, foi procurar Exú. Exú, muito matreiro, falou à Oxum que lhe ensinaria os segredos da adivinhação, mas para tanto, ficaria Oxum sobre os domínios de Exú durante sete anos, passando, lavando e arrumando a casa do mesmo, em troca ele a ensinaria.E, assim foi feito, durante sete anos Oxum foi aprendendo a arte da adivinhação que Exú lhe ensinará e consequentemente, cumprindo seu acordo de ajudar nos afazeres domésticos na casa de Exú. Findando os sete anos, Oxum e Exú, tinham se apegado bastante pela convivência em comum, e Oxum resolveu ficar em companhia desse Orixá. Em um belo dia, Xangô que passava pelas propriedades de Exú, avistou aquela linda donzela que penteava seus lindos cabelos a margem de um rio e de pronto agrado, foi declarar sua grande admiração para com Oxum.<br />Foi-se a tal ponto que Xangô, viu-se completamente apaixonado por aquela linda mulher, e perguntou se não gostaria de morar em sua companhia em seu lindo castelo na cidade de Oyó. Oxum rejeitou o convite, pois lhe fazia muito bem a companhia de Exú. Xangô então irritado e contrariado, seqüestrou Oxum e levou-a em sua companhia, aprisionando-a na masmorra de seu castelo. Exú, logo de imediato sentiu a falta de sua companheira e saiu a procurar, por todas as regiões, pelos quatro cantos do mundo sua doce pupila de anos de convivência. Chegando nas terras de Xangô, Exú foi surpreendido por um canto triste e melancólico que vinha da direção do palácio do Rei de Oyó, da mais alta torre. Lá estava Oxum, triste e a chorar por sua prisão e permanência na cidade do Rei. Exú, esperto e matreiro, procurou a ajuda de Òrùnmílá, que de pronto agrado lhe cedeu uma poção de transformação para Oxum desvencilhar-se dos domínios de Xangô. Exú, através da magia pode fazer chegar as mãos de sua companheira a tal poção. Oxum tomou de um só gole a poção mágica e transformou-se em uma linda pomba dourada, que voou e pode então retornar em companhia de Exú para sua morada.LENDASLogo que todos os Orixás chegaram à terra, organizavam reuniões das quais mulheres não podiam participar. Oxum, revoltada por não poder participar das reuniões e das deliberações, resolve mostrar seu poder e sua importância tornando estéreis todas as mulheres, secando as fontes, tornando assim a terra improdutiva.Olodumaré foi procurado pelos Orixás que lhe explicaram que tudo ia mal na terra, apesar de tudo que faziam e deliberavam nas reuniões. Olodumaré perguntou a eles se Oxum participava das reuniões, foi quando os Orix<a href="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0fGtwOkLI/AAAAAAAAA0w/dOCHtpSKUGg/s1600-h/untitled.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281912138197012658" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 290px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0fGtwOkLI/AAAAAAAAA0w/dOCHtpSKUGg/s400/untitled.bmp" border="0" /></a>ás lhe disseram que não. Explicou-lhes então, que sem a presença de Oxum e do seu poder sobre a fecundidade, nada iria dar certo. Os Orixás convidaram Oxum para participar de seus trabalhos e reuniões, e depois de muita insistência, Oxum resolve aceitar. Imediatamente as mulheres tornaram-se fecundas e todos os empreendimentos e projetos obtiveram resultados positivos. Oxum é chamada Iyalodê (Iyáláòde), título conferido à pessoa que ocupa o lugar mais importante entre as mulheres da cidade.OXUMNome de um rio na Nigéria, em Ijexá e Ijebú. Segunda mulher de Xangô, deusa do ouro, riqueza e do amor. A Oxum pertence o ventre da mulher e ao mesmo tempo controla a fecundidade, por isso as crianças lhe pertencem. Dona dos rios e cachoeiras gosta de usar colares, jóias, tudo relacionado à vaidade, perfumes, etc.O ARQUÉTIPO DE OXUMAs pessoas de Oxum são vaidosas, elegantes, sensuais, adoram perfumes, jóias caras, roupas bonitas, tudo que se relaciona com a beleza. Gostam de chamar a atenção do sexo oposto. São boas donas de casa e companheiras, despertam ciúmes nas mulheres e se envolvem em intrigas.Oxum é destemida diante das dificuldades enfrentadas pelos seus. Ela usa sua sensualidade para salvar sua comunidade da morte. Dança com seus lenços e o mel, seduzindo Ogum até que ele volte a produzir os instrumentos para a agricultura. Assim a cidade fica livre da fome e miséria. Oxum enfrenta o perigo quando Olodumare, Deus supremo, ofendido pela rebeldia dos orixás, prende a chuva no orum (Céu), deixando que a seca e a fome se abatam sobre o aiê (a Terra). Transformada em pavão, Oxum voa até o deus maior, para suplicar ajuda. Mesmo tornando-se abutre pelo calor do sol, que queima-lhe, enegrecendo as penas, ela alcança a casa de Olodumare. Indignada por se perceber excluída da reunião de orixás masculinos, Oxum torna estéreis todas as mulheres até que ela seja convidada para o encontro. Uma demonstração de que com ela é assim: bateu, levou. Não tolera o que considera injusto e adora uma pirraça. Da beleza à destreza, da fragilidade à força, com toque feminino de bondade, é assim o jeito dessa deusa-heroína. Sensível à condição de fraqueza, Oxum se dispõe a aliviar o sofrimento alheio. Assim ela o faz quando Oxalá tem seu cajado jogado ao mar e a perna ferida por Iansã. Oxum vem para ajudar o velho, curando-o e recuperando seu pertence. Ela é adorada por Oxalá. A deusa do amor parte com um ebó até Olodumare, para que não haja mais seca na Terra. No caminho ela não hesita em repartir os ingredientes da oferenda com o velho Obatalá e as crianças que encontra, e mesmo assim alcança seu objetivo pela comoção de Olodumare. Com grande compaixão, Oxum intercede junto a Olodumare para que ele ressuscite Obaluaiê, em troca do doce mel da bela orixá. E ela garante a vida alheia também ao acolher a princesa Ala, grávida, jogada ao rio por seu pai. Oxum cuida da recém-nascida, a querida Oiá.Com suas jóias, espelhos e roupas finas, Oxum satisfaz seu gosto pelo luxo. Ambiciosa, ela é capaz de geniais estratagemas para conseguir êxito na vida. Vai à frente da casa de Oxalá e lá começa a fazer escândalo, caluniando-o aos berros, até receber dele a fortuna desejada para então calar-se. E assim Oxum torna-se "senhora de tanta riqueza como nenhuma outra Yabá (Orixá femino) jamais o fora".A vontade de conhecer os segredos do destino faz com que Oxum, esperta que é, coloque seu poder de atração sexual em acordos para esse fim. Ela é especialista no toma-lá-dá-cá. É desse modo que aprende a arte da adivinhação com Exu, e as roupas de Obatalá, e as vestes do "Senhor do Pano Branco" pelo segredo do Ifá. Assim Oxum se torna senhora do jogo de búzios. Beleza, agilidade e astúcia são ingredientes do sucesso deste orixá. No amor Oxum é ardorosa, de tão formosa e quente que é. Oxum luta para conquistar o amor de Xangô e quando o consegue é capaz de gastar toda sua riqueza para manter seu amado. Ela livra seu querido Oxósse do perigo e entrega-lhe riqueza e poder para que se torne Alaketu, o rei da cidade de Ketu. Oxum provoca disputa acirrada entre dois irmãos por seu amor: Xangô e Ogum, ambos guerreiros famosos e poderosos, o tipo preferido por ela. Xangô é seu marido, mas independente disso, se um dos dois irmãos não a trata bem, o outro se sente no direito de intervir e conquistá-la. Afinal Oxum quer ser amada e todos sabem que ela deve ser tratada como uma rainha, ou seja, com roupas finas, jóias e boa comida, tudo a seu gosto. A beleza é o maior trunfo do orixá do amor. Como esposa de Xangô, ao lado de Obá e Oiá, Oxum é a preferida e está sempre atenta para manter-se a mais amada. Ela adora enganar Obá. Oxum induz Obá a cortar a própria orelha para cozinhar e servir para Xangô, dizendo ser o prato preferido do marido, que na verdade fica enojado e enfurecido. Ela também engana Eleguá que, a serviço de Obá para fazer um sacrifício, corta erradamente o rabo do cavalo de Xangô. Outra vez Obá queria agradar seu marido, mas acaba odiada por ele. Oxum definitivamente quer o fracasso de quem considera rival. Foi de Oxum a delicada missão dada por Olodumare de religar o orum (o céu) ao aiê (a terra) quando da separação destes pela displicência dos homens. Tamanho foi o aborrecimento dos orixás em não poder mais conviver com os humanos que Oxum veio ao aiê (a terra) prepará-los para receber os deuses em seus corpos. Juntou as mulheres, banhou-as com ervas, raspou e adornou suas cabeças com pena de ecodidé (pena de um passáro sabrado), enfeitou seus colos com fios de contas coloridas, seus pulsos com idés (pulseiras), enfim as fez belas e prontas para receberem os orixás. E eles vieram. Dançaram e dançaram ao som dos atabaques e xequerês. Para alegria dos orixás e dos humanos estava inventado o Candomblé. Os mitos da Oxum mostram o quão múltipla é sua personalidade. (Prandi, 1997).<br /></span></em></strong></div></div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-46864512420811497922008-12-20T08:18:00.000-08:002008-12-20T08:30:28.388-08:00ORIXÁS- NANÃ<a href="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0degdqbpI/AAAAAAAAA0g/HqN8CvBeeWI/s1600-h/NA.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281910347923091090" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0degdqbpI/AAAAAAAAA0g/HqN8CvBeeWI/s400/NA.bmp" border="0" /></a><br /><div><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"></span></em></strong></div><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Nanã proprietária de um cajado. Nanã salpicada de vermelho, suas roupas parecem banhadas em sangue, orixá que obriga o fon a falar nagô (ketu). Água parada que mata derrepente, ela mata uma cabra sem usar faca.É considerada "orixá mais antigo do mundo". Quando orumilá chegou aqui para frutificar a terra, ela já estava. Nanã desconhece o ferro por trata-se de um orixá da pré-história, anterior a idade do ferro. O termo nanã significa raiz, aquela que se encontra no centro da terra.Arquétipos: São conservadores e presos aos padrões convencionais estabelecidos pelos homens. Calmos, as vezes mudam rapidamente de comportamento, tornando-se guerreiros e agressivos; quando então, podem ser perigosos, o que assusta as pessoas. Levam seu ponto de vista ás últimas conseqüências. Quando mãe, são apegadas aos filhos e muito protetoras. São ciumentas e possessivas. Exigem atenção e respeito, são pouco alegre e não gostam de muita brincadeiras.São majestosos e seguros nas ações e procuram sempre o caminho da sabedoria e da justiça.Lendas:Nanã era esposa de ogum e ocupava o cargo de juíza no daomé. Só julgava os homens, sendo muito respeitada pelas mulheres que eram consideradas deusas.Ela morava numa bela casa com jardim. Quando alguém apresentava alguma reclamação sobre seu marido, ela amarrava a pessoa numa arvore e pediu aos eguns para assustá-la.Certa noite, yansan reclamou de ogum e ele foi amarrado no jardim. A noite, conseguiu escapulir e foi falar com ifá. A situação não podia continuar e, assim, ficou acertado que oxalá tiraria os poderes de nanã. Ele se aproximou e ofereceu a ela suco de igbin, um tipo de caramujo. Ao beber o preparado, nanã adormeceu. Oxalá então vestiu-se de mulher e, imitando o jeito de nanã, pediu aos eguns que fossem embora de seu jardim para sempre.Quando nanã acordou e percebeu o que oxalá tinha feito, obrigou-o a tomar o mesmo preparado de igbin e seduziu o orixá. Oxa<a href="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0dN3z15QI/AAAAAAAAA0Y/Z9JfT3DiVd8/s1600-h/nanabuluku.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281910062132356354" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 273px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0dN3z15QI/AAAAAAAAA0Y/Z9JfT3DiVd8/s400/nanabuluku.jpg" border="0" /></a>lá saiu correndo e contou para ogum o que havia acontecido. Indignado, este cortou relações com nanã. E é por isso que nas oferendas a nanã não é usado nenhum objeto de metal.Uma outra lenda registra que, numa reunião, os orixás aclamaram ogum como o mais importante deles e que nanã, não se conformando em ser derrotada por ele, assumiu que não mais usaria os utensílios de metal criados pelo orixá guerreiro (escudos e lanças de guerra, facas e setas para caça e pesca). Por isso, que ela não aceita oferendas em que apresentem objetos de metal.</span></em></strong></div><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">A mais velha divindade do panteão, associada às águas paradas, à lama dos pântanos. O único Orixá que não reconheceu a soberania de Ogum por ser o dono dos metais. Mãe de Omolu e Oxumare, os abandonou. É tanto reverenciada como sendo a divindade da vida, como da morte. Seu símbolo é o íbíri - um feixe de ramos de folha de palmeira com a ponta curvada e enfeitado com búzios, seu dia é o sábado. Sua saudação é SALÚBA ! </span></em></strong></div><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"></span></em></strong></div><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">LENDA<br />NANà - Orixá da Terra - Princípio de Nossa Existência !!! Dizem que quando Olorum encarregou Oxalá de fazer o mundo e modelar o ser humano, Oxalá tentou vários caminhos. Tentou fazer o homem de ar, como ele. Não deu certo, pois o homem logo se desvaneceu. Tentou fazer de pau, mas a criatura ficou dura. De pedra, mas ainda a tentativa foi pior. Fez de fogo e o homem se consumiu. Tentou azeite, água e até vinho de palma, e nada. Foi então que Nanã veio em seu socorro e deu a Oxalá a lama, o barro do fundo da lagoa onde morava ela, a lama sob as águas, que é Nanã. Oxalá criou o homem, o modelou no barro. Com o sopro de Olorum ele caminhou. Com a ajuda dos Orixás povoou a Terra. Mas tem um dia que o homem tem que morrer. O seu corpo tem que voltar à terra, voltar à natureza de Nanã. Nanã deu a matéria no começo mas quer de volta no final tudo o que é seu. </span></em></strong></div><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Nanã é considera por todos os adeptos do Culto Vodum como a grande Mãe Universal que criou o mundo e deu vida aos Voduns. É chamada carinhosamente de vó Misan (missam).<br />Senhora da lama, matéria primordial e fecunda da qual o homem em especial, foi tirado. Mistura de água e terra, a lama une o princípio receptivo e matricial (a terra) ao princípio dinâmico da mutação e das transformações. Sua ligação com a água e a lama, associa Nanã à agricultura, a fertilidade e aos grãos (vide simbologia dos grãos e favas).<br />Nanã tem os mais variados nomes de acordo com o dialeto usado: Bouclou, Buukun, Buruku, etc. Em Dahomey, na cidade de Domê onde está localizado seu principal templo, Ela é conhecida como Nanã Buruku (lê-se, buluku).<br />No Brasil, também existem variações de nomes para Nanã: Buruku, Naê Naité, Yabainha, Naê, Anabiocô, etc.<br />Nanã representa a dogbê (vida) e a doku (morte). Ela recebe em seu seio os ghedes (mortos) e os prepara para o leko (lêcô - retorno, renascimento)<br />Quando uma mulher não consegue engravidar, recorre a Nanã que ensina a "fórmula mágica", o remédio de ervas que deve tomar, os ebós e oferendas que devem ser feitos.<br />Se um doente recorre a Nanã, imediatamente obtém o remédio curador.<br />Na África quando uma família ou alguém obtém um favor de Nanã, fica com o compromisso de oferecer um membro da família ao culto de Nanã e esse, após sua iniciação, receberá na frente de seu nome a palavra Nanã; assim como a criança que nasce com a ajuda da Grande Mãe também. Todos os sacerdotes e sacerdotisas de Nanã têm na frente de seus nomes a palavra Nanã.<br />Nanã é a maior conhecedora do uso terapêutico das ervas. Alguns de seus sacerdotes e sacerdotisas são preparados para serem curandeiros. Em Ghana existe a Sociedade dos Jou-Jou, em Allada e Dahomey a Sociedade do Bo, etc.. Nessas sociedades as pessoas escolhidas são preparadas para a prática da medicina através das ervas. Nanã diz que além do uso terapêutico das folhas e de alguns produtos animais, as doenças devem que ser tratadas em sua origem espiritual, para que a cura seja concretizada. É lastimável que no Brasil essa parte do culto a Nanã não tenha sido trazida. Em outros países como Estados Unidos, Canadá, Jamaica e Haiti encontramos essa prática.<br />O Culto de iniciação de uma filha ou filho de Nanã requer uma série de cuidados especiais, tanto na África, como no Brasil. Para mim, esse é o mais difícil culto de Vodum. Nanã Buruku não é feita na cabeça de ninguém.<br />Existem vários Voduns da linhagem de Nanã Buruku, que são feitos nos iniciados. Todos esses Voduns seguem a tradição de Nanã Buruku e são tão exigentes quanto Ela.<br />Para iniciar um processo de feitura de uma Nanã, é exigido a abstinência de sexo, bebidas alcoolicas e outros prazeres carnais, pelo menos dois meses antes (na África são exigidos 3 meses), de todos que irão participar do processo de renascimento do iniciado. Nesse período, são feitos vários ebós no iniciado e alguns poucos nos participantes e na casa de santo.<br />A bogami (bôgâmi - menstruação) é outro beko de Nanã. Se durante o processo de iniciação a vodunsi ficar menstruada, deve ser afastada imediatamente de Nanã e ficar reclusa em um lugar especial, fora do templo, até que cesse esse período.<br />Na África as mulheres menstruada são proibidas de entrar no Templo de Nanã ou de participar de qualquer preceito, seja de rituais ou simplesmente fazer uma comida de santo. Nanã diz que a bogami é um sangue impuro e aconselha as mulheres não cozinharem para seus maridos nesse período.<br />Por ter muita ligação com egungum é necessário saber tratar muito bem de Buku, entidade assistente de Nanã e Sakpata. Em uma feitura, não é permitido a sua presença, mas, ele deve ficar aposto, sua função será tomar conta de todos, para que nenhuma exigência da Grande Mãe seja desobedecida, principalmente a abstinência de sexo.<br />Assim como Buku, Legba Aghamasa (agramassá) devem ser tratados corretamente para garantir a paz, tranqüilidade e segurança nos rituais e preceitos. Ebós e oferendas específicas devem ser feitos para essas duas entidades.<br />Os ancestrais dos Voduns, do iniciado, dos participantes e da casa de santo não podem ser esquecidos em hipótese alguma!<br />Antes, durante e depois da iniciação de uma Nanã devemos fazer muitos ebós, oferendas e preceitos. Uma Nanã bem feita é caminho de prosperidade e crescimento para a casa de santo, do iniciado e dos participantes.<br />De acordo com a Vodum Nanã que está sento feita ou cultuada é que se determina, se comerá bichos macho ou fêmea. Existem Voduns dessa linhagem que não comem bicho de quatro pés, outros preferem comer somente o Igby. Nanã Buruku, por exemplo, não gosta de muito kun (sangue)<br />Vários textos têm sido publicados, citando o carneiro como o bicho oferecido a Nanã, mas, se observarmos as fotos que acompanham esses texto, veremos que se trata de cabra e cabritos. O sacrifício de carneiro é o maior beko (kisila) de Nanã. Para essa Vodum, o carneiro é um bicho sagrado e não deve ser sacrificado.<br />O não uso da faca e outros metais nos nahunos e preceitos de Nanã devem-se ao fato de Ela ser muito mais velha que esses metais. Por seu caráter conservador, quando o ferro e outros metais apareceram, ela preferiu manter o que já conhecia em seus ritos.<br />Vejamos abaixo alguns dos Voduns da linhagem de Buruku. e algumas curiosidade ligadas a Grande Mãe.<br />Nanã Densu ou apenas Densu – Segundo os Fons esse Vodum é um deus andrógino e seria o lado macho ou marido de Buruku. É muito cultuado nos rituais de Mami Wata onde é considerado o maior de todos os deuses, os Fons o compara a Olokun.<br />Muitos antropólogos têm atribuído erronêamente Densu a um deus hindu, devido seus fetíches e assentamentos apresentarem três cabeças.<br />Esse Vodum é muito rico e farto. Costuma presentear seus adeptos com suas riquezas.<br />Não é feito na cabeça de ninguém.<br />Nanã Asuo Gyebi (assuô giêbi) – Vodum masculino velho, que habita os rios. Muito popular em Ghana e tido como o protetor das crianças africanas que foram escravizadas. Esse Vodum pediu aos seus sacerdotes que o levasse para os países onde os africanos foram escravizados afim de que pudesse resgatar suas crianças. Ele já foi assentado em templos de Akonedi nos Estados Unidos e no Canadá.<br />Nanã Esi Ketewa (êssi quetêuá) – Vodum feminina muito velha, cultuada em Ghana, Cotonou e Allada. Dizem os mais velhos que essa Vodum morreu de parto e que por isso a missão dela é proteger e tratar as mulheres grávidas assim como seus filhos<br />Nanã Adade Kofi (adadê côfi) – Vodum masculino, tem a função de proteger e defender todos os templos de Nanã. É um Vodum guerreiro, ligado ao ferro e outros metais. Cultuado em Ghana, Allada, Cotonou, Porto Novo, etc. É o Vodum da força e perseverança. Sua espada é usada pelos adeptos de Nanã, para prestarem juramentos de obediência, submissão e devoção a Grande Mãe.<br />Nanã Tegahe (têgarê) – Vodum feminina jovem, cultuada em Ghana. Tem o poder de tirar feitíços das pessoas e lugares. Tem grande conhecimento no uso terapêuticos e ritualísticos das ervas. Muito alegre e faceira, gosta de dançar e cantar, mas fica muito séria e aborrecida quando encontra malfeitores e ladrões; ela os mata.<br />Nanã Obo Kwesi (obó cuêssi) – Vodum feminina guerreira, cultuada na região Fanti em Ghana. Protege e ajuda os kuhatô (pobres) e os azon (doentes). Detesta quem faz aze (azê - bruxarias) ou qualquer mau a um ser humano.<br />Nanã Tongo ou Nanã Wango (tongô/uangô) – Vodum feminina, cultuada em Togo. Grande curandeira, trata das pessoas com ervas, ebós e gri-gris. É uma grande Azeto (azétó - feiticeira) e seu culto talvez seja um dos mais complexo. Em seus nahunos, os sacerdotes prostam-se no chão ao lado dos bichos mortos e fingem estarem mortos também, assim permanecem até que Wango incorpore em um deles e os ressuscite. Todos levantam, os bicho são suspensos e preparados.<br />Nanã Tongo dança com muita alegria, vestida em suas roupas confeccionadas com as peles dos bichos sacrificados para ela. Seus adeptos costumam presentear Wango com muitas jóias, enfeites, roupas e talismãs que a agradam. Antes de começar os nahunos para Wango, corujas são atadas às árvores.<br /><br />Nanã Akonedi Abena – Vodum feminina jovem, cultuada em diversas partes da África. Seu principal templo fica em Later, cidade de Ghana. Quando Akonedi chega ela percorre a vila, esconde-se em arbustos e sobe em telhados à procura de feitíços, feiticeiros e malfeitores. Atende os moradores locais, fazendo libações e curando os doentes. Em Ghana é considerada a Deusa da Justiça<br />Seu corpo é coberto com um pó branco sagrado, usa saia de palha, seu rosto é descoberto, na cabeça usa um torço, no corpo muitos brajás e nas mãos trás um feixe de lenha.<br />Sua dança é selvagem e desenvolve-se dentro de um quadrado divino, dividido em outros quadrados menores feito com riscos do mesmo pó que cobre seu corpo. Esse conjunto de quadrado também é usado por suas sacerdotisas durante as danças.<br />Seu assentamento fica em um buraco dentro da terra, ficando somente a tampa deste aparecendo.<br />Os sacerdote e adeptos de Akonedi carregam-na nos ombros numa espécie de desfile, para que todos possam admirar e louvar a grande deusa da Justiça. Terça-feira é o dia consagrado a essa Vodum.<br />O Culto de Akonedi foi levado para alguns países, a pedido dos governantes desses. Quem levou o culto de Akonedi para o novo mundo foi a maior autoridade religiosa do culto, Nanã Oparebea Akua Okomfohemma, falecida em 1995.<br />Mmoetea – Aldeia de pigmeus que vivem nas florestas de Ghana. Formam uma sociedade secreta especializada no uso das ervas para diversos fins. Desenvolveram a capacidade de curar qualquer doença física, mental e espiritual. Trabalham com os espíritos da natureza e seu maior deus é Nanã. Os espíritos da floresta deram aos Mmoeta o poder de ler a mente dos homens e dos animais. São grandes curandeiros e poderosos feiticeiros.<br />Buku – Assistente de Nanã e Sakpata que mata os doentes infectados pela varíola. “Toma conta e presta conta” do comportamento moral das pessoas durante os cultos de Nanã e Sakpata.<br />Legba Aghamasa – Vodum Legba masculino, reina nos portais da morte onde reside Nanã Buruku.<br />Odom – Bolsa feita com pele de cabra não curtida, enfeitada com búzios, penas e sangue. Nessa bolsa são colocados os gris-gris venenoso e não venenoso que decidem uma questão de justiça. Quando duas pessoas brigam pela mesma “coisa” e recorrem a Nanã para saber quem tem razão, sua sacerdotisa pede um galo a cada um dos queixosos, quando esses animais chegam, esses gris-gris são oferecido aos animais. O galo que comer o venenoso, o dono dele perde a causa. Além desses gri-gris, outros segredos de Nanã são guardados na Odom.<br />A Odom fica sempre nos pés do assentamento de Nanã, nunca vai a público e não pode jamais ser tocada por homens.<br />Abuk (abuquê) – De acordo com a cultura Fon, foi a primeira mulher a surgir. Patrona das mulheres e dos jardins, seu fetíche é uma pequena serpente. (teria alguma coisa a ver com Nanã?!!)<br />Asase (assassê) – Deusa da criação dos homens e receptadora dos mesmos na morte. Cultura Ashanti. (Seria a mesma Buruku?!)<br />Atori (atôli) – Vara ou haste simbólica de Nanã, representa seus filhos mortos e os ancestrais.<br />Todos esses Voduns usam muitos kpolis (quipôlis - búzios) e palha, dificilmente cobrem seus rostos.<br />Falar ou escrever sobre Nanã é uma tarefa das mais difíceis, pois são tantas as história a ser contadas, que somente um livro poderia caber.<br />Todos os adeptos do Culto Vodum, devem prestar muita reverência a Nanã. Em seus cânticos e danças devemos nos alegrar e nos sentirmos honrados em poder, aqui no Brasil, participar dessa parte que na África é reservada somente aos seus sacerdotes e sacerdotisas.<br />Aho bo boy Naê!!<br /><br /></span></em></strong></div></div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-45400260359390781382008-12-20T07:56:00.000-08:002008-12-20T08:17:58.178-08:00ORIXÁS- OMULU/OBALUAÊ<div><br /><br /><div><br /><br /><br /><div><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281907071758902210" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 343px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0afzzQI8I/AAAAAAAAA0Q/CVU_bA6aQLc/s400/untitled.bmp" border="0" /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Omulu é o orixá que rege a morte, ou no instante da passagem do plano material para o plano espiritual (desencarne). </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">É com tristeza que temos visto o tem<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281906306177979026" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 345px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0ZzPyiUpI/AAAAAAAAA0I/oxHcbYY1jsk/s400/OBAL.bmp" border="0" />or dos irmãos umbandistas quando é mencionado o nome do nosso amado Pai Omulu. E no entanto descobrimos que este medo é um dos frutos amargos que nos foram legados pelos ancestrais semeadores dos orixás em solo brasileiro, pois difundiram só os dois extremos do mais caridoso dos orixás, já que Omulu é o guardião divino dos espíritos caídos. </span></em></strong></div><a href="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0ZdpS4CCI/AAAAAAAAA0A/QShfQlj4eY8/s1600-h/OMU.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281905935067383842" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0ZdpS4CCI/AAAAAAAAA0A/QShfQlj4eY8/s400/OMU.bmp" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">O orixá Omulu guarda para Zambi todos os espíritos que fraquejaram durante sua jornada carnal e entregaram-se à vivenciaçãode seus vícios emocionais. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Mas ele não pune ou castiga ninguém, pois estas ações são atributos da Lei Divina, que também não pune ou castiga. Ela apenas conduz cada um ao seu devido lugar após o desencarne. E se alguém semeou ventos, que colha sua tempestade pessoal, mas amparado pela própria Lei, que o recolhe a um dos sete domínios negativos, todos regidos pelos orixás cósmicos, que são magneticamente negativos. E Tatá Omulu é um desses guardiões divinos que consagrou a si e à sua existência, enquanto divindade, ao amparo dos espíritos caídos perante as leis que dão sustentação a todas as manifestações da vida. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Esta qualidade divina do nosso amado pai foi interpretada de forma incorreta ou incompleta, e o que definiram no decorrer dos séculos foi que Tatá Omulu é um dos orixás mais "perigosos" de se lidar, ou um dos mais intolerantes, e isto quando não o descrevemcomo implacável nas suas punições. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Ele, na linha da Geração, que é a sétima linha de Umbanda, fo<a href="http://3.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0ZTgAxh5I/AAAAAAAAAz4/XbWTKG6_OHA/s1600-h/OMU2.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281905760776849298" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 295px" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0ZTgAxh5I/AAAAAAAAAz4/XbWTKG6_OHA/s400/OMU2.bmp" border="0" /></a>rma um par energético, magnético e vibratório com nossa amada mãe Yemanjá, onde ela gera a vida e ele paralisa os seres que atentam contra os princípios que dão sustentação às manifestações da vida. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Em Tatá Omulu descobri o amor de Zambi, pois é por puro amor que uma divindade consagra-se por inteiro ao amparo dosespíritos caídos. E foi por amor a nós que ele assumiu a incumbência de nos paralisar em seus domínios, sempre que começássemosa atentar contra os princípios da vida. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Enquanto a nossa mãe Iemanjá estimula em nós a geração, o nosso pai Omulu nos paralisa sempre que desvirtuamos os atos geradores. Mas esta "geração" não se restringe só à hereditariedade, já que temos muitas faculdades além desta, de fundo sexual. Afinal, geramos idéias, projetos, empresas, conhecimentos, inventos, doutrinas, religiosidades, anseios, desejos, angústias, depressões, fobias, leis, preceitos, princípios, templos, etc. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Temos a capacidade de gerar muitas coisas, e se elas estiverem em acordo com os princípios sustentados pela irradiação divina, que na Umbanda recebe o nome de "linha da Geração" ou "sétima linha de Umbanda", então estamos sob a irradiação da divina mãe Iemanjá, que nos estimula. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Mas, se em nossas "gerações", atentarmos contra os princípios da vida codificados como os únicos responsáveis pela sua multiplicação, então já estaremos sob a irradiação do divino pai Omulu, que nos paralisará e começará a atuar em nossas vidas, pois deseja preservar-nos e nos defender de nós mesmos, já que sempre que uma ação nossa for prejudicar alguém, antes ela já nos atingiu, feriu e nos escureceu, colocando-nos em um de seus sombrios domínios. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Ele é o excelso curador divino pois acolhe em seus domínios todos os espíritos que se feriram quando, por egoísmo, pensaram que estavam atingindo seus semelhantes. E, por amor, ele nos dá seu amparo divino até que, sob sua irradiação, nós mesmos tenhamos nos curado para retomarmos ao caminho reto trilhado por todos os espíritos amantes da vida e multiplicadores de suas benesses. Todos somos dotados dessa faculdade, já que todos somos multiplicadores da vida, seja em nós mesmos, através de nossa sexualidade seja nas idéias, através de nosso raciocínio, assim como geramos muitas coisas que tornam a vida uma verdadeira dádiva divina. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Tatá Omulu, em seu pólo positivo, é o curador divino e tanto cura alma ferida quanto nosso corpo doente. Se orarmos a ele quando estivermos enfermos ele atuará em nosso corpo energético, nosso magnetismo, campo vibratório e sobre nosso corpo carnal, e tanto poderá curar-nos quanto nos conduzir a um médico que detectará de imediato a doença e receitaria medicação correta. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">O orixá Omulu atua em todos os seres humanos, independente de qual, seja a sua religião. Mas esta atuação geral e planetária processa-se através de, uma faixa vibratória especifica e exclusiva, pois é através dela que fluem as irradiações divinas de um dos mistérios de Deus, que nominamos de "Mistério da Morte". </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Tatá Omulu, enquanto força cósmica e mistério divino, é a energia que se condensa em torno do fio de prata que une o espírito e seu corpo físico, e o dissolve no momento do desencarne ou passagem de um plano para o outro. Neste caso ele não se apresenta como o espectro da morte coberto com manto e capuz negro, empunhando o alfanje da morte que corta o fio da vida. Esta descrição é apenas uma forma simbólica ou estilizada de se descrever a força divina que ceifa a vida na carne. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Na verdade, a energia que rompe o fio da vida na carne é de cor escura, e tanto pode parti-lo num piscar de olhos quando a morte é natural e fulminante, como pode ir se condensando em torno dele, envolvendo-o todo até alcançar o espírito, que já entrou em desarmonia vibratória porque a passagem deve ser lenta, induzindo o ser a aceitar seu desencarne de forma passiva. