Entender a origem da bruxaria é retornar aos primórdios da humanidade, quando os seres humanos começaram a despertar a sua percepção para o microcosmo e macrocosmo.
As primeiras manifestações de devoção registradas pelo homem remontam à pré-história, às Madonas Negras. Elas representavam o aspecto feminino do poder da natureza, eram a personificação da Grande Mãe.
Quando, na lua crescente, a mulher iniciava a sua ovulação, chegando ao máximo na lua cheia e, por fim, menstruando, essa sintonia trouxe, então, a associação da lua como uma nova face para a Deusa. Enfim, a Grande Mãe dava alimento (plantações, frutas, ervas etc), calor e proteção no verão, no outono e na primavera, mas, e no inverno, quando o frio acabava com tudo, quem os protegia? Surgiu, então, o papel do homem, do caçador da tribo, do líder
. Quem caçava melhor recebia as presas e os chifres da caça como símbolo de poder e honra. Associou-se, então, um aspecto masculino à Grande Mãe, que buscaria assim o equilíbrio. Criou-se o Deus Cornífero (perceberam a fácil associação com o diabo?). Entre os povos que dependiam da caça, o culto ao Deus dos animais e da fertilidade, também conhecido como Deus de Chifres ou Cornífero, foi marcante.
Princípio Feminino ou Grande Mãe
Grande Mãe representa a Energia Universal Geradora, o Útero de Toda Criação. Na wicca, a Deusa se mostra com três faces: a Virgem (lua crescente), a Mãe (lua cheia) e a Velha Sábia (lua minguante), sendo que esta última ficou mais relacionada a bruxa na imaginação popular. A Deusa Tríplice mostra os mistérios mais profundos da energia feminina, o poder da menstruação na mulher, e é também a contraparte feminina presente em todos os homens, tão reprimida pela cultura patriarcal!
Princípio Masculino ou Deus Cornífero
Da mesma forma que toda luz nasce da escuridão, o Deus, símbolo solar da energia masculina, nasceu da Deusa, sendo seu complemento, trazendo em si os atributos da coragem, pensamento lógico, fertilidade, saúde e alegria. Da mesma forma que o sol nasce e se põe todos os dias, o Deus nos mostra os mistérios da morte e do renascimento.
Princípio Feminino ou Grande Mãe
Grande Mãe representa a Energia Universal Geradora, o Útero de Toda Criação. Na wicca, a Deusa se mostra com três faces: a Virgem (lua crescente), a Mãe (lua cheia) e a Velha Sábia (lua minguante), sendo que esta última ficou mais relacionada a bruxa na imaginação popular. A Deusa Tríplice mostra os mistérios mais profundos da energia feminina, o poder da menstruação na mulher, e é também a contraparte feminina presente em todos os homens, tão reprimida pela cultura patriarcal!
Princípio Masculino ou Deus Cornífero
Da mesma forma que toda luz nasce da escuridão, o Deus, símbolo solar da energia masculina, nasceu da Deusa, sendo seu complemento, trazendo em si os atributos da coragem, pensamento lógico, fertilidade, saúde e alegria. Da mesma forma que o sol nasce e se põe todos os dias, o Deus nos mostra os mistérios da morte e do renascimento.
Na wicca, o Deus nasce da Grande Mãe, cresce, se torna adulto, apaixona-se pela Deusa Virgem, fazem amor; a Deusa fica grávida, o Deus morre no inverno (no fim dele) e renasce novamente, fechando o ciclo do renascimento, que coincide com os ciclos da natureza e mostra os ciclos da nossa própria vida.
Os wiccas praticam os seus rituais sozinhos (bruxos solitários) ou em pequenos grupos de pessoas chamado de coven. Um coven possui 13 membros (na maioria das tradições existentes admite-se 14 membros, sendo o décimo-quarto o mais novo do grupo, responsável por preparar os incensos, acender o fogo, colher ervas e outras pequenas tarefas). O coven é dirigido por uma Alta Sacerdotisa e/ou um Alto Sacerdote que gerenciam os trabalhos de adoração à Deusa, os trabalhos mágicos e cerimônias como os sabás e esbás.
Os wiccas praticam os seus rituais sozinhos (bruxos solitários) ou em pequenos grupos de pessoas chamado de coven. Um coven possui 13 membros (na maioria das tradições existentes admite-se 14 membros, sendo o décimo-quarto o mais novo do grupo, responsável por preparar os incensos, acender o fogo, colher ervas e outras pequenas tarefas). O coven é dirigido por uma Alta Sacerdotisa e/ou um Alto Sacerdote que gerenciam os trabalhos de adoração à Deusa, os trabalhos mágicos e cerimônias como os sabás e esbás.
Uma explicação para que o coven seja formado por treze pessoas, é que cada uma representaria um mês do ano, pois nas sociedades matriarcais o ano segue o calendário lunar de 13 meses de 28 dias, mais um dia, no total 365 dias. Daí vem a expressão "um ano e um dia", pois, quando é iniciada, a pessoa estuda durante esse período para depois confirmar seus votos. Isto em algumas Tradições.
O coven reúne-se basicamente para a celebração de um sabá ou para um esbá. Esbá é uma reunião mensal que se realiza treze vezes ao ano durante a lua cheia, que recebe o nome de esbá. Geralmente no esbá trocam-se idéias, realizam-se rituais especiais, agradecem-se a Deusa e ao Deus, realizam-se trabalhos de cura e proteção.
