terça-feira, 4 de março de 2008

Deuses da Índia






Deuses Indianos

Apsarás

Apsarás (Sânscrito: अप्सरा, apsarā) são os espíritos femininos das nuvens e das águas na mitologia Hindu e Budista.

No Rig-Veda há apenas uma Apsará, a esposa de Gandharva; em escrituras posteriores há muitas Apsarás, criadas por Brahma, que agem como criadagem de Indra ou como donzelas celestiais da sua corte que dançavam diante do seu trono.

Natya Shatra lista as seguintes apsarás: Manjukesi, Sukesi, Misrakesi, Sulochana, Saudamini, Devadatta, Devasena, Manorama, Sudati, Sundari, Vigagdha, Vividha, Budha, Sumala, Santati, Sunanda, Sumukhi, Magadhi, Arjuni, Sarala, Kerala, Dhrti, Nanda, Supuskala, Supuspamala e Kalabha.

Os Apsarás são ninfas do paraíso de Indra. O nome, significa 'movendo-se na água,' tem analogia com Afrodite. Elas não são provenientes dos Vedas, mas Urvasi e outras poucas mencionadas. No Manu elas são chamadas as criações dos sete Manus. Nos poemas épicos elas são proeminentes, e o Ramayana e os Puranas atribuem sua origem ao movimento dos oceanos(Veja em Amrita). Elas são ditas saídas das águas, os deuses as tomaram por esposas, assim elas tornar-se comuns a todos. Elas foram apelidadas de Suranganas, 'esposas dos deuses,' e Sumad atmajas, filhas do prazer.'

"Então das profundezas agitadas surgiram às legiões das Apsarás, assim chamadas por saírem do elemento água que lhes era próprio. Destes seres. Miríades nasceram, e todas trajadas com vestes celestiais, e jóias celestes: Ainda mais divinos são os seus semblantes celestiais, enriquecidos com todas as dádivas da graça, da juventude e da beleza. Um séquito numeroso a seguem ; Mesmo deste modo belas, Nem deuses nem demônios buscam seu legítimo amor: De fato Raghava! Elas ainda mantém seu encanto. Os tesouros dos céus"

Apsarás dizem ser capazes de mudam suas formas de acordo com a sua vontade, e especialmente governam a fortuna do jogo e da jogatina. Urvasi, Menaka, Rambha e Tilottama são as mais famosas entre as Apsarás que são bem versadas nas artes da música e da dança. O número total de Apsarás na corte de Indra é 26, cada uma representando um distinto aspecto de uma das artes. Elas podem ser comparadas com as musas da Grécia antiga ou ninfas, dríadas, náiades, etc.

Um dos seus deveres é guiar ao paraíso os guerreiros que caem em combate, se tornando suas esposas. Elas são divididas em daivika ("divinas") ou laukika ("mundanas").

Nas Puranas vários ganas ou classes delas são mencionadas com nomes distintos. O Vayu Purana enumera quatorze, o Hari-vansa sete classes. Elas são novamente distinguidas como seres daivika, 'divinos,' ou laukika, 'ordinários.' A principio diz serem dez e mais tarde trinta e quatro, e elas são as encantadoras (feiticeiras) celestes que fascinam os heróis, como Urvasi, e persuadem os austeros sábios em sua devoção e penitências, como Menaka e Rambha.

O Kasi-khanda menciona "Há trinta e cinco milhões delas, mas somente umas mil e sessenta são as principais." As Apsarás, então, são seres do mundo das fadas, lindas e voluptuosas. Elas são as esposas ou as amantes amantes Gandharvas, e não é prudente dispensar seus favores. Seus namoros na Terra foram numerosos, e elas são as recompensas do paraíso de Indra para os heróis que caíram em batalha. Elas tem a força de mudar as suas formas; they are afeiçoadas aos jogos de dados, e dão sorte aqueles que as favorecem. No Atharva-veda elas não são tão amaveis; que podem produzir a loucura, e por isso há encantos e encantamentos para se usar contra elas. Há um longo artigos sobre elas no dicionário de Goldstucker, do qual muito do que há acima foi adaptado.

observações

"Originalmente estas divindades parecem ter sido personificações de vapores que são atraídos pelo sol e formam a névoa e neblina; estes personagens parecem ser vagamente mencionados nos hinos do Rig-veda. Em um período subseqüente …(seus atributos foram expandidos com a sua associação com os Gandharvas), elas tornaram-se divindades que representam fenômenos ou objetos físicos ou etéricos associados com a vida" (a vida elementar do céu).