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">O orixá Omulu atua em todas as religiões e em algumas é nominado de "Anjo da Morte" e em outras de divindade ou "Senhor dos Mortos". No antigo Egito ele foi muito cultuado e difundido e foi dali que partiram sacerdotes que o divulgaram em muitas culturas de então. Mas com o advento do Cristianismo seu culto foi desestimulado já que a religião cristã recorre aos termos "anjo" e "arcanjo" para designar as divindades. Logo, nada mais lógico do que recorrer ao arquétipo tão temido do "Anjo da Morte", todo coberto de preto e portando o alfanje da morte, para preencher a lacuna surgida com o ostracismo do orixá ou divindade responsável por este momento tão delicado na vida dos seres. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">O culto a Tatá Omulu surgiu entre os negros levados como escravos ao antigo Egito, que o identificaram como um orixá e o adaptaram às suas culturas e religiões. Com o tempo, ele foi, a partir desse sincretismo, assumindo sua forma definitiva, até que alcançou o grau de divindade ligada à morte, à medicina e às doenças. Já em outras regiões da África, este mistério foi assumindo outras feições e outros orixás semelhantes surgiram, foram cultuados e se humanizaram. "Humanizar-se" significa que o orixá ou a divindade assumiu feições humanas, compreensíveis por nós e de mais fácil assimilação e interpretação.Tatá Omulu não vibra menos amor por nós do que qualquer um dos outros orixás e está assentado na Coroa Divina, pois é um dos Tronos de Zambi, o Divino Criador. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"></span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Atotô, meu pai!</span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"></span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"><a name="UMA LENDA DE OMULU">UMA LENDA DE </a><a name="UMA LENDA DE OMULU">OMULU </a></span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"></span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Omulu tinha o rosto muito deformado e a pele cheia de cicatrizes. Por isso, vivia sempre isolado, se escondendo de todos. Certo dia, houve uma festa de que todos os Orixás participavam, mas Ogum percebeu que o irmão não tinha vindo dançar. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Quando lhe disseram que ele tinha vergonha de seu aspecto, Ogum foi ao mato, colheu palha e fez uma capa com que Omulu se cobriu da cabeça aos pés, tendo então coragem de se aproximar dos outros. Mas ainda não dançava, pois todos tinham nojo de tocá-lo. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Apenas Iansã teve coragem; quando dançaram, a ventania levantou a palha e todos viram um rapaz bonito e sadio;e Oxum ficou morrendo de inveja da irmã.</span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"></span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">OBALUAÊ:</span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"></span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Obaluaiê é o Orixá que atua na Evolução e seu campo preferencial é aquele que sinaliza as passagens de um nível vibratório ou estágio da evolução para outro. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">O Orixá Obaluaiê é o regente do pólo magnético masculino da linha da Evolução, que surge a partir d<a href="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0ZdpS4CCI/AAAAAAAAA0A/QShfQlj4eY8/s1600-h/OMU.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281905935067383842" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0ZdpS4CCI/AAAAAAAAA0A/QShfQlj4eY8/s400/OMU.bmp" border="0" /></a>a projeção do Trono Essencial do Saber ou Trono da Evolução. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">O Trono da Evolução é um dos sete Tronos Essenciais que formam a Coroa Divina regente do planeta, e em sua projeção faz surgir, na Umbanda, a linha da Evolução, em cujo pólo magnético positivo, masculino e irradiante, está assentado o Orixá Natural Obaluaiê , e em cujo pólo magnético negativo, feminino e absorvente está assentada a Orixá Nanã Buruquê. Ambos são Orixás de magnetismo misto e cuidam das passagens dos estágios evolutivos. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Ambos são Orixás terra-água (magneticamente, certo?). Obaluaiê é ativo no magnetismo telúrico e passivo no magnetismo aquático. Nanã é ativa no magnetismo aquático e passiva no magnetismo telúrico. Mas ambos atuam em total sintonia vibratória, energética e magnética. E onde um atua passivamente, o outro atua ativamente. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Nanã decanta os espíritos que irão reencarnar e Obaluaiê estabelece o cordão energético que une o espírito ao corpo (feto), que será recebido no útero materno assim que alcançar o desenvolvimento celular básico (órgãos físicos). </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">É o mistério "Obaluaiê " que reduz o corpo plasmático do espírito até que fique do tamanho do corpo carnal alojado no útero materno. Nesta redução (que é um mistério de Deus regido por Obaluaiê ), o espírito assume todas as características e feições do seu novo corpo carnal, já formado. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Muitos associam o divino Obaluaiê apenas com o Orixá curador, que ele realmente é, pois cura mesmo! Mas Obaluaiê é muito mais do que já o descreveram. Ele é o "Senhor das Passagens" de um plano para outro, de uma dimensão para outra, e mesmo do espírito para a carne e vice-versa. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Já seus pólos magnéticos negativos, que são os que aplicam seus aspectos negativos, estes não descreveremos porque a Umbanda não lida com os aspectos negativos dele. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Esperamos que os umbandistas deixem de temê-lo e passem a amá-lo e adorá-lo pelo que ele realmente é: um Trono Divino que cuida da evolução dos seres, das criaturas e das espécies, e que esqueçam as abstrações dos que se apegaram a alguns de seus aspectos negativos e os usam para assustar seus semelhantes. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Estes manipuladores dos aspectos negativos do Orixá Obaluaiê certamente conhecerão os Orixás Cósmicos que lidam com o negativo dele. Ao contrário dos tolerantes Exus da Umbanda, estes Obaluaiês Cósmicos são intolerantes com quem invoca os aspectos negativos do Orixá Maior Obaluaiê para atingir seus semelhantes. E o que tem de supostos "pais de Santo" apodrecendo nos seus pólos magnéticos negativos só porque deram mau uso aos aspectos negativos de Obaluaiê ... Bem, deixemos que eles mesmos cuidem de suas lepras emocionais. Certo? </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"></span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"><a name="UMA LENDA DE OBALUAIÊ">UMA LENDA DE</a> OBALUAÊ </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"></span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Quando Obaluaiê ficou rapaz, resolveu correr mundo para ganhar a vida. Partiu vestido com simplicidade e começou a procurar trabalho, mas nada conseguiu. Logo começou a passar fome, mas nem uma esmola lhe deram. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Saindo da cidade, embrenhou-se na mata, onde se alimentava de ervas e caça, tendo por companhia um cão e as serpentes da terra. Ficou muito doente. Por fim, quando achava que ia morrer, Zambi curou as feridas que cobriam seu corpo. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Agradecido, ele se dedicou à tarefa de viajar pelas aldeias para curar os enfermos e vencer as epidemias que castigaram todos que lhe negaram auxílio e abrigo.</span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"><a name="FILHOS DE OMULU / OBALUAIÊ">FILHOS DE </a><a name="FILHOS DE OMULU / OBALUAIÊ">OMULU / OBALUAIÊ</a> </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Ao senhor da doença é relacionado um arquétipo psicológico derivado de sua postura na dança: se nela Omulu-Obaluaiê esconde dos espectadores suas chagas, não deixa de mostrar, pelos sofrimentos implícitos em sua postura, a desgraça que o abate. No comportamento do dia-a-dia, tal tendência se revela através de um caráter tipicamente masoquista. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Pierre Verger define os filhos de Omulu como pessoas que são incapazes de se sentirem satisfeitas quando a vida corre tranqüila para elas. Podem até atingir situações materiais e rejeitar, um belo dia, todas essas vantagens por causa de certos escrúpulos imaginários. São pessoas que, em certos casos, se sentem capazes de se consagrar ao bem-estar dos outros, fazendo completa abstração de seus próprios interesses e necessidades vitais. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">No Candomblé, como na Umbanda, tal interpretação pode ser demais restritiva. A marca mais forte de Omulu-Obaluaiê não é a exibição de seu sofrimento, mas o convívio com ele. Ele se manifesta numa tendência autopunitiva muito forte, que tanto pode revelar-se como uma grande capacidade de somatização de problemas psicológicos (isto é, a transformação de traumas emocionais em doenças físicas reais), como numa elaboração de rígidos conceitos morais que afastam seus filhos-de-santo do cotidiano, das outras pessoas em geral e principalmente os prazeres. Sua insatisfação básica, portanto, não se reservaria contra a vida, mas sim contra si próprio, uma vez que ele foi estigmatizado pela marca da doença, já em si uma punição. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Em outra forma de extravasar seu arquétipo, um filho do Orixá , menos negativista, pode apegar-se ao mundo material de forma sôfrega, como se todos estivessem perigosamente contra ele, como se todas as riquezas lhe fossem negadas, gerando um comportamento obsessivo em torno da necessidade de enriquecer e ascender socialmente. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Mesmo assim, um certo toque do recolhimento e da autopunição de Omulu-Obaluaiê serão visíveis em seus casamentos: não raro se apaixonam por figuras extrovertidas e sensuais (como a indomável Iansã, a envolvente Oxum, o atirado Ogum) que ocupam naturalmente o centro do palco, reservando ao cônjuge de Omulu-Obaluaiê um papel mais discreto. Gostam de ver seu amado brilhar, mas o invejam, e ficam vivendo com muita insegurança, pois julgam o outro, fonte de paixão e interesse de todos. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">As pessoas desse tipo são basicamente solitárias. Mesmo tendo um grande círculo de amizades, freqüentando o mundo social,seu comportamento seria superficialmente aberto e intimamente fechado, mantendo um relacionamento superficial com o mundo e guardando sua intimidade ara si própria. Não raro são pessoas que julgam. Ter características detestáveis, que vivem criticando, motivo de vergonha. O filho do Orixá oculta sua individualidade com uma máscara de austeridade, mantendo até uma aura de respeito e de imposição, de certo medo aos outros. Pela experiência inerente a um Orixá velho, são pessoas irônicas. Seus comentários porém não são prolixos e superficiais, mas secos e diretos, o que colabora para a imagem de terrível que forma de si próprio. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Um último, mas importante detalhe; em diversas de suas lendas, o Orixá da varíola é apresentado como uma divindade que perdeu uma perna. Isso se refletiria em seus filhos como um defeito congênito em uma das pernas ou a tendência a sofrer, durante sua vida, por um problema de relativa gravidade em seus membros inferiores, a partir de quedas ou desastres que podem ou não ser curados e ultrapassados. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div></div></div></div></div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-52828619116194012792008-12-16T16:57:00.000-08:002008-12-16T17:35:16.903-08:00ORIXAS: Bomba-giras/Pombas-giras<div><br /><br /><div><br /><br /><br /><div><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">AS POMBO-GIRAS<br />O termo Pombo-Gira é corruptela do termo "Bombogira" que significa em Nagô, Exu. A origem do termo Pomba-Gira, também é encontrada na história.No passado, ocorreu uma luta entre a ordem dórica e a ordem iônica. A primeira guardava a tradição e seus puros conhecimentos. Já a iônica tinha-os totalmente deturpados. O símbolo desta ordem <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5280564175494222162" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SUhVI9X8kVI/AAAAAAAAAy4/hSqAxfPsdFQ/s400/gira_mundo.jpg" border="0" />era uma pomba-vermelha, a pomba de Yona. Como estes contribuíram para a deturpação da tradição e foi uma o<br />rdem formada em sua maioria por mulheres, daí a ssociação. Se Exu já é mal interpretado, confundindo-o com o Diabo, quem dirá a Pomba-Gira? Dizem que Pomba-Gira é uma mulher da rua, uma prostituta. Que Pomba-Gira é mulher de Sete Exus! As distorções e preconceitos são características dos seres humanos, quando eles não entendem corretamente algo, querendo trazer ou materializar conceitos abstratos, distorcendo-os. Pombo-Gira é um Exu Feminino, na verdade, dos Sete Exus Chefes de Legião, apenas um Exu é feminino, ou seja, ocorreu uma inversão destes conceitos, dizendo que a Pombo-gira é mulher de Sete Exus e, por isso, prostituta. É claro que em al<a href="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SUhVW_Jy22I/AAAAAAAAAzA/vVg_BeeL_mE/s1600-h/da_estrada.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5280564416489904994" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 212px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SUhVW_Jy22I/AAAAAAAAAzA/vVg_BeeL_mE/s400/da_estrada.jpg" border="0" /></a>guns casos, podem ocorrer que uma delas, em alguma encarnação tivesse sido uma prostituta, mas, isso não significa que as pombo-giras tenham sido todas prostitutas e que assim agem. A função das pombo-giras, está relacionada à sensualidade. Elas frenam os desvios sexuais dos seres humanos, direcionam as energias sexuais para a construção e evitam as destruições. A sensualidade desenfreada é um dos "sete pecados capitais" que destroem o homem: a volúpia. Este vicio é alimentado tanto pelos encarnados, quanto pelos desencarnados, criando um ciclo ininterrupto, caso as pombo-giras não atuassem neste campo emocional. As pombo-giras são grandes magas e conhecedoras das fraquezas humanas. São, como qualquer exu, executoras da Lei e do Karma. Cabe a elas esgotar os vícios ligados ao sexo. Quando um espírito é extremamente viciado ao sexo, elas, às vezes, dão a ele "overdoses" de sexo, para esgotá-lo de uma vez por todas. Elas, ao se manifestarem, carregam em si, grande energia sensual, não significa que elas sejam desequilibradas, mas sim que elas recorrem a este expediente para "descarregar" o ambiente deste tipo de energia negativa. São espíritos alegres e gostam de conversar sobre a vida. São astutas, pois conhecem a maioria das más intenções. Devemos conhecer cada vez mais o trabalho dos guardiões, pois eles estão do lad<a href="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SUhU7KLDfZI/AAAAAAAAAyw/ouB-RZG7NKA/s1600-h/pom1.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5280563938411642258" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 261px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SUhU7KLDfZI/AAAAAAAAAyw/ouB-RZG7NKA/s400/pom1.bmp" border="0" /></a>o da Lei e não contra ela. Vamos encará-los de maneira racional e não como bichos-papões. Eles estão sempre dispostos ao esclarecimento. Através de uma conversa franca, honesta e respeitosa, podemos aprender muito com elas.</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Meus depoimentos sobre pombas giras, dentro da Umbanda e candomblé:</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Pomba Gira é uma das entidades mais polémicas que conheci nos meus anos de estudo e trabalho no Candomblé. Muito se diz sobre estas entidades: que foram mulheres da vida e que ao morrer se transformaram, que são espíritos demoníacos, que pervertem a sexualidade das pessoas, afastam casais, aproximam, enfim, todo o tipo de adjectivos lhes têm sido dados.<br />Pombagira, Bombogira, Exú Mulher ou ainda Bomobonjira, são todas formas de a denominar. Em especial, é mais utilizada a denomina<a href="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SUhUrTg6BjI/AAAAAAAAAyo/2QIi11k5qeI/s1600-h/pomba%2Bgira.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5280563666041308722" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 255px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SUhUrTg6BjI/AAAAAAAAAyo/2QIi11k5qeI/s400/pomba%2Bgira.jpg" border="0" /></a>ção Pombagira que nos chega pela influência Banta (Angola). A Entidade Banta Aluvaiá-Pombagira que foi trazida de África durante o fluxo de escravos para o Brasil e então submetida à entidade Iorubana Exú, durante todo o processo de miscigenação que se desenvolveu no Brasil, sendo colocada e entendida como a sua vertente feminina.<br />O facto de esta ser uma entidade que é entendida e cultuada de diferentes formas por diversas nações do Candomblé, pela Umbanda e pela Kimbanda, prova desde logo que se tratou de um processo de adaptação não consensual que ainda hoje perdura.No Candomblé mais tradicional, como o Ketu, estas entidades não são cultuadas. No Candomblé tradicional, cultua-se exclusivamente o Orixá Exú que é uma entidade masculina, cuja simbologia é unicamente fálica, e portanto nada tem de feminino. No entanto, as Pombagiras existem de facto, não são Orixás, mas assim mesmo, são cultuadas também no Candomblé, embora nas nações menos tradicionais.<br />Como membro do Candomblé Ketu, o conceito que formei sobre quem são as Pombagiras é simples: são seres do mundo astral, guerreiras tanto quanto Exú, que estão bem próximas da nossa esfera humana, algumas já reencarnaram e outras não. Convivi de perto com Maria Padilha. Tive oportunidade durante os anos de vê-la, assim como às outras que pertenciam a várias médiuns do terreiro, realizarem inúmeros trabalhos: ajudar a vencer obstáculos, a ser feliz no amor, vencer problemas de saúde de desarmonia conjugal, e muitas outros problemas que as pessoas tinham e sobre os quais lhe pediam auxílio.<br />Pombagira subdivide-se numa enorme legião onde cada qual tem o seu nome próprio, conforme a sua área de actividade. Temos a linha das que pertencem às encruzilhadas como Pomba Gira Rainha das 7 Encruzilhadas; a linha do cemitério liderada pela Pombagira da Calunga; a linha das ciganas, lideradas pela Pombagira Cigana; e a linha ligada aos locais ermos, liderada pela Pombagira, Maria Mulambo. Com relação às suas manifestações nos médiuns, normalmente como mulheres, as suas legiões podem adoptar nomes como Pombagira Rosa, mas pertencendo a esta ou àquela linha, liderada pela chefe correspondente.<br />Uma coisa é muito certa, todo e qualquer problema que colocamos nas mãos de qualquer uma delas tem solução. A sua força é guerreira, a sua vibração magnética é carregada de sensualidade e alegria, tanto que a sua chegada aos médiuns é sempre alegre, solta e sensual.<br />Exú tem ligação com a força sexual criativa, e a Pombagira por sua vez com a circulação dessa energia criativa existente na vida e no Universo. Lamentavelmente a sua reputação tornou-se péssima devido a erros de incorporação dos próprios médiuns, que por deturpações pessoais as transformaram em seres com fama de depravadas, libidinosas e cruéis.<br />O importante ao invocá-las é lembrar sempre que, são entidades complexas de personalidade forte, e que nunca perdoam uma falta de palavra dada. O importante também é não invocá-las para trazer prejuízo a outrem, porque elas o farão com certeza, mas a dívida kármica adquirida ficará por conta de quem pediu.<br />Quanto ao seu aspecto sensual, faz parte de sua polaridade, não querendo significar com isso depravação ou perversão. Até hoje não conheci nenhuma mulher que tenha deixado de ser honesta por culpa de qualquer uma delas.<br />O importante é que elas existem com certeza, e isso presenciei, assisti e convivi.</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Algumas entidades são muito conhecidas dentro do meio umbandista, quimbandeiros elas entre outras citarei como complemento apenas dessse trabalho e pequeno relato.</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="font-size:130%;"></span></em></strong> </div><div><strong><em><span style="font-size:130%;">-POMBAGIRA CIGANA do Cemitério:</span></em></strong><br /><strong><em><span style="font-size:130%;">Esta bela entidade que faz parte do povo das almas é uma das pomba-giras mais lindas quando esta incorporada, e é muito requisitada para trabalhos de amor e separações... Como é uma Pomba-gira de pura sedução esta sempre buscando companhias, por isto não é raro pessoas sentir e ver sua presença em cemitérios e calçadas próximas em noites de lua cheia, principalmente homens. E uma das giras mais próximas do mundo terreno e adora trabalhar para ambos os sexos. Sua arte é a sedução... e esta sempre mostrando seus poderes tanto no mundo astral como quando esta trabalhando em nossos terreiros. Adora receber suas oferendas e pedidos nos portões e nos cruzeiros de cemitério... não pode faltar rosas vermelhas, licor, champanhes roses, perfumes e adereços... Nunca se surpreenda com esta entidade e tenha certeza dos seus pedidos, porque pomba-gira do cemitério, trabalha para todos lados e quando ela promete... ela cumpre! O lema dela é” Faça a sua parte ... que eu faço a minha”“Ela é rainha na sua morada... na sua morada ela é poder e fé! Ela é a dona do cemitério ... ela é o exu mulher...”<br /><a title="Editar postagem" href="http://jcsilvjs.blogspot.com/2007/08/post-edit.g?blogID=3655965841334406065&postID=5332112453534218096"></a><br /></span></em></strong><strong><em><span style="font-size:130%;">POMBAGIRA CIGANA DA ESTRADA:</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Esta entidade queridíssima e respeitada dentro dos terreiros de Umbanda, quando chega ao mundo vem sempre sorrindo e dando gargalhadas, mostrando que sua vinda no astral é tão alegre quanto o seu tempo aqui na terra. Pomba-Gira da Estrada gosta de trabalhar para o amor e para trazer o pão (dinheiro) a quem a sua ajuda precisa. Tudo ela faz com satisfação e alegria, mais como toda a cigana... gosta de bons agrados... pulseiras, anéis, perfumes e lenços coloridos... Gosta de receber suas oferendas e pedidos nas Campinas das estradas... pode ser nas segundas ou sextas-feiras de lua cheia para trabalhos de amor e na lua crescente para trabalhos de dinheiro... Peça com fé e respeito que pomba-gira da Estrada vem alegre para lhe ajudar!“ Vinha caminhando a pé para ver se encontrava uma cigana de fé... Ela parou e leu minha mão... me disse toda a verdade... eu queria saber a onde mora a pomba-gira cigana!”Sarava cigana da Estrada!<br /></div></span></em></strong><div><strong><em><span style="font-size:130%;">-POMBAGIRA 7 SAIAS<br />Esta é uma das entidades mais conhecidas e queridas dentro da Umbanda e Povo do Oriente, é a cigana Sete Saias. Muitos médiuns e chefes de terreiros por falta de informação não costumam apresentar esta maravilhosa entidade com a sua verdadeira origem cigana, fazendo desta linda gira uma pomba-gira de encruzilhada. A Pomba –Gira Cigana Sete Saias é considerada a Deusa do Amor pelo povo do oriente, e a ela que as moças recorrem quando desesperadas por falta de amor. “ A lenda conta que a Cigana Sete Saias foi apaixonada por um moço “não cigano” o que seus pais não aceitavam... e proibida de viver este amor parou de comer até vir a falecer. Quando seu corpo estava sendo preparado para velar, sua mãe trouxe suas sete saias favoritas e colocou a seus pés para poder rodar e jogar cartas nos caminhos do astral superior. A moça chegando as astral, foi recebida por Santa Sara a qual a designou a proteger e ajudar todas as moças que choravam por seus amores proibidos e impossíveis... É a esta entidade poderosa que as mais serias mandingas de amor são realizadas... e há quem diga que o que a Cigana Sete Saias Une... Ninguém separa!Esta pomba-gira gosta de receber suas oferendas e presentes nas encruzilhadas de campo e preferencialmente as 18:00 nas sexta-feiras de lua cheia. Nas suas oferendas não pode faltar perfume de flores ou gardênia... sua velas são coloridas quase sempre vermelhas, brancas e Rosas... que são as cores que simbolizam o sexo, o amor e a tranqüilidade nas relações.“Há quem diga que ela vem dos cruzeiros... há quem diga que ela vem do luar... me diga oh meu Deus de onde vem Pomba-Gira Sete Saias e onde ela quer trabalhar!?”Saravá cigana Sete Saias!<br />Ponto Cantado e comentários sobre as Pombas-Giras:<br />UM DIA CAMINHANDO Á PÉ SÓ PRA VER SE ENCONTRAVA CIGANINHA DE FÉELA PAROU E LEU A MINHA MÃO E ME DISSE TODA VERDADE E EU SÓ QUERIA SABER AONDE MORA CIGANINHA DE FÉ E NA BOCA MATA E NA ENCRUZILHADA QUE ELA MORA...</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="font-size:130%;"></span></em></strong> </div><div><strong><em><span style="font-size:130%;">...Deixei meus lhos nos olhos de quem melhou,deixei minha mão na mõa de quem me afagou,deixei minha boica na boca de quem beijou,deixei corpo no corpo de quem me abraçou...se meu filho pedi que eu vá aminha filha mandou, eu vou,minha filha mandou eu vou.A minha pombagira dentro do teu coração... mas quando eu ficar escravo,quando me despentiar,quando eu tiver um dorcio, nimguém vai me segurar,vou sair por aí eu o mundo e nós dois um dois dos vai ficar de pernas pro ar...Eu vi atravessando aquela rua uma moça bonita vestidinho de xita,mas ela era pombagira de calunga que arrebentou 7 catatumbas...Deu uma ventania o...danda no alto de serra,era dona cigana o...danda que vinha descendo em terrra.</span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">...Quando ouvi pela primeira vez aquela gargalhada achei uma coisa tão linda senti uma força cigana rodando no meio da roda pra dançar uma cigana formosa,ela era cigana o...cigana rosa...Cigana mulher fina bem faceira no andar trabalha pra todomundo e pra quem puder ostentar...</span></em></strong><br /><strong><em><span style="font-size:130%;"></span></em></strong></div><div><strong><em><span style="font-size:130%;">...Adeus pombagira adeus encruzilhada chama e ela vai oló seu cavalo ficar e ela vai numa gira só adeus pombagira adeus a calunga lhe chama e ela vai oló seu cavalo fica aqui e ela vai numa gira só.</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="font-size:130%;">-Senhora Maria Padilha:</span></em></strong><strong><em><span style="font-size:130%;"><br />É a Rainha do reino da lira, "Lira é uma cidade africana, que fica nas fronteiras orientais do Reino Baganda, de lá venho eu...” também conhecida como” Rainha do Candomblé” ou Rainha das Marias.<br />Rainha do candomblé não pelo culto africanista aos Orixás, senão por ser essa palavra o sinônimo de dança e música ritual.<br />Devemos dizer que a Pombagira representa o poder feminino feiticeiro, comparável com as Iyami Oxorongá dos iorubás. Ela pode ter muitos maridos, que se tornam seus "escravos" ou empregados.<br />Em terras bantas é originalmente chamada de “Aluvaia-Pombagira", está é uma palavra africana de um idioma do povo banto (Angola), erroneamente confundido por algumas pessoas desinformadas com palavras do português “pomba um pássaro” e "gira sentido de movimento circular”.<br />Mulher de Exu rei das 7 Liras ou Exu Lúcifer como é conhecido nas kimbandas.<br />É bonita, jovem, sedutora, elegante, feminina, mas também tem vidência, é certeira e sempre tem algum conselho para aqueles que estão sofrendo por um amor, mas também é usada a sua força para desmanchar feitiços, para pedir proteção e curar várias doenças.<br />Mas não se engane, pois ela gosta de ser respeitada e admirada e é ponta de agulha, quem brinca com ela geralmente vai morar na sepultura.<br />Sua característica principal é ser uma pombagira festeira adora festas com ritualísticas e alegria daí ser chamada de rainha do candomblé.<br />Prefere bebidas suaves, vinhos doces, licores, cidra, champagne, anis etc...<br />Gosta de cigarros e cigarrilhas de boa qualidade, assim como também lhe atrai o luxo, o brilho, destaque, flores e perfumes, usa sempre muitos colares, anéis, brincos, pulseiras etc...<br />Maria Padilha se divide em muitos outros caminhos, para melhor reverencia-la:<br />Maria Padilha Rainha dos 7 Cruzeiros da Kalunga<br />Maria Padilha Rainha das 7 Encruzilhadas<br />Maria Padilha Rainha dos Infernos<br />Maria Padilha Rainha das Almas<br />Maria Padilha das Portas do Cabaré<br />Maria Padilha Rainha das 7 Navalhas (ou facas)<br />Maria Padilha Rainha da Figueira<br />Entre tantas outras...</span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">-Senhora Maria Mulambo:</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Sua lenda diz que Maria Mulambo nasceu em berço de ouro, cercada de luxo. Seus pais não eram reis, mas faziam parte da corte no pequeno reinado. Maria cresceu sempre bonita e delicada. Com seus trejeitos, sempre foi chamada de princesinha, mas não o era. Aos 15 anos, foi pedida em casamento pelo rei, para casar-se com seu filho de 40 anos. Foi um casamento sem amor, apenas para que as famílias se unissem e a fortuna aumentasse. Os anos se passavam e Maria não engravidava. O reino precisava de um outro sucessor ao trono. Maria amargava a dor de, além de manter um casamento sem amor, ser chamada de árvore que não dá frutos; e nesta época, toda mulher que não tinha filhos era tida como amaldiçoada. Paralelamente a isso tudo, a nossa Maria era uma mulher que praticava a caridade, indo ela mesma aos povoados pobres do reino, ajudar aos doentes e necessitados. Nessas suas idas aos locais mais pobres, conheceu um jovem, apenas dois anos mais velho que ela, que havia ficado viúvo e tinha três filhos pequenos, dos quais cuidava como todo amor. Foi amor à primeira vista, de ambas as partes, só que nenhum dos dois tinha coragem de aceitar esse amor. O rei morreu, o príncipe foi coroado e Maria declarada rainha daquele pequeno país. O povo adorava Maria, mas alguns a viam com olhar de inveja e criticavam Maria por não poder engravidar. No dia da coroação os pobres súditos não tinham o que oferecer a Maria, que era tão bondosa com eles. Então fizeram um tapete de flores para que Maria passasse por cima. A nossa Maria se emocionou; seu marido, o rei, morreu de inveja e ao chegar ao castelo trancou Maria no quarto e deu-lhe a primeira das inúmeras surras que ele lhe aplicaria. Bastava ele beber um pouquinho e Maria sofria com suas agressões verbais, tapas, socos e pontapés. Mesmo machucada, nossa Maria não parou de ir aos povoados pobres praticar a caridade. Num destes dias, o amado de Maria, ao vê-la com tantas marcas, resolveu declarar seu amor e propôs que fugissem, para viverem realmente seu grande amor. Combinaram tudo. Os pais do rapaz tomariam conta de seus filhos até que a situação se acalmasse e ele pudesse reconstruir a família. Maria fugiu com seu amor apenas com a roupa do corpo, deixando ouro e jóias para trás. O rei no princípio mandou procurá-la, mas, como não a encontrou, desistiu. Maria agora não se vestia com luxo e riquezas, agora vestia roupas humildes que, de tão surradas, pareciam mulambos; só que ela era feliz. E engravidou. A notícia correu todo o país e chegou aos ouvidos do rei. O rei se desesperou em saber que ele é que era uma árvore que não dá frutos. A loucura tomou conta dele ao saber que era estéril e, como rei, ele achava que isso não podia acontecer. Ele tinha que limpar seu nome e sua honra. Mandou seus guardas prenderem Maria, que de rainha passou a ser chamada de Maria Mulambo, não como deboche mas, sim, pelo fato de ela agora pertencer ao povo. Ordenou aos guardas que amarrassem duas pedras aos pés de Maria e que a jogassem na parte mais funda do rio. O povo não soube, somente os guardas; só que 7 dias após esse crime, às margens do rio, no local onde Maria foi morta, começaram a nascer flores que nunca ali haviam nascido. os peixes do rio somente eram pescados naquele local, onde só faltavam pular fora d'água. Seu amado desconfiou e mergulhou no rio, procurando o corpo de Maria; e o encontrou. Mesmo depois de estar tantos dias mergulhado na água, o corpo estava intacto; parecia que ia voltar à vida. os mulambos com que Maria foi jogada ao rio sumiram. Sua roupa era de rainha. Jóias cobriam seu corpo. Velaram seu corpo inerte e, como era de costume, fizeram uma cerimônia digna de uma rainha e cremaram seu corpo. O rei enlouqueceu. Seu amado nunca mais se casou.</span></em></strong></div><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Exú Mulher Maria Mulambo, você que me acompanha , me ajudando nos momentos mais difíceis e aparentemente sem solução, aceite esta pequena homenagem que fiz com muito amor. Podem dizer que você é farrapo, gosta do lixo e tudo o mais, mas eu sei que sem você a minha vida não teria sentido. A sua missão é esta: tratar do lixo espiritual em que a maioria das pessoas vive, curar a depressão e fazer os humanos acreditarem em si mesmos, em sua potencialidade. Este é o seu fundamento. Para isto você foi criada. Laroiê mulher Maria Mulambo!!!...MAIS UM PEDACINHO DE MULAMBO PARA VOCÊ ...!!!COMO MULAMBO É ...D. Maria Mulambo mostra-se quase sempre bonita, feminina, amável, elegante, sedutora.Ela gosta das bebidas suaves como vinhos doces, licores, cidra, champanhe, anis, etc. E gosta dos cigarros e cigarrilhas de boa qualidade, assim como também lhe atrai o luxo, o brilho e o destaque. Usa sempre muitos colares, anéis, brincos, pulseiras, etc. Exus e pombagiras dessa linha (estrada) são os mais Brincalões. Suas consultas são sempre recheadas de boas gargalhadas, porém é bom lembrar que como em qualquer consulta com um guia incorporado, o respeito deve ser mantido e sendo assim estas brincadeiras devem partir SEMPRE do guia e nunca do consulente. São os guias que mais dão consultas em uma gira de Exu, se movimentam muito e também falam bastante, alguns chegam a dar consulta a várias pessoas ao mesmo tempo. Nesta linha trabalham vários espíritos, desde os Exus da estrada propriamente dita, como também os Cíganos e a malandragem. Também se encaixam nesta linha alguns espíritos, que apesar de já terem atingido um certo grau de evolução, optaram por continuar sua jornada espiritual trabalhando como Exus . </span></em></strong></div></div></div></div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-80565366979709698082008-12-16T16:20:00.000-08:002008-12-16T16:56:42.956-08:00ORIXAS- EXUS Guardião.