O coven reúne-se basicamente para a celebração de um sabá ou para um esbá. Esbá é uma reunião mensal que se realiza treze vezes ao ano durante a lua cheia, que recebe o nome de esbá. Geralmente no esbá trocam-se idéias, realizam-se rituais especiais, agradecem-se a Deusa e ao Deus, realizam-se trabalhos de cura e proteção.
Os wiccas celebram oito sabás anuais, destacando as transições entre as estações. Os quatro grandes sabás são Candlemas, Beltane, Lammas e Samhain, e os menores são Equinócio da Primavera e Equinócio do Outono, e Solstício de Verão e Solstício de Inverno.
A Roda do Ano
Representada pelos oito sabás, tem por objetivo sincronizar a nossa energia com as estações do ano, ou seja, com os ciclos do planeta Terra e do Universo. Para algumas tradições da wicca, o ano se inicia no solstício de inverno. Outras consideram a noite de 31 de outubro como o início do ano. Esta data é conhecida como Halloween ou Dia das Bruxas, mas seu nome tradicional é Samhain, que significa "sem sol", referindo-se ao tempo de inverno.
Esta época também é correspondente ao ano-novo judaico
No solstício de inverno ocorre o nascimento/renasci-mento do Deus; nos sabás da primavera, do verão e do outono, ele tem o Seu crescimento, puberdade e maturidade; e Sua morte no sabá de Samhain. Após a morte ele retorna ao ventre da Deusa Mãe até o solstício do inverno seguinte, quando renasce.
No solstício de inverno ocorre o nascimento/renasci-mento do Deus; nos sabás da primavera, do verão e do outono, ele tem o Seu crescimento, puberdade e maturidade; e Sua morte no sabá de Samhain. Após a morte ele retorna ao ventre da Deusa Mãe até o solstício do inverno seguinte, quando renasce.
Este é o ciclo mítico do nascimento-morte-renascimento que se repete em todos nós todos os anos. E a Deusa, em Seus aspectos, é adorada durante todo o ano. Outras tradições preferem adorar a Deusa durante os sabás da primavera e verão, e o Deus durante os sabás do outono e do inverno.
Sabás wiccas
Yule - Solstício de Inverno (21 de Dezembro)
É a noite mais longa do ano, marcando a época em que os dias começam a crescer, e as horas de escuridão a diminuir. É desta data antiga que se originou o Natal cristão. Nesta época, a Deusa dá à Luz a Deus, que é reverenciado como criança prometida. Em Yule, é tempo de reencontrarmos nossas esperanças, pedindo para que os deuses rejuvenesçam nossos corações e nos dêem forças para nos libertarmos das coisas antigas e desgastadas. É hora de descobrirmos a criança dentro de nós e renascermos com sua pureza e alegria.
Sabás wiccas
Yule - Solstício de Inverno (21 de Dezembro)
É a noite mais longa do ano, marcando a época em que os dias começam a crescer, e as horas de escuridão a diminuir. É desta data antiga que se originou o Natal cristão. Nesta época, a Deusa dá à Luz a Deus, que é reverenciado como criança prometida. Em Yule, é tempo de reencontrarmos nossas esperanças, pedindo para que os deuses rejuvenesçam nossos corações e nos dêem forças para nos libertarmos das coisas antigas e desgastadas. É hora de descobrirmos a criança dentro de nós e renascermos com sua pureza e alegria.
Esta é a noite mais longa do ano, onde a Deusa é reverenciada como a Mãe da Criança Prometida ou do Deus Sol, que nasceu para trazer Luz ao mundo. Um exemplo das raízes pagãs das festas de Natal está na moderna personificação do espírito de Natal, o Santa Claus, que foi para os escandinavos como o Cristo na Roda, um antigo título nórdico para o Deus Sol, que renascia na época do Solstício de Inverno.
Candlemas (Imbolc, Oimelc) - Festa do Fogo ou Noite de Brigit (2 de fevereiro)
Festival do fogo que celebra a chegada da primavera. O aspecto invocado da Deusa nesse sabá é o de Brigit, Senhora da Poesia, da Inspiração, da Cura, da Escrita, da Metalurgia, das Artes Marciais e do Fogo. Nesta noite, as bruxas colocam velas cor de laranja ao redor do círculo, e uma vela acesa dentro do caldeirão. Se o ritual é feito ao ar livre, pode-se fazer tochas e girar ao redor do círculo com elas.
Candlemas (Imbolc, Oimelc) - Festa do Fogo ou Noite de Brigit (2 de fevereiro)
Festival do fogo que celebra a chegada da primavera. O aspecto invocado da Deusa nesse sabá é o de Brigit, Senhora da Poesia, da Inspiração, da Cura, da Escrita, da Metalurgia, das Artes Marciais e do Fogo. Nesta noite, as bruxas colocam velas cor de laranja ao redor do círculo, e uma vela acesa dentro do caldeirão. Se o ritual é feito ao ar livre, pode-se fazer tochas e girar ao redor do círculo com elas.
A bruxa mais jovem da assembléia pode representar Brigit, entrando por último no círculo para acender, com sua tocha, a vela do caldeirão, ou a fogueira, se o ritual for ao ar livre, o que representaria a inspiração sendo trazida para o círculo pela Deusa.