As Apsarás estão associadas aos ritos de fertilidade. No Hinduísmo, as menores Apsarás (também Vrikshaka, fadas) são às vezes referidas como espíritos da natureza, que enganam os homens os levando até a morte.

Apsarás são freqüentemente citadas nas artes budistas do Camboja até China. Elas são motivos de decorações dos templos de Angkor.

Ardjuna

Ardjuna é uma personagem da mitologia hindu.

Filho do deus Indra é um dos cinco hérois da epopéia hindu.

Seu feitos estão documentatdos em Mahabharata.

Brahma

Brahma é o primeiro Deus da Trimurti, a Trindade Hindu mas não recebe tanta atenção como os outros dois: Vishnu e Shiva.

Brahma é considerado pelos hindus a representação da força criadora ativa no universo.

A visão de universo pelos hindus é cíclica. Depois que um universo é destruído por Shiva, Vishnu se encontra dormindo e flutuando no oceano primordial. Quando o próximo universo está para ser criado, Brahma aparece montado num Lótus, que brotou do umbigo de Vishnu e recria todo o universo.

Depois que Brahma cria o universo, ele permanece em existência por um dia de Brahma, que vem a ser aproximadamente 4.320.000.000 anos em termos de calendário hindu. Quando Brahma vai dormir, após o fim do dia, o mundo e tudo que nele existe é consumido pelo fogo, quando ele acorda de novo, ele recria toda a criação, e assim sucessivamente, até que se completem 100 anos de Brahma, quando esse dia chegar, Brahma vai deixar de existir, e todos os outros deuses e todo o universo vão ser dissolvidos de volta para seus elementos constituíntes.

Brahma é representado com quatro cabeças, mas originalmente, era representado com cinco. O ganho de cinco cabeças e a perda de uma é contado numa lenda muito interessante. De acordo com os mitos, ele possuía apenas uma cabeça. Depois de cortar uma parte do seu próprio corpo, Brahma criou dela uma mulher, chamada Satrupa, também chamada de Sarasvati. Quando Brahma viu sua criação, ele logo se apaixonou por ela, e já não conseguia tirar os olhos da beleza de Satrupa. Naturalmente, Satrupa ficou envergonhada e tentava se esquivar dos olhares de Brahma movendo-se para todos os lados. Para poder vê-la onde quer que fosse, Brahma criou mais três cabeças, uma à esquerda, outra à direita e outra logo atrás da original. Então Satrupa voou até o alto do céu, fazendo com que Brahma criasse uma quinta cabeça olhando para cima, foi assim que Brahma veio a ter cinco cabeças. Da união de Brahma e Satrupa, nasceu Suayambhuva Manu, o pai de todos os humanos.

Nas escrituras, é mencionado que a quinta cabeça foi eliminada por Shiva. Brahma falou desrespeitosamente de Shiva, que abriu seu terceiro olho e queimou a quinta cabeça de Brahma.

Brahma tem quatro braços e nas mãos ele segura uma flor de Lótus, seu Cetro, colher, um rosário, um vaso contendo água benta e os Vedas. O veículo de Brahma é o cisne "Hans-Vahana", o símbolo do conhecimento. A esposa de Brahma é Sarasvati, a Deusa da Sabedoria.

Na Índia, Brahma é pouco cultuado, pois na visão hindu, sua função já se acabou depois que o universo foi criado. As lendas sobre Brahma não são tantas nem tão ricas quanto as de Vishnu e Shiva. Para Vishnu e Shiva, existem incontáveis templos de adoração, mas para Brahma, apenas um, que fica no lago Pushkar em Ajmer.