<div><br /><br /><div><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5280554568518064210" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 390px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SUhMZwmV2FI/AAAAAAAAAyY/O1TnqB-FoZI/s400/exu3.jpg" border="0" /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Os guardiões do terreiro, entidades de segurança nos <a href="http://www.guia.heu.nom.br/umbanda.htm">Templos de Umbanda</a><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SUhNVvux15I/AAAAAAAAAyg/G_hLRYJCmck/s1600-h/27501_im_grande.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5280555599077169042" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 270px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SUhNVvux15I/AAAAAAAAAyg/G_hLRYJCmck/s400/27501_im_grande.jpg" border="0" /></a><br />Temos que começar a mudar nossos conceitos de Exú e Pomba Gira. Vamos a partir de agora ver o Exú e a Pomba Gira como aquela polícia que guarda e toma conta das ruas obedecendo sempre uma hierarquia de comando, que é o Exú chefe do Terreiro, e acima dele os guias chefes da Casa. Podemos também ver os Exús como aqueles lixeiros alegres que passam pelas ruas recolhendo toda a “sujeira”. Vêm com brincadeiras e algazarras, mas fazem um trabalho enorme em benefício da sociedade, que diga-se de passagem é muito pouco reconhecido. E as Pomba-giras seriam as “margaridas” mulheres que trabalham também na limpeza de nossas ruas e nossa cidade, exercendo a sua profissão com presteza e determinação. Assim como devemos ter um conceito mais respeitoso do Exú, devemos também dedicar mais respeito aos trabalhos das Pombas Giras, deixando de encará-las como mulheres vulgares e da vida, que só vêm “para arranjar casamento” ou o que é pior, para desfazer casamentos... Isto é uma coisa absurda e vulgar... O trabalho da Pomba Gira é sério. É também um trabalho de descarrego, de limpeza, de união entre as pessoas. De abertura dos caminhos da vida, seja do ponto de vista material, mental ou espiritual. <a href="http://1.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SUhLvpMkToI/AAAAAAAAAyQ/S3sezvoHmGk/s1600-h/exu.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5280553844976406146" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SUhLvpMkToI/AAAAAAAAAyQ/S3sezvoHmGk/s400/exu.jpg" border="0" /></a><br />O que é esse lixo?<br /><a href="http://www.guia.heu.nom.br/mente_desvairada.htm">Nossos pensamentos negativos</a>.<br />Nossa sociedade desigual, perversa e preconceituosa.<br />Nossas ações.<br />Nossas emoções negativa se sobrepondo a nossa capacidade de amar.<br />Por isso devemos respeitar ao máximo o trabalho dos Exús, levando-os a sério e não os desrespeitando e nem os menosprezando.<br />Sabendo que a <a href="http://www.guia.heu.nom.br/umbanda.htm">religião de Umbanda</a>, segundo o Caboclo das Sete Encruzilhadas é “A manifestação do espírito para a prática da <a href="http://www.guia.heu.nom.br/caridade.htm">caridade</a>”, qual a principal função desempenhada pelos Exús nos nossos Templos, Terreiros, Casas ou Centros?<br />Na <a href="http://www.guia.heu.nom.br/umbanda.htm">Umbanda</a> o Exú é uma Entidade (alma) que cuida da Segurança da casa e de seus médiuns. Todas as <a href="http://www.guia.heu.nom.br/re_.htm">religiões</a> tem entidades que cumprem esse papel. Um bom exemplo disso são as comunicações recebidas por <a href="http://www.guia.heu.nom.br/chico_xavier.htm">Chico Xavier</a> e Divaldo Franco mostram a existência desses espíritos trabalhando também no Plano Astral *.<br />A reunião de Exú ou Gira de Exu tem como finalidade descarregar os <a href="http://www.guia.heu.nom.br/medium.htm">médiuns</a> e os consulentes. Unindo suas energias eles são capazes de entrar em contato e orientar mais facilmente com almas que ainda não encontraram um caminho. Estas almas vivem entre os encarnados, prejudicando-os, <a href="http://www.guia.heu.nom.br/obsidiado.htm">obsidiando-os</a> e até mesmo trazendo-lhes um desequilíbrio tão grande que são considerados loucos. Para este trabalho eles necessitam muito de nosso equilíbrio e de nossa energia. Nosso equilíbrio é utilizado por eles no momento em que as entidades sofredoras se manifestarem com ódio, rancor, raiva, para que tenhamos bons pensamentos e sentirmos verdadeiro amor e harmonia para que desta maneira as desarmemos e não as deixemos tomar conta da situação e, quem sabe, até as persuadir a mudarem de caminho libertando-se assim do encarnado ao qual está ligada; nossa energia é utilizada em casos em que estas almas estão sofrendo com o desencarne, tristes, com dores, humilhadas, desorientadas, assim eles transformam as nossas energias em fluidos balsâmicos que as ajudam, em muito, na sua recuperação. Muitas destas almas desorientadas não conseguem nem se aproximar dos Terreiros de Umbanda pois os Exús da Tronqueira ficam encarregados de fazerem uma triagem liberando a passagem apenas das almas que eles percebem já estarem prontas para o socorro **, ou seja, prontas para seguirem um novo caminho longe do encarnado ao qual estava apegada. Este <a href="http://www.guia.heu.nom.br/desobsessao.htm">trabalho de separação</a> é feito por eles com muito empenho e seriedade e será muito melhor sucedido se o encarnado der continuidade ao mesmo, quando menos melhorando os seus <a href="http://www.guia.heu.nom.br/pensamento.htm">pensamentos</a> e se livrando da negatividade e do medo. Os Exús são almas que riem, fazem troça, mas não brincam em serviço. Por este motivo, gostaríamos que os médiuns tivessem por eles o maior respeito e consideração, pois são eles são os nossos guardiões e da Gira, reponsabilizando-se pela limpeza dos fluidos ou energias mais pesadas. Cada pessoa que entra em uma casa de Umbanda traz consigo seu saco de lixo cheio (são seus pensamentos, suas raivas, suas desilusões...) e são os Exús os trabalhadores encarregados de juntarem todos estes sacos para descarregar, dando a cada um de nós a oportunidade de diminuirmos o nosso lixo e facilitando nossas próximas limpezas. Cada vitória nossa é para estas Almas trabalhadoras um passo no caminho do desenvolvimento.<br />A saudação aos Exus: A saudação ao Exú é LARÓYÈ = salve, que também quer dizer salve compadre, boa noite “moça”. Exú é MOJUBÁ - Moju (Viver a noite) Bá (armar emboscadas) ou seja “armar emboscadas vivendo a noite”. Mas na Umbanda o trabalho dos Exús é o de guardião. Assim ao cumprimenta-lo estamos dizendo: Salve aquele que vive à noite e que arma emboscadas. Assim estamos reconhecendo seu poder e ao mesmo tempo estamos pedindo “Àquele que vive a noite, que nos livre das emboscadas”. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Cada <a href="http://www.guia.heu.nom.br/medium.htm">médium</a> que passa por esta Obrigação vai colaborar com eles acrescentando energia e equilíbrio ao trabalho que eles executam. É por este motivo que tantas vezes é falado que devemos ter cuidado com nossos pensamentos e pedidos, pois <a href="http://www.guia.heu.nom.br/fluido_mental.htm">eles são energias</a>. Os Exús precisam das nossas energias positivas para que possam desempenhar melhor o seu trabalho.<br />Nota: Os médiuns que vão fazer a obrigação de Exú devem permanecer em estado de seriedade, afastando-se de bebidas, festas, que neste caso exercem uma atração para as almas desorientadas. A função da obrigação de Exú é basicamente para fazer com que o Exú assuma no campo a função principal de guardião do médium, desde que este se comporte a altura de sua amizade e respeito.<br /><br />Bebidas: Gostam muito de bebidas voláteis e o aguardente está entre elas ao qual dão o nome de malafo ou marafo, conhaque, cerveja e outras bebidas fortes. As Pomba-giras gostam de anis e champanhe. Não há necessidade de o médium ingerir a bebida, pois a mesma pode ficar num copo e o Exú ou Pomba-gira trabalhar com a sua energia utilizando o conteúdo astral da bebida.<br /><br />Comidas: Os Exús e Pomba Gira gostam de farofa, dendê, cebola, pimenta, limão, semente de mamona, e as Pombas Giras de enfeites e adornos, sem contar que gostam muito se suas oferendas enfeitadas com Rosas Vermelhas.<br /><br />Alguns Nomes de Pomba Gira: Pomba Gira do Cruzeiro, do Cais, da Calunga, do Cemitério, Padilha, Mulambo, Cigana, Ciganinha, da Calunga, Maria Bonita, Rosa Maria, Maria Rosa, Maria Rita, Rosa vermelha, Rosa do cruzeiro, Sete Véus, Sete cravos, da Encruza..<br /><br />Alguns Nomes de Exú: Sete Encruzilhadas, Veludo, Caveira, Tranca Ruas, Caveirinha, Exú Campina, Exú do Cruzeiro, Calunga, do Lodo, Lalu, da Madrugada, da Meia Noite, Mangueira, Mulambo, Mulambinho, Malandro, Malandrinho, Gira Mundo, Tiriri, Marabô, Sete Capas, Cadeado, dos Rios, da Cachoeira, dos Ventos, da Praia, Quebra Galho, Sete Covas, Sete Catacumbas, Sete Luas, Sete Sombras, Três Punhais, Três Cruzes, Sete Chaves, Tranca Tudo, Tira Teima, Zé Pilintra e muitos outros.<br /><br />Hierarquia dos Exús: Os Exús e Pomba-giras prestam obediência ao Chefe da Casa. No caso da Casa Branca é o Exú das Sete encruzilhadas.<br /><br />Exú Tronqueira: Não confundir o trabalho do Exú guardião com o trabalho do EXÚ TRONQUEIRA. O Exú Tronqueira é aquele que guarda o Terreiro e passa por uma triagem às pessoas que entram no Terreiro. Por isso a sua casa é colocada junto à porta de entrada e é a primeira a ser saudada. Todos devemos ter o máximo de respeito do Exú Tronqueira, pois se uma Gira corre bem e firme devemos agradecer principalmente a ele. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">OS EXÚS, SEUS NOMES E SEUS SIGNIFICADOS OU REPRESENTAÇÃO<br />SETE LINHAS<br />EXÚ GUARDIÃO,SIGNIFICADO DO NOME: OXALÁ<br />-SETE ENCRUZILHADAS:<br />Representa os diversos caminhos abertos em nossas vidas; representa ainda o <a href="http://www.guia.heu.nom.br/livre-arbitrio.htm">livre-arbítrio</a> professado na religião de Umbanda e conseqüentemente nossa liberdade na escolha de nosso próprio caminho.<br />IEMANJÁ E NANÃ:<br /></span></em></strong><strong><em><span style="font-size:130%;"></span></em></strong></div><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">-MARABÔ:<br />MA: Verdadeiramente<br />RA: envolver<br />ABÔ: proteção<br /></span></em></strong></div><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Aquele que envolveu perfeitamente com sua proteção ou Salve aquele cuja força protege<br />OMOLU, CAVEIRA:<br />Representa nossa mais profunda transformação, aquela onde nossa parte material já se encontra em profunda degradação e, no entanto, nossa alma permanece em evolução.<br />OXOSSI E OSSÃE:<br /></span></em></strong></div><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">-SETE CAPAS:<br />Representa o momento de transição final; é o Exú da hora da passagem; responsável pelo corte do cordão fluídico no momento final dos filhos de Umbanda.<br />XANGÔ E IANSÃ:<br /></span></em></strong></div><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">-TIRIRI:<br />TI: com grande força<br />RIRI: valor e mérito.<br />Aquele que protege com grande força aos que tem valor e mérito.<br /></span></em></strong><strong><em><span style="font-size:130%;">OXUM E OXUMARÉ:<br /></span></em></strong></div><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">-VELUDO:<br />Representa a doçura, a delicadeza mas também a força, a resistência. Representa ainda a riqueza material e espiritual trazidas pela Linha à qual serve.<br />OGUM E IBEJI:<br /></span></em></strong><strong><em><span style="font-size:130%;"></span></em></strong></div><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">-TRANCA-RUAS:<br />Representa um grande poder de defesa para aqueles que a ele se dirigem; defesa contra aqueles que nos desejam o mal, contra nós mesmos e contra aqueles pensamentos e ações que tendem a impedir nossa evolução.</span></em></strong></div><br /><br /><br /><div></div><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Segue algumas Evocações conhecidas" cuidado" só entra na banda quem tem ourtorga dos planos espirituais, e, essas evocações são apenas como meros anexos as verdadeiras, eu, reservo a quem de fato e direito seja iniciado dentro da mágia e leis de Umbanda e QuimbandaEste ritual se destina para o culto afro, para invocação de exus de alta hierarquia com o objetivo de conseguir dos mesmos alguns favores materiais e espirituais sem o intermédio de um pai de santo. Morte Súbita inc acredita que a fé e a pratica religiosa devem ser livres de todos os grilhões institucionais e nos cultos afros isso significa independência dos terreiros e contas a pagar. Mas coma liberdade vem a responsabilidade e a pratica que apresentaremos a seguir não deve ser feita por pessoas que não saberam lidar comas forças por ela acionadas.<br />Este ritual não deve em hipótese alguma ser tratado de maneira irresponsável e estes procedimentos devem a todo custo ser realizado com cuidado e respeito. É extremamente comum que próprio praticante chegue a a “incorporar” ou sentir a energia da entidade presente, o que nos dá mais um motivo para este ritual não deve ser realizado por praticantes incautos.<br />O descuido em relação a saudação da entidade, despedida da mesma pode trazer graves conseqüências. Qualquer ação que possa alterar a consciência do praticante no ato do ritual como o uso de bebidas alcoólicas e drogas ilícidas deve ser evitada ao máximo por pessoas levianas.<br />Passo 1 - A Escolha do Exu<br />Escolha a entidade que melhor pode auxiliar no seu caso. Conheça cada um e decida com sabedoria pois um Exu de alto escalão não deve ser incomodado com problemas pequenos ou que não lhe diz respeito. Uma entidade irritada por motivo fútil pode ser a última coisa que você precise se preocupar na vida.Exu Arranca-Toco: habita as florestas. É especializado em encontrar animais desaparecidos, pessoas perdidas nas matas e em casos de curas de moléstias naturais.<br />Exu Brasa: provoca de incêndios e domina o fogo e as armas de fogo. É invocado para promover a vitória em duelos e tiroteios. Concede ainda o dom de acertar o alvo desejado assim como o de escapar de balas.<br />Exu Carangola: faz as pessoas ficarem perturbadas e darem gargalhadas histéricas, dançando sem ter vontade, rindo na hora errada ou se atrapalhando em momentos importantes. É invocadotanto quando um momento solene precisa ser arruinado como quando não pode sar errado de modo algum.<br />Exu Caveira: ajuda nos conflitos pessoais, ensinando as artimanhas da guerra e o modo de vencer inimigos. É o senhor da punição e da justiça por excelencia encarregado de vigiar os cemitérios e os lugares onde houver pessoas enterradas. Sua força é de modo a incutir medo aos que o invocam. Apresenta-se, em geral, com a forma de uma caveira.<br />Exu da Meia-Noite: é um dos mais invocados, pois é o encarregado de escrever toda a sorte de caracteres e tratar dos procedimentos magicos em si. Segundo uma crença popular foi ele quem ensinou a são cipriano todas as sortes de mágicas que fazia. À meia-noite, o exu da meia-noite faz a ronda do mundo físico por isso é exatamente à meia-noite que se fazem os despachos destinados ao exu da meia-noite.<br />Exu Maré: facilita a invisibilidade das pessoas, dando-lhes poderes de serem seletivamente ignoradas em ocasiões ou pessoas específicas. Também é chamado no caso da necessidade de se descobrir um problema oculto ou dificuldade desapercebida até então.<br />Exu Mirim: influente sobre as mulheres mas principalmente poderoso com as crianças e com a fase da infância. Tudo o que diz respeito a crianças diz respeito ao Exu Mirim, para o bem e para o mal.<br />Exu Pimenta: propaga moléstias venéreas e separa casais. Tem poder de incutir ódio e ciúme nos corações humanos. Por outro lado também é invocado para amarrações de amor e para atiçar o desejo sexual por alguém específico.<br />Exu Quirombô: atua como exu mirim, mas é especializado em prejudicar mocinhas e crianças pequenas, desviando-as para o "mau caminho". Apresenta-se, também, como criança de olhas claramente malicioso.<br />Exu Sete Encruzilhadas: tem prazer em ensinar e doutrinar, por isto sempre está tirando dúvidas a todo aquele que lhe faça perguntas, desde as perguntas mais insólitas como "porque há estrelas..." até as mais comuns como "quero saber se meu marido me engana...".<br />Exu Tata Caveira: provoca o sono da morte, a desatenção e manipula drogas e entorpecentes. É invocado também para causar, aliviar ou agravar os casos de dependência a drogas e ao álcool.<br />Exu Veludo: influente no mundo dos negócios e no comércio. Concede a habilidade e o carisma para políticos e costuma ser invocado quando encontros sociais são decisivos, como no caso de entrevistas de emprego.<br />Exu Zé Pelintra: Particularmente versátil para problemas do dia a dia, mas igualmente exigênte com o que pedir em troca. É polivalente e comanda toda a linha de malandros, entidades supostamente oriundas de pessoas envolvidas com o submundo, jogo, prostitutas, bebidas fortes e drogas.<br />Passo 2º - A Preparação Horários adequados: 21h– 24h– 3hDias de pemba: segunda-feira e sexta-feira<br />Para a preparação do terreiro os seguintes materiais serão necesários:<br />1 giz de pemba<br />3 velas pretas<br />Ambos os ítens podem facilmente encontrado em casas de artigos religiosos dedica a cultos afros. O símbolo a seguir deve ser reproduzido no chão com pemba e no local indicado as velas pretas deverão ser acesas. Ao acender cada uma das velas pense fortemente no seu objetivo com este ritual. O que pretende atingir com ele e como isso é importante para você.</span></em></strong></div><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Opcionalmente de modo a agradar a entidade o particante pode usar contas e roupas vermelhas-pretas, e repousar no centro do triângulo um ebó de farofa com dendê.<br />Passo 3º - SaudaçãoLaroye ....................... (nome específico da entidade escolhida) Mbelesé exu babá, elemí, alayé Mojuba olofín, mojuba olorún, mojuba olodumareOlorún alabosudayé, alabosuniféOlorún alayé, olorún elemíMojuba ashedá, mojuba akodáMojuba ayaí odún, oní odún, odún oláMojuba babá, mojuba yeyéMojuba ará, mojuba ilé Mojuba gbogbowán olodó araorún, oluwó, iyalosha, babalosha,Omó kolagbá egún mbelése olodumareAraorún, ibá é layén t’orúnIbá éIbá éIbá éIbá é layén t’orún gbogbó egún araorún orí emí naníIbá é layén t’orún gbogbó egún araorún orí iyalorisha emíIbá é layén t’orún gbogbó egún araorún orí ni gbogbó igboro kalé ilé Ibá é layén t’orún gbogbó egún,Gbogbowán olodó, lagbá lagbá, araorún, otokúTimbelayé, mbelése olorún, olodumare. Kinkamashé ........................ ( diga seu nome ) Kinkamashé ........................ ( diga seu nome )Kinkamashé ....................... ( diga seu nome )Kinkamashé ....................... ( diga seu nome )Kinkamashé ....................... ( diga seu nome ) Kinkamashé orí-eledá emí naní Kinkamashé gbogbó kalenú, igboró, aburó, ashíre,Oluwó, iyalosha, babalosha, kale ilé.Laroiê mojubá exú! Larouê! ExúExu Egbarabo ago mojuba ra Egba kose e gbarabo ago mojuba raE modé ko e ko egbarabo ago mojuba raLê gbale exu gbara um be be exu Gbara um be beExu elegebara Exu ajo a ma maKe o elegebaraExu ajo a ma maKe o laroye Exu odará odaráBaba ebó exu oo Exu olona mofori gbaleExu o gbara loji ki Exu lobi wá ara e eSon son obé odará kolobi ebóLaroye lagiri exu ma na Le le lagiri ajê ma na Lê lê lagiri firo ofe naFena jô lagiriOrisa pa ta ago nileAgo nile mofori gbalé Gbara loju gebara loju gebaraAra legibe ogó run gó run go laroye<br />Passo 4º - Conclusão<br />É importantíssimo ao termino do ritual agradecer e se despedir da entidade com todo o respeito. No caso do uso de um ebó ao final do ritual o mesmo deve ser deixado em alguma encruzilhada como uma oferenda a entidade.<br />Alimente sua alma com mais Evocação dos Exus Superiores.</span></em></strong></div><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Exus x Quiumbas.</span></em></strong></div><strong><em><span style="font-size:130%;"><br /><br /><br /><div><br />EXU<br />EXU<br />EXU<br /><br />Exus são espíritos que já encarnaram na terra. Estes espíritos optaram por prosseguir sua evolução espiritual através da prática da caridade, incorporando nos terreiros de Umbanda. São muito amigos, quando tratados com respeito e carinho, são desconfiados mas gostam de ser presenteados e sempre lembrados. Estes espíritos, assim como os Preto-velhos, crianças e caboclos, são servidores dos Orixás. Apesar das imagens de Exus, fazerem referência ao "Diabo" medieval (herança do Sincretismo religioso), eles não devem ser associados a prática do "Mal", pois como são servidores dos Orixás, todos tem funções específicas e seguem as ordens de seus "patrões". Dentre várias, duas das principais funções dos Exus são: a abertura dos caminhos e a proteção de terreiros e médiuns contra espíritos perturbadores durante a gira ou obrigações. Desta forma estes espíritos não trabalham somente durante a "gira de Exus" dando consultas, onde resolvem problemas de emprego, pessoal, demanda e etc. de seus consulentes. Mas também durante as outras giras (Caboclos, Preto-velhos, Crianças e Orixás), protegendo o terreiro e os médiuns, para que a caridade possa ser praticada.<br />MAS ENTÃO QUEM É EXU?<br />Ele é o guardião dos caminhos, soldado dos Pretos-velhos e Caboclos, emissário entre os homens e os Orixás, lutador contra o mau, sempre de frente, sem medo, sem mandar recado. Exu, termo originário do idioma Yorubá, da Nigéria, na África, divindade afro e que representa o vigor, a energia que gira em espiral. No Brasil, os Senhores conhecidos como Exus, por atuarem no mistério cuja energia prevalente é Exu, e tanto assim, em todo o resto do mundo são os verdadeiros Guardiões das pilastras da criação. Preservando e atuando dentro do mistério Exu. Verdadeiros cobradores do carma e responsáveis pelos espíritos humanos caídos representam e são o braço armado e a espada divina do Criador nas Trevas, combatendo o mal e responsáveis pela estabilidade astral na escuridão. Senhores do plano negativo atuam dentro de seus mistérios regendo seus domínios e os caminhos por onde percorre a humanidade. Em seus trabalhos Exu corta demandas, desfaz trabalhos e feitiços e magia negra, feitos por espíritos malignos. Ajudam nos descarregos e desobsessões retirando os espíritos obsessores e os trevosos, e os encaminhando para luz ou para que possam cumprir suas penas em outros lugares do astral inferior.Seu dia é a Segunda-feira, seu patrono é Santo Antônio, em cuja data comemorativa tem também sua comemoração. Sua bebida ritual é a cachaça. Sua roupa, quando lhe é permitido usá-la tem as cores preta e vermelha, podendo também ser preta e branca, ou conter outras cores, dependendo da irradiação a qual correspondem. Completa a vestimenta o uso de cartolas (ou chapéus diversos), capas, véus, e até mesmo bengalas e punhais em alguns casos. A roupagem fluídica dos Exus varia de acordo com o seu grau evolutivo, função, missão e localização. Normalmente, em campos de batalhas, eles usam o uniforme adequado. Seu aspecto tem sempre a função de amedrontar e intimidar. Suas emanações vibratórias são pesadas, perturbadoras. Suas irradiações magnéticas causam sensações mórbidas e de pavor. É claro que em determinados lugares, eles se apresentarão de maneira diversa. Em centros espíritas, podem aparecer como "guardas". Em caravanas espirituais, como lanceiros. Já foi verificado que alguns se apresentam de maneira fina: com ternos, chapéus, etc. Eles têm grande capacidade de mudar a aparência, podem surgir como seres horrendos, animais grotescos, etc.Às vezes temido, às vezes amado, mas sempre alegre, honesto e combatente da maldade no mundo, assim é Exú.<br />ALGUMAS PALAVRAS SOBRE OS EXUS:<br />· Tem palavra e a honram; · Buscam evoluir; · Por sua função cármica de Guardião, sofrem com os constantes choques energéticos a que estão expostos; · Afastam-se daqueles que atrasam a sua evolução; · Estas Entidades mostram-se sempre justas, dificilmente demonstrando emotividade, dando-nos a impressão de serem mais "Duras" que as demais Entidades; · São caridosas e trabalham nas suas consultas, mais com os assuntos Terra a Terra; · Sempre estão nos lugares mais perigosos para a Alma Humana; · Quando não estão em missão ou em trabalhos, demonstram o imenso Amor e Compaixão que sentem pelos encarnados e desencarnados;<br />“Pela Misericórdia de DEUS, que me permitiu a convivência com essas Entidades desde a adolescência, através dos mais diferentes filhos de fé, de diferentes terreiros, aprendi a reconhecê-los e dar-lhes o justo valor. Durante todos estes anos, dos EXÚS, POMBO-GIRAS e MIRINS recebi apenas o Bem, o Amor, a Alegria, a Proteção, o Desbloqueio emocional, além de muitas e muitas verdadeiras aulas de aprendizado variado. Esclareceram-me, afastando-me gradualmente da ILUSÃO DO PODER. Nunca me pediram nada em troca. Apenas exigiram meu próprio esforço. Mostraram-me os perigos e ensinaram-me a reconhecer a falsidade, a ignorância e as fraquezas humanas. Torno a repetir, jamais pediram algo para si próprios. Só recebi e só vi neles o Bem.” – Testemunho de um Pai-de-Santo.<br />EXÚS E KIUMBAS – O COMBATE<br />Ao contrário do que se pensa, os exus não são os diabos e espíritos malignos ou imundos que algumas religiões pregam, tampouco são espíritos endurecidos ou obsessores que um grande número de espíritas crêem. Os "diabos" ou demônios são seres mitológicos, já "desvendados" pela doutrina espírita, portanto, não existem. Espíritos trevosos ou obsessores são espíritos que se encontram desajustados perante a Lei. Provocam os mais variados distúrbios morais e mentais nas pessoas, desde pequenas confusões, até as mais duras e tristes obsessões. São espíritos que se comprazem na prática do mal, apenas por sentirem prazer ou por vinganças, calcadas no ódio doentio. Aguardam, enfim, que a Lei os "recupere" da melhor maneira possível (voluntária ou involuntariamente). São conhecidos, pelos umbandistas, como kiumbas. Vivem no baixo astral, onde as vibrações energéticas são densas. Este baixo astral é uma enorme "egrégora" formada pelos maus pensamentos e atitudes dos espíritos encarnados ou desencarnados. Sentimentos baixos, vãs paixões, ódios, rancores, raivas, vinganças, sensualidade desenfreada, vícios de toda estirpe, alimentam esta faixa vibracional e os kiumbas se comprazem nisso, já que se sentem mais fortalecidos. O baixo astral, mesmo sendo um imenso caos, tem diversas organizações, fortemente esquematizadas e hierarquizadas. Planos bem elaborados, mentes prodigiosas, táticas de guerrilhas, precisões cirúrgicas, exércitos bem aparelhados e treinados, compõe o quadro destas organizações. Muitas delas agem na plena certeza de cumprirem os desígnios da Lei Divina, onde confundem a Lei da Ação e Reação com o "olho por olho, dente por dente". Vingam-se pensando que fazem a coisa certa. Algumas agem no mal, mesmo sabendo que estão contra a Lei, mas enquanto a vingança não se consumar, não haverá trégua para os seus "inimigos". Acham que não plantam o mal, nem que a reação se voltará mais cedo ou mais tarde.Cada mal praticado por um espírito, o leva a cada vez mais para "baixo". As quedas são freqüentes e provocam mais e mais revoltas. Alguns espíritos caem tanto que perdem a consciência humana, transformando-se (ou plasmando) os seus corpos astrais (perispíritos) em verdadeiras feras, animais, bestas e assim são usados por outros espíritos como tais. Alguns se transformam em lobos, cães, cobras, lagartos, aves, etc. Outros espíritos chegam ao cúmulo da queda que perdem as características humanas, transformando os seus perispíritos em ovóides. Esta queda provoca além da perda de energias, a perda da consciência; ficando, com isso subjugados por outros espíritos. Apesar de todo este quadro, pouco esperançoso, das trevas. Mesmo sabendo que no nosso orbe o mal prevalece sobre o bem, há também o lado da Luz, da Lei, do Bem. E este lado é ainda mais organizado que as organizações das trevas.<br />Existem, também, diversas organizações, com variados trabalhos e ações, mas com um único objetivo de resgatar das trevas e do mal, os espíritos "caídos". Vemos colônias espirituais, hospitais no astral, postos avançados da Luz nos Umbrais, caravanas de tarefeiros, correntes de cura, socorristas, etc., afeitos e afinizados aos trabalhos dos centros espíritas. Vemos também, outros trabalhadores espirituais, ligados aos cultos afros. Especificamente, na Umbanda, vemos através das Sete Linhas, vários Orixás hierarquizados. Existem vários níveis na hierarquia dos Orixás. Começando pelos mais altos espíritos, que estão próximos do Criador, até os Orixás Menores ou Planetários (aqueles que são ligados e responsáveis por cada orbe, pela sua evolução). Abaixo destes Orixás, estão os chefes de legiões e suas hierarquias, Estes espíritos "chefes" usam as três roupagens básicas: Caboclos, Pretos-Velhos e Crianças. Outras entidades tais como: baianos, boiadeiros, marinheiros, etc., são espíritos que compõe as sub-linhas afeitas e subordinadas às sete linhas e aos chefes de legiões. Alguns caboclos, crianças ou pretos-velhos, às vezes, usam algumas destas roupagens para determinados trabalhos ou missões. Como em nosso Universo (Astral) as manifestações se dividem em duas e manifestam-se como pares: positivo-negativo, ativo-passivo, masculino-feminino, etc. A Umbanda, que é paralela ativa, tem como par passivo a Kimbanda (não confundir com a kiumbanda, que é a manifestação das trevas). A Kimbanda, que é a força paralela passiva da Umbanda, força equilibradora da Umbanda. A Kimbanda - São os Sete Planos Opostos da Lei, é o conjunto oposto da Lei. Quando falamos em "oposto" à Lei, não queremos dizer aquilo que está em desacordo à Lei, mas a maneira oposta de como a Lei é aplicada. Na Kimbanda que os Exus se manifestam, a Kimbanda, portanto é o "reino" dos Exus. Os Exus são os "mensageiros" dos Orixás aqui na Terra. Através deles, os Orixás podem se manifestar nas trevas. Então, para cada chefe de falange, sub-chefe, etc., na Umbanda, temos uma entidade correspondente (ou par) na Kimbanda. Os exus são considerados como "policiais” que agem pela Lei, no submundo do "crime" organizado. As "equipes" de Exus sempre estão nestas zonas infernais, mas, não vivem nela. Passam a maior parte do tempo nela, mas, não fazem parte dela. Devido a esta característica, os Exus, são confundidos com os kiumbas. Videntes os vêem nestes lugares e erroneamente dizem que eles são de lá.<br />MÉTODO E ATUAÇÃO DOS EXUS<br />A maneira dos Exus atuarem, às vezes nos choca, pois achamos que eles devem ser caridosos, benevolentes, etc. Mas, como podemos tratar mentes transviadas no mal? Os exus usam as ferramentas que sabem usar: a força, o medo, as magias, as capturas, etc. Os métodos podem parecer, para nós, um pouco sem "amor", mas eles sabem como agir quando necessitam que a Lei chegue às trevas. Eles ajudam aqueles que querem retornar à Luz, mas não auxiliam aqueles que querem "cair" nas trevas. Quando a Lei deve ser executada, Eles a executam da melhor maneira possível doa a quem doer. Os exus, como executores da Lei e do Karma, esgotam os vícios humanos, de maneira intensiva. Às vezes, um veneno é combatido com o próprio veneno, como se fosse a picada de uma cobra venenosa. Assim, muitos vícios e desvios, são combatidos com eles mesmos. Um exemplo, para ilustrar:<br />Uma pessoa quando está desequilibrada no campo da fé, precisa de um tratamento de choque. Normalmente ela, após muitas quedas, recorre a uma religião e torna-se fanática, ou seja, ela esgota o seu desequilíbrio, com outro desequilíbrio: a falta de fé com o fanatismo. Parece um paradoxo? Sim, parece, mas é extremamente necessário. Outro exemplo é o vicio as drogas, onde é preciso de algo maior para esgotar este vicio: ou a prisão, a morte, uma doença, etc. A Lei é sempre justa, às vezes somente um tratamento de choque remove um espírito do mau caminho. E são os exus que aplicam o antídoto para os diversos venenos. Os Exus estão ligados de maneira intensiva com os assuntos terra-a-terra (dinheiro, disputas, sexo, etc.). Quando a Lei permite, Eles atendem aos diversos pedidos materiais dos encarnados. Os Exus tem sob o domínio todas as energias livres, contidas em: sangue, cadáveres, esperma, etc. Por isso, seus campos de atuação são: cemitérios, matadouros, prostíbulos, boates, necrotérios, etc. Eles lá estão, porque frenam (bloqueiam) as investidas dos kiumbas e espíritos endurecidos que se comprazem nos vícios e na matéria. Os kiumbas, seres astutos, conseguem se manifestar como um Exu, num terreiro muito preso às magias negras e assuntos que nada trazem elevação espiritual. Ao se manifestarem, pedem inúmeras oferendas, trabalhos, despachos, em troca destes favores fúteis. Normalmente eles pedem muito sangue, bebidas alcóolicas e fumo. Chegam a enganar tanto (ou fascinar) que fazem as mulheres que procuram estes "terreiros", pagarem as suas "contas" fazendo sexo com o médium "deles". Ou seja, eles vampirizam o casal, quando o ato sexual se efetua. Mas, e os verdadeiros exus deixam?