Os membros do coven devem fazer poesias, ou cantar em homenagem a Brigit. Pedidos, agradecimentos ou poesias devem ser queimados na fogueira ou no caldeirão em oferenda, no fim do ritual. O Deus está crescendo e se tornando mais forte para trazer a Luz de volta ao mundo. É hora de pedirmos proteção para todos os jovens, em especial da nossa família do coven. É neste sabá que a Alta Sacerdotisa do coven usa uma brilhante coroa de 13 velas no topo de sua cabeça. A versão cristianizada da procissão de Candlemas honra a Virgem Maria, e, no México, ela corresponde ao ano-novo asteca.
Equinócio de Primavera - Ostara (21 de março)
Ostara é o festival em homenagem à Deusa Oster, Senhora da Fertilidade, cujo símbolo é o coelho. Foi desse antigo festival que teve origem a Páscoa.
Os membros do coven devem fazer poesias, ou cantar em homenagem a Brigit. Pedidos, agradecimentos ou poesias devem ser queimados na fogueira ou no caldeirão em oferenda, no fim do ritual. O Deus está crescendo e se tornando mais forte para trazer a Luz de volta ao mundo. É hora de pedirmos proteção para todos os jovens, em especial da nossa família do coven. É neste sabá que a Alta Sacerdotisa do coven usa uma brilhante coroa de 13 velas no topo de sua cabeça. A versão cristianizada da procissão de Candlemas honra a Virgem Maria, e, no México, ela corresponde ao ano-novo asteca.
Equinócio de Primavera - Ostara (21 de março)
Ostara é o festival em homenagem à Deusa Oster, Senhora da Fertilidade, cujo símbolo é o coelho. Foi desse antigo festival que teve origem a Páscoa.
Os membros do coven usam grinaldas, e o altar deve ser enfeitado com flores da época. É um costume muito antigo colocar ovos pintados no altar. Eles simbolizam a fecundidade e a renovação. Os ovos podem ser pintados crus e depois enterrados, ou cozidos e comidos enquanto mentalizamos nossos desejos. Antes de comê-los, os membros do coven devem girar de mãos dadas em volta do altar para energizar os pedidos. Os ovos devem ser decorados com símbolos mágicos, ou de acordo com a criatividade. Os pedidos devem ser voltados à fertilidade em todas as áreas.
Beltane (Rudemasd, Walpurgisnacht) - A Fogueira de Belenos, Festa da Primavera (1º de maio)
Beltane é o mais alegre e festivo de todos os sabás.
Beltane (Rudemasd, Walpurgisnacht) - A Fogueira de Belenos, Festa da Primavera (1º de maio)
Beltane é o mais alegre e festivo de todos os sabás.
O Deus, que agora é um jovem no auge da sua fertilidade, se apaixona pela Deusa, que em Beltane se apresenta como a Virgem e é chamada Rainha de Maio. Em Beltane se comemora esse amor que deu origem a todas as coisas do Universo. Beleno é a face radiante do Sol, que voltou ao mundo na primavera. Em Beltane se acendem duas fogueiras, pois é costume passar entre elas para se livrar de todas as doenças e energias negativas. Daí veio o costume de "pular a fogueira" nas festas juninas. Se não houver espaço, duas tochas ou mesmo duas velas podem ter a mesma função. Uma das mais belas tradições de Beltane é o meypole, ou mastro de fitas. Trata-se de um mastro enfeitado com fitas coloridas. Durante um ritual, cada membro escolhe uma fita de sua cor preferida ou ligada a um desejo.
Todos devem girar trançando as fitas, como se estivessem tecendo seu próprio destino, colocando-nos sob a proteção dos deuses. É costume em wicca jamais se casar em maio, pois esse mês é dedicado ao casamento do Deus e da Deusa.
Litha - Solstício de Verão (21 de junho)
Nesse dia o sol atingiu a sua plenitude. É o dia mais longo do ano. O deus chega ao ponto máximo de seu poder. Este é o único sabá em que, às vezes, se fazem feitiços, pois o seu poder mágico é muito grande. É hora de pedirmos coragem, energia e saúde. Mas não devemos nos esquecer que, embora o Deus esteja em sua plenitude, é nessa hora que ele começa a declinar. Logo Ele dará o último beijo em sua amada, a Deusa, e partirá no Barco da Morte, em busca da Terra do Verão. Da mesma forma, devemos ser humildes para não ficarmos cegos com o brilho do sucesso e do poder. Tudo no Universo é cíclico, devemos não só nos ligarmos à plenitude, mas também aceitar o declínio e a morte.
Litha - Solstício de Verão (21 de junho)
Nesse dia o sol atingiu a sua plenitude. É o dia mais longo do ano. O deus chega ao ponto máximo de seu poder. Este é o único sabá em que, às vezes, se fazem feitiços, pois o seu poder mágico é muito grande. É hora de pedirmos coragem, energia e saúde. Mas não devemos nos esquecer que, embora o Deus esteja em sua plenitude, é nessa hora que ele começa a declinar. Logo Ele dará o último beijo em sua amada, a Deusa, e partirá no Barco da Morte, em busca da Terra do Verão. Da mesma forma, devemos ser humildes para não ficarmos cegos com o brilho do sucesso e do poder. Tudo no Universo é cíclico, devemos não só nos ligarmos à plenitude, mas também aceitar o declínio e a morte.
Nesse dia costuma-se fazer um círculo de pedras ou de velas vermelhas. Queimam-se flores vermelhas ou ervas solares (como a camomila) juntamente com os pedidos no caldeirão.