Dia de Brahma

Brahma vive cem anos, mas não são anos humanos, são anos de Brahma. O período do dia ou da noite da vida de Brahma é chamado de Kalpa, quando a noite de Brahma chega, o universo é reabsorvido (Pralaya) no seu sono divino. Um Kalpa corresponde a 4.320.000.000 anos terrestres. A idade da Terra é medida em quatro Yugas ou "Eras", que são:

A cada Yuga que se passa, a virtude no mundo vai caindo progressivamente. Na Satya-Yuga a virtude prevalece e o mal é desconhecido. Na Treta-Yuga a virtude cai para três quartos. Na Dwapara-Yuga a virtude já caiu pela metade. Na Kali-Yuga, só resta um quarto de virtude. As quatro Yugas juntas formam a Mahayuga.

Brahma, O Criador

Brahma, O Criador
Daksha

No Hinduismo, Daksha, “hábil”, é um deus antigo do criador, um do Prajapatis, o Rishis e o Adityas, e um filho de Aditi e de Brahma. (Em Kashyapa, uma outra fonte, é dito ser o pai de esposas de Diti e de Aditi, de Kashyapa e de irmãs de Sati).

Com sua esposa Prasuti, é o pai de muitas filhas, twenty-seven de quem foram casadas ao Soma. Daksha encontrou que o Soma favoreceu excedente uma filha (Rohini) sobre a outra, assim negligenciar suas necessidades e flouting suas responsabilidades. Para este, Daksha cursed o para wither e morrer. As filhas intervieram e fizeram sua morte periódica, symbolized encerar e waning da lua.

Krishna

De acordo com a tradição Hindu, Krishna (कृष्ण em Devanagari) é o oitavo avatar de Vishnu.

É citado no Mahabharata, mais exatamente no Bhagavad Gita, e é considerado, segundo o Movimento Hare Krishna (ISKCON), a Suprema Personalidade (Deus), sendo assim, a origem de todas as encarnações seguintes.

Krishna e suas histórias aparecem nas diversas tradições filosóficas e teológicas hindu. Embora, algumas vezes diferentes nos detalhes, ou até mesmo contradizendo as características de uma tradição particular, alguns aspectos básicos são compartilhados por todas elas. Estes incluem uma encarnação divina, uma infância e uma juventude pastoral e a vida como um guerreiro e professor. A imensa popularidade de Krishna fez com que várias religiões não-hindus que se originaram na Índia tivessem suas próprias versões dele.

Segundo a obra Harpas Eternas, Krishna foi a sexta reencarnação de Jesus em nosso planeta. As anteriores foram Juno e Numu, na Lemúria, Anfião e Antúlio, na Atlântida, e Abel na Palestina. As posteriores foram Moisés, Buda (Siddhartha Gautama 600-A.C.) e, por último, Jesus, este espírito que hoje é o mestre espiritual de nosso orbe. Uma versão da história de Krishna, bem menos fantasiosa do que a presente nesta página, pode ser lida no volume II da obra citada, onde consta também seu nascimento quarenta séculos após a morte de Abel, o que corresponderia a cerca de 4270 AC.

Krishna tocando flauta

Krishna tocando flauta

Maha Lakshmi

Maha Lakshmi é uma deusa da religião hindu muti-facetada e dotada de símbolos. Sua cor é o vermelho, que significa ação. Esse é um dos motivos de ser considerada a deusa da riqueza, da prosperidade e das realizações. Essas riquezas não referem-se a bens materiais, mas sim à riqueza espiritual.

Mitra

Mitra pertence às mitologias persa, indiana e romana. Na Índia e Pérsia representava a luz (deusa solar). Reprensentava também o bem e a libertação da matéria. Chamavam-na de "Sol Vencedor". Entre os persas, apareceu como filho de Aúra-Masda, deus do bem gerado em uma virgem, a deusa Anahira.

O culto de Mitra chegou à Europa onde se manteve até o século III. Em Roma, foi culto de alguns imperadores, denominado Protetor do Império.