É uma pergunta que comumente fazemos, quando estes disparates ocorrem. Os exus permitem isso, para darem lição nestes falsos chefes de terreiros ou médiuns. Como foi dito, os métodos dos exus, para fazer com que a Lei se cumpra, são variados.Muitas vezes, também, a obsessão é tão grande e profunda que os exus, não podem separar de uma só vez obsedado e obsessor, pois isso causaria a ambos um prejuízo enorme. Outras vezes, os exus, deixam que isso aconteça, para criar "armadilhas" contra os kiumbas, que uma vez instalados nos terreiros, são facilmente capturados e assim, após um interrogatório, podem revelar segredos de suas organizações, que logo em seguida, são desmanteladas. Alguns terreiros, depois disso, são também desmantelados pelas ações dos exus, causando doenças que afastam os médiuns, as pessoas, etc. Existem algumas coisas com as quais um guia da direita (caboclo, preto-velho e criança) não lida, mas quando se pede a um Exu, ele vai até essa sujeira, entra e tira a pessoa do apuro. Se tiver alguém para te assaltar ou te matar, os Exus te ajudam a se livrar de tais problemas, desviando o bandido do seu caminho, da mesma forma a Pomba-Gira, não rouba homem ou traz mulher para ninguém, são espíritos que conhecem o coração e os sentimentos dos seres humanos e podem ajudar a resolver problemas conjugais e sentimentais. Para finalizar, se você vier pedir a um Exú de Lei (de verdade) para prejudicar alguém, pode estar certo que você será o primeiro a levar a execução da Justiça. Mas, se você não estiver em um centro sério, e a entidade travestida ou disfarçada de Exú aceitar o seu pedido... Bom, quando esta vida terminar, e você for para o outro lado... Você será apenas cobrado!<br /></div><br /><br /><br /><div>DEVEMOS OFERENDAR AOS EXUS?<br />Os exus, como já foi dito, atuam intensamente no submundo astral. Grandes batalhas são travadas entre o bem e o mal. Muita energia é despendida nestas investidas e os exus, por atuarem assim, acabam gastando enormemente as suas reservas energéticas. Depois de vários "dias" trabalhando, eles se recolhem em seus "quartéis" e repõem parte destas energias e aproveitam e estudam, discutem novas táticas, etc. Quando fazemos alguma oferenda para os Exus, eles "capturam" as energias dos elementos oferendados, ou a parte etérica e "recarregam as suas baterias".<br />Mas, se o exu é um espírito, porque ele precisa de oferendas materiais ?Como eles estão ligados ao terra-a-terra e ao sub-mundo astral que é muito denso, os exus precisam retirar dos elementos materiais a energia que gastaram em seus trabalhos.<br />Quais elementos podemos oferendar ? Devemos tomar muito cuidado com o que oferendamos, pois, os elementos mais densos (sangue, carne, cadáveres, ossos), são atratores de espíritos endurecidos, que sentem necessidade de elementos materiais. Portanto, é melhor manipular elementos sutis nas oferendas (frutas, incensos, ervas, etc.)<br />Posso então oferecer um animal sacrificado para um exu? Pensemos bem, um animal inocente, tem que pagar, com a vida para que possamos reabilitar a nossa ligação com um exu?Creio que não devemos destruir uma vida por isso. Para harmonizar algo devemos desarmonizar outro? Não há muita lógica nisso. O sangue, por ter um alto teor energético, com certeza restauraria rapidamente as "baterias" de um exu.Mas, além deste aspecto pouco prático que é o sacrifício de um pobre animal, devemos considerar mais duas coisas:1. Os inimigos da Umbanda, sempre se apegam a este tipo de oferenda para dizer que é uma religião demoníaca. Quando uma pessoa passa em frente a um despacho numa encruzilhada, aquela cena causa-lhe desagradáveis sensações e os seus pensamentos negativos vão se juntar à egrégora negativa já criada com um despacho.2. Oferendas com sangue ou carne, atraem muitos kiumbas, às vezes, impedindo que o próprio exu se aproxime, portanto, estaremos alimentando os vícios destes espíritos.Resumindo, é melhor não utilizar e manipular este tipo de elemento em oferendas, ebós, sacudimentos, etc., pois os resultados podem ser negativos e prejudiciais. Além disso, a verdadeira oferenda tem a principal função de reenergizar ou sublimar o próprio médium. Então, o melhor é oferendar elementos não densos, tais como frutas, ervas, velas, incensos, etc.Lembremos ainda que a UMBANDA não aceita o sacrifício de animais.</span></em></strong></div><br /><br /><br /><div>EXÚS SÃO DEMÔNIOS?<br />Pelo contrário... Os Exus, são os Senhores Agentes da Justiça Kármica, são quem guardam a cada um de nós e ao terreiro como um todo (Quem você acha quem são os vigilantes tão mencionados nos livros de Chico Xavier/ André Luiz?). Estão acima dos princípios do bem e do mal. Tem-se que entender que "demônio" vem do grego "demo". Termo utilizado por Sócrates para definir "espírito" e "alma". Por sua vez, em função dos valores "do bem e do mal", pelo fato de vivermos no mundo da forma, precisou-se estereotipar este "mal". Na realidade, "os demônios" estão dentro de cada um. Com relação aos espetáculos, que certas religiões mostram na televisão, com incorporação de “Exus” que dizem querer destruir a vida dos encarnados; podem até ocorrer manifestações mediúnicas, mas com certeza não são os Verdadeiros Exus da Umbanda que conhecemos. E sim os obsessores, vampirizadores e Kiumbas que usando o nome dos Exus, que os combatem, tentam marginalizá-los e difamá-los junto ao povo, que em geral não tem acesso a uma informação completa sobre a natureza dos nossos irmãos Exus. Outro fato muitíssimo importante, que ocorre em centros não sérios, é a manifestação de uma kiumba passando-se por uma Pombo-gira. Deve-se tomar muito cuidado, pois certamente ela estará apenas vampirizando as emanações sensuais do médium, podendo prejudicá-lo seriamente. Vale lembrar que às vezes, um consulente pode ficar fascinado ou encantado com uma Pombo-gira. O que fazer então? "Orai e vigiai" é o lema de todo médium. Devemos estar atentos não com os vícios alheios, mas com os nossos. Devemos direcionar as energias desequilibrantes e transformá-las em energias salutares, em ações benéficas.<br />Resumindo, EXU NÃO É O DIABO!!!<br />Ainda hoje, apesar dos esforços direcionados a um maior estudo no meio umbandista, os Exus são tidos, pelos que não conhecem suas origens e atribuições, como a personificação individualizada do mal, o diabo incorporado. Tal imagem é fruto de más interpretações dadas por pessoas que, não tendo a devida cautela em avaliar fatos e objetos de culto, passaram a conferir aos Exus o título de mensageiros das trevas. Esta imagem pejorativa de Exu-Orixá foi erroneamente absorvida e difundida por alguns umbandistas, sobretudo aqueles que tiveram passagem por cultos africanistas, o que fez com que uma gama de espíritos de certa evolução que vieram à Umbanda desempenhar funções mais terra-a-terra, fossem equiparados a falangeiros do mal, sendo até hoje os Exus simbolizados por figuras grotescas, com chifres, rabos, pés de bode, tridentes, sendo tal imagem do mal pertinente a outros segmentos religiosos. Em realidade os Exus constituem-se em uma notável falange de abnegados espíritos combatentes de nossa Umbanda. São hierarquicamente organizados e realizam tarefas atinentes à sua faixa vibratória. São os elementos de execução e auxiliares dos Orixás, Guias e Protetores, tendo, entre outras tarefas, a de serem as sentinelas das casas de Umbanda, de policiarem o baixo astral e anularem trabalhos de baixa magia. Ao contrário do que pensam alguns, têm noção exata de Bem e Mal. São justos, ajudando a cada um segundo ordens superiores e merecimento daquele que pede auxílio. São os Exus que freiam as ações malévolas dos obsessores que atormentam os humanos no dia-a-dia. São os vigilantes ostensivos, a tropa de choque que está alerta contra os kiumbas, prendendo-os e encaminhando-os à Colônias de Regeneração ou Prisões Astrais. Em algumas ocasiões baixam em templos de Umbanda, ou mesmo em templos de outras religiões, espíritos que tumultuam o ambiente, promovendo espetáculos circenses, galhofas, e se comportando de maneira deselegante para com os presentes, xingando-os e proferindo palavras de baixo calão. Comportamento como estes não devem ser imputados aos Exus, e sim aos Kiumbas, espíritos moralmente atrofiados e que ainda não compreenderam a imutável Lei de Evolução, apegados que estão aos vícios, desejos e sentimentos humanos. Os Kiumbas, para penetrarem nos terreiros, fingem ser Caboclos, Pretos-Velhos, Exus, Crianças etc., cabendo ao Guia-chefe da Casa estar sempre vigilante ante a determinadas condutas, como palavrões, exibições bizarras, ameaças etc. Um outro aspecto importante que merece ser suscitado diz respeito a alguns "médiuns" infiltrados no movimento umbandista. Despidos das qualidades nobres que o ser humano necessita buscar para seu progresso espiritual, contaminam e desarmonizam os locais de trabalhos espirituais. Tentam impressionar os menos esclarecidos com gracejos, malabarismos, convites imorais, encharcados de aguardente. "Desincorporados", atribuem aos Exus e Pombo-giras tais comportamentos. Fatos como estes são afetos a pessoas sem escrúpulos, moral ou ética, pessoas perniciosas que aproveitam a imagem distorcida de Exu para exteriorizarem o seu verdadeiro "eu". Estes "médiuns", não raras vezes, acabando caindo no ridículo, ficam desacreditados, dando margem, segundo a Lei de Afinidades, a aproximação e posterior tormento por parte dos obsessores. Os Exus são espíritos que, como nós, buscam a evolução, a elevação, empenhando-se o mais que podem para aplicarem as diretrizes traçadas pelo Mestre Jesus. É bem verdade que em seu estágio inicial os Exus ainda têm um comportamento às vezes instável, cabendo aos verdadeiros umbandistas o dever de não deixar que se desvirtuem de seu avanço espiritual. Alguns maus-Umbandistas, que se não agem por má-fé, o fazem por falta de vontade de estudar a respeito, difundem esta visão negativa de Exu, fazendo com que os iniciantes no culto fiquem temerosos quando um Exu se manifesta. Estes elementos prestam um desserviço à religião, promovendo o terror, a obscuridade, o conflito, a confusão. Diminuem os Exus à condição de espíritos interesseiros, astutos e cruéis; que são maus para uns e bons para outros, dependendo dos agrados ou presentes que recebam; de moral duvidosa, fumando os melhores charutos e bebendo os melhores uísques. A que ponto pode chegar a ignorância humana em visualizar estes seres espirituais como meros negociantes ilícitos, fazendo dos terreiros balcão de negócios, em total dissonância com o bom senso e a Lei Suprema. “Lamentável!!! Profundamente lamentável!!!” Esta é uma das expressões que mais passam pela mente dos verdadeiros e estudiosos umbandistas ao percorrerem alguns terreiros e verificar quão distorcido é o conceito sobre a figura dos Exus. Espíritos mal compreendidos, mas que, apesar disto, continuam a contribuir eficazmente para os trabalhos de Umbanda, como humildes trabalhadores espirituais, que não medem esforços para minorar o sofrimento humano.</div><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Agora, eu te pergunto: o que você sente ao ser incorporado pelo teu Exú?Pense e depois me diga, se o que você sente não é uma poderosa força neutra que te retesa o corpo e as mãos. Você não sente ódio, rancor, maldade, perversidade, desejo de vingança, enfim, nada da caracterização de um ser monstruoso que alguns pensam ser nossos irmãos Exus. Não se esqueça que Exú muitas vezes é chamado de ”Compadre”, ou seja, aquele em quem você confia tanto, a ponto de dar seu filho para batizar. Observe que, comportamentos negativos como a agressividade e sensualidade exageradas demonstradas em determinadas incorporações podem ser derivadas do próprio médium. Se forem, o médium deve buscar conhecer e resolver o próprio problema</div><br /><br /><br /><div><br /></span></em></strong></div></div></div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-52205103030480187562008-12-12T11:13:00.001-08:002008-12-16T16:20:21.804-08:00ORIXAS / Yorimá<a href="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SUhAZ4I8hpI/AAAAAAAAAyI/s9w537wJpfQ/s1600-h/pretos.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5280541376402720402" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 270px" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SUhAZ4I8hpI/AAAAAAAAAyI/s9w537wJpfQ/s400/pretos.bmp" border="0" /></a><br /><div><a href="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SUhAJ8AItRI/AAAAAAAAAyA/D2p8p5vSdqU/s1600-h/A_Magia_da_umbanda.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5280541102561604882" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SUhAJ8AItRI/AAAAAAAAAyA/D2p8p5vSdqU/s400/A_Magia_da_umbanda.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div><a name="YORIMÁ"></a>YORIMÁ: Esta Linha é conhecida também como Linha de São Cipriano no sincretismo, Linha das Almas, Linha dos Pretos-Velhos. A Vibração de Yorimá é a Potência da Palavra da Lei, Ordem Iluminada da Lei, Palavra Reinante da Lei. Esta Linha é composta dos primeiros espíritos que foram ordenados a combater o mal em todas as suas manifestações. Os Orixás são verdadeiros magos que usam da roupagem fluídica de Pretos-Velhos, ensinando as verdadeiras "mirongas" sem deturpações. São os Mestres da Magia e experientes devido as seculares encarnações. Esta Linha tem como Chefes Principais os Orixás Menores (de 1º Grau) Pai Guiné, Pai Tomé, Pai Arruda, Pai Congo de Aruanda, Mãe Maria Conga, Pai Benedito e Pai Joaquim.</div><div>Agradeço a " Climazem <a href="mailto:Consultoria@hotmail.com">Consultoria@hotmail.com</a>, pela foto maravilhosa, obrigado.</div><br /><br /><br /><div></div><br /><br /><br /><div>SAUDAÇÃO AOS PRETOS VELHOS:</div><br /><br /><br /><div>O Navio Negreiro que me trouxe Veio lá da Nação de Nagô Atravessou os Sete Mares Na Terra Santa ele ancorou A chibata já não me rasga o couro Na Aruanda não tem Raça e não tem Cor Somos todos filhos de Olorum Sou Preto Velho da falange de Atotô Saravá Pai Arruda, Pai Joaquim e Pai Mané! Saravá Pai Benedito de Aruanda e também lá da Guiné Com a Vovó Chica, Mãe Cambinda e Maria Conga! Vem a Vovó Catarina e a Vovó Rita Para dos Filhos de Umbanda cortar todas as mirongas Saravá a Todos os Pretos Velhos da Aruanda Eu sou Preto Velho Eu sou curador Eu sou Preto Velho Da Lei de Nagô! Adorei as Almas! </div><br /><br /><br /><div>Pretos Velhos Identificam-se pela sua origem africana como do Congo, de Angola, de Guiné, que dizem respeito a sua linha de trabalho e campo de atuação. Marcada pela presença do Negro na Umbanda, de forma nenhuma a religião poderia deixar de homenagear suas origens afro e também a raça que permitiu que muitos espíritos semeadores da nova religião pudessem encarnar no Brasil sem chamar muita atenção. A primeira manifestação relatada da Linha dos Pretos Velhos, é descrita na história de Pai Zélio de Moraes : no dia em que houve a manifestação do Sr. Caboclo das 7 Encruzilhadas, na casa que em seguida seria batizada de Nossa Sra. da Piedade, nesse mesmo dia houve a manifestação de Pai Antônio. O espírito do ex-escravo ali incorporado parecia sentir-se nada à vontade. Curvado, alquebrado, evitou ficar na mesa ali posta para as “-Nêgo num senta não, sinhô ... Nêgo fica aqui mermo... Isso é coisa de sinhô branco, i nêgo deve arrespeitá. Nêgo fica aqui nu toco, qui é o lugá di nêgo” Estava firmada ali, a presença do Preto Velho na Umbanda. E esse trejeito humilde, simples, honesto, sem pedir nada em troca, sempre em nome do Pai Criador, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, essa naturalidade cativa dia a dia os filhos de Umbanda e todos aqueles que procuram ajuda nos templos. E se em suas manifestações trazem plasmadas as formas de suas existências como escravos, saibam que essas falanges acolhem muitos e muitos espíritos afins com suas vibrações de Fé, Amor, Conhecimento, Justiça, Lei, Sabedoria e Vida, que não necessariamente foram escravos em suas existências anteriores. A naturalidade de um Preto Velho é indescritível. É algo que sentimos, e se de coração aberto estivermos para absorve-la como benção, então durará muito em nosso íntimo. Ao ver um Preto Velho em terra, pitando seu cachimbo, sentado em seu banquinho, não tenha vergonha, ajoelhe-se e peça sua benção. Com certeza ele está ali, em seu banquinho, baixinho perto do chão, para que segurando em nossas mãos clamem ao criador bênçãos de Paz, Saúde, Harmonia, Prosperidade e Fé, muita Fé!</div><br /><br /><br /><div>É rei, é reiÉ rei no seu congá,É rei!..."<br />Assim diz um dos inúmeros pontos de chamada de Pretos Velhos na Umbanda, que é a forma religiosa mais representativa dos cultos afro no Brasil, contexto cultural em que se expressa com grande força, coberto de prestígio e de carinho este personagem tutelar aos ritos nacionais, reverenciado nas mais variadas formas, o Preto Velho. Religiosidade, sincretismo, etnicidade, subalternidade, seriam alguns dos conceitos que seriam necessários para se construir à altura o tema deste devaneio. Mas justamente porque o devanear não tem um compromisso com teorias ou análises estritamente orientadas (sendo justamente o seu contrário...), permito-me escrever esta peça tal como ela está. Sugiro no entanto que ela seja lida diante da intenção com que está sendo escrita, como algo que remete à prática umbandista "brasileira" e "afro" e sobre a construção que aí ocorre de um dos arquétipos brasileiros, o do Preto Velho. Para tal, passo a contextualizar este personagem que a Umbanda situa entre as entidades de luz, ou espíritos superiores em mérito, junto com outros tipos igualmente idealizados, como os "caboclos", os "mestres", os "orientais", as "crianças". São grupos de espíritos, de vibrações, de sintonias, de diferentes formas de relacionamento com o mundo dos vivos, por assim chamar o mundo dos "encarnados", que estão "na carne", que têm corpo, nós. Ao classificar a espiritualidade, o mundo dos espíritos em "linhas" ou "falanges", Falange dos Caboclos, Linha de Preto Velho, Linha do Oriente (também muito conhecida por "linha dos Ciganos"), a Umbanda expressa a sua ordenação do universo tendo como referencial os domínios da natureza e da civilização, num mundo marginal. A natureza é o reino dos Caboclos, representação idealizada do índio brasileiro, que por sua vez se subdivide em "falanges" (Caboclos de Pena, Caboclos Flecheiros, Caboclos, do Mel) todas elas comprometidas com a mata, com a água doce, com o mel silvestre, com a cura, a "ajuda" e sobretudo com a justiça feita com a proteção do Pai Oxóssi (senhor das matas que preside a Falange dos Caboclos) e suas flechas. No âmbito da civilização, juntamente com outras entidades como os "mestres", está a figura do Preto-Velho, o espírito nacionalmente reconhecido do ex-escravo africano como o tem construído o imaginário religioso brasileiro nos anos de escravatura e sobretudo após a abolição. Na verdade, a afetividade de que se recobre a relação dos Pretos Velhos com seus "filhos brancos" expressa nos rituais sincréticos, remete às relações semi-familiares que se estabeleciam nas casas-grandes e os seus escravos domésticos. Se não, vejamos, no ideário nacional (e na prática "real”,concreta naquele passado), a Mãe Preta se situa mansamente como um terceiro elemento na díade mãe-filho, surgindo aí relações muito fortes de carinho e solidariedade das três partes: da Sinhá, da escrava e do menino branco, que não raro na literatura romântica aparecem aliados em confronto com a vontade férrea e patriarcal do homem branco, senhor de terras, dono de mulheres, de escravos e de meninos. Eu diria ser este um substrato fundamental à re-criação e à reabsorção do escravo africano pela sociedade brasileira na Umbanda, mediante a construção do personagem do Preto Velho. Mesmo liberto, esse espírito continua vivendo no imaginário religioso de muitos brasileiros. Um desses modos de presença é a representação do ex-escravo negro que retoma a sua relação com a sociedade nacional, com os "filhos brancos" a cada sessão de Umbanda.<br />O Contexto:</div><br /><br /><br /><div>As reuniões rituais ou "sessões" costumam ocorrer em espaços determinados, sejam partes de quintais (os "terreiros") ou aposentos domésticos que algumas famílias dedicam para esse fim. Ali se mantém um pequeno altar, o "congá", onde se encontram imagens de entidades e de alguns santos católicos como N.S. da Conceição, o Sagrado Coração de Jesus, Santa Bárbara, São Jorge, São Sebastião, e ainda figuras como o Padre Cícero do Juazeiro. Estes santos aí estão representando orixás africanos (Oxum, Iansã, Ogum, Oxóssi, Xangô), ao mesmo tempo que são invocados em mistura com a identidade católica que os recobre. É interessante observar a esta altura, uma das inversões simbólicas que ocorre com frequência no ritual: como no tempo em que estes rituais tomavam a forma de "batuques" nas senzalas, o santo "branco" encobre e de certo modo viabiliza o orixá negro, enquanto o espírito do escravo abriga uma alma generosa, mansa e "branca</div><br /><br /><br /><div>No "congá" acendem-se as velas, coloca-se a água para a fluidificação que é feita pelas entidades no decorrer do ritual e que se bebe na saída, as flores , as plantas, as substâncias a que as diferentes "linhas" costumam se referir e utilizar nos rituais.A arruda e os cravos brancos para os Pretos-Velhos, a jurema e o mel para os caboclos, rosas, lenços de seda e às vezes vinho tinto para os ciganos, e assim por diante. Iniciando o culto, o grupo canta fazendo a "chamada das linhas" através de fórmulas, os "pontos de descida ou de chamada", em que os espíritos são exortados a se comunicar e os "pontos de subida ou de despedida" com que se reverenciam e despedem os espíritos, facilitando e sinalizando a incorporação dos espíritos nos médiuns e a comunicação entre os dois mundos. </div><br /><br /><br /><div>O ordenamento dessa "chamada" varia muito de ambiente para ambiente, mas costuma-se abrir as sessões "chamando" um Preto Velho que não raro é o mentor do culto. Assim é que se "chama" a Linha dos Pretos que também recebe os nomes de "Linha dos Africanos", "Linha do Congo", etc. </div><br /><br /><br /><div>Com o objetivo de ilustrar estas considerações, reproduzo alguns "pontos" que tomo como um discurso dirigido aos espíritos dos Pretos Velhos e que a eles se refere, atraindo-os, reconstruindo-os, reforçando a sua imagem idealizada, com forte conteúdo afetivo e emocional. O que se segue é um dos "pontos de chamada" bastante conhecido, em que se explicita a força dada por Oxalá, Deus, o Pai Superior, aos africanos aqui desencarnados nos troncos , pelourinhos e senzalas:<br />"Arruda tem luzTem poder e tem valorArruda tem forçaDo pai superior<br />É rei ,é reiÉ rei no seu congáÉ rei, é reiE vem para ajudar!"<br />Com fórmulas assim se invocam Pai João d'Angola, Pai Arruda, Pai Benedito, o Preto Velho do Menino Jesus e tantos outros "pais" e "avós" que são a representação dos ex-escravos nesta sua forma de permanência entre nós. É bastante comum que as entidades masculinas sejam chamadas de "pai" enquanto as Pretas Velhas são geralmente "vovós" que distribuem proteção, conforto moral, conselhos e receitas a quem os procura. Curiosamente nunca tomei conhecimento de que "vovós" fossem chamadas na abertura dos rituais, tendo elas no entanto também grande mérito e poder, em nada ficando a dever aos Pretos na hierarquia dos rituais e na procura das pessoas:<br />"É bonito e tem que verPau sêco florarÉ bonito e tem que verAs pretas velhas trabalhar!"</div><br /><br /><br /><div>É grande a quantidade de "pontos" de que estes são representativos enquanto associação dos espíritos dos africanos às flores, à idade avançada, a humildade, generosidede e doçura no trato com os "filhos brancos" com quem interagem em termos de parentesco simbólico. Geralmente idosos, cegos, mutilados ou trêmulos, os espíritos incorporados nos médiuns ouvem queixas e pedidos dos "filhos brancos", dão conselhos, prometem a ajuda, força e preces, pedem paciência, fé e receitam chás de entrecascas, de perfume, arroz, arruda, cominho, cravo branco, comunicando-se num modo de falar também sujeito a variações mas fundamentalmente manso e o mesmo em todos os ambientes, repetindo-se sempre a frase "i zi gaci di Deus" ou simplesmente "gaci di Deus (graças a Deus):<br />"I zi fi zabancado i zi gaci di Deus picisá dus abanhado i ni xopana di fi"<br />para dizer que:<br />"O filho branco na graça de Deus vai precisar de uns banhos na casa do filho"</div><br /><br /><br /><div>Ou ainda, no mesmo tom meigo e paternal,<br />“Gaci di Deus, o fi tuma us banho dos cravo e arruda machucadim, mai é picisi rezá pa saúde di i dá tomém us banho no galiba di fi, i zi gaci di Deus que significa:<br />“Na graça de Deus o filho toma os banhos de cravo com arruda machucadinhos mas é preciso rezar para a saúde e também dar banhos na criança do filho, nas graças de Deus</div><br /><br /><br /><div>Vale ressaltar um detalhe significativo na relação do Preto Velho com os seus filhos (i zi fi) que poderia instigar a mais um estudo dos fenomenos simbólicos e relações que ocorrem no âmbito dos rituais de Umbanda. Mesmo que se trate de mestiços, morenos, mulatos, "pardos" e até mesmo de negros, uma vez em consulta com um Preto Velho todos são "filhos brancos" (i zi fi zabancado), não parecendo ser a expressão "branco" neste caso um referencial étnico mas antes outros construto que é o da nomeação pelas "linhas de Congo" dos seus "filhos brancos". No processo de ajuda, aconselhamento e consolo propiciado pelo contato com os Pretos Velhos, estes se apresentam (e são apresentados nos "pontos") cheios de mérito junto ao Pai Superior, a Jesus e à Virgem Maria, em grande medida pelos tormentos da sua vida de escravo na terra, uma espécie de resgate dos sofrimentos, mutilações, castigos e humilhações cujas marcas guardam na espiritualidade e que lhes foram inflingidos pela mesma sociedade a quem eles hoje vêm cuidar e consolar. São indicativos disso os "pontos de chamada" e de "despedida":<br />Pai Arruda vai baixarPros seus filhos ajudarCom a força de JesusEle vem pra trabalhar"<br />E no momento da despedida:<br />"Lá vai os Preto Velho Subindo pro céu E Nossa Senhora Cobrindo com o véu"</div><br /><br /><br /><div>Nos "pontos de Preto Velho" há também referências à negritude e ao trabalho, como se pode ver a seguir:<br />Quem arreia na linha de Congo É de Congo, é de Congo, aruê! Quem arreia na linha de Congo Agora é que eu quero ver.<br />Preto com preto, Calunga, Eu também sou preto, Calunga, Na terra dos preto, Calunga,Todo mundo é preto, Calunga!"<br />E no "ponto de Preta Velha":<br />Vovó não quer Casca de côco no terreiro Vovó não quer, Casca de côco no terreiro Que é pra não lembrar.Dos tempo dos cativeiro. Que é pra não lembrar.Os tempo dos cativeiro"<br />A inversão simbólica dos valores da hierarquia prevalecente na ordem social brasileira é um dos fenômenos que mais caracterizam os cultos afro-brasileiros. Nestes contextos, o "menos" passa a ser "mais", os últimos são os primeiros e o subalterno adquire um poder que pode chamar-se mágico. No caso do Preto Velho, a via para essa "ascensão" que se realiza durante os rituais foi o sofrimento a ele imposto pela mesma sociedade que a ele hoje se filia e se ajoelha aos seus pés por proteção e ajuda, como tive oportunidade de dizer há pouco. Esse sofrimento o teria purificado e "tisnado" de branco, outorgando-lhe na Aruanda (a província espiritual e mítica para onde foram as almas dos escravos), a proximidade com Oxalá, o Pai Superior, como vemos no seguinte "ponto de chegada":<br />"Vovó vem conduzindo A toalha do seu Congá Ela vem enfeitada de rosas Trazendo a coroa do Pai OxaláTrazendo a coroa do Pai Oxalá".</div></div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-46362171999900972082008-12-12T11:10:00.000-08:002008-12-16T15:50:23.105-08:00<a href="http://1.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SUg-sPGO4BI/AAAAAAAAAx4/BB7EvGjafyk/s1600-h/ossaim.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5280539492779745298" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SUg-sPGO4BI/AAAAAAAAAx4/BB7EvGjafyk/s400/ossaim.bmp" border="0" /></a><br /><div>Também chamado de OSSANHA, esse orixá é o senhor das folhas. Seus domínios são a cura e a magia. As palavras mágicas que ativam os poderes das plantas são conhecidas apenas pelos sacerdotes de Ossaim. Os antigos mitos africanos ensinam que os vegetais são capazes de revigorar os próprios deuses! Ossaim é filho de Iemanjá e Oxalá e está associado a São Benedito.<br /><br /><br />KOSI EWE, KOSI ORIXÁ. Esse ditado popular do Candomblé, significa "Sem folhas não há orixás".<br /><br />O detentor do axé, a força indispensável a todos os Orixás, é o SENHOR DAS FOLHAS, DIVINDADE DAS PLANTAS MEDICINAIS E LITÚRGICAS, Ossaim ou Ossanhe é o Orixá das florestas, o Senhor das Folhas, cascas e raízes, o absoluto regente da Amazônia e grande responsável por pressões internacionais pela preservação ambiental naquela região.<br />Nenhuma cerimônia do Candomblé pode ser feita sem a sua presença, sendo ele o detentor da força, do Axé, indispensável para todas as divindades.<br />O nome das plantas, seus usos e as rezas que despertam seu poder são componentes altamente secretos do ritual do Candomblé. Uma lenda demonstra sua importância.Ossaim teria sido comprado como escravo por Orunmilá, que ordenou que fosse arar seu campo para plantio. Quando chegou ao local, Ossaim recusou-se a cortar uma a uma as ervas daquele campo, pois elas eram úteis para curar febre, cólicas e dores diversas. Sabendo disso, Orunmilá não se irritou. Ao contrário, decidiu que Ossaim estaria sempre a seu lado, para explicar-lhe as virtudes de cada planta.<br />O arquétipo de Ossaim é o das pessoas equilibradas, capazes de controlar sem esforço seus impulsos emocionais.<br />REGÊNCIAS<br />Coresverde e branco, verde e vermelho<br />Diaterça-feira<br />Naturezaflorestas, selvas, folhas, árvores, raiz<br />Metaisferro, prata, bronze, estanho, latão.<br />Pedrasesmeralda, granada.<br />Perfumescardo santo, Vítess, pinho, Sauvage.<br />Como usarpassar pelo corpo às terças-feiras, alternando as frangrâncias.<br />Filhos famososPlatão, Chico Mendes, Lavoisier, Oswaldo Cruz.<br />Talismãfio de contas verde e branco.<br />Oferendasaipim assado na brasa, farinha de mandioca, fumo de rolo e tiquira.<br />OSSAIM NO CANDOMBLÉ:</div><br /><br /><div>deus das ervas, dono das matas, orixá da medicina, da cura, da convalescença. Mestre do poder curativo das ervas, que proporciona o Axé das plantas, ou seja, a força vital, imprescindível à realização de qualquer ritual nos Cultos Africanos. Ossain é a mágica das folhas, tornando mágicas também a sua convivência com os seres humanos. É o pai da fitoterapia; tem influência na homeopatia, aquele que gera a capacidade de cura pela ingestão ou aplicação de plantas medicinais; nos consultórios, nas cirurgias, na farmácia, nas pesquisas químicas e científicas. Ele é o alquimista, o mágico, o senhor das poções mágicas e curativas, o bruxo, o médico dos orixás.<br />Conhecedor profundo do segredo de todas as ervas.<br />Toda vez que queimamos uma floresta, desmatamos, cortamos árvores, ou simplesmente arrancamos folhas desnecessariamente, estamos violando a natureza, ofendendo seriamente essa força natural que denominamos Ossain.<br />Assim, todo orixá que precisava de uma erva ou planta devia em primeiro lugar pedir a Ossain, que cobrava por estes trabalhos, aceitando como pagamento mel, fumo, etc.…<br />Até que um dia Xangô passou a achar que todos os orixás deveriam ter o conhecimento das ervas, e pediu a Oia-Iansã que convencesse Ossain a dividir com os demais os segredos e os mistérios das plantas. Oia-Iansã sacudiu sua saia provocando grande ventania, espalhando as folhas para todos os orixás, para que cada um exercesse poder sobre uma delas. Em meio a ventania, Ossain repetia sem parar: Eu, eu assa!, que significa "Oh, folhas!". Embora cada orixá tenha se apossado de um tipo de folha, com esta reza Ossain evitou que seu poder fosse distribuído com eles, pois só ele conhecia o axé de cada uma delas conservando só para ele o poder sobre elas. </div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-42227917198732217412008-12-12T10:58:00.000-08:002008-12-16T15:47:15.116-08:00Orixas/ Ossossi/ Ossaim<a href="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SUg9iMGD1mI/AAAAAAAAAxw/m1Ts-KEEMfE/s1600-h/untitled.