Lamas - Lughnasad ou Festa da Colheita (1º de Agosto)
Lughnasad era tipicamente uma festa agrícola, onde se agradecia pela primeira colheita do ano. Lugh é o Deus Sol. Na mitologia celta, ele é o maior dos guerreiros, que derrotou os Gigantes que exigiam sacrifícios humanos do povo. A Tradição pede que sejam feitos bonecos com espigas de milho ou ramos de trigo representando os deuses, que nesse festival são chamados Senhor e Senhora do Milho.
Lamas - Lughnasad ou Festa da Colheita (1º de Agosto)
Lughnasad era tipicamente uma festa agrícola, onde se agradecia pela primeira colheita do ano. Lugh é o Deus Sol. Na mitologia celta, ele é o maior dos guerreiros, que derrotou os Gigantes que exigiam sacrifícios humanos do povo. A Tradição pede que sejam feitos bonecos com espigas de milho ou ramos de trigo representando os deuses, que nesse festival são chamados Senhor e Senhora do Milho.
Nessa data deve-se agradecer tudo o que colhemos durante o ano, sejam coisas boas ou más, pois até mesmo os problemas são veículos para a nossa evolução.
O outro nome do sabá é Lammas, que significa A Massa de Lugh. Isso se deve ao costume de se colher os primeiros grãos e fazer um pão que era dividido entre todos. Os membros do coven devem fazer um pão comunitário, que deverá ser consagrado junto com o vinho e repartido dentro do círculo. O primeiro gole de vinho e o primeiro pedaço de pão devem ser jogados dentro do caldeirão, para serem queimados juntamente com papéis, onde serão escritos os agradecimentos, e grãos de cereais.
O outro nome do sabá é Lammas, que significa A Massa de Lugh. Isso se deve ao costume de se colher os primeiros grãos e fazer um pão que era dividido entre todos. Os membros do coven devem fazer um pão comunitário, que deverá ser consagrado junto com o vinho e repartido dentro do círculo. O primeiro gole de vinho e o primeiro pedaço de pão devem ser jogados dentro do caldeirão, para serem queimados juntamente com papéis, onde serão escritos os agradecimentos, e grãos de cereais.
O boneco representando o Deus do Milho também é queimado, para nos lembrar de que devemos nos livrar de tudo o que é antigo e desgastado, para que possamos colher uma nova vida. O altar é enfeitado com sementes, ramos de trigo, espigas de milho e frutas da época.
Mabon - Equinócio de Outono (21 de setembro)
No panteão celta, Mabon, também conhecido como Angus, era o Deus do Amor. Nessa noite devemos pedir harmonia no amor e proteção para as pessoas que amamos. Esta é a segunda colheita do ano. O altar deve ser enfeitado com as sementes que renascerão na primavera. O chão deve ser forrado com folhas secas.
Mabon - Equinócio de Outono (21 de setembro)
No panteão celta, Mabon, também conhecido como Angus, era o Deus do Amor. Nessa noite devemos pedir harmonia no amor e proteção para as pessoas que amamos. Esta é a segunda colheita do ano. O altar deve ser enfeitado com as sementes que renascerão na primavera. O chão deve ser forrado com folhas secas.
O Deus está agonizando e logo morrerá. Este é o festival em que devemos pedir pelos que estão doentes e pelas pessoas mais velhas que precisam de nossa ajuda e conforto. Também é neste festival que homenageamos as nossas antepassadas femininas, queimando papéis com seus nomes no caldeirão e lhes dirigindo palavras de gratidão e bênçãos.
Samhain - Halloween ou Dia das Bruxas (31 de outubro)
Este é o mais importante de todos os festivais, pois, dentro do círculo, marca tanto o fim quanto o início de um novo ano. Nessa noite, o véu entre o nosso mundo e o mundo dos mortos se torna mais tênue, sendo o tempo ideal para nos comunicarmos com os que já partiram. As bruxas não fazem rituais para receber mensagens dos mortos e muito menos para incorporar espíritos. O sentido do Halloween é nos sintonizarmos com os que já partiram para lhes enviar mensagens de amor e harmonia.
Samhain - Halloween ou Dia das Bruxas (31 de outubro)
Este é o mais importante de todos os festivais, pois, dentro do círculo, marca tanto o fim quanto o início de um novo ano. Nessa noite, o véu entre o nosso mundo e o mundo dos mortos se torna mais tênue, sendo o tempo ideal para nos comunicarmos com os que já partiram. As bruxas não fazem rituais para receber mensagens dos mortos e muito menos para incorporar espíritos. O sentido do Halloween é nos sintonizarmos com os que já partiram para lhes enviar mensagens de amor e harmonia.
A noite do Samhain (pronuncia-se souen) é uma noite de alegria e festa, pois marca o início de um novo período em nossas vidas, sendo comemorado com muito ponche, bolos e doces.
A cor do sabá é o negro, sendo o altar adornado com maçã, o símbolo da vida eterna. O vinho é substituído pela sidra ou pelo suco de maçã. deve-se fazer muita brincadeiras com dança e música. Os nomes das pessoas que já se foram são queimados no caldeirão, mas nunca com uma conotação de tristeza!
No altar e nos quadrantes não devem faltar as tradicionais máscaras de abóbora com velas dentro. Antigamente, as pessoas colocavam essas abóboras na janela para espantar os maus espíritos e os duendes que vagavam pelas noites do Samhain. Essa palavra significa "sem luz", pois, nessa noite, o Deus morreu e o mundo mergulha na escuridão. A Deusa vai ao Mundo das Sombras em busca do seu amado, que está esperando para nascer. Eles se amam, e, desse amor, a semente da luz espera no Útero da Mãe para renascer no próximo Solstício de Inverno como a Criança da Promessa.