O símbolo de Mitra era o touro, usado nos sacrifícios à divindade. A morte do touro, que representaria a Lua, era característica desse mistério que se espalhou pelo mundo helênico e romano por meio do exército. A partir do século II o culto a Mitra era dos mais importantes no Império romano e numerosos santuários (Mithraea, singular Mithraeum) foram construídos. A maior parte eram câmaras subterrâneas, com bancos em cada lado, raras vezes eram grutas artificiais. Imagens do culto eram pintadas nas paredes, e numa delas aparecia quase sempre Mithras que matava o touro sacrificial.

Algumas peculiaridades do mitraísmo que foram agregadas a outras religiões, como o cristianismo. Celebrava-se, desde a antigüidade, o nascimento de Mitra em 25 de dezembro).

O mitraísmo entrou em decadência a partir da formação da Igreja Católica como instituição, sob Constantino.

Natal e Mitra

A celebração do Natal Cristão em 25 de dezembro surgiu por paralelo com as solenidades do Deus Mitra, cujo nascimento era comemorado no Solstício (de inverno no hemisfério norte e de verão no hemisfério sul). No calendário romano este solstício acontecia erroneamente no dia 25, em vez de 21 ou 22. Os romanos comemoravam na madrugada de 24 de dezembro] o "Nascimento do Invicto" como alusão do alvorecer de um novo sol, com o nascimento do Menino Mitra. Já foram encontradas figuras do pequeno Mitra em Treveris e a semelhança com as representações cristãs do Menino Jesus são incontestáveis. Isso demonstra um claro sincretismo, onde o mitraismo foi fonte e o cristianismo o destino.

Sarasvati

Sarasvati é a deusa hindu da sabedoria, das artes e da música e a shákti, que significa ao mesmo tempo poder e esposa, de Brahma, o criador do mundo. Ela é representada como uma mulher muito bela, de pele branca como o leite, e tocando cítara (um instrumento musical).

Ela é a protetora dos artesãos, pintores, músicos, atores, escritores e artistas em geral. Ela também protege aqueles que buscam conhecimento, os estudantes, os professores, e tudo relacionado à eloquência. Seus símbolos são um Cisne e um Lótus Branco.

Sarasvati também é o nome de um rio extinto da Índia, do vale do rio Indo, onde se desenvolveu a civilização Sarasvati-Sindhu, por volta de 3000 a.C.. O rio foi redescoberto por satélite no fim do século XX.

A esta deusa era consagrado o chamado dia de Savitu-Vrta, normalmente comemorado no dia 16 de maio.

Sarasvati

Sarasvati

Shiva

Shiva é um deus ("Deva") hindu, o Destruidor (ou o Transformador), participante da Trimurti juntamente com Brahma, o Criador, e Vishnu, o Preservador.

Uma das duas principais linhas gerais do Hinduísmo é chamada de Shivaísmo em referência a Shiva.

As cobras que Shiva usa como colares e braceletes simbolizam o seu triunfo sobre a morte, a sua imortalidade.

O filete de água que se vê jorrar de seus cabelos é o rio Ganges. Conta a lenda que o Ganges era um rio muito revolto que corria na morada dos deuses. Os homens pediram para que o rio corresse também na terra. Porém, o impacto da queda de água seria muito violento. Para resolver o problema, Shiva permitiu que o rio escorresse suavemente para a terra pelos seus longos cabelos.

Sendo o asceta eremita da Trimurti, Shiva é considerado o criador do Yôga, que teria ensinado pela primeira vez a sua esposa Parvati.

Shiva, como Nataraja.

Shiva, como Nataraja.

Srimati Radharani

Principal gopi de Vrindavana, relacionava-se com krishna no mais refinado êxtase transcendental. Seu amor por krishna é considerado inimaginável, ilimitado e incomparável. Sua beleza é descrita como superior a de milhões de cupidos.