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5280538220663395938" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 295px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SUg9iMGD1mI/AAAAAAAAAxw/m1Ts-KEEMfE/s400/untitled.bmp" border="0" /></a><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Historia:</span></em></strong></div><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Divindade da caça que vive nas florestas. Seus principais símbolos são o arco e flecha, chamado Ofá, e um rabo de boi chamado Eruexim. Em algumas lendas aparece como <span style="color:#993399;">irmão</span> de Ogum e de Exú. Oxossi é o rei de Keto, filho de Oxalá e Yemanjá, ou, nos mitos, filho de Apaoka (jaqueira). É o Orixá da caça; foi um caçador de elefantes, animal associado à realeza e aos antepassados. Diz um mito que Oxossi encontrou Iansã na floresta, sob a forma de um grande elefante, que se transformou em mulher. Casa com ela, tem muitos filhos que são abandonados e criados por Oxum. Oxossi vive na floresta, onde moram os espíritos e está relacionado com as árvores e os antepassados. As abelhas pertencem-lhe e representam os espíritos dos antepassados femininos. Relaciona-se com os animais, cujos gritos imita a perfeição, e caçador valente e ágil, generoso, propicia a caça e protege contra o ataque das feras. Um solitário solteirão, depois que foi abandonado por Iansã e também porque na qualidade de caçador, tem que se afastar das mulheres, pois são nefastas à caça. Está estreitamente ligado a Ogum, de quem recebeu suas armas de caçador. Ossãe apaixonou-se pela beleza de Oxossi e prendeu-o na floresta. Ogum consegue penetrar na floresta, com suas armas de ferreiro e libertá-lo. Ele esta associado, ao frio, à noite, à lua; suas plantas são refrescantes. Em algumas caracterizações, veste-se de azul-turquesa ou de azul e vermelho. Leva um elegante chapéu de abas largas enfeitados de penas de avestruz nas cores azul e branco. Leva dois chifres de touro na cintura, um arco, uma flecha de metal dourado. Sua dança sumula o gesto de atirar flechas para a direita e para a esquerda, o ritmo é "corrido" na qual ele imita o cavaleiro que persegue a caça, deslizando devagar, às vezes pula e gira sobre si mesmo. É uma das danças mais bonitas do Candomblé.<br />Orixá das matas, seu habitat é a mata fechada, rei da floresta e da caça, sendo caçador domina a fauna e a flora, gera progresso e riqueza ao homem, e a manutenção do sustento, garante a alimentação em abundância, o Orixá Oxossi está associado ao Orixá Ossaê, que é a divindade das folhas medicinais e ervas usadas nos rituais de Umbanda.Irmão de Ogum, habitualmente associa-se à figura de um caçador, passando a seus filhos algumas das principais características necessárias a essa atividade ao ar livre: concentração, atenção, determinação para atingir os objetivos e uma boa dose de paciência.Segundo as lendas, participou também de algumas lutas, mas não da mesma maneira marcante que Ogum.No dia-a-dia, encontramos o deus da caça no almoço, no jantar, enfim em todas as refeições, pois é ele que provê o alimento. Rege a lavoura, a agricultura, permitindo bom plantio e boa colheita para todos. Segundo Pierre Verger, o culto a Oxossi é bastante difundido no Brasil mas praticamente esquecido na África. A hipótese do pesquisador francês é que Oxossi foi cultuado basicamente no Keto, onde chegou a receber o título de rei. Essa nação, porém foi praticamente destruída no século XIX pelas tropas do então rei do Daomé. Os filhos consagrados a Oxossi foram vendidos como escravos no Brasil, Antilhas e Cuba. Já no Brasil, o Orixá tem grande prestígio e força popular, além de um grande número de filhos. O mito do caçador explica sua rápida aceitação no Brasil, pois identifica-se com diversos conceitos dos índios brasileiros sobre a mata ser região tipicamente povoada por espíritos de mortos, conceitos igualmente arraigados na Umbanda popular e nos Candomblés de Caboclo, um sincretismo entre os ritos africanos e os dos índios brasileiros, comuns no Norte do País. Talvez seja por isso que, mesmo em cultos um pouco mais próximos dos ritos tradicionalistas africanos, alguns filhos de Oxossi o identifiquem não com um negro, como manda a tradição, mas com um Índio. Oxossi é o que basta a si mesmo. A ele estiveram ligados alguns Orixás femininos, mas o maior destaque é para Oxum, com quem teria mantido um relacionamento instável, bem identificado no plano sexual, coisa importante tanto para a mãe da água doce como para o caçador, mas difícil no cotidiano, já que enquanto ela representa o luxo e a ostentação, ele é a austeridade e o despojamento. </span></em></strong></div><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">Em tempos distantes, Odùdùwa, Rei de Ifé, diante do seu Palácio Real, chefiava o seu povo na festa da colheita dos inhames. Naquele ano a colheita havia sido farta, e todos em homenagem, deram uma grande festa comemorando o acontecido, comendo inhame e bebendo vinho de palma em grande fartura. De repente, um grande pássaro, pousou sobre o Palácio, lançando os seus gritos malignos, e lançando farpas de fogo, com intenção de destruir tudo que por ali existia, pelo fato de não terem oferecido uma parte da colheita as feiticeiras Ìyamì Òsóróngà. Todos se encheram de pavor, prevendo desgraças e catástrofes. O Rei então mandou buscar Osotadotá, o caçador das 50 flechas, em Ilarê, que, arrogante e cheio de si, errou todas as suas investidas, desperdiçando suas 50 flechas. Chamou desta vez, das terras de Moré, Osotogi, com suas 40 flechas. Embriagado, o guerreiro também desperdiçou todas suas investidas contra o grande pássaro. Ainda foi, convidado para grande façanha de matar o pássaro, das distantes terras de Idô, Osotogum, o guardião das 20 flechas. Fanfarrão, apesar da sua grande fama e destreza, atirou em vão 20 flechas, contra o pássaro encantado e nada aconteceu. Por fim, todos já sem esperança, resolveram convocar da cidade de Ireman, Òsotokànsosó, caçador de apenas uma flecha. Sua mãe, sabia que as èlèye viviam em cólera, e nada poderia ser feito para apaziguar sua fúria a não ser uma oferenda, uma vez que três dos melhores caçadoresfalharam em suas tentativas. Ela foi consultar Ifá para Òsotokànsosó. Os Babalaôs disseram para ela preparar oferendas com ekùjébú (grão muito duro), também um frango òpìpì (frango com as plumas crespas), èkó (massa de milho envolta em folhas de bananeira), seis kauris (búzios). A mãe de Òsotokànsosó fez então assim, pediram ainda que, oferecesse colocando sobre o peito de um pássaro sacrificado em intenção e que oferecesse em uma estrada, e durante a oferenda recitasse o seguinte: "Que o peito da ave receba esta oferenda". Neste exato momento, o seu filho disparava sua única flecha em direção ao pássaro, esse abriu sua guarda recebendo a oferenda ofertada pela mãe do caçador, recebendo também a flecha certeira e mortal de Òsotokànsosó. Todos após tal ato, começaram a dançar e gritar de alegria: "Oxossi! Oxossi!" (caçador do povo). A partir desse dia todos conheceram o maior guerreiro de todas as terras, foi referenciado com honras e carrega seu título até hoje. Oxossi.</span></em></strong></div><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"></span></em></strong></div><br /><br /><div><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">ELEMENTOS E SÍMBOLOS<br />DIAQuinta-feira<br /><br />FESTA 23 de abril, dia de São Jorge, com quem está identificado<br /><br />CORES Verde, azul e escarlate; azul-turqueza e azul com dourado.<br /><br />TALISMà Fio de miçangas azuis-turquesa banhado em água de folha-da-costa. Usar no pescoço, pulso ou cintura. No Candomblé: missangas verdes.<br /><br />METAL Cobre, latão e ferro (Brasil). Madeira (África)<br /><br />PEDRA Turquesa e topazio.<br /><br />PERFUMES Selva, silvestre, Brut, Amazone, Madeira.<br /><br />COMO USAR Passar no corpo, um a cada quinta-feira.<br /><br />FILHOS FAMOSOS São Sebastião, George Washington, José do Egito, S.Mateus.<br /><br />SACRIFÍCIOS Porco,bode, boi, galo e conquém (galinha-d'angola).<br /><br />OFERENDAS Axóxo (papa de milho com coco), caças em geral, frutas.Ipeté, entregues no pé de uma árvore, no mato.<br /><br />PARTES DO CORPO Ante-braço, braço, cabelo e pulmão.<br /><br />PROFISSÃO Artes, publicidade, jornalismo, advogados, biólogos e veterinários.<br /><br />TOQUES Agere (preferido), Ilù, Adahun, Ego.<br /><br />DOMÍNIOS Matas, fotosíntese, caça, alimento e sustento.<br /><br />NATUREZA Florestas, selvas, árvores, alagados.<br /><br />SAUDAÇÃOOKÊ!<br />O grito pelo qual se anuncia lembra um latido de cachorro.Na Umbanda, é saudado com: Ode, òkè àró (Salve, oh Caçador)<br /><br />VELA Verde (claro ou forte), na mata fechada, às 5ª feiras, às 18 horas.<br />SÍMBOLOS<br />Suas insígnias são o OFÁ (arco e a flecha de metal, conjugados), e o IRUKERÉ (espanta-mosca - símbolo dos Reis na África e afugentador e dominador de Égúns); e os Oge - Chifres de touro - chamados Olugboohun (o Senhor escuta minha voz), que é um poderoso meio de comunicação entre o Aiyé e Orún.<br />O IRÚKÉRÉ ou ÉRÚKÉRÉ é uma espécie de cetro feitos com pelos do rabo de touro, presos a um couro duro, constituindo um cabo, e revestido com um couro fino, ornado com contas e cauris (búzios). É um dos principais instrumentos dos caçadores e detém poderes sobrenaturais.<br />Na África nem um caçador, se aventuraria, a ir à floresta sem seu írúkéré. É preparado com pós e remédios de diversos tipos, assim como folhas e fragmentos triturados dos animais sacrificados. Antes de serem presas, as raízes dos pelos devem durante algum tempo, ficar imersas num pote com uma combinação de elementos que constituem um axé especial, que lhe conferirá suas atribuições necessárias.<br />Não é apenas mais um emblema, tem o poder de manejar e controlar todo tipo de espíritos da floresta. Os pelos do rabo - parte posterior (poente) - representam os ancestrais, espíritos de animais e de todo tipo de espírito da floresta. O Irukeré só era usado pelos reis africanos, pendurado no saiote.<br />Oxossi é o único Orixá que entra na mata da morte, joga sobre si um pó sagrado, avermelhado, chamado AROLÉ, que passou a ser um de seus dotes. Este pó o torna imune a morte e aos EGUNS.<br />OXOSSI é um orixá que revela a importância da caça entre os povos africanos, com reflexos no culto religioso. Sendo um caçador, lembrando que antigamente na África os caçadores eram os responsáveis pelo sustento e manutenção das aldeias, é o Orixá que garante a fartura, sustento, alimentação e prosperidade ao ser-humano. Muitas vezes é chamado de Odé Wawá, ou seja, "Caçador dos Céus".<br />Ele é considerado a divindade da fartura, da abundância, da prosperidade. Em seu lado negativo, porém, pode ser também o pai da míngua, da falta de provisão. Deus da caça, das úmidas florestas, com o Ofá abate os javalis, as feras, É o invencível caçador.<br />Rei Oxossi, senhor do Keto, rodeado de animais, usa capanga e um elegante chapeú de couro de abas largas enfeitado de penas de avestruz nas cores azul e branco. Leva dois chifres de touro na cintura, além do arco e uma flexa de metal dourado, Ele dança com arco e flecha numa mão e na outra com o Irukérê. Usa saiote de plumas verdes ou multicores; penacho e capacete verdes. Pulseiras e braceletes de bronze. Algumas vezes veste-se de azul-turqueza ou de azul e vermelho. Sua dança é mímica de uma caçada e simula o gesto de atirar flechas para a direita e para a esquerda, o ritmo é "corrido" na qual ele imita o cavaleiro que persegue a caça, deslisando devagar, às vezes pula e gira sobre si mesmo. É uma das danças mais bonitas do Candomblé. Sua comida preferida é a carne de porco. Gosta também de bode e galo mas não tolera feijão branco.<br />Na qualidade de de caçador, Oxossi tem sua casa ou assento no quintal do candomblé, quase sempre no meio de arbustos e folhagens. Além de Oxossi, também Exu, Ogun e Ossãe têm a habitação ao ar livre e, como insígnia, um objeto de ferro forjado. As quatro divindades estão intimamente interligadas.</span></div><br /><br /><div><br />Insignia de Oxossi<br />Oxossi, em sua atividade venatória, penetra na mata e é Exu quem o ajuda e orienta; é Exu quem lhe abre os caminhos. Esses caminhos, porém, são dificultados pela galharia enredada, espinhos, cipós, imprevistos. Aí ocorre Ogun, de quem Oxossi seria filho ou irmão caçula. E Ogun, com sua espada, limpa os caminhos para a penetração do caçador divino. Uma vez dentro da mata, Oxossi está nos domínios de Ossãe, o que reina sobre os vegetais. E Ossãe ensina-o a conhecer as ervas que curam os homens e os animais, bem como as plantas sagradas, que entram na liturgia dos orixás.<br />Está estreitamente ligado a OGUM, de quem recebeu suas armas de caçador. Conta a lenda que OSSÃE apaixonou-se pela beleza de OXOSSI e prendeu-o na floresta. OGUM consegue penetrar na floresta, com suas armas de ferreiro e libertá-lo. Ele está associado ao frio, à noite, à lua; suas plantas são refrescantes.<br />Nos mitos falam que Oxossi é filho de APAOKA (jaqueira). Que ele foi o caçador de elefantes, animal associado à realeza e aos antepassados. E há um mito que conta que OXOSSI encontrou IANSà na floresta, sob a forma de um grande elefante, que se transformou em mulher. Casa com ela, tem muitos filhos que são abandonados e criados por OXUM. Oxossi vivendo na floresta onde moram os espíritos, está relacionado com as árvores e os antepassados. As abelhas pertencem-lhe e representam os espíritos dos antepassados femininos. Relaciona-se com os animais, cujos gritos imita a perfeição; é um caçador valente e ágil, generoso, propicia a caça e a pesca, e protege contra o ataque das feras. Seu ILÁ (canto), conforme sua qualidade, parece o cantar de um pássaro ou o berro de um animal. É um solitário solteirão, depois que foi abandonado por IANSà e também porque na qualidade de caçador, tem que se afastar das mulheres, pois elas são nefastas à caça.</div><br /><br /><div>Das duas velhas negras africanas que fundaram na Bahia o candomblé do Engenho velho, pai de todos os outros, uma era filha de Oxossi. (A outra, de Xangô). As filhas-de-santo desse candomblé trazem ao ombro um longo chicote de crina, atributo de Oxossi, como vimos acima. E os cânticos desse orixá, observa Edison Carneiro, "revelam fortes revivências totêmicas e, por vezes, vestígios de culturas desaparecidas já, como o culto das árvores". Também é a casa de Oxossi o ilustre candomblé do Gantois, que tem em Menininha (Escolástica Maria da Conceição Nazaré) a mais famosa iyalorixá da Bahia, que completou mais de meio século de "feita" e que já passou para o outro plano de existência.<br />Nas festas, manifestado, Oxossi apresenta-se com saiote armado e calças rendadas, na cabeça um chapéu ou gorro com enfeites de contas e outros. Descreve Edison Carneiro: "Veste-se principescamente, de manto aos ombros. Algumas vezes tem o citado chapéu de couro, de feltro ou de veludo". Além de empunhar seus símbolos, já citados, pode trazer, ainda, espingarda, aljava, capanga e bichos de penas dependurados no cinto.<br />No século XIX o reino de Kêto foi destruído e saqueado pelas tropas daomeanas. Seus habitantes, entre os quais adeptos de Oxossi, foram escravizados e vendidos para o Brasil e Cuba. Eis por que o culto de Oxossi, muito propagado entre nós, hoje praticamente inexiste na África. Observa Pierre Verger que ainda existem, em Kêto, os locais onde Oxossi recebia oferendas e sacrifícios, mas não há quem saiba ou deseje cultuá-lo.<br />Nos candomblés jejes existe um Oxossi denominado Aguê, filho de Mawu e Lissa(Nota: para os fon (Daomé), Naná Buruku é mãe do casal de gêmeos Lissa (homem) e Mawu (mulher), o Adão e a Eva dos negros, dos quais descende toda a humanidade). Além do Erukêré, tem como insignia um pequeno bastão, encimado por um pássaro, pendentes dois pequenos cordões com um cacho de búzios na extremidade. Aguê vive sempre nas matas e é o porta-voz de OSSÃE, orixá que raramente se incorpora numa filha-de-santo.<br />Outra forma de Oxossi é Inlê ou Ibualama, casado com Oxum. Incorporado, Inlê dança segurando o amparo, um açoite formado por três tiras largas de couro, com que se autocastiga. Inlê e Oxum tiveram um filho, de nome Logunedê.<br />Oxossi identifica-se com São Jorge, tendo como efígie o santo a cavalo, combatendo com a lança o dragão a seus pés. Nos xangôs do Recife, identificado com São Miguel, é mais conhecido como Odé e confundido com o Sultão, um caçador emerso dos candomblés-de-caboclo.<br />OXOSSI NA UMBANDA<br />Como ocorre com os encantados dos candomblés-de-caboclo, na umbanda Oxossi multiplica-se numa infinidade de personificações do índio.<br />Oxossi é o dono de uma das "sete linhas" de santos umbandistas, desdobrada nas legiões de Urubatã, Araribóia, Caboclo 7 Encruzilhadas, Peles Vermelhas (Águia Branca), Tamoios (Grajaúna), Cabocla Jurema e Guaranis (Araúna).<br />Santo de grande popularidade, personificado na figura do Caboclo, isto é, do índio, Oxossi por vezes se apresenta ostentando um cocar e portando um arco e uma flecha. Sua cor é o verde. Sacrificam-se a Oxossi frangos ou galos carijós. Suas comidas de milho, amendoim, coco ralado e mel. Bebe vinho tinto.<br />As "obrigações" de Oxossi são feitas na mata, de preferência sob mangueira ou outra árvore frondosa. Acendem-se velas verdes e deixa-se, além das comidas do santo, vinho tinto com fitas verdes no gargalo da garrafa. Gosta de milho verde em espiga ou seco a granel, átgua de coco, eucalipto, girassol, latão, sândalo, calcite. É representado pelos seus falangeiros, caboclos bugres e de penas. Sua saudação é: Okê bamboclima!<br />No Rio de Janeiro, Oxossi é São Sebastião, o padroeiro da cidade, com festa celebrada dia 20 de janeiro. Nesse dia, além de baterem nos terreiros, são levadas oferendas e realizadas cerimônias nas matas. Nas pequenas florestas cariocas, como na Gávea e no Alto da Boa Vista, existem clareiras entre as árvores, feitas especialmente para as "macumbas". Para o dia 20 de janeiro são cuidadosamente varridas e, em alguns casos, enfeitadas com folhagens, bambus e bandeirinhas coloridas de papel de seda. Logo virão os filhos e as filhas-de-santo, com seus trajes brancos rituais. Ressoarão os atabaques e serão entoados os pontos, isto é, os cânticos de evocação e louvor. A cerimônia será realizada com o mesmo ritual de sempre. Do terreiro urbano desloca-se a festa de Oxossi para o seu reino, no recesso da mata.<br /></div><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:lucida grande;"></span><span style="color:#990000;"></span><br /></div></span></em></strong>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-83615584591857215552008-08-05T23:24:00.001-07:002008-08-05T23:40:29.487-07:00XANGO / IANSÃ<a href="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SJlG_0_ztWI/AAAAAAAAAk4/o0GLc8VY84s/s1600-h/xangoafro.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5231290504539518306" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SJlG_0_ztWI/AAAAAAAAAk4/o0GLc8VY84s/s400/xangoafro.jpg" border="0" /></a><br /><div><strong><em>Africa:</em></strong></div><br /><div>Shango ou Sango, é Orixá, de origem Yorubá. Seu mito conta que foi Rei da cidade de Oyó.<br /><a title="Pierre Verger" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre_Verger">Pierre Verger</a> dá como resultado de suas pesquisas que: Shango ou Xangô, como todos os outros imolè (orixás e ebora), pode ser descrito sob dois aspectos: histórico e divino.<br />Como personagem histórico, Xangô teria sido o terceiro Aláàfìn Òyó, "Rei de Oyó", filho de <a title="Oranian" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oranian">Oranian</a> e Torosi, a filha de Elempê, rei dos tapás, aquele que havia firmado uma aliança com Oranian.<br />Shango, no seu aspecto divino, permanece filho de Oranian, divinizado porém, tendo <a title="Iemanjá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Iemanjá">Yemanjá</a> como mãe e três divindades como esposas: <a class="mw-redirect" title="Oyá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oyá">Oyá</a>, <a title="Oxum" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxum">Oxum</a> e <a title="Obá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Obá">Obá</a>.<br />Shango orixá dos raios, trovões, grandes cargas elétricas e do fogo. É viril e atrevido, violento e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Por esse motivo, a morte pelo <a title="Raio" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Raio">raio</a> é considerada infamante. Da mesma forma, uma casa atingida por um raio é uma casa marcada pela cólera de xangô.<br />A característica do orixá do trovão é dada para a divindade <a title="Ayrà" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ayrà ">Ayrà</a> na cidade de <a class="new" title="Savé (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sav%C3%A9&action=edit&redlink=1">Savé</a> na região <a title="Mahi" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mahi">Mahi</a>, região situada no <a title="Benin" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Benin">Benin</a>, antigo <a title="Daomé" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Daomé">Dahomé</a>, para Oramfé na cidade de <a title="Ifé" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ifé">Ifé</a> na região <a title="Ijexá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ijexá">Ijexá</a> e para Xangô na cidade de <a title="Oió" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oió">Oyó</a> na região <a class="mw-redirect" title="Yorubá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Yorubá">Yorubá</a>, regiões situadas na <a title="Nigéria" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nigéria">Nigéria</a>.</div><br /><div></div><br /><div>NO BRASIL:</div><br /><div>Xangô foi o quarto <a class="mw-redirect" title="Rei" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rei">rei</a> lendário de <a title="Oyo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oyo">Oyo</a> (<a title="Nigéria" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nigéria">Nigéria</a>, <a title="África" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ãfrica">África</a>), tornado <a title="Orixá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Orixá">Orixá</a> de caráter violento e vingativo, cuja manifestação são os <a title="Raio" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Raio">raios</a> e os <a class="mw-redirect" title="Trovão" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Trovão">trovões</a>. Filho de <a title="Oranian" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oranian">Oranian</a>, teve várias esposas sendo as mais conhecidas: <a class="mw-redirect" title="Oyá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oyá">Oyá</a>, <a title="Oxum" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxum">Oxum</a> e <a title="Obá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Obá">Obá</a>. Xangô é viril e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Sua ferramenta é o <a title="Oxê" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxê">Oxê</a>: <a title="Machado" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Machado">machado</a> de dois gumes. É tido como um <a title="Orixá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Orixá">Orixá</a> poderoso das <a title="Religiões afro-brasileiras" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Religiões_afro-brasileiras">religiões afro-brasileiras</a>.<br />Enquanto <a class="mw-redirect" title="Oxossi" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxossi">Oxossi</a> é considerado o Rei da nação de ketu, Xangô é considerado o rei de todo o povo yorubá. Orixá do <a title="Raio" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Raio">raio</a> e do <a class="mw-redirect" title="Trovão" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Trovão">trovão</a>, dono do <a title="Fogo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fogo">fogo</a>, foi um grande <a class="mw-redirect" title="Rei" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rei">rei</a> que unificou todo um povo. Foi ele quem criou o culto de <a title="Egungun" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Egungun">Egungun</a>, sendo ele um dos <a title="Orixá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Orixá">Orixás</a> que exerce poder sobre os mortos. Xangô é a roupa da <a title="Morte" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Morte">morte</a>, por este motivo não deve faltar nos <a title="Ebó" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ebó">Egbòs</a> de <a class="mw-redirect" title="Iku" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Iku">Iku</a> e <a title="Egum" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Egum">Egun</a>, o vermelho que lhe pertence.[<a title="Wikipedia:Livro de estilo/Cite as fontes" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Livro_de_estilo/Cite_as_fontes">carece de fontes</a>?]Ao se manifestar nos <a title="Candomblé" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Candomblé">Candomblés</a>, não deve faltar em sua vestimenta uma espécie de saieta, com cores variadas e fortes, que representam as vestes dos <a title="Egungun" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Egungun">Eguns</a>.<br />Xangô era forte, valente, destemido e justo. Era temido, e ao mesmo tempo adorado. Comportou-se em algumas vezes como tirano, devido a sua ânsia de poder, chegando até mesmo a destronar seu próprio irmão, para satisfazer seu desejo. Filho de <a class="mw-redirect" title="Yamasse" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Yamasse">Yamasse</a> (Torosi) e de <a title="Oranian" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oranian">Oraniã</a>, foi o regente mais poderoso do povo yorubá. Ele também tem uma ligação muito forte com as árvores e a natureza, vindo daí os objetos que ele mais aprecia, o <a title="Pilão" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pilão">pilão</a> e a <a title="Gamela" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gamela">gamela</a>, sendo que o pilão de Xangô deve ter duas bocas, que representa a livre passagem entre os mundos, sendo Xangô um <a class="mw-redirect" title="Ancestral" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ancestral">ancestral</a> (<a title="Egungun" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Egungun">Egungun</a>). Da natureza, ele conseguiu profundos conhecimentos e poderes de <a title="Feitiçaria" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Feitiçaria">feitiçaria</a>, que somente eram usados quando necessários. Tem também uma forte ligação com <a class="mw-redirect" title="Oxumaré" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxumaré">Oxumaré</a>, considerando ele como seu fiel escudeiro.<br />Xangô é cultuado no Brasil, sob 12 (doze) qualidades. Vale salientar, que muitos seguem cegamente as ditas qualidades de Xangô da <a title="Bahia" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bahia">Bahia</a>, e não é bem assim por exemplo <a title="Ayrà" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ayrà ">Airá</a> é um outro Orixá que não se dá com Xangô[<a title="Wikipedia:Livro de estilo/Cite as fontes" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Livro_de_estilo/Cite_as_fontes">carece de fontes</a>?].Reza a lenda que Ayra era muito proximo de Xango, e quando Oxalufã, em visita ao reino de Xango foi erroneamente confundido com um ladrão e teve suas pernar quebradas e preso, uma vez Xango percebendo o engano, mandou que o tirassem da prisão e limpassem Oxalufã, e dessem vestimentas condizentes a grandiosidade de Oxalufã, porém Oxalufã estava viajando e teria ainda outros lugares para ir, porem por ser muito velho e agora com as pernas tendo sido quebradas, a locomoção havia sido afetada, fazendo que Oxalufã andasse curvado e muito vagarosamente. Xango então mandou que Ayrá levasse Oxalufã nas costas até a proxima cidade. Ayrá percebendo ali a sua grande chance, durante o caminho se voltou contra Xango, falando a Oxalufã que Xango sabia que ele estava preso e acabou por ganhar a confiança de Oxalufã, que o tomou para si, razão pela qual Ayrá usa branco, mas nao é um fum-fum. Xango que nao suporta traições se irritou com a atitude de Ayrá cortando relações e por essa razão eles não são cultuados da mesma forma, apesar de no Brasil Ayrá ser feito junto com Xango, porque realmente nao há problemas desde que suas coisas estejam certas, porem na africa Ayrá é feito separadamente como um Orixá, com suas qualidades e pompas. As qualidades de Xangô são essas:[<a title="Wikipedia:Livro de estilo/Cite as fontes" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Livro_de_estilo/Cite_as_fontes">carece de fontes</a>?]<br />Obá Afonjá - Àfonjá, o Bale (governante) da cidade de Ìlorin. Àfonjá era também Are-Ona-Kaka-n-fo, quer dizer líder do exército provincial do império. Àfonjá descendia, por parte de mãe, de uma das famílias reais de <a title="Oyo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oyo">Oyo</a>.<br />Obá kosso - Nesse momento, Xangô, casa-se com Obá e funda a cidade de Kosso, nos arredores de Oyò, tornando-se seu Rei.<br />Obá Lubê - Nesse momento, Xangô, destrona seu irmão Dadà Ajakà, e assume o trono de Oyò. Época de grande expansão do império de Oyò.<br />Obá Irù ou Barù - Nesse momento, Xangô chega ao apogeu do império, cria o culto de Egungun, grande expansão, é o senhor absoluto dos raios e do fogo em todas as suas formas. Ele acaba por destruir a capital do Reino com os raios numa crise de cólera, e depois arrependido, se suicida, adentrando na terra da mesma forma que Ogun, daí o nome Obà Irù "Rei sepultado".<br />Obá Ajakà - Também intitulado Bayaniym," O pai me escolheu ", que faz referência a ele por ser o filho mais velho de Oraniã, e ter por direito que assumir o trono, irmão mais velho de Xangô.<br />Obá Arainã - Personificação do fogo.<br />Obá Aganjù - Ele representa tudo que é explosivo, que não tem controle, ele é a personificação dos Vulcões.<br />Obá Orungã - Filho de Aganjù com Yemanjà, violentou a própria mãe quando Aganjù não estava, este Orixá é o senhor do Sol.<br />Obá Ogodô - Tio de Xangô, por parte materna, rege os trovões os tremores de terra.<br />Obá Jakutà ou Djakutà - Esse Orixá, é a representação da justiça de Olorun, miticamente Xangô foi iniciado para este Orixá, é muito explosivo e justiceiro.<br />Obá Oraniã - Pai de Xangô, foi ele quem fundou o reino de Oyò, em muitas lendas, ele é o criador do mundo, é um guerreiro muito poderoso.<br />Olookê - Orixá dono das montanha, em algumas lendas é um dos filho de Oraniã, foi casado com Yemanjá</div><br /><div><strong><em>Dados Importantes:</em></strong></div><strong><em><br /><div><br />Saudação: Kawó-Kabiesilé Saudação é a forma com que os Orixas são referenciados;<br />Cores: <a title="Vermelho" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vermelho">Vermelho</a> e <a title="Branco" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Branco">Branco</a> ou <a title="Marrom" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Marrom">Marrom</a> e <a title="Branco" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Branco">Branco</a> ou somente <a title="Marrom" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Marrom">Marrom</a> ou <a title="Vermelho" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vermelho">vermelho</a>.As cores representam os Orixas, e podem variar segundo a linha religiosa;<br />Dia da Semana: Quarta-Feira;<br />Elementos: <a title="Fogo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fogo">Fogo</a>, <a class="mw-redirect" title="Vulcões" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vulcões">vulcões</a>, <a class="mw-redirect" title="Trovões" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Trovões">trovões</a>, <a class="mw-redirect" title="Raios" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Raios">raios</a>, criador do <a title="Culto aos Egungun" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Culto_aos_Egungun">Culto de Egungun</a>, senhor dos mortos, desertos e formações rochosas;<br />Ferramenta: <a title="Oxê" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxê">Oxê</a>, <a title="Machado" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Machado">machado</a> duplo de dois cortes laterais feito e esculpido em <a class="mw-redirect" title="Madeira (material)" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Madeira_(material)">madeira</a> ou metal;<br />Pedra: <a title="Rubi" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rubi">Rubi</a>;<br />Domínios: <a title="Justiça" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Justiça">Justiça</a>, Poder Estatal, Questões Jurídicas, Pedreiras;<br />Oferendas: <a title="Amalá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Amalá">Amalá</a>, <a class="mw-redirect" title="Cágado" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cágado">cágado</a>, <a title="Carneiro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Carneiro">carneiro</a>, e algumas vezes <a class="mw-redirect" title="Cabrito" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cabrito">cabrito</a>. Gosta de <a class="mw-redirect" title="Orobô" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Orobô">Orobô</a>, mas recusa <a title="Obi" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Obi">Obi</a> (noz de cola), ao contrário dos demais Orixás;<br />Dança: <a class="new" title="Alujá (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Aluj%C3%A1&action=edit&redlink=1">Alujá</a>, a roda de Xangô. São vários toques que falam de suas conquistas, seus feitos, suas mulheres e seu poder e domínio como Orixá. </div><br /><div><span style="font-size:130%;">Sincretismo Popular:</span></div><br /><div>Sincretizado com <a class="mw-redirect" title="São Jerônimo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/São_Jerônimo">São Jerônimo</a>, devido a presença das formações rochosas, de um livro e do Leão (animal de forte associação com o orixá). Pode ainda vir sincretizado com <a title="São Judas Tadeu" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/São_Judas_Tadeu">São Judas Tadeu</a> (devido a presença do machado, e do livro) e com <a class="mw-redirect" title="São João Batista" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/São_João_Batista">São João Batista</a> devido a semelhança de personalidade com o orixá. São João é comemorado com fogueiras, festas, está sempre com um carneiro...assim como o Orixá Xangô. Em Cuba, Xangô sincretiza-se com Santa Bárbara...mas aqui no Brasil Santa Bárbara representa <a class="mw-redirect" title="Iansã" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Iansã">Iansã</a>.