Os Candlemas, Beltane, Lammas e Samhain são grandes sabás, enquanto os solstícios e equinócios são pequenos sabás. As datas fornecidas acima são do hemisfério norte. Muitas pessoas preferem adaptá-las ao nosso hemisfério, mudando a ordem dos sabás. Outras já acham que se deve manter a Tradição e seguir as datas da Europa. Isto depende do gosto de cada um, mas, no Brasil, não existem quatro estações, sendo que muitas regiões têm um verão permanente ou uma estação chuvosa, o que torna bem difícil adaptar os sabás aos aspectos da natureza.
A cor do sabá é o negro, sendo o altar adornado com maçã, o símbolo da vida eterna. O vinho é substituído pela sidra ou pelo suco de maçã. deve-se fazer muita brincadeiras com dança e música. Os nomes das pessoas que já se foram são queimados no caldeirão, mas nunca com uma conotação de tristeza!
No altar e nos quadrantes não devem faltar as tradicionais máscaras de abóbora com velas dentro. Antigamente, as pessoas colocavam essas abóboras na janela para espantar os maus espíritos e os duendes que vagavam pelas noites do Samhain. Essa palavra significa "sem luz", pois, nessa noite, o Deus morreu e o mundo mergulha na escuridão. A Deusa vai ao Mundo das Sombras em busca do seu amado, que está esperando para nascer. Eles se amam, e, desse amor, a semente da luz espera no Útero da Mãe para renascer no próximo Solstício de Inverno como a Criança da Promessa.
Os Candlemas, Beltane, Lammas e Samhain são grandes sabás, enquanto os solstícios e equinócios são pequenos sabás. As datas fornecidas acima são do hemisfério norte. Muitas pessoas preferem adaptá-las ao nosso hemisfério, mudando a ordem dos sabás. Outras já acham que se deve manter a Tradição e seguir as datas da Europa. Isto depende do gosto de cada um, mas, no Brasil, não existem quatro estações, sendo que muitas regiões têm um verão permanente ou uma estação chuvosa, o que torna bem difícil adaptar os sabás aos aspectos da natureza.
diferenças wicca com o candomblé:
O Brasil é um país fortemente místico, onde crenças se misturam e religiões se sincretizam entre si.
A religiosidade afro-brasileira é muito forte e tradicional em todo o nosso país, enquanto a Wicca é uma nova religião que vem chegando por aqui, mas mesmo assim ganha mais espaço à cada dia e consequentemente maior número de praticantes.
A Wicca possui muitas semelhanças com o Candomblé, no que concerne ao culto à antigos Deuses, conexão com as forças da natureza, etc.
A religiosidade afro-brasileira é muito forte e tradicional em todo o nosso país, enquanto a Wicca é uma nova religião que vem chegando por aqui, mas mesmo assim ganha mais espaço à cada dia e consequentemente maior número de praticantes.
A Wicca possui muitas semelhanças com o Candomblé, no que concerne ao culto à antigos Deuses, conexão com as forças da natureza, etc.
Sendo asssim, muitos dos novos Wiccanianos são antigos praticantes da Umbanda e Candomblé que sentiram que tais religiões não respondiam mais aos seus anseios.
Exatamente por causa disso, ou por pura falta de informação, é muito comum vermos estas pessoas fazendo uma fusão entre as duas religiões, o que é impossível!
A Wicca é uma religião que possui liturgia e estrutura próprias e por isso não precisa se reportar ou absorver aspectos de nenhuma outra religião.
Enquanto é possível usar Deuses africanos num ritual Wiccaniano, é completamente inviável fazer um mix entre Candomblé e Wicca, do mesmo jeito que é impossível misturar Islamismo e Xintoismo.
Mas por que é impossível praticar Wicca e Candomblé ao mesmo tempo?
Para compreendermos isso precisamos conhecer um pouco mais dessas duas religiões.
Sobre os deuses africanos:
Quem são os Deuses Africanos?
Os Orixás, são divindades originárias da África, mais especificamente Nigéria e que vieram para o Brasil junto com os africanos para cá deportados como escravos. Os orixás representam as forças da natureza ou os fenômenos a ela relacionados. Muitos pesquisadores afirmam que na realidade os Oríxás são ancestrais míticos, ou seja, seres humanos que teriam realizados feitos incríveis na Terra e por isso deificado pelo seu clã, famiília ou povo.
Quando os africanos desembarcaram no Brasil encontraram uma nova realidade, um novo continente e tiveram que adaptar muitas de suas práticas e então a Religião dos Orixás assumiu um novo nome : Candomblé, uma religiosidade essencialmente brasileira, resultante da realidade religiosa africana no Brasil. Dos mais de 400 Orixás existentes na África somente o culto a 16 deles sobreviveu no Brasil. Muitos dos mitos relacionados a estas 16 divindades sobreviventes foram deturpados, muitos deles absorveram inúmeros aspectos de outros Deuses cujo culto não sobreviveu no Novo Mundo, etc.
Ou seja, o candomblé é nada mais que uma reconstrução da religiosidade Nigeriana dos Orixás.
Sobre o Candomblé:
O que o Candomblé tem em comum com a Wicca???
Muitas coisas, mas é necessário deixar bem claro que ter coisas em comum não significa de nennhuma forma "ser a mesma coisa":
* Culto Circular:
Os rituais do Candomblé são sempre realizados através de uma dança Circular. Eles invocam seus Deuses dançando em Círculo. Os Círculos sempre foram considerados os símbolos da ponte que nos leva à Divindade, símbolos da comunhão com os Deuses.