Surya

Surya em sânscrito é o Deus do Sol, adorado nos Vedas, as Escrituras Sagradas da Índia. É o Grande deus que Vizvzkarman, seu sogro e criador dos deuses e dos homens e seu artífice-carpinteiro, sacrifica em um torno, cortando a oitava parte dos raios que se projetam de sua cabeça, privando-o de seu total esplendor e criando em seu redor uma auréola escura.

Filho de Aditi (Espaço), a Mãe de todos os deuses.

Esposo de Sañjñã (Consciência Espiritual).

Seus seguidores eram conhecidos como Sûryabhaktas.

Habitava a esfera solar(Sûryaloka) e seu Reino se estendia até Sûryamandala, a extensão do espaço até onde os raios do Sol alcançam.

Segundo a lenda Surya banha-se todo por do sol nos sagrados rios Ganges e Yamuna.

Vamana

Vamana (Devanagari: वामन) é uma personalidade descrita na Quinta Avatara de Vishnu, sendo a primeira encarnação da Segunda Geração, ou Treta yuga. Também é o primeiro Avatara que aparece sob a forma humana. Por vezes é conhecido como Upendra.

Numa guerra Purânica (ancestral) o rei dos deuses, Indra, perdeu o seu império para o rei dos demônios, Bali e foi invocar Vixnu para recuperar o império.

Vixnu se encarnou como um anão, no ventre da mãe de Indra (Aditi) e tendo um brâmane como pai (Kashyapa). Para todos os efeitos era considerado um brâmane anão, um mestiço híbrido de casta e além do mais, deficiente físico (um anão) e portanto um brâmane insignificante.

Bali era um demônio extremamente virtuoso e seguidor de todos os princípios religiosos e jamais poderia deixar de atender a um pedido de um brâmane, por mais insignificante que ele fosse.

Ardilosamente, Vamana conseguiu uma audiência com Bali e foi solicitar-lhe um pedaço de terra para viver. Bali era dono de todo o sistema galáctico e desejou satisfazer esse humilde desejo do pequeno Vamana; afinal, qual a relevância da extensão de terra que caberia em três passinhos de um anão?

Mas Vixnu com o primeiro passo envolveu toda a Galáxia, com o segundo todo o Universo e indagou onde iria colocar o para o terceiro passo.

Inteligentemente Bali respondeu: “Sobre a minha cabeça, meu Senhor”

Seguindo os princípios morais de conduta estabelecidos, o conquistador que concordar em colocar a sola de seu pé sobre a cabeça de um conquistado, deverá exercer sucerania sobre o derrotado, podendo dispor de seus bens e até sobre a sua vida, devendo-lhe proteção.

Na verdade Bali, o demônio era o predileto de Vixnu, mas Indra era seu irmão mais veho a quem Vamana deveria obedecer. Vamana recuperou o império para Indra e concedeu as suas bênçãos eternas e um planeta especial e indestrutível para Bali.Vixnu

Vivasvat

Na cultura Hindu, Vivasvat (também Visvakarma ou Vivasvan) é uma divindade solar e o arquitecto que projetou as cidades e palácios dos deuses.

Vixnu

Na mitologia hindu, Vishnu (em hindi, विष्‍ण, da raiz sans. vishva = tudo), juntamente com Shiva e Brahma formam a Trimurti, a Trindade Hindú, sendo Vishnu o Deus responsável pela manutenção do universo.

Nas duas representações comuns de Vishnu, ele aparece flutuando sobre as ondas em cima das costas de uma Serpente-Deus chamada "Shesh Nag", ou flutuando sobre as ondas com seus quatro braços, cada mão segurando um de seus atributos divinos, uma concha, um disco de energia, o Lótus e um Cajado.

A concha se chama "Panchjanya", que têm nela todos os cinco elementos da criação: ar, fogo, água, terra e éter. Quando se assopra nessa concha, pode se ouvir o som que deu origem à todo o universo, o Om

O disco, ou roda de energia de Vishnu, se chama "Sudarshana" ele representa o controle dos seis sentimentos, e serve de arma para cortar a cabeça de qualquer demônio.

O Lótus de Vishnu, se chama Padma, e é o símbolo da pureza e representa a Verdade por trás da ilusão.