<br />Os livros representam Xangô porque este orixá está ligado as questões da razão, do conhecimento e do intelecto. Bem como a Justiça e o Direito.<br />Animais associados a Xangô são: Tartaruga, Carneiro, Leão.</div><br /><div>Canto para Xang^(autoria Vinicios de Moraes):</div><br /><div>Eu vim de bem longe, eu vim, nem sei mais de onde é que eu vimSou filho de rei muito lutei pra ser o que eu souEu sou negro de cor mas tudo é só amor em mimTudo é só amor, para mimXangô AgodôHoje é tempo de amorHoje é tempo de dor, em mimXangô AgodôSalve , Xangô, meu Rei SenhorSalve meu OrixáTem sete cores sua corsete dias para a gente amarSalve Xangô, meu Rei SenhorSalve meu OrixáTem sete cores sua corsete dias para a gente amarMas amar é sofrerMas amar é morrer de dorXangô, meu Senhor, saravá!Me faça sofrerAh me faça morrerMas me faça morrer de amarXangô, meu Senhor, saravá!Xangô agodô.</div><br /><div><span style="font-size:180%;">Mais sobre o Orixá Xangô:</span></div><br /><div><br />Divindade do fogo e do trovão e da justiça. Rei de Oyó. Tem grande importância nos segmentos do candomblé com origem em terras Yorubá, importância esta representada pelo seu instrumento sagrado chamado Xére - que é tratado e visto com grande respeito por qualquer aborixá (adorador de orixá). XANGÔ é um Orixá temido e respeitado, é viril e violento, porém justiceiro, e muito vaidoso. Xangô era muito atrevido e violento, porém, grande justiceiro, sempre castigando os ladrões e malfeitores. Por este motivo diz-se que quem teve morte por raio, ou sua casa, ou negócio queimado pelo fogo, foi vítima da ira ou cólera de Xangô.Seu símbolo principal é a machada de dois gumes ou dupla (Oxê). Tudo que se refere a estudos, as demandas judiciais, ao direito, contratos, documentos trancados, pertencem a Xangô, Rei de Oyó, marido de Oyá, Oxum e Oba. Sua saudação é Caô Cabiecilê!Os filhos de Xangô são extremamente enérgicos, autoritários, gostam de exercer influência nas pessoas e dominar a todos, são líderes por natureza, justos honestos e equilibrados, porém quando contrariados, ficam possuídos de ira violenta e incontrolável. Os filhos de Xangô são tidos como grandes conquistadores, são fortemente atraídos pelo sexo oposto e a conquista sexual assume papel importante em sua vida.<br />XANGÔ — Orixá dos Raios e Trovões !!!Odùdùa, um guerreiro que vinha de uma cidade do Leste, invadiu com seu exército a capital do povo chamado Ifé. Esta cidade depois se chamou Ifé, quando Odùdùa se tornou seu governante.Odùdùa tinha um filho chamado Acambi e Acambi teve sete filhos e seus filhos ou netos foram reis de cidades importantes. A primeira filha deu-lhe um neto que governou Egbá, a segunda foi mãe do Alaketo, o rei de Keto, o terceiro filho foi coroado rei da cidade de Benim, o quarto foi Orungã, que veio a ser rei de Ilê Ifé, o quinto filho foi soberano de Xabes, o sexto, rei de Popôs, e o sétimo foi Oraniã, que foi rei de Oyó.Esses príncipes eram vassalos do rei de Ilê Ifé, que então se transformou no centro de um grande império, cujo nome era Oyó. Odùdùa era o grande rei de Oyó. Ele unificou as mais importantes cidades daquela região, mais tarde conhecida como sendo a terra dos yorubás. Em cada cidade ele pôs no trono um parente seu. Ele foi o grande soberano dos reinos yorubás. Ele foi chamado o primeiro Alafim, o rei de Oyó. Quando Odùdùa morreu, os príncipes fizeram a partilha dos bens do rei entre si e Acambi ficou como regente do império até sua morte, nunca tendo sido, contudo, coroado rei do império. Nunca lhe foi atribuído o título de Alafim. Com a morte de Acambi, foi feito rei Oraniã, o mais jovem dos príncipes do império, que tinha se tornado um homem rico e poderoso. A ancestral Ilé Ifé era a capital dessa vasta região conhecida como Oyó. O Alafim Oraniã foi um grande conquistador e solidificou o poderio de Oyó. Um dia Oraniã levou seus exércitos para combater o povo que habitava uma região a leste de seu império. Era uma guerra muito difícil, mas, antes de ganhar a guerra, o oráculo o aconselhou a estacionar com os seus homens, pois ali ele haveria de muito prosperar. Assim foi feito e aquele acampamento a leste de Ilé Ifé tornou-se uma cidade poderosa. Essa próspera povoação foi chamada cidade de Oyó e veio a ser a grande capital do império fundado por Odùdùa. Com a morte de Oraniã, seu filho Ajacá foi coroado terceiro Alafim de Oyó. Ajacá, que tinha o apelido de Dadá por causa de seu cabelo encaracolado, era um homem pacato e sensível, com pouca habilidade e nenhum tino para governar. Dadá-Ajacá tinha um irmão que fora criado na terra dos nupes, um povo vizinho dos yorubás, filho de Oraniã com a princesa Iamassê, embora haja quem diga que a mãe dele foi Torossi, filha de Elempê, o rei dos nupes, também chamados tapas. Esse filho de Oraniã era Xangô, grande guerreiro, que fundara uma pequena cidade chamada Cossô, nas cercanias da capital Oyó. Xangô, que era o rei de Cossô, uma cidade tributária de Oyó, um dia destronou o irmão Ajacá-Dadá, e o exilou como rei de uma pequena cidade, onde usava uma pequena coroa de búzios, chamada coroa de Baiani. Xangô foi assim coroado o quarto Alafim de Oyó, governando o império de Odùdùa e Oraniã por sete anos. Quando Xangô morreu, e dizem que foi obrigado a se enforcar num momento de crise de seu império, seus ministros procuraram seu corpo e não encontraram. Compreenderam então que ele tinha entrado para o Orum e instituíram seu culto. Xangô havia se transformado em Orixá.</em></strong></div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-83818288934471799812008-04-18T14:54:00.000-07:002008-12-20T07:18:33.370-08:00ORIXÁS/ OGUM / OBÁ<a href="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0MWZRt8oI/AAAAAAAAAzY/irJ7YeJlnM0/s1600-h/ob.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281891516857315970" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0MWZRt8oI/AAAAAAAAAzY/irJ7YeJlnM0/s400/ob.bmp" border="0" /></a><br /><div><a href="http://3.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0Kv8FUOFI/AAAAAAAAAzI/dTSOSGLZ_p0/s1600-h/o1.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281889756674013266" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 290px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0Kv8FUOFI/AAAAAAAAAzI/dTSOSGLZ_p0/s400/o1.bmp" border="0" /></a><br /><br /><br /><div><br /><div><span style="font-family:lucida grande;font-size:130%;"><strong><em>OGUM:</em></strong></span><br /><br /><strong><em>Divindade masculina iorubá, figura que se repete em todas as formas mais conhecidas da mitologia universal, Ogum é o arquétipo do guerreiro. Bastante cultuado no Brasil, especialmente por ser associado à luta, à conquista, é a figura do astral que, depois de Exú, está mais próxima dos seres humanos. O Guerreiro sempre foi a figura mítica do deus mais invocada, já que é sua função realizar no astral as guerras que os seres humanos não conseguem travar ou vencer na sua luta cotidiana. Foi uma das primeiras figuras do candomblé incorporada por outros cultos, notadamente pela umbanda, onde é muito popular. É sincretizado comumente com São Jorge ou Santo Antônio, tradicionais guerreiros dos mitos católicos, também lutadores, destemidos e cheios de iniciativa. Ogum segundo as lendas não era figura que se preocupasse com a administração do reino do seu pai, Odudua. Apesar de ter sido o eventual substituto do pai em diversas ocasiões, ele não gostava de ficar quieto no palácio, dava voltas sem conseguir ficar parado, arrumava romances com as moças da região e brigas com seus namorados. E, criando assim uma imagem política desmoralizante, acabava sendo enviado para o que mais gostava de fazer: lutar para conquistar territórios. Não se interessava pela administração do local conquistado. Ogum é aquele que gosta de iniciar as conquista mas não sente prazer em descansar sobre os resultados delas. Na África Ogum é o Deus do ferro ,a divindade que brande a espada e forja o f erro, transformando-o no instrumento de luta. Assim, seu poder vai-se expandindo para além da luta, sendo o padroeiro de todos os que manejam o ferro: ferreiros, barbeiros etc...É por extensão o orixá que cuida dos conhecimentos práticos, sendo o patrono da tecnologia. É o símbolo do trabalho, da atividade criadora do homem sobre a natureza, da produção e da expansão. Tem junto com Exú posição de destaque logo no início do ritual. Tal como Exú, Ogum também gosta de vir a frente. Tem algo em comum com as duas primeiras figuras do Zodíaco, os signos de Áries e Touro: a energia quase pura, explosivamente criativa e indomada, praticamente inesgotável do carneiro e a visão prática, utilitária, a determinação na busca de objetivos e a capacidade de trabalho do Touro. Como se pode depreender das indicações anteriores, Ogum não se prende a riqueza. Não se interessa pelo poder representado pelo governo, pelo controle do comportamento dos cidadãos em tempo de guerra, por atividades que exijam tempo, paciência e sutilezas diplomáticas ou cuidados com as repercussões secretas e milimétricas de cada atitude. Ogum gosta do preto no branco, dos assuntos definidos em rápidas palavras, de falar diretamente a verdade sem ter que se preocupar em adaptar cada discurso a cada pessoa. è arrogante demais para modificar seu modo de falar e ter de pensar que o que é lógico e válido para ele pode não ser para outros. Pouco se importa com a comodidade e dispensa o luxo. Todas as passagens dos rituais de Ogum, especialmente suas comidas ritualísticas, estão entre as mais despojadas dos costumes africanos. Gosta de dormir no chão, precisa que o corpo entre em contato sempre direto com a natureza e dispensa roupas elaboradas e caras, que possam ser complicadas de vestir ou que exijam muito espaço na mochila. A violência e a energia, porém, não explicam Ogum totalmente. Ele não é do tipo austero. Embora sério e dramático, nunca é contidamente grave. Contenção, aliás, é palavra que desconhece. Quando irado, é implacável, apaixonadamente destruidor e vingativo. Quando apaixonado, sus sexualidade é devastadora e não se contenta em esperar nem aceita a rejeição. Fora da guerra é o Orixá da alegria, da diversão, da delícia de viver, especialmente no contato com amigos e camaradas. Ogum gosta de alegria, de muita gente em volta ouvindo suas histórias, sendo a feijoada uma comida que eventualmente pode ser oferecida ao orixá, por ser um prato social por excelência. O numero associado a Ogum é o sete que divide com seu irmão Exú. Partilha com Exú também a violência, o individualismo e o gosto de entrar de cabeça nas lutas e guerras. Falta a Ogum porém a malícia de Exú que as vezes finge não estar brigando para melhor poder atacar o oponente, enquanto Ogum sempre ataca pela frente, sem medir perigos. Por outro lado, Ogum leva vantagem sobre Exú, mesmo sendo temperamental, dado a repentes, mantém-se fiel a seus próprios objetivos. Não quer vencer a batalha, mas a guerra como um todo. As dificuldades servem de estímulo a Ogum ,quanto mais obstáculos, mais eles permanecem na luta. Existem sete tipos diferentes de Ogum , mas Ogum Xoroquê merece destaque um destaque específico, pois é um orixá masculino duplo, ou seja, possui duas formas diferentes de manifestação. É associado à irmandade e afinidade estreita de Ogum com Exú, pois passa seis meses do ano como Ogum e os outros como Exú, sendo considerado guerreiro feroz, irascível e imbatível.</em></strong><br /><br /><strong><em><span style="font-family:lucida grande;">Caracteristicas de seus filhos:</span></em></strong><br /><strong><em>Tendo um perfil psicológico e um conjunto de lendas riquíssimas, não é difícil reconhecer um filho do Orixá Ogum. Tem um comportamento extremamente coerente, arrebatado e passional, onde as explosões, a obstinação e a teimosia logo avultam, assim como o prazer com os amigos e com o sexo oposto. O arquétipo de comportamento associado a figura do ser violento, impulsivo, dado a brigas, que tem um grave conceito de honra, sendo incapaz de perdoar as ofensas sérias de que é vítima. Mas sempre termina tudo com uma boa gargalhada por ter reconhecido no adversário uma espécie de cúmplice de jogo. Gosta, assim tanto de guerrear a sério como de brincadeira, apenas para medir forças. Os homens e mulheres que tem Ogum como seu orixá de cabeça vão ter comportamentos diferentes de acordo com o segundo orixá que os influencia (o ajuntó), podendo atenuar sua tonalidade sangüíneo-passional, se o ajuntó for, por exemplo, Oxum ou aumentá-la ao extremo, se o ajuntó for Exú ou a guerreira Iansã. De qualquer forma, terão em comum alguns traços: são conquistadores, incapazes de fixar-se num mesmo lugar ou pessoa por muito tempo. São apreciadores das novidades tecnológicas, dos novos caminhos da ciência e de novas formas de desempenho profissional. Os filhos desse Orixá são pessoas curiosas e resistentes, com grande capacidade de concentração no objetivo a ser conquistado: a coragem é muito grande, a franqueza absoluta, chegando mesmo a falta de tato, que, acrescida à rudez habitual, pode conquistar-lhes a fama de mal educados ou pouco preocupados com os outros. É um líder nato, embora certas vezes não demonstre, gosta de assumir o controle de equipes com as quais está envolvido. Gosta de chefias e departamentos onde esteja presente o novo e o inexplorado. Em ternos físicos, o filho de Ogum tende a ser esguio, musculoso e atlético, mas não necessariamente volumoso. Tudo em Ogum se aproxima do conceito de despojamento, do ser que não tem tempo para ser vaidoso, por que está sempre de passagem. A vida dos filhos deste orixá é movimentada, sua casa tem poucos móveis., quase nunca de estilo antigo e de características barrocas, com cantinhos difíceis de limpar. Será um lar austero, com poucas peças, sempre muito práticas, deixando grandes espaços vazios, o importante para ele não é criar um ambiente harmonioso, mas ter cadeiras para sentar, mesa para servir as refeições ou trabalhar e pronto. Os cabelos das mulheres de Ogum costumam ser cortados curtos; quando longos, são mantidos soltos, lisos ou enrolados por uma permanente, ou seja, formas simples que não exijam perda de tempo. <a href="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0K-vMsG6I/AAAAAAAAAzQ/nBpMa0kh1V4/s1600-h/ob.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281890010913315746" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0K-vMsG6I/AAAAAAAAAzQ/nBpMa0kh1V4/s400/ob.bmp" border="0" /></a><br /><br />ORIXÁ OBÁ:</em></strong></div></div><br /><div><br /><div>Nome de um rio africano, Obá está também associada as águas doces, porém quando revoltas. Companheira de Bará é um Orixá de frente, uma guerreira, que traz consigo a navalha e o facão. Em uma das lendas mais populares das Religiões africanas, conta-se que Obá e Oxum eram esposas de Xangô, uma semana para cada uma cuidar do marido, o que Oxum fazia, Obá copiava, Oxum não aguentava mais que Obá copiasse suas receitas culinárias, o que era seu forte para segurar Xangô. Certo dia Oxum decidiu acabar com a imitação, convidou Obá para ir até sua casa, onde a recebeu com uns panos amarrados na cabeça, na altura das orelhas. Oxum preparava um caldo para Xangô, e disse a Obá que dentro tinha colocado, para agarrar Xangô definitivamente, suas próprias orelhas, o que era mentira, eram apenas grandes cogumelos. Xangô ao chegar comeu aquele caldo como nunca, Obá ao ver tal cena, correu para casa e começou a preparar o caldo, tudo certo como Oxum teria dito, só que Obá cortou realmente sua orelha, Xangô ao comer enjoou e cuspiu tudo. Continuava então a guerra entre Oxum e Obá, só que agora muito mais séria, Xangô como não aguentava mais tanta discussão, resolve matar ambas, que saem correndo pelo mato, transformando-se em rios. E hoje nota-se que o encontro entre os rios Oxum e Obá, na África, são revoltos. Obá ao se manifestar em um Batuque dança com uma mão tapando uma de suas supostas orelhas arrancadas.<br />Todas as máquinas, carros e navios estão relacionados com Obá, pois a Ela pertencem a roda e o leme.<br />Saudação: Echô<br />Dia da Semana: Segunda-feira ou Quarta-feira<br />Número: 07 e seus múltiplos<br />Cor: Rosa<br />Guia: toda rosa<br />Oferenda: Feijão miúdo refogado com tempero verde e Abacaxi<br />Adjuntós: com Bará Lodê ou Lanã ou Adagui, com Xangô Agandjú, com Xapanã Jubeteí ou Sapatá<br />Ferramentas: navalha, timão, roda, moedas e búzios<br />Ave: Galinha cinza<br />Quatro pé: Cabrita mocha<br />Sincretismo:<br />Obá: Santa Catarina<br /><br /></div><br /><p><strong><em><br /></em></strong></p><strong><em></em></strong></div></div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-76349125956242386322008-04-18T14:33:00.000-07:002008-12-20T07:28:58.477-08:00ORIXAS/YEMANJÁ/ OXUMARE<div><a href="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0N8eIjmkI/AAAAAAAAAzo/G1HKCCwCZPk/s1600-h/ye1.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281893270507723330" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 287px" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0N8eIjmkI/AAAAAAAAAzo/G1HKCCwCZPk/s400/ye1.bmp" border="0" /></a><br /><br /><div><a href="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0Nut5imPI/AAAAAAAAAzg/t0PBy228mZs/s1600-h/ye2.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281893034221541618" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 266px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0Nut5imPI/AAAAAAAAAzg/t0PBy228mZs/s400/ye2.bmp" border="0" /></a><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">YEMANJÁ :</span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"></span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div><strong><em>Comparada com outras divindades do panteão africano, o orixá feminino iorubá Yemanjá é uma figura extremamente simples. Se formos verificar o número de amantes que teve Iansã, os problemas que a precipitação e a passionalidade de Ogum lhe trouxeram, os conflitos de Oxóssi desrespeitando tabus, o afastamento social de Ossâim, a rejeição que sempre sofreu Omulu-Obaluaiê, a perda traumática do poder pela qual passou Nanã e a vida variada e prazerosa que busca Oxum, a figura de Yemanjá pode parecer até parte de outra comunidade. Ela é próxima paz e da ausência de conflitos, em oposição ao mundo colorido, rico e até mesmo selvagem dos outros, pois representa uma figura em muitos termos passiva. Ela é uma das figuras mais conhecidas nos cultos brasileiros, com o nome sempre bem divulgado pela imprensa, pois suas festas anuais sempre movimentam um grande numero de iniciados e simpatizantes, tanto do Candomblé como da Umbanda. Às vezes festas para outro orixá feminino, Oxum, são confundidas pela mídia como cerimônias e comemorações para a própria Yemanjá. Por ser ligada ao patriarca Oxalá,, Yemanjá é valorizadíssima nos cultos, principalmente nos que se afastam dos costumes tradicionais africanos e do candomblé, conservadores. Conceitos como bem e mal, por exemplo, não existem nas visões originais da África. A hierarquização dos orixás, tentando estabelecer uma ordem entre mais e menos importantes faz sentido para uma religião que hierarquiza Deus, santos e outras categorias menores (chegando a detalhes como mártires, beatos e etc). Mas não faz o mínimo sentido numa cultura aberta e descentralizada como a dos Africanos. As submissões de um orixá ao outro são várias e nunca formam uma casta que transfira poder de um para o outro, mas sim existem vinculações por área: na metalurgia e na guerra, todos devem subordinar-se ao especialista Ogum; na maternidade, às especialistas Yemanjá e Oxum, etc. Cada um é o mais importante para o filho-de-santo deste ou daquele orixá e é o mais importante num determinado quesito, em específica situação. A única exceção para isso é o respeito que todos delegam à figura de Oxalá, o patriarca, mas não é uma questão parecida ao respeito que se deve ap patriarca de uma família por sua longevidade e história. Pelo sincretismo, porém, muita água rolou. Para Oxalá ficou reservado o lugar de Jesus Cristo, fazendo-o ser considerado o mais importante – não por uma relação de família e de papel social perante ela, como no original, mas pela hierarquia própria cristã. Para Yemanjá foi reservado o lugar de Nossa Senhora, sendo, então, artificialmente “mais importante” que as outras divindades femininas, o que foi assimilado em parte por muitos ramos da Umbanda. Mesmo assim, não se nega o fato de sua popularidade ser imensa, não só por tudo isso, mas pelo seu caráter, principalmente, de tolerância, aceitação e carinho. É uma das rainhas das águas, sendo as duas salgadas: as águas provocadas pelo choro da mãe que sofre pela vida de seus filhos, que os vê se afastarem de seu abrigo, tomando rumos independentes; e o mar, sua morada, local onde costuma receber os presentes e oferendas dos devotos. Na África a sua origem é um rio que vai desembocar no mar. De tanto chorar com o rompimento com o seu filho Oxóssi, que a abandonou e foi viver escondido na mata junto com o irmão renegado Ossâim, Yemanjá, se derreteu, transformando-se num rio que foi desembocar no mar. É a mãe de quase todos os orixás de origem iorubá (com exceção de LogunEdé), enquanto a maternidade das figuras daomeanas é atribuída a NanãBuruku. Yemanjá seria filha de Olóòkun, deus (em Benin) ou deusa (em Ifé) do mar. Em uma das histórias de Ifá ( O deus da adivinhação) ela aparece casada com Orunmilá, senhor das adivinhações, depois com Olofin, rei de Ifé, com o qual teve dez filhos. Apesar de preceitos tradicionais relacionarem tanto Oxum como Yemanjá à função da maternidade, pode estabelecer-se uma boa distinção entre esses conceitos. Oxum é a mãe no sentido da fecundação, gestação e criação do bebê. É a responsável pela fertilidade dos homens e das mulheres, pela nutrição do feto e pelo parto. Ela é a guardiã da criança até que esta passe a demonstrar sinais de independência, como o falar por exemplo. Quando podemos perceber qual é o orixá de cabeça da criança, ela deixa de ser responsabilidade de Oxum. Passe então a ser cuidada pelo se orixá e genericamente por Yemanjá. Esta, por sua vez, é mãe daí por diante, recebe a função da maternidade não no sentido de gestação, mas de educação. É a mãe dos homens crescidos, sendo freqüente o fato, nas lendas, de a envolverem com incesto, tendo sido inclusive violentada por uma dos seus filhos. É portanto a mãe do complexo de Édipo, do potencial reprimido sexualmente e socialmente. Nos templos tradicionais, é cultuada como esposa de Oxalá, mãe de todos os Deuses. Reina sobre “todas as águas do mundo” , doces e salgadas, seu nome significa “mãe dos filhos peixes”. Ela usa o Abebé, leque redondo como cabaça, que representa a fecundidade, e a espada que, recortando na matéria das origens, separa e multiplica os seres permitindo o nascimento dos indivíduos únicos. Sua dança lembra o movimento das ondas, fala de fluidez, de distribuição, de germinação, constantemente renovada. A Yemanjá são dedicados tradicionalmente todos os presentes colocados no mar. É a padroeira dos marinheiros, estendendo-se essa proteção a praticamente todos os seres viventes, já que é a Grande-Mãe do astral, o que faz com que sempre seja invocada na cerimônia do “bori”, mesmo quando o iniciado não a tem nem como eledá (primeiro orixá da cabeça) nem como ajuntó (segundo orixá). </em></strong></div><br /><br /><div><span style="font-family:lucida grande;font-size:130%;"><strong><em>CARACTERISTICAS DE SEUS FILHOS:</em></strong></span></div><br /><p><strong><em><span style="font-size:130%;">São pessoas que gostam de luxo e de coisas caras, gostem de ambientes confortáveis, e mesmo quando pobres, pode-se notar uma certa sofisticação em suas casas, se comparadas com as demais casas da comunidade a que fazem parte. Não possuem a mesma vaidade coquete de Oxum, sempre aparentando uma idade maior, mais responsáveis e decididos que os filhos do orixá da água doce. Enquanto os filhos de Oxum são mais diplomatas e sinuosos, os de Yemanjá, se mostram mais diretos. A força e a determinação fazem parte de seus caracteres básicos, assim como o sentido da amizade e do companheirismo. Não enxergam a vida como uma luta, como os filhos de Ogum ou de Iansã, mas como uma jornada, uma travessia longa, difícil, mas que pode ser prazerosa e inevitável. A família e os filhos tem grande importância na vida dos filhos de Yemanjá. A relação com eles pode ser carinhosa, mas nunca esquecendo conceitos tradicionais como respeito e principalmente hierarquia. São pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta da tribo, inconsciente ancestral, e costumam, por isso, casar-se ou associar-se cedo. Não gostam de empregos competitivos e preferem atividades que possam ser desenvolvidas com certa calma e tranqüilidade. Não apreciam viagens, e quando o fazem preferem casas ao invés de hotéis para que assim possam repetir hábitos costumeiros do dia-a-dia. Não são fascinados pela vida social, preferindo pequenas reuniões ao invés de grandes festas. Os filhos de Yemanjá demoram muito para se tornar amigo de alguém, pois são grandes conhecedores da natureza humana. Fisicamente tem certa tendência a uma forma mais arredondada, um pouco gorda. Nas mulheres a presença de seios grandes ou precocemente caídos. Nos homens, o peito costuma ser um pouco saliente. Seu humor tende a ser suave, mas podem facilmente se irritar quando criticados ou quando sua autoridade é questionada.</span></em></strong></p><br /><p><strong><em><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:lucida grande;">OXUMARE:<a href="http://1.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0Ou-sem9I/AAAAAAAAAzw/FIMwT_7QyI4/s1600-h/oxum.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5281894138241784786" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 290px; CURSOR: hand; HEIGHT: 599px" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/SU0Ou-sem9I/AAAAAAAAAzw/FIMwT_7QyI4/s400/oxum.bmp" border="0" /></a></span></span></em></strong></p><br /><br /><br /><br /><p><strong><em><span style="font-size:130%;">Oxumarê é um Orixá bastante cultuado no Brasil, apesar de existirem muitas confusões a respeito dele, principalmente nos sincretismos e nos cultos mais afastados do candomblé tradicional africano como a Umbanda. A confusão começa a partir do próprio nome, já que parte dele também é igual ao nome do orixá feminino Oxum, a senhora das águas doces. Algumas correntes da Umbanda, inclusive, costumam dizer que Oxumarê é uma das diferentes formas e tipos de Oxum, mas no candomblé tradicional tal associação é absolutamente rejeitada. São divindades distintas, inclusive quanto aos cultos e à origem. Em relação a Oxumarê, qualquer definição mais rígida é difícil e arriscada. Não se pode nem dizer que seja um orixá masculino ou feminino, pois ele é as duas coisas ao mesmo tempo: metade do ano é macho, a outra metade é fêmea. Por isso mesmo a dualidade é o conceito básico associado a seus mitos e a seu arquétipo. Essa dualidade onipresente faz com que Oxumarê carregue todos os opostos e todos os antônimos básicos dentro de si: bem e mal, dia e noite, macho e fêmea, doce e amargo, etc.... Nos seis meses em que é uma divindade masculina, é representado pelo arco-íris que, segundo algumas lendas é aponte que possibilita que as águas de Oxum sejam levadas ao castelo no céu de Xangô. Nos seis meses subseqüentes, o orixá assume a forma feminina e se aproxima de todos os opostos do que representou no semestre anterior. É então uma cobra, obrigado a se arrastar agilmente tanto na terra como na água, deixando as alturas para viver sempre junto ao chão. Sob essa forma, segundo alguns mitos, Oxumarê encarna sua figura mais negativa, provocando tudo que é mau e perigoso. Oxumarê é o orixá do movimento, da ação, da eterna transformação, do contínuo oscilar entre um caminho e outro que norteia a vida humana. É o orixá da tese e da antítese. Por isso, seu domínio se estende a todos os movimentos regulares, que não podem para, como a alternância entre chuva e bom tempo, dia e noite, positivo e negativo. Certas casas de Umbanda e certos zeladores tem em seus cultos a não presença do orixá Oxumarê. Ledo engano aqueles que pensam que Oxumarê não faz parte dos cultos de Umbanda. É o orixá das sete cores do arco-íris, e por isso traz na sua essência as sete linhas dentro de Umbanda. É o orixá das cores e de tudo o que é belo. Não existe altar sem rosas e não existe rosa sem cor. Ai está presente Oxumarê. Em termos superficiais, pode-se também associar o arco-íris ao bem e a cobra ao mal por que se o primeiro é uma imagem colorida, bonita, que traz o prazer estético as pessoas, o segundo é um animal perigoso, que pode levar o homem a morte. Outra fonte de identificação a respeito do Orixá vem das contradições existentes em suas lendas. Acontece que a origem do Orixá é uma de uma cultura diferente da maior parte doso orixás cultuados no Brasil e na própria África. Oxumarê é uma divindade originária da cultura do daomé, região centro-norte da África. Há séculos tal civilização foi dominada pelos iorubás, povo mais primitivo no sentido de organização social e visão religiosa, mas, em compensação, mais poderoso em termos de organização militar. Como aconteceu com Roma e Grécia, a dominação política de uma sociedade menos rica em produções culturais ou no terreno da superestrutura em geral fizeram com que os mitos dos daomeanos não fossem apenas reprimidos. Pelo contrário os iorubás não tentaram impor sua cultura ao povo dominado. Ficaram , na verdade, impressionados com sua cosmologia e tentaram assimilá-la, principalmente nas figuras que não fossem formas semelhantes a divindades que também possuíssem. Ao mesmo tempo, há uma diferença básica entre a cultura do Daomé e o ponto de vista dos iorubás sobre as divindades em geral. Se as figuras guerreiras de um Ogum sensual e arrebatado, de uma Iansã explícita e franca ou de uma Oxum espertamente maliciosa e diplomática são fáceis de serem compreendidas, formando arquétipos claros, os orixás do Daomé são mais soturnos, misteriosos. Suas lendas não os apresentam completamente como as lendas dos nagôs. Fica sempre um território um pouco escondido, algo secreto, misterioso, no comportamento deles, toda uma faixa de ambigüidade que não permite uma definição tão certeira e simples como dos orixás do país Yorubá. Os deuses do Daomé são mais punitivos, circunspectos, austeros e vingativos. Não são apenas levados pela passionalidade das figuras mais comuns do mundo iorubá, que da mesma forma que punem arrasadoramente, dramaticamente se arrependem do que fizeram aos seres humanos. Não, Oxumarê, Iroko, Omulu, Obaluaiê e Nanã, os orixás do Daomé mais conhecidos e cultuados, castigam quando dispostos ou provocados, mas raramente se arrependem e não possuem as falhas humanas risíveis e humanizadoras das figuras do panteão iorubá. Por ser comum seu “aparecimento” como cobra e como arco-íris nos rios e cachoeiras, Oxumarê costuma receber suas oferendas nesses locais, outro fator a aumentar a confusão que se estabelece entre ele e Oxum, que também é cultuada nesses ambientes.</span></em></strong><br /><strong><em>Oxumarê, como a maior parte dos orixá daomeanos e, principalmente, como outros orixás cujo habitat preferencial é a floresta (Ossain, Oxóssi) por exemplo, e comemorado cerimonialmente às terças feiras (certas nações dão a quarta feira junto com Xangô e Iansã). Como é produto da cultura do Daomé, sua mãe, ao contrário de Yemanjá mãe de praticamente todos os orixás iorubás – com exceção de Logunedé, filho de Oxóssi e Oxum – é a austera Nanã Buruku. Seu pai, não existente na cultura matriarcal dos daomeanos, tornou-se pela assimilação cultural nagô Oxalá, a figura masculina de mais destaque desta cultura. Seu elemento é todo o tipo de movimento constante, de substituição, ruptura, fim, mudança e reinicio. Seu domínio é o arco-íris e a cobra. As contas de Oxumarê denotam sua dualidade pois possuem duas cores e verde e o amarelo. O sincretismo é raro, mas quando acontece, a figura associada ao orixá do arco-íris é a de São Bartolomeu. Para ele são sacrificados bodes, galos e galinhas d’angola (conquíns). As suas comidas ritualísticas podem ser o feijão com milho, a pipoca, azeite, camarões além dos bolos de batata doce com formas de cobras e poços. Seu instrumento é o cacho sagrado das sete cores do arco-íris. Sua saudação é Arrôboboi</em></strong>!!!