Os rituais Wiccanianos ocorrem dentro de um Círculo Mágico e também dançamos em Círculo para reverenciar nossos Deuses.
* Religiosidade iniciática:
Tanto o Candomblé quanto à Wicca são religiões iniciáticas. Nelas, seus adeptos passam por treinamentos e ritos de passagem que os introduzem no seio de suas comunidades religiosas. Tanto em uma outra, depois de um determinado tempo os iniciados pasam a ser considerados sacerdotisas e sacerdotes do culto no qual foram iniciados. Uma semelhança existente entre as duas religiões é que quando uma pessoa passa a pertencer à classe sacerdotal ela ganha um título que a diferencia das demais pessoas.
Exatamente por causa disso, ou por pura falta de informação, é muito comum vermos estas pessoas fazendo uma fusão entre as duas religiões, o que é impossível!
A Wicca é uma religião que possui liturgia e estrutura próprias e por isso não precisa se reportar ou absorver aspectos de nenhuma outra religião.
Enquanto é possível usar Deuses africanos num ritual Wiccaniano, é completamente inviável fazer um mix entre Candomblé e Wicca, do mesmo jeito que é impossível misturar Islamismo e Xintoismo.
Mas por que é impossível praticar Wicca e Candomblé ao mesmo tempo?
Para compreendermos isso precisamos conhecer um pouco mais dessas duas religiões.
Sobre os deuses africanos:
Quem são os Deuses Africanos?
Os Orixás, são divindades originárias da África, mais especificamente Nigéria e que vieram para o Brasil junto com os africanos para cá deportados como escravos. Os orixás representam as forças da natureza ou os fenômenos a ela relacionados. Muitos pesquisadores afirmam que na realidade os Oríxás são ancestrais míticos, ou seja, seres humanos que teriam realizados feitos incríveis na Terra e por isso deificado pelo seu clã, famiília ou povo.
Quando os africanos desembarcaram no Brasil encontraram uma nova realidade, um novo continente e tiveram que adaptar muitas de suas práticas e então a Religião dos Orixás assumiu um novo nome : Candomblé, uma religiosidade essencialmente brasileira, resultante da realidade religiosa africana no Brasil. Dos mais de 400 Orixás existentes na África somente o culto a 16 deles sobreviveu no Brasil. Muitos dos mitos relacionados a estas 16 divindades sobreviventes foram deturpados, muitos deles absorveram inúmeros aspectos de outros Deuses cujo culto não sobreviveu no Novo Mundo, etc.
Ou seja, o candomblé é nada mais que uma reconstrução da religiosidade Nigeriana dos Orixás.
Sobre o Candomblé:
O que o Candomblé tem em comum com a Wicca???
Muitas coisas, mas é necessário deixar bem claro que ter coisas em comum não significa de nennhuma forma "ser a mesma coisa":
* Culto Circular:
Os rituais do Candomblé são sempre realizados através de uma dança Circular. Eles invocam seus Deuses dançando em Círculo. Os Círculos sempre foram considerados os símbolos da ponte que nos leva à Divindade, símbolos da comunhão com os Deuses.
Os rituais Wiccanianos ocorrem dentro de um Círculo Mágico e também dançamos em Círculo para reverenciar nossos Deuses.
* Religiosidade iniciática:
Tanto o Candomblé quanto à Wicca são religiões iniciáticas. Nelas, seus adeptos passam por treinamentos e ritos de passagem que os introduzem no seio de suas comunidades religiosas. Tanto em uma outra, depois de um determinado tempo os iniciados pasam a ser considerados sacerdotisas e sacerdotes do culto no qual foram iniciados. Uma semelhança existente entre as duas religiões é que quando uma pessoa passa a pertencer à classe sacerdotal ela ganha um título que a diferencia das demais pessoas.
Na Wicca após determinados anos o iniciado recebe o título de Elder(Ancião). No candomblé depois de alguns anos de iniciado a pessoa recebe o título de Egbonmi(significando literalmente irmão mais velho). Tanto na Wicca quanto no Candomblé, a partir deste momento a pessoa passa a ser ouvida, consultada e instrui outros no caminho.
* Oferendas aos seus Deuses:
Tanto na Wicca quanto no Candomblé os Deuses são agradados através de oferendas. Infelizmente no Brasil muitos Wiccanianos perderam o hábito de fazer oferendas à Deusa e ao Deus, mas está é uma prática integrante da religiosidade Wiccaniana em todo mundo.
* Analogias para estabelecer comunicação com os Deuses:
No candomblé existem determinados fatores como ervas, aromas, cores, dias, horas, locais favoráveis ou desfavoráveis para acessar determinados tipos de energias e Deuses. O mesmo acontece na Wicca.
* Deuses da natureza
Tanto na Wicca quanto no Candomblé os Deuses são vistos como a própria natureza deificada.
O que o Candomblé NÃO tem em comum com a Wicca:
* Falta de respeito à natureza
Mesmo sendo uma religiosidade com Deuses da natureza, no candomblé vemos que há uma total falta de respeito à natureza na medida em que seus adeptos muitas vezes poluem-na com suas oferendas. Infelizmente os adeptos do camdomblé passaram a ver seus Deuses de forma muito semelhante à religiosidade judaico-cristã, seres conceituais que exercem domínio sobre a natureza mas não são imanentes
* Hierarquia.