O cajado de Vishnu, se chama "Kaumodaki", ele representa a força da qual toda a força física e mental do universo são derivadas.

Segundo o hinduísmo, Vishnu vem ao mundo de diversas formas, chamadas avatares, que podem ser humanas, animais ou uma combinação dos dois. Todos esses avatares aparecem ao mundo, quando um grande mal ameaça a Terra, no total, existem dez avatares de Vishnu, das quais nove já se manifestaram no nosso mundo - sendo Rama e Krishna os mais conhecidos - e outra ainda está por vir. São elas:

A esposa de Vishnu é a deusa Lakshmi, deusa da prosperidade e sorte que o acompanha encarnado na terra como esposa de seus avatares. O veículo de Vishnu é Garuda, a águia gigante. Vishnu tem uma forte relação com a água (Nara), tanto que um de seus nomes é "Narayana", aquele que flutua sobre as águas. Ele é representado ao lado de uma Serpente com muitas cabeças, já mencionada anteriormente. Do seu umbigo, nasce uma flor de Lótus da qual emerge Brahma, o deus criador do universo.

Outros nomes de Vishnu

Vishnu, O Preservador

Vishnu, O Preservador

Há uma famosa prece hindu denominada Vixnusahastanama-stotra, ou os "mil nomes de Vixnu". Os nomes derivam dos atributos do deus.Esses são alguns dos principais:

  • Acyutah (firme, permanente)
  • Ananta (sem fim, eterno, infinito)
  • Kesava (de cabelo abundante e belo)
  • Narayana ("o que está sobre a água")
  • Madhava (relacionado à primavera)
  • Govinda (chefe dos pastores: um nome de Krishna)
  • Madhusudanah (aquele que destrói o demônio Madhu)
  • Trivikrama
  • Vamana (anão)
  • Aridhara
  • Hrsikeshah
  • Padmanabha (de cujo umbigo brota o lótus que contém Brahma)
  • Damodara (um nome de Krishna)
  • Gopala (pastor: ref. Krishna)
  • Janardanah
  • Vāsudeva (filho de Vasudeva: ref. Krishna)
  • Anantasayana
  • Sriman
  • Srinivasa

Ganesha

No hinduísmo, Ganexa ou Ganesha (sânscrito: गणेश ou श्रीगणेश (quando usado para distinguir status de Senhor) (ou "senhor dos obstáculos," seu nome é também escrito como Ganesa e Ganesh, algumas vezes referido como Ganapati) é uma das mais conhecidas e veneradas representações de deus. Ele é o primeiro filho de Shiva e Parvati, e o "esposo" de Buddhi (também chamada Riddhi) e Siddhi. Ele é chamado também de Vinayaka em Kannada, Malayalam e Marathi, Vinayagar e Pillayar (em Tamil), e Vinayakudu em Telugu. 'Ga' simboliza Buddhi (intelecto) e 'Na' simboliza Vijnana (sabedoria). Ganesha é então considerado o mestre do intelecto e da sabedoria. Ele é representado como um deus amarelo ou vermelho, com uma grande barriga, quatro braços e a cabeça de elefante com uma única presa, montado em um rato. Ele é freqüentemente representado sentado, com uma perna levantada e curvada por cima da outra. Tipicamente seu nome é prefixado com o título Hindu de respeito 'Shri' ou Sri.

Ganesha é o símbolo das soluções lógicas, e deve ser interpretado como tal. Seu corpo é humano enquanto que a cabeça é de um elefante, e ao mesmo tempo, seu transporte (vahana) é um rato. Desta forma Ganesha representa uma solução lógica para os problemas, ou "Destruidor de Obstáculos". Sua consorte é Buddhi (um sinônimo de mente) e ele é adorado junto de Lakshmi (a deusa da abundância) pelos mercadores e homens de negócio. A razão sendo a solução lógica para os problemas e a prosperidade são inseparáveis.

O culto de Ganesha é amplamente difundido, mesmo fora da Índia. Seus devotos são chamados Ganapatyas.

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