<br /></p><br /><br /><br /><br /><p><strong><em><span style="font-size:130%;">Caracteristicas de seus filhos:</span></em></strong></p><br /><br /><br /><br /><p><strong><em><span style="font-size:130%;">Como é de costume a todas as divindades originárias do daomé (cultura Jeje), é relativamente difícil estabelecer um arquétipo específico de comportamento associado ao orixá, já que ele é misterioso e cheio de sombras em seus mitos. Os filhos de Oxumarê são bem mais difíceis de serem reconhecidos do que os guerreiros filhos de Iansã, os calmos e sábios filhos de Oxalá e os maternais e familiares filhos de Yemanjá, por exemplo. Mesmo assim, algumas características básicas podem ser listadas. Há porém, divergências em relação às suas características ao consultarmos autores diferentes. Para uns Oxumarê é associado à riqueza: “Oxumarê é o arquétipo das pessoas que desejam ser ricas; das pessoas pacientes e perseverantes nos seus empreendimentos e que não medem sacrifícios para atingir seus objetivos”. Para certos autores os filhos de Oxumarê possuem o dom da vidência. Quando vivia na Terra, Oxumarê previa tudo, adivinhava o que ia acontecer, a tal ponto que não era mais possível viver. Os deuses então decidiram mantê-lo afastado dos homens, pois a clarividência total acaba transformando-se em maldição. A seu pedido, Oxumarê obteve a autorização de descer na terra de três em três anos, o que talvez explique parte do mistério referente ao culto deste orixá e também sua rara participação nos jogos de búzios, onde os orixás em geral se revezam nas respostas – mas é raro se encontrar uma resposta de Oxumarê. Seus filhos estão entre aquelas pessoas que, de tempo em tempos, mudam tudo em sua vida: mudam de casa, de emprego, como se ciclos se sucedessem sempre, obrigatoriamente, exigindo e provocando um rompimento com o passado e iniciando diuturnamente a busca de um novo equilíbrio, até o momento da real mudança. Também são apontados nos filhos de Oxumarê certos traços de orgulho e de ostentação, algo que os aproxima do clichê do novo-rico exibicionista. A androginia do orixá por vezes é estendida a seus filhos. Estes, segundo alguns historiadores seriam bissexuais em potencial, mas essa interpretação não é aceita universalmente, tendo alguns sacerdotes especificado que não há ligação possível entre papel, preferência sexual e orixá. Fisicamente são pessoas que se movimentam de forma leve, pouco levantando os pés do chão, sugerindo mesmo a idéia que rastejam. São pessoas que apesar do descrito anteriormente, tem uma grande energia nervosa e necessitam se movimentar, agilidade, indo de um lado para outra. São pessoas que como a cobra, armam seus botes de forma silenciosa, e atacam só quando tem certeza da vitória. São pessoas difíceis de se relacionarem devido a grande facilidade de mudarem tudo de uma hora para outra. São pessoas fechadas e apesar da família e dos amigos são muito fechados e quase sempre obrigatoriamente solitários. Além da tendência de serem esguios a terem pele oleosa, talvez bastante escorregadia, outra característica física saliente que possuem é o olhar, já que olhos de cobra, grandes e um pouco salteados<br /></span></em></strong></p><br /><br /><br /><br /><p><strong><em><span style="font-size:130%;"><span style="font-size:100%;"></span></p><br /><br /><br /><br /><p><br /></span></em></strong></p><br /><br /><br /><br /><p></p><br /><br /><br /><br /><div></div></div></div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-72394367636702617162008-04-03T21:18:00.000-07:002008-04-04T09:43:30.674-07:00UMBANDA / ORIXÁS / OXALÁ<a href="http://1.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/R_WwRoZ3xlI/AAAAAAAAAjU/Wlzy7uyd22M/s1600-h/ffg.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5185244362937189970" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/R_WwRoZ3xlI/AAAAAAAAAjU/Wlzy7uyd22M/s400/ffg.bmp" border="0" /></a><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;">OXALÁ:</span></em></strong></div><br /><br /><div>Orixá associado à <em><strong>criação</strong></em> do mundo e da espécie humana. Apresenta-se de duas maneiras: moço – <strong>chamado</strong> Oxaguiam, e velho – chamado Oxalufam. O símbolo do primeiro é uma idá (espada), o do segundo é uma espécie de cajado em metal, chamado ôpá xôrô. A cor de Oxaguiam é o branco levemente mesclado com azul, do de Oxalufam é somente branco. O dia consagrado para ambos é a sexta-feira. Sua saudação é ÈPA BÀBÁ ! Oxalá é considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os Orixás do Panteão Africano. Simboliza a paz é o pai maior nas nossas nações na Religião Africana. É calmo, sereno, pacificador, é o criador, portanto respeitado por todos os Orixás e todas as nações. A Oxalá pertence os olhos que vêem tudo (Oxalá de Orumilaia dono da visão no jogo de búzios).<br /><br /><br />Saudação: Epaô <em><span style="font-family:lucida grande;"><strong>BabaDia</strong></span></em> da Semana: Domingo Número: 08 e seus múltiplos Cor: Branco e Branco com preto para Oxalá de Oromilaia Guia: toda branca ou 01 branca, 01 preta, 01 branca para Oxalá de Orumiláia Oferenda: canjica branca, merengue e melAdjuntós: Oxalá Obocum com Oxum Pandá, Oxalá Olocum com Oxum Pandá, Oxalá Dacum com Iemanjá Bocí, Oxalá Jobocum com Oxum Docô ou Iemanjá Bocí, Oxalá de Oromilaia com Oxum Docô ou Iemanjá Bomí Ferramentas: jóias em prata, caramujo, sol, cajado, pomba de prata, moedas e búzios, para Oxalá de Oromilaia acrescentamos olhos de prata Ave: Galinha branca e galinha preta para Oxalá de Oromilaia Quatro pé: cabrita branca e cabrita branca com pequenas manchas pretas para Oxalá de Oromilaia<br /><br /><br />Oxalá Obocum e Oxalá Olocum: Menino Jesus de Praga Oxalá Dacum e Oxalá Jobocum: Sagrado Coração de JesusOxalá de Oromilaia: Espírito Santo ou Santa Luzia<br /><br /><br />Os filhos dele não gostam de pedir ajuda aos outros, são introvertidos, tranqüilos e reservados.Uma característica marcante é a honestidade. Alguns possuem uma leve sobressalência nas costas (corcunda).Os filhos de Oxalá são calmos, responsáveis, reservados e de muita confiança. Seus ideais são levados até o fim, mesmo que todas as pessoas sejam contrárias a suas opiniões e projetos. Gostam de dominar e liderar as pessoas. São muito dedicados, caprichosos, mantendo tudo sempre bonito, limpo, com beleza e carinho. Respeitam a todos mas exigem ser respeitados.<br /><br /><br />Olodumaré entregou a Oxalá o saco da criação para que ele criasse o mundo. Porém essa missão não lhe dava o direito de deixar de cumprir algumas obrigações para outros Orixás e Bará, aos quais ele deveria fazer alguns sacrifícios e oferendas. Oxalá pôs a caminho apoiado em um grande cajado, o Paxorô. No momento em que deveria ultrapassar a porta do além, encontrou-se com Bará que, descontente porque Oxalá se negara a fazer suas oferendas, resolveu vingar-se provocando em Oxalá uma sede intensa. Oxalá não teve outro recurso senão o de furar a casca de um tronco de um dendezeiro para saciar a sua sede. Era o vinho de palma o qual Oxalá bebeu intensamente, ficou bêbado, não sabia onde estava e caiu adormecido. Apareceu então Olófin Odùduà que vendo o grande Orixá adormecido roubou-lhe o saco da criação e em seguida foi a procura de Olodumaré, para mostrar o que teria achado e contar em que estado Oxalá se encontrava.Olodumaré disse então que “se ele esta neste estado vá você a Odùduà, vá você criar o mundo”. Odùduà foi então em busca da criação e encontrou um universo de água, e aí deixou cair do saco o que estava dentro, era terra. Formou-se então um montinho que ultrapassou a superfície das águas. Então ele colocou a galinha cujos pés tinham cinco garras. Ela começou a arranhar e a espalhar a terra sobre a superfície da água, onde ciscava cobria a água, e a terra foi alargando cada vez mais, o que em Ioruba se diz IlE`nfê expressão que deu origem ao nome da cidade Ilê Ifê. Odùduà ali se estabeleceu, seguido pelos outros Orixás e tornou-se assim rei da terra.Quando Oxalá acordou, não encontrou mais o saco da criação. Despeitado, procurou Olodumaré, que por sua vez proibiu, como castigo a Oxalá e toda sua família, de beber vinho de palma e de usar azeite de dendê. Mas como consolo lhe deu a tarefa de modelar no barro o corpo dos seres humanos nos quais ele, Olodumaré insuflaria a vida. Um dia Oxalufam, que vivia com seu filho Oxaguiam, velho e curvado por sua idade avançada, resolveu viajar a Oyó em visita a Xangô, seu outro filho. Foi consultar um babalaô para saber acerca da viagem. O adivinho recomendou-lhe não seguir viagem. Ela seria desastrosa e acabaria mal. Mesmo assim, Oxalufam, por teimosia, resolveu não renunciar à sua decisão. O adivinho aconselhou-o então a levar consigo três panos brancos, limo-da-costa e sabão-da-costa, assim como a aceitar e fazer tudo que lhe pedissem no caminho e não reclamar de nada, acontecesse o que acontecesse. Seria uma forma de não perder a vida.Em sua caminhada, Oxalufam encontrou Bará três vezes. Três vezes Bará solicitou ajuda ao velho rei para carregar seu fardo, que acabava derrubando em cima de Oxalufam. Três vezes Oxalufam ajudou Bará, carregando seus fardos imundos. E por três vezes Bará fez Oxalufam sujar-se de azeite de dendê, de carvão, de caroço de dendê. Três vezes Oxalufam ajudou Bará. Três vezes suportou calado as armadilhas de Bará. Três vezes foi Oxalufam ao rio mais próximo lavar-se e trocar suas vestes. Finalmente chegou a Oyó. Na entrada da cidade viu um cavalo perdido, que ele reconheceu como o cavalo que havia presenteado a Xangô. Tentou amansar o animal para amarrá-lo e devolvê-lo ao filho. Mas neste momento chegaram alguns súditos do rei à procura do animal perdido. Viram Oxalufam com o cavalo e pensaram tratar-se do ladrão do animal. Maltrataram e prenderam Oxalufam. Ele, sempre calado, deixou-se levar prisioneiro. Mas, por estar um inocente no cárcere, em terras do Senhor da Justiça, Oyó viveu por longos sete anos a mais profunda seca. As mulheres tornaram-se estéreis e muitas doenças assolaram o reino. Xangô desesperado, procurou um babalaô que consultou Ifá, descobrindo que um velho sofria injustamente como prisioneiro, pagando por um crime que não cometera. Xangô correu para a prisão. Para seu espanto, o velho prisioneiro era Oxalufam. Xangô ordenou que trouxessem água do rio para lavar o rei. O rei de Oyó mandou seus súditos vestirem-se de branco. E que todos permanecessem em silêncio. Pois era preciso, respeitosamente, pedir perdão a Oxalufam. Xangô vestiu-se também de branco e nas suas costas carregou o velho rei. E o levou para as festas em sua homenagem e todo o povo saudava Oxalá e todo o povo saudava Xangô. Depois Oxalufam voltou para casa e Oxaguiam ofereceu um grande banquete em celebração pelo retorno do pai. Assim, todos os acontecimentos tristes acabaram num piscar de olhos, voltando a normalidade. </div><br /><br /><div>OXALÁ é o detentor do poder genitor masculino. Todas suas representações incluem o branco. E um elemento fundamental dos primórdios, massa de ar e massa de água, a protoforma e a formação de todo tipo de criaturas no AIYE e no ORUN. Ao incorporar-se, assume duas formas: OXAGUIà jovem guerreiro, e OXALUFÃ, velho apoiado num bastão de prata (APAXORÓ). OXALÁ é alheio a toda violência, disputas, brigas, gosta de ordem, da limpeza, da pureza. Sua cor é o branco e o seu dia é a sexta-feira. Seus filhos devem vestir branco neste dia. Pertencem a OXALÁ os metais e outras substâncias brancas. Na África, todos os Orixás relacionados a criação são designados pelo nome genérico de Orixá Fun Fun. O mais importante entre todos eles chama-se Orixalá(Òrìsanlà), ou seja, o grande Orixá, que nas terras de Igbó e Ifé é cultuado cmo Obatalá, rei do pano branco. Eram cerca de 154 Orixás Fun Fun, mas no Brasil a quantidade se reduz significativamete, sendo que dois, Orixá Olùfón, rei de Ifón (Oxalufã), Orixá Ógìyán, o comedor de inhame e rei de Egigbó(Oxaguiã), tornaram-se suas expressões mais conhecidas.A designação de Orixá Fun Fun se deve ao fato de a cor branca configurar-se como a cor da criação, guardando a essência de todas as demais. O brando representa todas as possibilidades, a base de qualquer criação. O nome Orisanlá foi contraído e deu orígem a palavra Oxalá, e com esse nome o grande Deus-pai passoua ser conhecido no Brasil. Todos os Orixás Fun Fun foram reunidos em Oxalá e divididos em várias qualidades de suas duas configurações principais: Òsálufón, Osagiyan, sendo este último, jovem e grerreiro, filho do primeiro mais velho e paciencioso.Todas as histórias que relatam a criação do mundo passam necessariamente por Oxalá, que foi o primeiro Orixá concebido por Olodumaré e encarregado de criar não só o universo, como todos os seres, todas as coisas que existiríam no mundo. A maior interdição de Oxalá é de fato o azeite-de-dendê, que jamais deve macular suas roupas, seus objetos sagrados, e muito menos o seu Alá. A ú nica coisa vermelha que Oxalá permite, é a pena de Ikodidè, prova de sua submissão ao poder genitor feminino. </div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-11038239442351436312008-04-03T20:58:00.000-07:002008-04-03T21:16:40.636-07:00UMBANDA / ORIXÁS / LENDAS<a href="http://3.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/R_WrXIZ3xkI/AAAAAAAAAjM/zNDi2xxJNZo/s1600-h/orixas.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5185238959868331586" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/R_WrXIZ3xkI/AAAAAAAAAjM/zNDi2xxJNZo/s400/orixas.jpg" border="0" /></a><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;color:#990000;">Orixás:</span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;color:#990000;"></span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;color:#990000;">África:</span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"><span style="color:#990000;">Na </span><a title="África" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ãfrica"><span style="color:#990000;">África</span></a><span style="color:#990000;"> cada Orixá estava ligado a uma cidade ou a um país inteiro. Tratava-se de uma série de cultos regionais ou nacionais.<br />Sàngó em </span><a title="Oyo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oyo"><span style="color:#990000;">Oyo</span></a><span style="color:#990000;">, Yemoja na região de </span><a title="Egbá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Egbá"><span style="color:#990000;">Egbá</span></a><span style="color:#990000;">, Iyewa em </span><a title="Egbado" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Egbado"><span style="color:#990000;">Egbado</span></a><span style="color:#990000;">, Ogún em </span><a class="mw-redirect" title="Ekiti" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ekiti"><span style="color:#990000;">Ekiti</span></a><span style="color:#990000;"> e </span><a class="new" title="Ondô (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ond%C3%B4&action=edit&redlink=1"><span style="color:#990000;">Ondô</span></a><span style="color:#990000;">, Òsun em </span><a class="mw-redirect" title="Ilesa" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilesa"><span style="color:#990000;">Ilesa</span></a><span style="color:#990000;">, </span><a title="Osogbo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Osogbo"><span style="color:#990000;">Osogbo</span></a><span style="color:#990000;"> e </span><a title="Ijebu Ode" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ijebu_Ode"><span style="color:#990000;">Ijebu Ode</span></a><span style="color:#990000;">, Erinlé em </span><a title="Ilobu" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilobu"><span style="color:#990000;">Ilobu</span></a><span style="color:#990000;">, Lógunnède em </span><a class="mw-redirect" title="Ilesa" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilesa"><span style="color:#990000;">Ilesa</span></a><span style="color:#990000;">, Otin em </span><a class="new" title="Inixa (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Inixa&action=edit&redlink=1"><span style="color:#990000;">Inixa</span></a><span style="color:#990000;">, Osàálà-Obàtálá em </span><a title="Ifé" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ifé"><span style="color:#990000;">Ifé</span></a><span style="color:#990000;">, Osàlúfon em </span><a title="Ifon" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ifon"><span style="color:#990000;">Ifon</span></a><span style="color:#990000;"> e Òságiyan em </span><a class="new" title="Ejigbo (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ejigbo&action=edit&redlink=1"><span style="color:#990000;">Ejigbo</span></a><span style="color:#990000;">.<br />A realização das cerimônias de adoração ao Òrìsá é assegurada pelos sacerdotes designados para tal em sua tribo ou cidade.</span></span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-family:lucida grande;font-size:130%;color:#990000;"></span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-family:lucida grande;font-size:130%;color:#990000;">Brasil:</span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"><span style="color:#990000;">No Brasil, existe uma divisão nos cultos: </span><a title="Ifá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ifá"><span style="color:#990000;">Ifá</span></a><span style="color:#990000;">, </span><a title="Egungun" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Egungun"><span style="color:#990000;">Egungun</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá, </span><a title="Vodun" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vodun"><span style="color:#990000;">Vodun</span></a><span style="color:#990000;"> e </span><a title="Nkisi" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nkisi"><span style="color:#990000;">Nkisi</span></a><span style="color:#990000;">, são separados pelo tipo de iniciação sacerdotal.<br />O </span><a title="Culto de Ifá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Culto_de_Ifá"><span style="color:#990000;">Culto de Ifá</span></a><span style="color:#990000;"> só inicia </span><a title="Babalawo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Babalawo"><span style="color:#990000;">Babalawos</span></a><span style="color:#990000;">, não entram em transe.<br />O </span><a title="Culto aos Egungun" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Culto_aos_Egungun"><span style="color:#990000;">Culto aos Egungun</span></a><span style="color:#990000;"> só inicia </span><a title="Babaojé" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Babaojé"><span style="color:#990000;">Babaojés</span></a><span style="color:#990000;">, não entram em transe.<br />O </span><a title="Candomblé Ketu" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Candomblé_Ketu"><span style="color:#990000;">Candomblé Ketu</span></a><span style="color:#990000;"> inicia </span><a title="Iaô" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Iaô"><span style="color:#990000;">Iaôs</span></a><span style="color:#990000;">, entram em transe com Orixá.<br />O </span><a title="Candomblé Jeje" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Candomblé_Jeje"><span style="color:#990000;">Candomblé Jeje</span></a><span style="color:#990000;"> inicia </span><a title="Vodunsi" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vodunsi"><span style="color:#990000;">Vodunsis</span></a><span style="color:#990000;">, entram em transe com </span><a title="Vodun" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vodun"><span style="color:#990000;">Vodun</span></a><span style="color:#990000;">.<br />O </span><a class="mw-redirect" title="Candomblé Bantu" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Candomblé_Bantu"><span style="color:#990000;">Candomblé Bantu</span></a><span style="color:#990000;"> inicia </span><a title="Muzenza" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Muzenza"><span style="color:#990000;">Muzenzas</span></a><span style="color:#990000;">, entram em transe com </span><a title="Nkisi" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nkisi"><span style="color:#990000;">Nkisi</span></a><span style="color:#990000;">.<br />Em cada templo religioso são cultuados todos os Orixás, diferenciando que nas casas grandes tem um quarto separado para cada Orixá, nas casas menores são cultuados em um único (quarto de santo) termo usado para designar o quarto onde são cultuados os Orixás.<br />Alguns Orixás são só assentados no templo para serem cultuados pela comunidade, exemplo: </span><a title="Odudua" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Odudua"><span style="color:#990000;">Odudua</span></a><span style="color:#990000;">, </span><a title="Oranian" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oranian"><span style="color:#990000;">Oranian</span></a><span style="color:#990000;">, </span><a title="Olokun" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Olokun"><span style="color:#990000;">Olokun</span></a><span style="color:#990000;">, </span><a title="Olossa" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Olossa"><span style="color:#990000;">Olossa</span></a><span style="color:#990000;">, </span><a title="Baiani" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Baiani"><span style="color:#990000;">Baiani</span></a><span style="color:#990000;">, </span><a title="Iyami-Ajé" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Iyami-Ajé"><span style="color:#990000;">Iyami-Ajé</span></a><span style="color:#990000;"> que não são iniciados Iaôs para esses Orixás.<br />A </span><a title="Iyalorixá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Iyalorixá"><span style="color:#990000;">Iyalorixá</span></a><span style="color:#990000;"> é a responsável pela iniciação dos </span><a title="Iaô" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Iaô"><span style="color:#990000;">Iaôs</span></a><span style="color:#990000;"> e pelo culto de todo e qualquer Orixá assentado no templo, auxiliada pelas pessoas designadas para cada função. Exemplo o </span><a title="Babaojé" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Babaojé"><span style="color:#990000;">Babaojé</span></a><span style="color:#990000;"> que cuida da parte dos </span><a title="Egum" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Egum"><span style="color:#990000;">Eguns</span></a><span style="color:#990000;"> e </span><a title="Babalosaim" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Babalosaim"><span style="color:#990000;">Babalosaim</span></a><span style="color:#990000;"> que é o encarregado das </span><a title="Folhas sagradas" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Folhas_sagradas"><span style="color:#990000;">folhas</span></a><span style="color:#990000;">.<br />Apesar de serem de origem daomeana, </span><a class="mw-redirect" title="Nanã" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nanã"><span style="color:#990000;">Nanã</span></a><span style="color:#990000;">, </span><a title="Obaluaiyê" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Obaluaiyê"><span style="color:#990000;">Obaluaiyê</span></a><span style="color:#990000;">, </span><a title="Iroko" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Iroko"><span style="color:#990000;">Iroko</span></a><span style="color:#990000;">, </span><a title="Oxumarê" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxumarê"><span style="color:#990000;">Oxumarê</span></a><span style="color:#990000;"> e </span><a title="Yewá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Yewá"><span style="color:#990000;">Yewá</span></a><span style="color:#990000;">, são cultuados nas casas de nação </span><a title="Candomblé Ketu" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Candomblé_Ketu"><span style="color:#990000;">Ketu</span></a><span style="color:#990000;">, mas são muito raros os </span><a title="Iaô" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Iaô"><span style="color:#990000;">Iaôs</span></a><span style="color:#990000;"> que são iniciados, houve casos de passar vinte ou trinta anos sem se iniciar ninguém para esses Orixás que são cultuados em locais separados dos outros.</span></span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;color:#990000;"></span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;color:#990000;">Orixás, nomes:</span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"><span style="color:#990000;">Na </span><a class="mw-redirect" title="Mitologia Yoruba" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_Yoruba"><span style="color:#990000;">Mitologia Yoruba</span></a><span style="color:#990000;">, </span><a title="Olorun" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Olorun"><span style="color:#990000;">Olorun</span></a><span style="color:#990000;"> é o </span><a title="Deus" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Deus"><span style="color:#990000;">Deus</span></a><span style="color:#990000;"> supremo do povo </span><a class="mw-redirect" title="Yoruba" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Yoruba"><span style="color:#990000;">Yoruba</span></a><span style="color:#990000;">, que criou as </span><a title="Divindade" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Divindade"><span style="color:#990000;">divindades</span></a><span style="color:#990000;"> chamadas (</span><a title="Português" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Português"><span style="color:#990000;">português</span></a><span style="color:#990000;"> Orixá; </span><a title="Alemão" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alemão"><span style="color:#990000;">alemão</span></a><span style="color:#990000;"> Orisha; </span><a title="Espanhol" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Espanhol"><span style="color:#990000;">espanhol</span></a><span style="color:#990000;"> Oricha; </span><a class="mw-redirect" title="Yoruba" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Yoruba"><span style="color:#990000;">Yoruba</span></a><span style="color:#990000;"> Òrìsà) para representar todos os seus domínios aqui na terra, mas não são considerados deuses. São cultuados no </span><a title="Brasil" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil"><span style="color:#990000;">Brasil</span></a><span style="color:#990000;">, </span><a title="Cuba" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cuba"><span style="color:#990000;">Cuba</span></a><span style="color:#990000;">, </span><a title="República Dominicana" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/República_Dominicana"><span style="color:#990000;">República Dominicana</span></a><span style="color:#990000;">, </span><a title="Porto Rico" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_Rico"><span style="color:#990000;">Porto Rico</span></a><span style="color:#990000;">, </span><a title="Jamaica" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jamaica"><span style="color:#990000;">Jamaica</span></a><span style="color:#990000;">, </span><a title="Guiana" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guiana"><span style="color:#990000;">Guiana</span></a><span style="color:#990000;">, </span><a title="Trinidad e Tobago" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Trinidad_e_Tobago"><span style="color:#990000;">Trinidad e Tobago</span></a><span style="color:#990000;">, </span><a class="mw-redirect" title="Estados Unidos" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos"><span style="color:#990000;">Estados Unidos</span></a><span style="color:#990000;">, </span><a title="México" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/México"><span style="color:#990000;">México</span></a><span style="color:#990000;"> e </span><a title="Venezuela" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Venezuela"><span style="color:#990000;">Venezuela</span></a><span style="color:#990000;">.<br /></span><a class="mw-redirect" title="Exú (orixá)" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Exú_(orixá)"><span style="color:#990000;">Exu</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá guardião dos templos, encruzilhadas, passagens, casas, cidades e das pessoas, mensageiro divino dos oráculos.<br /></span><a title="Ogum" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ogum"><span style="color:#990000;">Ogum</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá do ferro, guerra, fogo, e tecnologia.<br /></span><a title="Oxóssi" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxóssi"><span style="color:#990000;">Oxóssi</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá da caça e da fartura.<br /></span><a title="Logunedé" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Logunedé"><span style="color:#990000;">Logunedé</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá jovem da caça e da pesca<br /></span><a title="Xangô" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Xangô"><span style="color:#990000;">Xangô</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá do fogo e trovão, protetor da justiça.<br /></span><a title="Ayrà" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ayrà "><span style="color:#990000;">Ayrà</span></a><span style="color:#990000;">, Usa branco, tem profundas ligações com Oxalá e com Xangô.<br /></span><a title="Obaluaiyê" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Obaluaiyê"><span style="color:#990000;">Obaluaiyê</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá das doenças epidérmicas e pragas, Orixá da Cura.<br /></span><a class="mw-redirect" title="Oxumaré" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxumaré"><span style="color:#990000;">Oxumaré</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá da chuva e do arco-íris, o Dono das Cobras.<br /></span><a class="mw-redirect" title="Ossaim" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ossaim"><span style="color:#990000;">Ossaim</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá das Folhas, conhece o segredo de todas elas.<br /></span><a class="mw-redirect" title="Oyá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oyá"><span style="color:#990000;">Oyá</span></a><span style="color:#990000;"> ou </span><a class="mw-redirect" title="Oyá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oyá"><span style="color:#990000;">Iansã</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá feminino dos ventos, relâmpagos, tempestades, e do Rio Niger<br /></span><a title="Oxum" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxum"><span style="color:#990000;">Oxum</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá feminino dos rios, do ouro, </span><a title="Jogo de búzios" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogo_de_búzios"><span style="color:#990000;">jogo de búzios</span></a><span style="color:#990000;">, e protetora dos recém nascidos.<br /></span><a class="mw-redirect" title="Iemanja" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Iemanja"><span style="color:#990000;">Iemanjá</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá feminino dos lagos, mares e fertilidade, mãe de muitos Orixás.<br /></span><a class="mw-redirect" title="Nanã" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nanã"><span style="color:#990000;">Nanã</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá feminino dos pântanos e da morte, mãe de Obaluaiê.<br /></span><a title="Yewá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Yewá"><span style="color:#990000;">Yewá</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá feminino do Rio Yewa, considerada a deusa da beleza, da adivinhação e da fertilidade.<br /></span><a title="Obá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Obá"><span style="color:#990000;">Obá</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá feminino do Rio Oba, uma das esposas de Xangô, é a deusa do amor.<br /></span><a title="Axabó" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Axabó"><span style="color:#990000;">Axabó</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá feminino da família de Xangô<br /></span><a title="Ibeji" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ibeji"><span style="color:#990000;">Ibeji</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá dos gêmeos<br /></span><a class="mw-redirect" title="Irôco" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Irôco"><span style="color:#990000;">Irôco</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá da árvore sagrada, (gameleira branca no Brasil).<br /></span><a title="Egungun" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Egungun"><span style="color:#990000;">Egungun</span></a><span style="color:#990000;">, Ancestral cultuado após a morte em Casas separadas dos Orixás.<br /></span><a title="Iyami-Ajé" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Iyami-Ajé"><span style="color:#990000;">Iyami-Ajé</span></a><span style="color:#990000;">, é a sacralização da figura materna, a grande mãe feiticeira.<br /></span><a title="Onilé" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Onilé"><span style="color:#990000;">Onilé</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá do culto de Egungun<br /></span><a class="mw-redirect" title="Oxala" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxala"><span style="color:#990000;">Oxalá</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá do Branco, da Paz, da Fé.<br /></span><a title="Obatalá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Obatalá"><span style="color:#990000;">OrixaNlá</span></a><span style="color:#990000;"> ou </span><a title="Obatalá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Obatalá"><span style="color:#990000;">Obatalá</span></a><span style="color:#990000;">, o mais respeitado, o pai de quase todos orixás, criador do mundo e dos corpos humanos.<br /></span><a title="Ifá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ifá"><span style="color:#990000;">Ifá</span></a><span style="color:#990000;"> ou </span><a class="mw-redirect" title="Orunmila-Ifa" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Orunmila-Ifa"><span style="color:#990000;">Orunmila-Ifa</span></a><span style="color:#990000;">, Ifá é o porta-voz de Orunmila, Orixá da Adivinhação e do destino.<br /></span><a title="Odudua" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Odudua"><span style="color:#990000;">Odudua</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá também tido como criador do mundo, pai de Oranian e dos yoruba.