Enquanto a Wicca é uma religião sem hierarquia pré-estabelecida, o candomblé possui uma estrutura hierarquica inabalável e vista como vital para a sua religiosidade
*Sacrifícios
Na Wicca sacrifícios animais são inadimissíveis enquanto a base da religião do Candomblé está no sacrifício animal. Sacrifício (Sacro Ofício) do Candomblé não é uma carneficina como muitos querem fazer parecer. Ele possui sua razão de ser dentro daquela religião. Muito contrário do que o pensado, todos os animais sacrificados servem de alimentos para os adeptos do Candomblé. Nenhuma parte, nem mesmo os ossos dos animais, são desperdiçadas.
* Oferendas aos seus Deuses:
Tanto na Wicca quanto no Candomblé os Deuses são agradados através de oferendas. Infelizmente no Brasil muitos Wiccanianos perderam o hábito de fazer oferendas à Deusa e ao Deus, mas está é uma prática integrante da religiosidade Wiccaniana em todo mundo.
* Analogias para estabelecer comunicação com os Deuses:
No candomblé existem determinados fatores como ervas, aromas, cores, dias, horas, locais favoráveis ou desfavoráveis para acessar determinados tipos de energias e Deuses. O mesmo acontece na Wicca.
* Deuses da natureza
Tanto na Wicca quanto no Candomblé os Deuses são vistos como a própria natureza deificada.
O que o Candomblé NÃO tem em comum com a Wicca:
* Falta de respeito à natureza
Mesmo sendo uma religiosidade com Deuses da natureza, no candomblé vemos que há uma total falta de respeito à natureza na medida em que seus adeptos muitas vezes poluem-na com suas oferendas. Infelizmente os adeptos do camdomblé passaram a ver seus Deuses de forma muito semelhante à religiosidade judaico-cristã, seres conceituais que exercem domínio sobre a natureza mas não são imanentes
* Hierarquia.
Enquanto a Wicca é uma religião sem hierarquia pré-estabelecida, o candomblé possui uma estrutura hierarquica inabalável e vista como vital para a sua religiosidade
*Sacrifícios
Na Wicca sacrifícios animais são inadimissíveis enquanto a base da religião do Candomblé está no sacrifício animal. Sacrifício (Sacro Ofício) do Candomblé não é uma carneficina como muitos querem fazer parecer. Ele possui sua razão de ser dentro daquela religião. Muito contrário do que o pensado, todos os animais sacrificados servem de alimentos para os adeptos do Candomblé. Nenhuma parte, nem mesmo os ossos dos animais, são desperdiçadas.
Pensando friamente e sem fazer apologias aos sacrifícios, talvez seja muito mais ético sacrificar um animal à um Deus, com ritos e reverências a alma do animal que se doa para alimentar e nutrir outros seres, do que comprar um frango congelado no supermercado, que cresceu a base de hormônios e foi morto sem nenhuma honra ou respeito.
Bom, estas são apenas algumas das semelhanças e diferenças.
Deuses africanos na Wicca:
Hoje no mundo inteiro, divindades de diferentes panteões são cultuadas na Wicca.
Existem inúmeras tradições que trabalham com Deuses que vão desde o panteão egípcio até chinês, enquanto outras trabalham com um único panteão todo o tempo. Tudo varia de acordo com a Tradição que se segue.
Não é impossível trabalhar com Deuses Africanos na Arte, desde que isso seja aceito por sua Tradição e eles sejam inseridos em um contexto de culto Wiccaniano.
O que ocorre aqui é que nos encontramos em um dilema do entendimento da Religião Wicca e somente o bom senso pode nos levar ao não erro.
Por um lado a Wicca é uma religião que resgata o culto à Deuses antigos e esquecidos, cujo culto foi quase ou praticamente extinto. Os Deuses africanos possuem ainda seus sacerdotes, sua liturgia, sua religiosidade praticamente intacta.
Em contrapartida a isto, é de comum senso entre os Bruxos cultuar os Deuses de sua Terra e aqueles que fizeram de nossa Terra a sua morada e nesta categoria entram os Deuses africanos.
Deuses são arquétipos. Quando eu estou trabalhando com a energia do amor eu posso utilizar uma Deusa de qualquer panteão que represente o arquétipo do amor. Ela pode ser Afrodite, Frigg, Hathor, Vênus, Inanna, Oxum e por ai vai.....
Se eu fizer um ritual wiccaniano para Oxum pedindo amor, tudo bem, não tem nada demais nisso, pois estou apenas usando o nome, o conceito, o arquétipo que esta divindade representa.
Agora, se eu fizer um ritual para Oxum, mas nele tocar atabaque, fazer uma oferenda de omolocum(uma comida feita com feijão fradinho, alimento sagrado de Oxum no Candomblé), incorporar Oxum durante o decorrer do ritual ai reside o problema por que eu não estarei praticando Wicca e sim a maior Wiccumba. Aliás como muito bem lembrou o Mário, tá cheio de gente fazendo isso por ai e se passando por grande Bruxa(o).
Acredito que quem quiser trabalhar com Deuses Africanos assim pode proceder, desde que esqueça TOTALMENTE todo o misticismo e aura que a religião Afro-brasileira criou ao redor destes Deuses durante tanto tempo. Isso significa que se vc quer fazer um ritual para Iyemanjá, precisa esquecer aquela estátua linda- porém completamente infiel a realidade- de uma mulher de longos cabelos, alva como a neve, com pérolas caindo de sua mão, vestida de azul ou que você é filha de Iyemanjá por que o Caboclo "Treme-Treme" disse que assim era...e por ai vai....