<br /></span><a title="Oranian" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oranian"><span style="color:#990000;">Oranian</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá filho mais novo de Odudua<br /></span><a title="Baiani" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Baiani"><span style="color:#990000;">Baiani</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá também chamado </span><a title="Dadá Ajaká" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dadá_Ajaká"><span style="color:#990000;">Dadá Ajaká</span></a><span style="color:#990000;"><br /></span><a title="Olokun" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Olokun"><span style="color:#990000;">Olokun</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá divindade do mar<br /></span><a title="Olossa" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Olossa"><span style="color:#990000;">Olossá</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá dos lagos e lagoas<br /></span><a title="Oxalufon" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxalufon"><span style="color:#990000;">Oxalufon</span></a><span style="color:#990000;">, Qualidade de Oxalá velho e sábio<br /></span><a title="Oxaguian" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxaguian"><span style="color:#990000;">Oxaguian</span></a><span style="color:#990000;">, Qualidade de Oxalá jovem e guerreiro<br /></span><a class="mw-redirect" title="Orixá Oko" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Orixá_Oko"><span style="color:#990000;">Orixá Oko</span></a><span style="color:#990000;">, Orixá da agricultura.</span></span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-family:lucida grande;color:#990000;"></span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-family:lucida grande;color:#990000;">São deuses que correspondentes a pontos de força da Natureza e os seus arquétipos estão relacionados às manifestações dessas forças. As características de cada Orixá os aproxima dos seres humanos, pois eles se manifestam através de emoções como nós. Sentem raiva, ciúmes, amam em excesso, são passionais. Cada orixá tem ainda seu sistema simbólico particular, composto de cores, comidas, cantigas, rezas, ambientes, espaços físicos e até horários. Como resultado do sincretismo que se deu durante o período da escravidão, cada orixá foi também associado a um santo católico, devido à imposição do catolicismo aos negros. Para manterem seus deuses vivos, viram-se obrigados a disfarçá-los na roupagem dos santos católicos, aos quais cultuavam apenas aparentemente.</span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-family:lucida grande;color:#990000;">Estes deuses da Natureza são divididos em 4 elementos - água, terra, fogo e ar. Alguns estudiosos ainda vão mais longe e afirmam que são 400 o número de Orixás básicos divididos em 100 do Fogo, 100 da Terra, 100 do Ar e 100 da Água, enquanto que, na Astrologia, são 3 do Fogo, 3 da Terra, 3 do Ar e 3 da Água. Porém os tipos mais conhecidos entre nós formam um grupo de 16 deuses. Eles também estão associados à corrente energética de alguma força da natureza. Assim, Iansã é a dona dos ventos, Oxum é a mãe da água doce, Xangô domina raios e trovões, e outras analogias.</span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-family:lucida grande;color:#990000;">Na Umbanda e no Candomblé se cultuam muitos outros orixás, desconhecidos por leigos, por serem menos populares do que Xangô, Iansã, Oxossi e outros, mas com um significado muito forte para os adeptos dos cultos afro-brasileiros. Alguns são necessariamente cultuados, devido à ligação com trabalhos específicos que regem, para a saúde, morte, prosperidade e diversos assuntos que afligem o dia-a-dia das pessoas. Estes deuses africanos são considerados intermediários entre os homens e Deus, e por possuírem emoções tão próximas dos seres humanos, conseguem reconhecer nossos caprichos, nossos amores, nossos desejos.</span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-family:lucida grande;color:#990000;">É muito comum, alguns dizerem que suas personalidades são conseqüências dos Orixás que regem suas cabeças, desenvolvendo características iguais às destes deuses africanos.Apresentamos à seguir as descrições dos 16 Orixás mais cultuados no Brasil. Lembramos que existem diversas correntes no Candomblé e na Umbanda, por essa razão as informações poderão ser diferentes de acordo com a tradição ou região.</span></em></strong></div><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;color:#990000;"></span></em></strong></div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6174925256855992175.post-8578838267149888752008-04-03T19:44:00.000-07:002008-04-03T20:58:13.445-07:00UMBANDA ESOTÉRICA /AUMBHANDAN / MESTRE MATTA e SILVA<div> <a href="http://3.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/R_WlfIZ3xiI/AAAAAAAAAi8/ESTMrNCI6Ok/s1600-h/mesap.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5185232500237518370" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/R_WlfIZ3xiI/AAAAAAAAAi8/ESTMrNCI6Ok/s400/mesap.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div><br /><br /><br /><div><span style="font-size:130%;color:#990000;">Fonte( Matta e Silva).</span></div><br /><br /><div><span style="color:#990000;"><strong><em><span style="font-size:130%;">Umbanda Esotérica, obra do Mestre Matta e Silva.</span></em></strong><br /><br /></span></div><div><strong><em><span style="font-size:130%;"><a name="ord1"><span style="color:#990000;">Registrada</span></a><span style="color:#990000;"> na cidade de São Paulo </span><a href="http://www.aumbhandan.org.br/carta.htm"><span style="color:#990000;">por ordem expressa de Mestre Yapacani </span></a><span style="color:#990000;">regressou, posteriormente, à cidade do Rio de Janeiro com a participação de Mestre Yassuamy, sendo uma associação filo-religiosa não comercial, não proselitista, assistencial gratuita e a finalidade de seu Círculo de Estudos Umbandísticos é pesquisar, coletar, estudar, analisar e divulgar as relações esotéricas universais contidas na tradição oral e nas práticas religiosas da Umbanda, Candomblé e Vodun, mas sem rejeitar o estudo de outros fenômenos esotéricos de qualquer origem, estando assim aberto à participação de qualquer espiritualista que queira colaborar para o maior conhecimento e divulgação das mais diversas formas de manifestação da Espiritualidade. Assim, não nos importa o rótulo usado para definir os agentes ou pacientes dessas Variações Esotéricas: Umbanda, Omolocô, Umbanda Esotérica, Nação, Candomblé, Vodun, Malê, Santería, </span><a href="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/R_Wl1YZ3xjI/AAAAAAAAAjE/zJtSJMBaxus/s1600-h/osquatr2.jpg"><span style="color:#990000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5185232882489607730" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/R_Wl1YZ3xjI/AAAAAAAAAjE/zJtSJMBaxus/s400/osquatr2.jpg" border="0" /></span></a><span style="color:#990000;">Candomblé de Caboclo, Toré, Babassuê, Xangô do Nordeste, Tambor de Mina ou, então, Abaçá, Tenda, Centro Espírita, Terreiro, Ilê Axé, Varandão, Ordem Iniciática, Casa de Oração. Para nós, todos eles são apenas expressões diversificadas para designar uma única e mesma realidade: a Espiritualidade em ação redentora na sociedade brasileira. E é esse conceito esotérico eclético que, desde o começo, buscávamos expressar ao adotarmos o Círculo Cruzado, abrangente em todos os seus quadrantes, como símbolo de nossa Ordem Iniciática. Assim, para divulgar os resultados desta busca de ecletismo, oferecemos ao público esta Home Page, na qual se encontrará assuntos os mais variados sobre o Esoterismo na Umbanda. O assunto é longo e desta forma, saudamos, antecipadamente, aos nossos leitores por sua persistência e paciência na leitura desta HP, pedindo-lhes que não se surpreendam por verem uma organização umbandista navegando na Internet, pois que a Umbanda é evolutiva e foi de estudo em estudo que seus Mestres compreenderam que deviam abandonar as técnicas de comunicação advindas da Idade Média e utilizarem-se da mais nova forma de Magia moderna: a Informática, a qual, metaforicamente, tem um paralelo esotérico com o Espelho Mágico, do qual dizia-se ser capaz de refletir em sua superfície, toda a gama das cores do conhecimento humano. Decorre dessa evolução a existência desta Home Page que deseja sensibilizar a "intelligentzia" brasileira, mormente àquela que estuda os cultos religiosos brasileiros de origem afro-ameríndia, para a importância e pioneirismo de se abrir um espaço cibernético à divulgação dos conceitos religiosos que são professados por muitos milhões de brasileiros, mormente pelos descendentes dos espoliados de suas raízes raciais, os quais precisam e querem reencontrá-las.</span></span></em></strong></div><br /><br /><div><strong><em><span style="font-family:lucida grande;font-size:130%;color:#990000;">Origens:</span></em></strong></div><br /><span style="color:#990000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5185232087920657938" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_84_h3q6Iy0o/R_WlHIZ3xhI/AAAAAAAAAi0/lH4BTk5uLUw/s400/espadapq.jpg" border="0" /><br /></span><div><strong><em><span style="font-size:130%;color:#990000;">A Tenda de Umbanda Oriental - (T.U.O.) tem sua memória coletiva tri-partida: uma primeira parte, a inicial, está contada pelo próprio W. W. da Matta e Silva em alguns de seus livros; outra segunda parte, muito mais recente, vai ensaiada nos livros dos Mestres Arapiaga e Hanamatan, enfocada sob o prisma pessoal de cada um deles. Mas, existe uma terceira parte, mais antiga e intermediária, ainda de todo não escrita e que se refere a real participação de familiares e "filhos-de-fé" de Mestre Yapacani que eu conheci e, também, as de outros anteriores seus amigos com os quais não mantive convivência e cuja relevância desconheço ou me escapa da memória, mas que o próprio Mestre afirmou-me que houveram. E é para que não mais se me escape da memória, o real valor dessas contribuições prestadas ao Mestre Yapacani, sobretudo nos anos em que ainda não haviam chegado o prestígio e o poder, que eu resolvo agora prestar este meu claro e firme depoimento, em virtude de ser eu - Itaoman - o mais antigo Mestre de Iniciação da T.U.O. e, também, um dos fundadores da Primeira Ordem Iniciática do Esoterismo de Umbanda (1968) - Ordem do Círculo Cruzado - que emergiu dos Ensinamentos Esotéricos propostos por Mestre Yapacani. Assim, é por faltar tal tipo de depoimento dos fundadores da T.U.O que, hoje em dia, a parte mais antiga desta história somente poderia ser parcialmente contada por Dona Carolina da Silva, a primeira esposa de Matta e Silva, por ele mesmo citada em seu livro - "Umbanda de Todos Nós" - como "testemunha silenciosa". Na página dedicatória deste livro, verdadeira vertente original da codificação da Umbanda Esotérica do Brasil, ele próprio diz: -"Dedico esta página à Carolina - esposa, amiga e irmã dentro desta mesma Umbanda. Assim afirmo, porque tu fostes e és a testemunha silenciosa da luta tremenda que tive de manter, por causa deste livro - e do outro mundo, também - com o baixo mundo, encarnado e desencarnado."- Desta forma, como afirmei antes, a história da T.U.O. está intimamente ligada à dos seus protagonistas e, por isso mesmo, prefiro considerar como data referencial de sua fundação, não a data temporal, mas sim o fato místico relatado pelo próprio Matta e Silva à página 14 de sua sétima obra "Umbanda e o Poder da Mediunidade": -"Sempre tive uma tendência irrefreável, desde muito jovem, 16, 17 anos de idade, que me impulsionava a ver as chamadas "macumbas cariocas". Claro está que não estava ainda conscientizado do "porquê" de semelhantes impulsos (se bem que, desde 9 anos de idade eramos acometidos por fenômenos de ordem espírito-mediúnicos e aos 16 anos já acontecia a manifestação espontânea de nosso "preto-velho", que baixava num quarto onde morávamos, na rua do Costa, nº 75) ..."- Como Matta e Silva nasceu em 1917, a minha referência para a fundação mística da T.U.O. passa a ser, portanto, o ano de 1933! Mas, em algum lugar e com alguém, deve existir a documentação civil da fundação desta T.U.O. da qual não participei, porque mesmo este extraordinário Mestre Yapacani (Matta e Silva) não podia fazer tudo sozinho: ele teve muitos companheiros nessa empreitada, dos quais nomeia quatorze na 2ª edição de seu livro "Umbanda de Todos Nós": Cícero Faria Castro, Clara Landesman, Ernestina Magalhães Corrêa, Ery Carvalho de Miranda, Geraldo Dias Carneiro, Ivone Pereira, José Campos Filho, João Antônio Pereira, Jessé Nascimento, Manoel Rodrigues da Silva, Maria Soares Cortes, Nelson Ribeiro, Sebastião Fernandes Corrêa, Wanda Alves Ribeiro. Dentre estes nomes, referentes à esta 1ª etapa, ressaltarei os de Wanda, Nelson e Cícero que permaneceram ao seu lado, mesmo depois que, por ordens do Astral Superior, Matta e Silva dispensou a todos os companheiros de suas obrigações para com ele, como se lê na página 7 do referido livro: -"Nelson, Wanda : Vocês, meus Irmãos, foram valentes e diretas testemunhas de minha prova crucial. Vocês, meus amigos, foram intrépidos auxiliares na tremenda luta que mantive, quase contra tudo e contra todos."- Sim, "quase" contra tudo, pois do Astral Superior, em hora e data por ele próprio precisada, em seu socorro Pai Guiné "desceu na Gira de Umbanda" pela primeira vez para auxiliar o anterior Guia Espiritual, Pai Cândido: -"Meus irmãos espirituais ... jamais esqueceremos o dia dois de abril de 1958 as 14,15 hs, hein? Como um pito e três fumaradas trouxe o velho G.... hein Wanda ... lembras? Como a "coisa" pegou fogo, daí em diante. Assim, dedico-lhes esta página, para que saibam que jamais esqueci um só minuto, a nossa passada e presente amizade, da qual, deram provas em carinho e dedicação, durante o tempo que privamos, testemunhando juntos ... naquela luta de março a junho de 1958 ..."- Outra vez, sim, "quase" contra todos, pois em seu auxílio também acorreram nomes respeitáveis do Movimento Umbandista à época, tais como o Capitão Benedito Lauro do Nascimento (Diretor da Tenda Espírita Estrela do Mar); Nelson Machado (Diretor da Tenda Pai Tibiriçá e Caboclo Sete Estrelas do Mar); Capitão José Alvares Pessoa (Presidente e Diretor de Doutrina da Tenda São Jerônimo). E aí o Mestre pode, como ele próprio disse, "cruzar suas armas" e recuperar-se da luta astral e física que lhe custara a publicação do livro "Umbanda de Todos Nós", à sua própria expensa, em 1956, para então terminar com as suas próprias mãos e mais as de sua esposa, a casa simples da rua Boa Vista nº 157, no Bairro Brasilinha, em Itacuruçá-RJ, aonde, no último pequeno aposento dos fundos, plantou o Axé da 2ª etapa da T.U.O., firmado numa "Otá" (pedra alongada de cachoeira), fincada à meia altura da parede, sobre a qual repousava a estátua de São Miguel, tão pequeno era o espaço físico disponível naquele aposento que se abria para a imensidão do Astral Superior e para a Ancestralidade da Umbanda! E, em 1960, com a 2ª edição daquele livro, agora lançado por aquela que se tornaria a sua editora permanente, a Freitas Bastos, Matta e Silva pode dizer, no prefácio, aos seus "filhos-de-fé": -"E, se algum dia, necessitarem de sua palavra para assuntos de alta relevância espiritual, podem procurar este velho irmão - seu "aparelho", que ainda tem seu "congá" e a sua presença ... "- </span></em></strong></div><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;color:#990000;">Não demonstre tanta surpresa assim, meu irmão leitor que não viveu aqueles tempos e que pensa conhecer um pouco desta história. À época, ainda se orava a São Miguel e não a Mikael, o Arcanjo. Também lamento, não poder aqui mostrar fotos do "terreirinho" dessa época que eu ainda conheci: elas existem, mas foram parar às mãos de um outro Irmão-de-Fé, após o desencarne de Matta e Silva! Por último, mas não menos importante, nesta época ainda se "batia" um pouquinho de "atabaque", vez por outra, coisa pouca! Pois eu cheguei às portas da T.U.O., naquele então "fim-de-mundo" da Baixada Fluminense, no auge do verão de 1963, muito acalorado e empoeirado, pois a estrada ainda era de saibro batido e a única alternativa, o trem, nem sempre trafegava uma vez por dia. Profundamente angustiado, trazia como única bagagem espiritual a leitura dos livros de Matta e Silva e as estranhas manifestações expontâneas de um Preto-Velho, as quais eu não compreendia, não gostava e, ainda mais, eu temia! Primeira decepção e primeira alegria: Matta e Silva não estava e recebeu-me sua esposa, Dona Loló, como aprendi a chamá-la depois de melhor conhecê-la e à sua bondade e alegria de viver. Vendo-me decepcionado pela ausência de quem eu procurava, caridosamente ela insistiu comigo (um estranho mal vestido, empoeirado e angustiado) para que não fosse embora e entrasse no pátio de sua casa para esperar a volta de seu marido, servindo-me, de sua pequena cozinha, água fresca (ah! era a primeira vez que eu bebia a água que vinha de nossa cachoeira sagrada), café, bom humor e muita esperança, desta forma agindo como uma autêntica "Mãe" para um novo "filho" que ali chegava pela primeira vez. E foi assim que sempre eu a considerei ... ... Depois, conheci Matta e Silva e na primeira vez em que falei com Pai Guiné ainda no pequenino Terreiro da 2ª etapa do TUO, ao começarmos a falar, o canto de um galo soou ao longe e ele apenas sorriu. Não me perguntou de onde eu vinha, nem que religião eu professava ou o que eu ali esperava encontrar. Sempre interrompido pelos sucessivos cantares do galo, cada vez mais perto, perguntou-me apenas se eu estava agora disposto a enfrentar meus próprios erros para corrigí-los, enquanto o galo, já agora bem na soleira da porta, cantava pela sétima e última vez. Sim, houve testemunha desse fato (lembra-se, meu amigo Roberto "Gordo" ?) e o cantar do galo foi gravado por ela, mas esta fita, muito antiga e que o próprio Matta guardava com carinho, também sumiu ... ... Não me lembro das palavras com que dei meu consentimento, mas sei bem que, apesar de homem feito, eu chorei e muito! E esse foi o começo da cura dos males que me afligiam, pois era a primeira vez que alguém me fazia confrontar a máxima esotérica :-"Conhece-te a ti mesmo". Foi a primeira vez, também, em que ouvi um Preto-Velho, no mesmo momento, compor e cantar uma canção, um Ponto-de Raiz, o qual nunca mais esqueci:</span></em></strong></div><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;"><br /><span style="color:#990000;">-"Deu meia-noite e o galo canta, Oi, na Aruanda e no Terreiro. Dizem a Umbanda tem mironga, tem mironga E Pai Guiné é feitiçeiro. Canta e canta, "minha" galo, que a folha da Jurema ainda não caiu!"- </span></span></em></strong></div><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;color:#990000;">Permaneci ao lado do Mestre de 1963 à 1988, não só beneficiando-me de seus ensinamentos e aprendendo a Antiga Sabedoria dos Povos, bem como conhecendo seu lado humano e familiar: era um homem inteligente, caridoso e bom, de hábitos simples, bom pai de família, canhestro na cobrança da Lei de Salva e com um peculiar senso de humor nordestino que só se manifestava entre amigos. Tornei-me em seu discípulo, colaborador, divulgador e amigo. E atesta sua grandeza de alma o fato de que por duas vezes, nesses 25 anos de íntima convivência, ele tenha permitido que eu me "licenciasse" temporariamente de seu convívio por discordar de algumas de suas opiniões particulares e atitudes não-doutrinárias, bem como tenha me perdoado todas as vezes em que, por não compreender bem suas lições, discuti suas ordens e demorei em cumprir as instruções delas decorrentes. Sim, também aprendi que a "sombra" do Mestre pode ser muito pesada para um discípulo fiel, mas de mente aberta e inquisitiva! Hoje compreendo que aquelas provocações eram sua forma de preparar-me para a responsabilidade e a solidão de um Mestrado que eu, à época, pensava ser composto apenas de poder e prestígio: ele queria formar discípulos conscientes de seus livres arbítrios e não autômatos bitolados e serviçais! E embora eu não tenha sido um "trabalhador da undécima-hora", também não fui dos primeiros a lá chegar. Já no ano de 1963, lá encontrei muitos dos que me honraram com a Irmandade da Fé: Sílvio, Manoel Sardinha, Gerson, Oswaldo, José Vieira, Eduardo Costa Manso já estavam ou haviam estado junto ao Mestre. É verdade que alguns deles não tinham a compreensão da verdadeira importância de Mestre Yapacani dentro do Movimento Umbandista, mas todos tinham pleno conhecimento da bondade e da caridade daquele homem que sempre tinha uma palavra de conforto para atender à uma multidão de desamparados sociais da região, com seu conhecimento das profundezas da alma humana e do poder curativo das ervas. Desta forma, como eu mesmo, eles não viam a T.U.O. como uma "Escola Iniciática" e sim como um "Pronto-Socorro Espiritual" para os aflitos, os desesperançados e os doentes.</span></em></strong></div><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;color:#990000;">Assim, talvez apenas porque fosse a hora certa, eu estava presente e fui um dos rateantes da quantia com que se adquiriu o terreno baldio contíguo à sua simples residência-santuário e rapidamente se levantou o novo espaço da 3ª etapa da T.U.O., o pequeno templo independente que a maior parte dos "filhos-de-fé" posteriores freqüentou entre 1967 e 1988 e, sobre o qual, hoje tanto se fala. E fui eu que nele plantou a muda da árvore Cajazeira para o Orixá Ogum e tive o prazer de vê-la crescer entre baforadas de fumo do cachimbo de "meu" Preto Velho Pai Vicente de Angola que, agora, eu não mais temia:<br />"A fumaça do cachimbo do vovô paira no ar, só não vê quem não quer! Preto velho trabalha com fé! A mandinga do velho é debaixo do pé!"<br />Ah! Sim. Eu ainda não era um "makrom", mas já havia aprendido alguns "Pontos Cantados de Raiz" e começava a aprender os "Símbolos Sagrados" da Umbanda. </span></em></strong></div><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;color:#990000;">E, por estar ali, naquela hora, tive a felicidade de ser aquele que recebeu do Caboclo Juremá as instruções para a feitura do novo Congá, o qual ajudei a instalar, físicamente, tijolo por tijolo, e, astralmente, pintando "Pontos de Pemba" em ritual próprio, cujas réplicas hoje estão instaladas nos "Centros" de todo o Brasil que seguem ou dizem seguir a Linha Ritualística da T.U.O.. E foi Pai Guiné, incorporado em Matta e Silva, naquele ritual, quem me autorizou a "sobre-riscar" seu Ponto de Pemba, que era visível a todos sobre o Congá e do qual, muitas vezes ao longo dos anos, reavivei com Pemba Consagrada os "riscos" que se desgastavam com o tempo e uso público em muitos rituais e consagrações. E essa honra não era só minha: também a tinha meu Irmão de Santo e Mestrado Yassumy (Mario Tomar) e, quiçá, alguns outros que já me criticaram por não guardá-lo só para "nós". Mas é que eu assisti Mestre Yapacani autorizar, (da mesma forma que a mim quando fundei o primeiro Terreiro da Linha da T.U.O. em São Paulo, juntamente com José Vieira e Eduardo Costa Manso), a outros "Filhos-de-Fé" copiarem-no e usarem-no em seus Terreiros como símbolo de suas filiações espirituais à Raiz de Pai Guiné no Santuário de Umbanda Esotérica de Itacuruçá. Por isso, sempre dei de graça aquilo que de graça recebi. E, naqueles tempos, não se usava pedir a um Mestre algum papel que comprovasse filiação, tal como se faz numa transação comercial. Este Ponto de Pemba, riscado por Pai Guiné após sua primeira incorporação ("às 14 :15 horas do dia 02 de abril de 1958", segundo as próprias palavras de Matta e Silva), foi, é e sempre será o símbolo astral que reflete, por si próprio, a ligação espiritual que um Mestre da Raiz de Pai Guiné, ou qualquer outro seu "Filho-de-Fé", pode fazer sincera, direta e livremente com o Astral Superior sem interferência de qualquer "Pai-de-Santo", porque esta solene ligação é feita no único templo verdadeiro que existe: o coração de cada um de nós (lê-se exatamente isso em Matta e Silva). Portanto, tal Ponto nunca foi, não é e nunca poderá ser propriedade exclusiva de ninguém, seja qual for o grau que esse "ninguém" mereça, ostente ou atribua-se. E, justamente, por ser de visão pública e para refletir sobre todos os Filhos de Pai Guiné, tenho certeza, ele não foi um dos objetos escolhidos acompanhar o Mestre por quem fez seu Axéxé. E por último, mas não menos importante, sua irradiação astral será sempre atuante e exclusivamente benéfica, pois foi "riscado" por uma Entidade de Luz do Astral Superior em Missão Sacrificial. E nenhuma Entidade de Luz castiga seus "Filhos-de-Fé", mesmo que eles sejam transgressores, transviados ou mesmo ofensores: isto é atribuição do Imole Esu e este é um dos motivos por que esta última Entidade Astral é um Imole e não um Orisa, mesmo que se o considere como "telúrico". </span></em></strong></div><br /><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;color:#990000;">E, para minha melhor recordação desse tempo, coube a mim guardar para sempre aquela "Ota" da Cachoeira Sagrada do antigo "Terreirinho", sobre a qual repousou a estátua de São Miguel, o Arcanjo e em contacto com a qual, nos tempos difíceis, muitos Filhos-de-Fé "bateram suas cabeças", nisso encontrando alívio, perdão e renovada força, enfim, o Ase da Corrente Espiritual das Santas Almas do Cruzeiro Divino. E, esta, foi a única "herança" do Santuário de Umbanda Esotérica de Itacuruçá que pedi a meu Mestre (além de seu Aguiri da Costa que ele me destinou e que nunca me entregaram), após longos anos de aprendizado, obediência, convivência e companheirismo em lutas astrais. Nenhuma mais desejo possuir, muito menos as "botinas" do Mestre! Sim, pode ser que sejam recordações saudosistas da T.U.O., uma Época de Ouro da Umbanda Esotérica com que eu fui agraciado por Deus em conviver, mas também são o atestado público de um Mestrado que dispensa qualquer documentação civil. Mas, quem gostar de "documentos" que leia a Carta de Matta e Silva de 1968 que está no tópico Ordem Iniciática deste Site. Nesse meio tempo, a obra religiosa do Mestre aumentava e com a divulgação de seus outros livros (nove, ao todo), muitos foram os Umbandistas que para lá começaram afluir. Também os Chefes de Terreiro de várias partes do Brasil, no decorrer dos anos subseqüentes, lá foram procurar ajuda e/ou em busca de uma filiação espiritual que legitimasse a sua anterior formação expontânea. E, agora, muitos deles, apesar de terem estado com nosso Mestre apenas um curto período de tempo, aparecem solenemente portando grandes espadas e Pontos de Pemba elaboradíssimos em pedaços de tábuas, falando com muita intimidade sobre Woodrow Wilson da Matta e Silva, dizendo aos quatro ventos: -"Eu sou um Mestre da Raiz de Guiné!"- </span></em></strong></div><br /><br /><div><strong><em><span style="font-size:130%;color:#990000;">Mas, só em se reunindo todos os depoimentos autênticos acharemos a verdade e ajudaremos a compor um nítido mosaico de um momento histórico da Umbanda Esotérica que poderá vir a ser, com o trabalho dos Mestres vindouros, o grande "vitraux" esotérico da Corrente Astral do Aum Bhan Dan para filtrar somente a mais pura Luz Espiritual sobre esta antiga Terra de Pindorama.</span></em></strong></div><br /><br /><br /><div><span style="font-size:130%;color:#990000;">Em verdade, poucos foram os que ficaram, estudaram, aprenderam e realmente foram consagrados por Mestre Yapacani, tornando-se Irmãos-de-Santo e queridos do coração dos humildes que eram a verdadeira razão da TUO existir. Entre eles, lembro-me de citar, em ordem cronológica: - Mestre Yassuamy (Mário Tomar), meu Irmão de Coração e verdadeiro amigo, um dos fundadores da Ordem do Círculo Cruzado e que foi mais que um filho carnal poderia ter sido, secundando o Mestre quando a sua visão física começou a embaciar. - Outros Iniciados e Discípulos mais antigos: Professor Rodrigues, Tatá Mironga, Lourdes, Aline, Mirian, Gavião, Caparelli e Mirela Faur, Ivan e Maria Estela, Burtiol, Leonídio, Arlindo que foram a coluna dorsal do atendimento à multidão de aflitos. - Mestre Itassoara (Valter Lima e Silva), um dos Mestres no Estado do Espírito Santo. - Mestre Arabayara (Ovídio Carlos Martins), que foi o fiel depositário das disposições testamentárias do Mestre. Obs. </span></div><br /><br /><div><span style="font-size:130%;color:#990000;">Conheci o Mestre Arabayara pessoalmente e frequentava o seu terreiro, assim como também tive o seu convite para participar da corrente da casa e dicas de como elaboraram e pesquisaram para chegarem a Umbanda Esotérica.</span></div><br /><div><span style="font-size:130%;color:#990000;">Dona Sallete, a segunda esposa de Matta e Silva que foi "Mãe Pequena" para muitos dos posteriores "filhos" e que emprestou ao Mestre cuidados pessoais, polimento e verniz social. - Mestre Norberto Nadalini, a quem Matta e Silva autorizou, por escrito e com firma reconhecida, em 04 de dezembro de 1987, a fundação de uma "escola sobre os fundamentos da Aumbandam Esotérica", na região de Votuporanga - SP; - Mestre Arapiaga (Francisco F. Rivas), que dá continuidade organizada à obra do Mestre Yapacani com a fundação de uma outra Ordem - a Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino - hoje já congregando diversos templos umbandistas em São Paulo, quiçá, no mundo. Nasceu dentre esses co-irmãos, muitos anos depois, a compreensão de que a 3ª etapa da TUO - Tenda de Umbanda Oriental, embora nunca deixasse de atender aos pobres, aos doentes e aos aflitos, na realidade, foi uma Escola Iniciática que cumpriu sua missão e deu seus frutos na criação, codificação e divulgação dos Ensinamentos da Umbanda Esotérica.</span></div><br /><br /><div><span style="font-size:130%;color:#990000;">Em 1988, com o passamento repentino de Woodrow Wilson da Matta e Silva, seus últimos herdeiros físicos desfizeram-se da propriedade do terreno do Santuário de Umbanda Esotérica, preservando-se dele apenas o espaço físico do "Congá", por determinação do próprio Matta e Silva. Nada a contestar: eles valeram-se de um direito legal que os assistia. E tenho a tendência em concordar com isso, tendo em vista as palavras anteriores do próprio Matta, em referência à primeira T.U.O., constantes da segunda edição de "Umbanda de Todos Nós": -"Tive ordens de não deixar a direção da Tenda com ninguém. Ninguém podia e nem devia ... e continuo aguardando ordens, é só."-</span></div><br /><br /><div><span style="font-size:130%;color:#990000;">Assim, por saberem que tal "Congá" ainda estava preservado por seu "Ponto Riscado de Raiz" e defendido por sua "Espada Magística", aqueles seus discípulos que hoje são Mestres de Iniciação também continuram esperando: tudo bem, eles são auto-suficientes. Mas, por outro lado, após anos do passamento do Mestre, preocupa-me os Iwa (Destinos) de meus Irmãos-de-Fé que poderão entrar em desorientação, pois naquele "Congá" não mais poderão militar nenhum dos reconhecidos Mestres de Iniciação formados por Mestre Yapacani, pois, finalmente seus herdeiros desativaram e destruíram tal "relíquia": eles pensam que, assim, desativaram , também, o Vórtice Astral e Espiritual da antiga T.U.O. Pobre daqueles que não preservam suas tradições, mas, talvez que esta tenha sido a última lição de Mestre Yapacani a seus Discípulos: sua vontade de que cada novo Mestre devessse seguir seu próprio caminho, como novas mudas daquela majestosa Árvore de Sabedoria e Compaixão que um dia vicejou nas matas de Itacuruçá. Pois, o que jamais poderá ser desativado são os "lugares sagrados" na Natureza aos quais o Santuário de Umbanda Esotérica estava ligado: as Praias e a Mata Atlântica, aonde estão situadas nossas Cachoeira, Pedreira e Encruzilhada dos Caminhos, cuja localização de difícil acesso é conhecida apenas por poucos Iniciados e sobre as quais, em suas contrapartidas astrais, os reais Mestres de Iniciação continuam a preceituar em benefício de todos aqueles que necessitam das Entidades Espirituais que militavam na TUO. Cremos firmemente que é nesses sítios naturais sagrados é que os Orixás realmente manifestam-se na Terra; o Congá é apenas um lugar temporário de seus pousos entre os humanos.<br />E foi por ter tido, há muito tempo, a premonição de que esses fatos ocorreriam (eu tive um bom Mestre) que decidi criar meu próprio caminho, fundando a Ordem do Círculo Cruzado, hoje em dia obedecendo apenas ao Astral Superior, através de minha consciência e livre arbítrio, tendo debitada ou creditada esta minha decisão apenas em meu próprio Karma, sem prejudicar a nenhum de meus Irmãos. Por isso mesmo, hoje, relembrando tudo isso, à distância no tempo e no espaço (que me perdoem meus Irmãos Mestres de Raiz ou que assim se dizem), não me surpreende que minhas saudades se voltem muito mais para a figura humana de meu amigo Matta da Silva do que para a sua figura de meu Mestre Yapacani. Surpreende-me, isto sim, o fato de ter sido possível que tanta Luz e Energia Espiritual fluíssem por tanto tempo de um lugar tão pequeno e de um homem tão franzino e que tão pouco de nós as tenhamos bem aproveitado. Sim, "meninos", eu ví, sentí e viví essa Era de Ouro da Umbanda de Todos Nós !!! </span></div><div><span style="color:#990000;"></span> </div></div><div><div><span style="font-size:130%;color:#990000;">Notas:</span></div><br /><br /><div><span style="font-size:130%;color:#990000;">Dentre todos os filhos de Matta e Silva, para mim, o mais completo é Ribas Neto, do qual, sou seguidor, mesmo não o conhecendo,e não fazendo parte de sua corrente,mas, conheço alguns templos e posso dizer da veracidade,honestridade e união de seus filhos. Entre tantos (ramos) da Umbanda sou digamos assim mais levado ao lado Esotérico da Umbanda.</span></div><br /><br /><br /><div><span style="font-size:130%;color:#990000;"></span></div><br /><br /><br /><div><span style="font-size:130%;color:#990000;"></span></div></div></div>Arte do Ocultismohttp://www.blogger.com/profile/07929040773568569018noreply@blogger.com0