Arquetipicamente falando, Iyemanjá é o poder fertilizador e germinador da água, um arquétipo muito antigo da Deusa Mãe como a Criadora de tudo, o início do mundo, o mar primordial do qual surgiram tudo e todos. Seus peixes simbolizam o embrião e as infinitas possibilidades da água que gera.
Bom, estas são apenas algumas das semelhanças e diferenças.
Deuses africanos na Wicca:
Hoje no mundo inteiro, divindades de diferentes panteões são cultuadas na Wicca.
Existem inúmeras tradições que trabalham com Deuses que vão desde o panteão egípcio até chinês, enquanto outras trabalham com um único panteão todo o tempo. Tudo varia de acordo com a Tradição que se segue.
Não é impossível trabalhar com Deuses Africanos na Arte, desde que isso seja aceito por sua Tradição e eles sejam inseridos em um contexto de culto Wiccaniano.
O que ocorre aqui é que nos encontramos em um dilema do entendimento da Religião Wicca e somente o bom senso pode nos levar ao não erro.
Por um lado a Wicca é uma religião que resgata o culto à Deuses antigos e esquecidos, cujo culto foi quase ou praticamente extinto. Os Deuses africanos possuem ainda seus sacerdotes, sua liturgia, sua religiosidade praticamente intacta.
Em contrapartida a isto, é de comum senso entre os Bruxos cultuar os Deuses de sua Terra e aqueles que fizeram de nossa Terra a sua morada e nesta categoria entram os Deuses africanos.
Deuses são arquétipos. Quando eu estou trabalhando com a energia do amor eu posso utilizar uma Deusa de qualquer panteão que represente o arquétipo do amor. Ela pode ser Afrodite, Frigg, Hathor, Vênus, Inanna, Oxum e por ai vai.....
Se eu fizer um ritual wiccaniano para Oxum pedindo amor, tudo bem, não tem nada demais nisso, pois estou apenas usando o nome, o conceito, o arquétipo que esta divindade representa.
Agora, se eu fizer um ritual para Oxum, mas nele tocar atabaque, fazer uma oferenda de omolocum(uma comida feita com feijão fradinho, alimento sagrado de Oxum no Candomblé), incorporar Oxum durante o decorrer do ritual ai reside o problema por que eu não estarei praticando Wicca e sim a maior Wiccumba. Aliás como muito bem lembrou o Mário, tá cheio de gente fazendo isso por ai e se passando por grande Bruxa(o).
Acredito que quem quiser trabalhar com Deuses Africanos assim pode proceder, desde que esqueça TOTALMENTE todo o misticismo e aura que a religião Afro-brasileira criou ao redor destes Deuses durante tanto tempo. Isso significa que se vc quer fazer um ritual para Iyemanjá, precisa esquecer aquela estátua linda- porém completamente infiel a realidade- de uma mulher de longos cabelos, alva como a neve, com pérolas caindo de sua mão, vestida de azul ou que você é filha de Iyemanjá por que o Caboclo "Treme-Treme" disse que assim era...e por ai vai....
Arquetipicamente falando, Iyemanjá é o poder fertilizador e germinador da água, um arquétipo muito antigo da Deusa Mãe como a Criadora de tudo, o início do mundo, o mar primordial do qual surgiram tudo e todos. Seus peixes simbolizam o embrião e as infinitas possibilidades da água que gera.
Como o mar ela é a fluidez e constante renovação, a grande força geradora feminina, o princípio de tudo. Iyemanjá é tanto o mar que alimenta, quanto devora. Ela é a profundeza do inconsciente e tudo o que é cíclico.
Se vc vê Iyemanjá assim, de uma forma totalmente desvinculada dos estigmas da religiosidade Afro-brasileira, ótimo, você está apto à trabalhar com ela wiccanianamente falando. Se não, ESQUEÇA, por que você não estará querendo trabalhar com a Deusa em sua face de Criadora, germinadora mas sim com a Iyemanjá que você conheceu lá no Candomblé ou Umbanda, uma Iyemanjá inexistente dentro dos conceitos e padrões Wiccanianos de Divindades.
Preste bem atenção.
Se vc vê Iyemanjá assim, de uma forma totalmente desvinculada dos estigmas da religiosidade Afro-brasileira, ótimo, você está apto à trabalhar com ela wiccanianamente falando. Se não, ESQUEÇA, por que você não estará querendo trabalhar com a Deusa em sua face de Criadora, germinadora mas sim com a Iyemanjá que você conheceu lá no Candomblé ou Umbanda, uma Iyemanjá inexistente dentro dos conceitos e padrões Wiccanianos de Divindades.
Preste bem atenção.
O que você quer? Praticar Wicca utilizando o conceito arquetípico de uma Deusa ou Deus africano ou fazer uma mistureba entre a religiosidade afro-brasileira e a Arte e chamar isso de Wicca?
Atente-se por que se não você correrá um grande risco de não ser fiel a religião que escolheu e se for assim é melhor procurar uma boa roça de candomblé e se iniciar nos mistérios daquela religião.
Digam sim ao trabalho arquetípico com os Deuses Africanos e NÃO à Wiccumba
Atente-se por que se não você correrá um grande risco de não ser fiel a religião que escolheu e se for assim é melhor procurar uma boa roça de candomblé e se iniciar nos mistérios daquela religião.
Digam sim ao trabalho arquetípico com os Deuses Africanos e NÃO à Wiccumba
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